Buscar

Resumo Fundamentos da Economia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Resumo Fundamentos da Economia
Objeto - O estudo da economia objetiva a compreensão de todos esses problemas, fornecendo respostas a essas e a diversas outras questões. 
	A Ciência Econômica pode nos proporcionar um melhor entendimento de como funciona nossa economia e o que pode ser feito para prevenir, corrigir ou pelo menos aliviar problemas como a pobreza, o desemprego e a inflação.
Definições de economia:
	“A Economia é o estudo da maneira pela qual a sociedade utiliza recursos produtivos escassos para produzir bens e serviços a fim de satisfazer as necessidades humanas.”
	A economia positiva se ocupa de analisar os atos e os fatos sociais tais quais eles ocorrem, sem utilizar juízos de valor, estuda os fatos sociais, observa-os sistematicamente, e a partir dessa análise e descrição cientificamente elaborada são formulados os princípios gerais, as leis da economia, as teorias e os modelos econômicos.
	A economia normativa se ocupa de utilizar princípios, leis e teorias para produzir modificações e propor um direcionamento ao curso natural da economia: são as políticas econômicas. A economia normativa está fortemente vinculada à política, à ideologia e ao sistema de valores.
FISIOCRACIA
	Com os fisiocratas, é iniciado o desenvolvimento das explicações para os fenômenos econômicos. Para eles, somente a terra e tudo que viesse da natureza era considerado fator econômico produtivo.
	Pode-se dizer que a fisiocracia foi uma doutrina organicista e naturalista, que recebeu influência do racionalismo do século XVIII. Em Quesnay, se formula os princípios da filosofia social utilitarista (hedonismo), que se destaca com o quadro econômico, uma representação simplificada do fluxo de despesas e dos bens entre as diferentes classes sociais.
ESCOLA CLÁSSICA
	O marco da escola clássica está relacionado a Adam Smith e David Ricardo, para eles as leis naturais da vida econômica tem como princípio regulador a livre concorrência exercida pelos agentes econômicos. O corpo analítico da escola clássica tem quatro princípios dominantes; liberdade de empresa, existência da propriedade privada, liberdade de conjunto e liberdade de troca. Nesse princípio repousa e se fundamenta a lei da oferta de mercado.
ADAM SMITH (1723-1790)
	Não acreditava na “ordem natural” dos negócios. Confiava no egoísmo natural dos homens e na harmonia de seus interesses. Afirmava que todo esforço individual na procura do melhor leva naturalmente à preferência pelo emprego mais vantajoso para a sociedade. Adam Smith enfatizava o mercado como regulador da divisão do trabalho, fazia distinção entre valor de uso e valor de troca e admitia que só neste último há interesse econômico. Ele analisou a distribuição da renda entre salário, lucro e renda da terra. Smith acreditava que a concorrência levaria ao desenvolvimento econômico e que os benefícios dele decorrentes seriam partilhados por todos.
THOMAS ROBERT MALTHUS (1766-1834)
	Ele ficou famoso com a lei da população. Mostrou, através dessa lei, que a população fora de controle cresce as taxas geométricas, enquanto os meios de subsistência crescem a taxas aritméticas. Seu pessimismo é criticado por não ter vislumbrado o progresso técnico e as técnicas de controle de natalidade.
DAVID RICARDO (1722-1823)
	Esse autor desenvolveu um importante estudo sobre a renda diferencial da terra e sobre o futuro do sistema capitalista.
	Ocorrem grandes transformações sociais, econômicas e políticas:
	Intelectuais: renascimento artístico;
	Religiosas: reforma da Calvino e dos anglo-saxões, dando grande ênfase ao individualismo; o trabalho era enaltecido, o juro era aceito e o lucro encorajado;
	Políticas: aparecimento do Estado moderno;
	Geográficas: grandes descobertas – Cabral, Colombo, Magalhães e outros navegadores;
	Econômicas: todos os conceitos referentes ao balanço comercial, às importações e a exportações de bens, bem como às transações com ouro e prata e todos os conceitos econômicos ligados às transações externas.
