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Macroeconomia clássica - demanda agregada, S, I e taxa de juros

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Keynes e a Teoria Econômica Clássica
Demanda Agregada Clássica
Poupança, Investimento e Taxa de juros no Modelo Clássico
Disciplina: Macroeconomia I
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1
Demanda agregada clássica
Conceito: relação entre a quantidade demandada de bens e serviços e o nível geral de preços.
Deriva da Teoria Quantitativa da Moeda.
MV = PY
Onde: M = quantidade de moeda, V = velocidade-renda da moeda, P = nível geral de preços, Y = renda ou produto real (PY é o produto nominal ou monetário).
Disciplina: Macroeconomia I
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Demanda agregada clássica
Sendo uma equação de equilíbrio do mercado monetário, a DA mostra que a oferta de moeda é igual à demanda de moeda.
A velocidade-renda da moeda é constante e a oferta de moeda é dada.
Assim, temos uma relação inversa entre o nível de preços P e o produto real Y. Ou seja, para determinada oferta de moeda (M0), quanto maior o nível de preços P, menor o estoque real de moeda (M0/P), para satisfazer às transações, e, consequentemente, menor a quantidade de bens e serviços a ser demandada Y. 
Disciplina: Macroeconomia I
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Demanda agregada clássica
Disciplina: Macroeconomia I
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P
Y
DA0=(M0, V0)
Demanda agregada clássica
A demanda agregada não é um fator determinante do nível de produto da economia.
São as condições de oferta que determinam o nível de produto.
A única variável determinada pela é o nível de preços.
Políticas monetárias expansionistas ampliam a demanda e, como a oferta é dada pelas condições reais, as únicas variáveis afetadas pela moeda são as nominais (preços).
Alterações na DA, em decorrências de alterações na oferta de moeda, apenas mudam o nível de preços da economia, sem qualquer impacto sobre o produto real.
Disciplina: Macroeconomia I
5
Demanda agregada clássica
Disciplina: Macroeconomia I
6
P
Y
DA0=(M0)
DA1=(M1)
P1
P0
YE=YP
OA
Efeito de um aumento da DA sobre o produto e o nível de preços.
Dicotomia clássica
As variáveis reais não são afetadas pela quantidade de moeda, que apenas determina as variáveis nominais.
Neutralidade da moeda.
Dicotomia clássica→confere um papel totalmente passivo para a demanda agregada.
Apenas supondo salários nominais rígidos, a política monetária pode ter efeito real. Entretanto, o modelo clássico supõe completa flexibilidade de preços e salários.
Disciplina: Macroeconomia I
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Poupança, Investimento e Taxa de juros
O consumo, a poupança e o investimento agregados dependem fundamentalmente da taxa de juros no modelo clássico.
A decisão de alocação da renda entre poupança e consumo é uma escolha intertemporal entre consumir hoje ou no futuro. 
Assim, a poupança é uma transferência de poder de compra ao longo do tempo. Ou seja, o indivíduo poupa para consumir no futuro.
A taxa de juros representa um “prêmio pela espera”.
Quanto maior a taxa de juros mais caro será o consumo presente em termos de consumo futuro, portanto, maior o estímulo à poupança.
Disciplina: Macroeconomia I
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Oferta de fundos: poupança agregada
S = S(r)
C = C(r)
Onde S = poupança agregada, C = consumo agregado, r = taxa real de juros.
S’(r)>0 e c’(r)<0.
Como as pessoas poupam visando um maior consumo futuro, ninguém guarda poupança na forma de moeda, pois esta não rende juros, canalizando-a totalmente para a aquisição de títulos.
Assim, o volume de poupança corresponde à oferta de fundos no mercado financeiro.
Quanto maior os juros, maior será a quantidade ofertada de recursos.
Disciplina: Macroeconomia I
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Demanda de fundos: investimentos
A demanda por fundos é realizada por aqueles que desejam investir (demanda por investimentos).
O custo do I é a taxa de juros que se paga para obter o empréstimo para a aquisição do bem de capital.
A demanda de recursos no mercado financeiro é inversamente relacionada com a taxa de juros.
I = I(r)
Sendo I’(r)<0 e r = taxa real de juros.
Disciplina: Macroeconomia I
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Poupança e Investimento no modelo clássico
Disciplina: Macroeconomia I
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r
S, I
I(r)
S(r)
rE
IE=SE
Taxa de juros no modelo clássico
A taxa de juros é vista como uma variável real determinada pelas preferências intertemporais dos indivíduos e pela produtividade marginal do capital, ou seja, não é afetada pela política monetária.
Assim, a política monetária não afeta a taxa de juros real e, por isso, não afeta as decisões de poupança e investimento na economia.
Se a taxa de juros estiver acima da taxa de juros de equilíbrio, a pressão pelos poupadores pela aquisição de títulos fará com que esta se reduza, ampliando I e diminuindo S até que estas se igualem.
Disciplina: Macroeconomia I
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Conclusão
No modelo clássico a demanda possui um papel totalmente passivo na determinação do produto. 
A política monetária afeta apenas o lado monetário, sem ter qualquer impacto sobre variáveis reais.
A política fiscal altera apenas a composição dos gastos (composição da demanda), mantendo inalterada a oferta.
Não existe qualquer forma de o governo afetar o nível de emprego ou de produto da economia. 
A economia se encontra sempre em equilíbrio de pleno emprego.
Disciplina: Macroeconomia I
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Referências
Disciplina: Introdução à Macroeconomia
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LOPES & VASCONCELLOS (Cap.3)

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