Buscar

Estudo-Dirigido-Filtração-glomerular-e-Mecanismos-Tubulares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estudo Dirigido 4
Fisio renal a partir da pagina 320
Descreva a Barreira de filtração glomerular:
A membrana capilar glomerular posssui três camadas principais: o endotélio capilar, a membrana basal e uma camada de células epiteliais (podócitos) ao redor da superfície externa da membrana basal capilar. Essas camadas compõe uma barreira de filtração que filtra diversas centenas de vezes mais água e solutos do que uma membrana capilar normal. Porem normalmente não filtra proteínas plasmáticas.
O endotélio capilar é perfurado por milhares de pequenos orifícios chamados de fenestrações. Ao redor do endotélio está a membrana basal, que consiste em uma trama de colágeno e fibrilas proteoglicanas que tem grandes espaços pelos quais grandes quantidades de água e de pequenos solutos podem ser filtradas. Os podócitos envolvem a superfície externa dos capilares.
Defina Taxa de Filtração Glomerular (TGF), Coeficiente de Filtração (Kf) e Pressão Efetiva de Filtração (PEF):
Taxa de filtração glomerular – é determinada pela soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas através da membrana glomerular, que fornecem a pressão liquida de filtração e pelo coeficiente de filtração glomerular.
Coeficiente de filtração – é a medida do produto da condutividade hidráulica e da área de superfície dos capilares glomerulares.
Pressão efetiva de filtração – representa a soma das forças hidrostáticas e coloidosmóticas que tanto favorecem como se opõem à filtração através dos capilares glomerulares. É a força que favorece a filtração.
Descreva os fatores hemodinâmicos (Forças de Starling) sobre a Filtração Glomerular:
As forças de Starling são as pressões que comandam o movimento dos líquidos, através da parede capilar glomerular. Existem quatro pressões de Starling: duas pressões hidrostáticas e duas pressões oncóticas. Quando essas pressões são aplicadas aos capilares glomerulares, ocorre pequena modificação: a pressão oncótica do espaço de Bowman, que é análoga à do liquido intersticial é considerada nula, uma vez que a filtração de proteínas é desprezível. 
Cite exemplos que alterem ou influenciem a Taxa de Filtração Glomerular:
Aumento da permeabilidade da superfície filtrante aumenta a FG; 
Aumento da pressão hidrostática na Cápsula de Bowmann diminui a FG; 
Aumento da pressão oncótica nos capilares glomerulares diminui a FG; 
Aumento da pressão hidrostática nos capilares glomerulares aumenta a FG. 
Com relação à resistência arteriolar explique as possíveis variações hemodinâmicas com relação ao Fluxo plasmático glomerular, Pressão oncótica e Filtração glomerular. 
Explique a regulação Extrínseca da Taxa de Filtração Glomerular:
Tem influência do S. N. Simpático; Inervação das arteríolas aferente e eferente; Influência proporcional à queda da PA; Liberação de Renina p/ formação de ANG II.
A ativação do sistema nervoso simpático diminui a GFR – uma ativação forte do SNS leva à constrição das arteríolas renais, diminuindo o fluxo sanguíneo renal e a GFR. 
Os hormônios e autacóides controlam a GFR e o fluxo sanguíneo renal (RBF); 
Diminuição da resistência das arteríolas aferentes – aumento da PG e da GFR em direção a valores normais; 
Aumento da libertação de Renina pelas células justaglomerulares – aumento da formação de Angiotensina II – constrição da arteríola eferente – elevação da PG e da GFR em direção a valores normais.
Explique a regulação Intrínseca da Taxa de Filtração Glomerular:
Mecanismo miogênico: intrínseco da arteríola aferente que contrai quando aumenta a pressão hidrostática, Ph (eficiente) ou relaxa quando diminui a Ph (ineficiente). Refere-se à capacidade intrínseca dos vasos sanguíneos se contraírem quando a pressão sanguínea aumenta o que previne o estiramento excessivo dos vasos e o aumento excessivo da GFR e do RBF.
Mecanismo Túbuloglomerular: envolve o Aparelho Justaglomerular. 
No aumento da Ph: mácula densa estimula a secreção de vasoconstrictores (adenosina) - eficiente. 
Diminuição da Ph: não tem efeito eficiente local. 