ESCOLA SOCIALISTA – KARL MARX (1818-1883)
	Os socialistas pretendiam substituir a ordem social baseada na liberdade individual, na propriedade privada e na liberdade contratual por uma outra, fundamentada na propriedade coletivizada dos meios de produção, pretendiam corrigir as desigualdades econômicas, dentro de formulações igualitárias, em função das necessidades comuns. Os movimentos e as teorias socialistas que se opuseram ao individualismo e desenvolveram-se com doutrinas e programas de reformas bem diferentes. Podemos destacar as seguintes correntes:
Socialismo de cátedra (1872)
	Surgiu na Alemanha e pretendia regulara distribuição de riqueza e promover reformas de caráter econômico e social.
Socialismos científicos, históricos ou marxismo.
	Karl Marx foi o fundador do socialismo científico e se opôs a Malthus. Marx alterou a análise de valor. Com Marx apareceram os conceitos: mais-valia, capital, capital variável, capital constante, exército de reserva, o processo de decrescimento da taxa de lucro decorrente da acumulação do capital, da distribuição da renda e das crises do sistema capitalista.
Bases filosóficas do socialismo científico.
Hegel – “não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência”.
	Dizia Marx, que o homem retome para si o que lhe pertence, ele estuda o homem total e faz dele o rei do universo, como negação de toda transcendência.
Materialismo histórico e a luta de classes.	
	Marx distingue na história a infra-estrutura, que é a técnica, as condições materiais de produção, a realidade econômica; e a superestrutura, que é a idéia, a cultura, o direito, a moral, a religião. A superestrutura comanda a infra-estrutura.
O valor do trabalho e a mais-valia.
	É a teoria das mercadorias, isto é, dos objetos produzidos pelo trabalho pra a venda:
	O valor dos produtos é determinado pela quantidade de trabalho de qualidade média necessário para produzi-las;
	O valor da força de trabalho é determinado pela quantidade desde necessária para produzir alimentos e outros itens necessários à subsistência do operário, durante uma jornada de seis horas de trabalho;
	O empregador pagará um salário equivalente a seis horas de trabalho;
	Venda de mercadorias, equivalente a oito horas de trabalho;
	O operário forneceu duas horas de trabalho não-pagas, que são apropriadas pelo empregador, constituindo um produto líquido que Karl Marx chamou de mais-valia;
	Essa mais-valia constitui a exploração capitalista. O proletariado recebe um salário menor que o valor das mercadorias produzidas; esse salário é insuficiente para comprá-las;
	Considerando ser a classe trabalhadora o mais importante conjunto de consumidores, apareceriam, inevitavelmente, as crises de superprodução ou de subconsumo.
	A proletarização e a tese catastrófica da subversão.
	Segundo as idéias de Marx, o avanço do capitalismo provocará a transformação fatal que o arruinará. Nesse processo, o número de proletários crescerá continuamente, e as empresas se tornarão cada vez maiores e menos numerosas, ele aconselhava não só que se ficasse à espera do desenlace, como concitava a que os trabalhadores se antecipem, o que é atestado pelo seu brado: “proletários de todos os países, uni-vos”.
	O revolucionários Marx estruturou as bases do pensamento socialista do século XIX. A legislação trabalhista e os sindicatos, entre outros, foram contribuições pós-marxistas.
Escola marginalista ou neoclássica
	Conforme a análise do marginalismo, o homem econômico é racional, isto é, suas ações são intencionais e sistemáticas; e calculador e está empenhado em comparar seus gastos marginais com seus benefícios.
Escola Keynesiana ou revolução Keynesiana
	A análise de Keynes voltou-se, principalmente, para problemas da estabilidade a curto prazo; nesse sentido, procurou determinar as causas das flutuações econômicas dadas pelos níveis da renda nacional e do emprego nos países industrializados. Dizia que um capitalismo não-regulado,
sem intervenção, mostra-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.
	Keynes, dizia que a economia estava em recessão porque a renda era insuficiente para comprar a produção nacional.
	A análise de Keynes é criticada por ser parcial e não geral, pois limitava à análise o sub-emprego de curto prazo, faltando integrar sua análise à complexidade da microeconomia; além disso, não aplicou sua teoria à explicação do funcionamento das economias dos países desenvolvidos.
