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Direito Civil - Aula 3 – RESPONDENDO O CASO CONRETO. (ÚLTIMA PAGINA)
O CAMPO DE INCIDENCIA DO CÓDIGO CIVIL
O Código Civil em seu livro “geral”, cuida das situações que envolvem o direito subjetivo, relacionados às pessoas, aos bens, e fatos jurídicos.
Na parte Especial, desenvolve a regulação do direito das obrigações, do direito empresarial, do direito das coisas, do direito da família e do direito das sucessões (ramo do direito civil que cuida da transferência do patrimônio).
PESSOAS, BENS E FATOS JURÍDICOS – Arts. 1º a 103 CC.
OBRIGAÇÕES, EMPRESAS, COISAS, FAMILIAS E SUCESSÕES – Arts. 104 à 2.027 CC.
APLICAÇÃO SUBSIDÁRIA - FONTE DE INTEGRAÇÃO.
DAS PESSOAS
O que é a “Pessoa” para a doutrina tradicional?
Pessoa é o ente físico ou coletivo, passível de direitos e obrigações, sendo sinônimo de sujeito de direito. 
Sujeito de direito é aquele que é sujeito de um dever jurídico, de uma pretensão ou titularidade jurídica, o que é poder fazer valer, por meio de uma ação, o não cumprimento do dever jurídico, ou melhor, poder de intervir na produção da decisão judicial.
A PERSONALIDADE JURÍDICA.
Esta poderá ser exercida a partir do seu nascimento com vida e dura até a sua morte.
Obs: O simples fato de nascer, constatado pela oxigenação de seus pulmões, é suficiente para lhe garantir a personalidade jurídica. Contudo, ainda que não nascido, mas concebido, vivo e aguardando o nascimento no ventre materno, garante-lhe o Estado, a proteção da PERSONALIDADE JURÍDICA, pela qualidade de NASCITURO.
(A NATUREZA JURÍDICA DO NASCITURO).
O NASCITURO é o ser já concebido, aquele que já esta por nascer.
OBS: A POSSIBILIDADE DO SEU NASCIMENTO COM VIDA DEVE SER CERTA, FATO QUE PODERÁ SER CONSTATADO ATRAVÉS DE EXAMES MÉDICOS.
OBS 2: NÃO SE DEVE CONFUNDIR O NASCITURO COM O NATIMORTO, pois este por sua vez, apesar de permanecer ligado ao útero materno, não tem expectativa de deixar o útero com vida, pois o óbito ocorrerá durante o seu período gestacional.
DA CAPACIDADE (APTDÃO ORIUNDA DA PERSONALIDADE)
ART. 1° do Código Civil “toda pessoa é capaz de direitos e deveres” sem qualquer distinção de sexo, idade, credo e raça.
Art. 2º DO CÓDIGO CIVIL “A PERSONALIDADE CIVIL DA PESSOA, COMEÇA DO NASCIMENTO COM VIDA; MAS A LEI PÕE A SALVO, DESDE A CONCEPÇÃO, OS DIREITOS DO NASCITURO”.
Obs:Vale ressaltar que a capacidade pode sofrer restrições legais quanto ao seu exercício, pela interferência de fatores genéricos como: o tempo(maioridade ou menoridade), de insuficiência psíquica(deficiência mental) 
Em suma, A CAPACIDADE é poder exercer por si, os atos da vida civil, de modo prudente, inteligente, e envolto no sistema jurídico, devendo ser apta a distinguir o lícito do ilícito, o conveniente do prejudicial. (DEFINIÇÃO FINAL – MARIA HELENA DINIZ)
DA INCAPACIDADE.
A incapacidade é a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil.
INCAPACIDADE ABSOLUTA: A prática de um ato por pessoa absolutamente incapaz acarreta na sua NULIDADE, pois trata-se de proibição total. Deste modo para que o absolutamente incapaz possa praticar algum ato civil, ele deverá ser representado por outra pessoa CAPAZ.
Ex: 1 – Os menores de 16 anos (art. 3º, I), porque devido a idade não atingiram o discernimento para distinguir o que podem ou não fazer, o que lhes é conveniente ou prejudicial.
Ex: 2 – Os que por, enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática da VIDA CIVIL.
INCAPACIDADE RELATIVA: A lei permite aos relativamente capazes que pratiquem os atos da vida civil, desde que assistidos. Se praticarem atos sozinhos o ato será anulável. (São relativamente incapazes aqueles elencados no ART. 4º do Código Civil)
O instituto da incapacidade, visa proteger os que são portadores de uma deficiência jurídica, graduando a forma de proteção para os que são absolutamente incapazes (CC. Art 3º)
(OBS IMPORTANTÍSSIMA: Não se confunde com a incapacidade a proibição legal, de efetivar determinados negócios jurídicos com certas pessoas em atenção a bens a elas pertencentes.
Ex: A lei que proíbe o ascendente de vender bens ao descendente sem o consentimento dos demais descendentes e do seu cônjuge. (CC, Art. 496; STF, Súmula 494)
Ex 2:O Indigno de herdar ( CC. Art. 1814 – I, II, e III)
Tratam-se de impedimentos para a prática de certos atos jurídicos, o que não traduz a sua incapacidade.)
O SUPRIMENTO DA INCAPACIDADE CIVIL.
O suprimento da incapacidade civil ocorrerá por meio da EMANCIPAÇÃO, sendo que existem três formas de emancipar a capacidade civil da pessoa natural, são elas:
EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
(concedida pelos pais) – art. 5º, par. único, I, 1ª parte: pela concessão dos pais, ou de um deles na falta de outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação, se o menor tiver 16 anos completos.
Caso os pais não concordem entre si, a divergência em relação à emancipação será dirimida pelo juiz. Faz-se, pois, necessário o suprimento judicial (art. Art. 1631, parágrafo único).
A emancipação voluntária não exime os pais da obrigação de indenizar as vítimas de atos ilícitos praticados pelo menor emancipado, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL
Emancipação judicial (por sentença para evitar emancipações destinadas a livrar o tutor do ônus da tutela) - art. 5º, par. único, I, 2ª parte: por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos. (RESPOSTA DA QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01)
EMANCIPAÇÃO LEGAL
A Lei descreve determinados fatos em que a pessoa natural supre sua incapacidade civil: – art. 5º, par. único, II (pelo casamento; III (pelo exercício de emprego público efetivo; IV (pela colação de grau em curso de ensino superior e V (pelo estabelecimento civil, ou pela existência de emprego, desde que em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria).
Extinção da Personalidade Jurídica
Extingue-se a personalidade jurídica da pessoa natural quando esta vier a morrer. A morte da pessoa natural pode ser real ou presumida.
A morte real ocorre quando cessam as atividades cardíacas ou respiratórias da pessoa, ou quando se dá a morte cerebral ou encefálica. A personalidade jurídica da pessoa natural também se extingue quando ocorre a morte presumida, a qual estudaremos logo à frente, após o instituto da ausência
RESPONDENDO AO CASO CONCRETO
1 – Não, pois um dia Letícia fora casada, e isso significa que ocorreu a sua EMANCIPAÇÃO, ou seja: ela teve sua maioridade antecipada tornando-a relativamente CAPAZ e encontra-se apta para usufruir de tais benefícios. 
QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 01
R- (A)
QUESTÃO DE MÚLTIPLA ESCOLHA 02
R- (B)

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