É o componente fundamental da autorregulação renal e depende do complexo justaglomerular; este é formado por células da mácula densa (na porção inicial do túbulo distal) e células justaglomerulares (localizadas na parede das arteríolas aferente e eferente).
Explique a Variação da TFG na alteração da Pressão Arterial:
Diminuição do Kf diminui a GFR. Ex: na Hipertensão e na Diabetes mellitus, a GFR é reduzida pela maior espessura da membrana glomerular ou por perda de superfície de filtração (por lesão dos capilares); 
Aumento da pressão na cápsula de Bowman diminui a GFR. ex: obstrução do ureter por um cálculo; 
Aumento da pressão colóide osmótica glomerular diminui a GFR - a PCOG é influenciada pela pressão colóide osmótica arterial; deste modo, o aumento desta conduz a um aumento de PCOG. 
Sobre o Túbulo Contorcido Proximal, descreva:
A Reabsorção da água: se da por osmose, isso ocorre porque nos túbulos proximais possuem uma alta permeabilidade para água. A partir da medida que ela se move através das junções aderentes por osmose também pode carregar alguns solutos, um processo denominado arrasto de solvente.
A Reabsorção do NaCl: quanto maior for a concentração se sódio nos túbulos proximais maior será sua reabsorção. Quanto mais lenta a taxa de fluxo do liquido tubular, maior a porcentagem de sódio que pode ser reabsorvida pelos túbulos proximais.
A Reabsorção do K+
A Reabsorção do Cálcio: 20% do cálcio disponível no plasma são filtrados ou 11% total do plasmático. TCP reabsorve 70% do que foi filtrado, dependente da reabsorção de Na e água no TCP.
A Reabsorção do HCO3-: Para cada H+ secretado, um bicarbonato é reabsorvido. O CO2 difunde-se para dentro da célula onde, na presença de anidrase carbônica, é hidratado para formar H2CO3 que se dissocia em H+ e HCO3-.
A Reabsorção da Glicose, Aminoácidos e Ácido láctico
As células epiteliais do túbulo proximal tem o metabolismo elevado e um grande numero de mitocôndrias para suportar muitos processos de transporte ativo, tem uma borda em escova extensa no lado lumial da membrana e um extenso labirinto de canais intercelulares e basais que juntos fornecem uma epitélio para o transporte rápido de íons sódio e de outras substancias.
10) Sobre a Alça de Henle e Túbulo Contorcido Distal inicial (TCDi), descreva:
A Reabsorção da água: A alça descendente de Henle é muito permeável a água, porem a descendente é impermeável. 
A Reabsorção do NaCl: reabsorção de Na+ não ocorre no ramo descendente mas 20 a 25% da reabsorção de Na+ ocorre no ramo ascendente. Por isso, o fluido tubular na parte final da alça é sempre hipotônico. 
A Reabsorção do Ca++, K+ e Mg++
A Reabsorção do HCO3-
11) Sobre o Túbulo Contorcido Distal final (TCDf) e Ducto Coletor, descreva a Reabsorção facultativa de água e NaCl do filtrado restante: MODULAÇÃO HORMONAL (ADH, Aldosterona e PTH):
As membranas tubulares de ambos os seguimentos são quase completamente impermeáveis a uréia, similares ao seguimento de diluição do túbulo distal inicial; dessa forma, quase toda uréia que entra nesses seguimento os atravessa e penetra no ducto coletor para ser excretado na urina, embora ocorra alguma reabsorção de uréia nos ductos coletores medulares.
Os seguimentos tanto do túbulo distal final quanto do túbulo coletor cortical reabsorvem íons sódio, e a taxa de reabsorção é controlada por hormônios, especialmente aldosterona. Ao mesmo tempo, estes seguimentos secretam íons potássio do sangue dos capilares peritubulares para dentro do lúmen tubular, um processo que também é controlado pela aldosterona e por outros fatores como a concentração de íons potássio nos líquidos corpóreos.
A permeabilidade do túbulo distal final e do ducto coletor cortical à água é controlada pela concentração de ADH, que também é denominada vasopressina; com níveis elevados de ADH, estes seguimentos tubulares são permeáveis à água, mas, na sua ausência, são praticamente impermeáveis. Esta característica especial prove um mecanismoimportante para controle do grau de diluição ou concentração da urina.

Continue navegando