	Mas teve importante papel no desenvolvimento da aferição e da medida das atividades econômicas em seu conjunto, de modo agregado – como as contas nacionais ou contabilidade nacional – e na explicação para os modelos agregados e suas verificações empíricas através da econometria, que faz interação entre a teoria econômica, a matemática e a estatística.
	Em síntese, as teorias desenvolvidas durante o século XVIII cuidaram da explicação da formação da riqueza; as do século XIX da distribuição da riqueza e, modernamente, estão se desenvolvendo teorias com um duplo objetivo: de um lado explicar as flutuações da atividade econômica, seu desenvolvimento dentro de um quadro de estabilidade e, de outro, investigar a repartição da riqueza ou o problema de eqüidade.
Funções do Estado na economia: A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do nível de investimento. 
Fatores de produção -> Satisfazer o maior número dessas necessidades -> utiliza-se recursos como terra, mão de obra, máquinas, equipamentos, conhecimentos técnicos etc. -> esses recursos são limitados -> nem todas as necessidades podem simultaneamente ser satisfeitas.
- A escassez desses recursos, então, torna-se o problema fundamental de cada sociedade.
- a sociedade, através do instrumental fornecido pela Ciência Econômica (princípios, teorias, modelos) utiliza os recursos escassos (fatores de produção) quanto possível, a fim de produzir o máximo de bens e serviços que deseja.
-O campo de atuação da Economia seria, então, o estudo e a administração da escassez dos fatores de produção.
Processo produtivo -> O conceito de processo produtivo explica como os fatores de produção são combinados, em quantidade e qualidade, na elaboração dos produtos.
- cada bem ou serviço produzido possui seu próprio processo produtivo.
Produto -> A resultante do processo produtivo é o produto que pode ser um bem ou um serviço.
- Tangível – Tudo aquilo que tem forma e é palpável. Ex.: os Bens
- Intangível - Não possui forma e nem pode ser apalpado. Ex.: Os serviços
Necessidades humanas -> o objetivo principal da atividade econômica é o de atender as necessidades humanas 
- As necessidades humanas são ilimitadas.
Resumo Conceitos básicos da Ciência Econômica
Fatores de produção:
São os meios disponíveis para se gerar os produtos que a sociedade necessita. Sua principal característica é a escassez;
Custo de oportunidade de um fator de produção:
É sua melhor utilização no processo produtivo; 
Bens livres:
São aqueles que existem em relativa abundância e, por isso, não caracterizam um problema econômico (a água do mar, o ar, etc.);
Bens econômicos:
São os bens que existem com uma relativa escassez, não suficientes para todos. Como tal, têm um valor (preço) de mercado;
Processo produtivo:
Vem a ser o processo de produção utilizado naquele produto que a sociedade deseja obter;
Produto:
É o que se obtém do processo produtivo. Subdivide-se em bens e serviços;
Bens:
É a parte física ou tangível (palpável) do produto gerado na economia (pão, móveis, livros, roupas etc.);
Serviços:
Parte intangível (não palpável) do produto total da economia (educação, saúde, turismo, etc.);
Bens e serviços de consumo:
São os que resultam do processo produtivo destinado ao consumo (alimentos, lazer etc.);
Bens e serviços de capital ou de produção:
Destinam-se à produção de outros bens e serviços (máquinas, construções, equipamentos, etc.);
Bens e serviços intermediários:
São aqueles que, depois de produzidos, retornam ao processo produtivo para produzir outros bens e serviço;
Curva de possibilidades de produção:
É uma figura gráfica, representada por uma curva, que mostra as diversas combinações de produção de uma economia quando todos os seus fatores de produção estão sendo utilizados, ou seja, quando não há desemprego dos fatores de produção. Serão, portanto, alternativas de produção máxima;
Custos fixos totais (CFT ): São aqueles representados pelos insumos que independem das quantidades produzidas.
Custos variáveis totais (CVT ): São aqueles representados pelos insumos (fatores) variáveis, cujo nível de utilização depende das quantidades produzidas.
Qualquer ponto fora desta curva de possibilidade de produção não será possível com os mesmos fatores de produção apresentados inicialmente. 
Agentes econômicos:
São definidos como sendo as famílias, as empresas e o governo;
Sistema econômico:
É o modelo escolhido para administrar a economia (capitalismo, socialismo, etc.);
Demanda ou procura de um produto:
Representa as quantidades que se deseja comprar de um determinado produto, por unidade de tempo, aos vários níveis de 
preços possíveis;
Oferta de um produto:
Representa as quantidades de um determinado produto que a empresa deseja produzir e vender, por unidade de tempo, aos vários níveis de preços possíveis;
O que é mercado? Rosseti afirma que “em sua acepção primitiva, a palavra mercado dizia respeito a um lugar determinado onde os agentes econômicos realizavam suas transações”. Para Passos e Nogami, mercado “é um local onde ou contexto em que compradores e vendedores de bens, serviços ou recursos estabelecem contato e realizam transações”. É nesse mercado que funcionam as duas leis mais conhecidas da ciência econômica: a lei da procura e a lei da oferta.
Equilíbrio de mercado:
Uma situação de equilíbrio é aquela que uma vez alcançada, tende a ser mantida;
Função de produção de um produto:
É a forma como os fatores de produção são combinados no processo produtivo;
ESTRUTURAS DE MERCADO
As diferentes estruturas de mercado estão alicerçadas em três variáveis principais:
Número de empresas produtoras que atuam no mercado;
Diferenciação do produto ou serviço;
Existência ou de barreiras como forma de limitar a entrada de novas empresas.
As estruturas de mercado classificam-se basicamente em: concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência perfeita.
Concorrência pura ou concorrência perfeita
É um mercado com vários vendedores e compradores de forma que cada agente econômico isolado não tem condições de afetar o preço de mercado;
O produto é homogêneo em todas as empresas. Não há diferenças de embalagem e qualidade;
Mercado em que não há barreiras à entrada e à saída, tanto de compradores como de vendedores;
Princípio da racionalidade: os agentes agem racionalmente (é o chamado princípio da racionalidade ou do homo economicus). As organizações sempre maximizam seu lucro e os consumidores maximizam sua satisfação;
Transparência de mercado. Compradores e vendedores tem acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, a qualidade e os custos.
Monopólio 
Uma única empresa produz um bem ou um serviço sem substitutos próximos;
Apresenta barreiras à entrada de empresas concorrentes;
O produto ou o serviço não é idêntico. Não há possibilidade de ser substituído por outros.
Oligopólio 
Reduzido número de firmas que operam no setor;
Os bens ou os serviços são substituídos perfeitos entre si;
O consumidor sabe perfeitamente quem produziu;
Apresenta barreiras à entrada e à saída de novas empresas.
Concorrência monopolística
Várias empresas produzem dado bem ou serviço;
Cada uma produz um bem ou serviço diferenciado, mas com substitutos próximos. A diferenciação nos produtos pode se dar via:
Características
físicas, como composição química;
Promoção de vendas, propaganda, atendimento, brindes;
Manutenção;
Embalagem.
Cada empresa tem um relativo poder sobre os preços, visto que os produtos ou serviços são diferenciados.
Cartel
Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com o objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar devido ao conflito de interesses.
Duping
È uma prática comercial, que consiste em vender seus produtos por preços extraordinariamente baixos, por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local.
Monopsônio
Situação de mercado em que há um comprador de um produto, geralmente matéria-prima.
Oligopsônio
Tipo de estrutura de mercado em que poucas empresas de grande porte são compradoras de determinados produtos, geralmente matéria-prima ou produtos primários.
Truste 
O truste consiste num acordo entre diversas empresas que passam a ser administrada por uma nova empresa ou grupo financeiro. Dessa forma, o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado bem no mercado.
Joint venture
Basicamente, uma joint venture representa a associação de duas ou mais empresas a fim de criar ou desenvolver uma atividade econômica.
Holding
É uma forma de oligopólio no qual é criada uma empresa para administrar um grupo delas que se uniu com o intuito de promover o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços.
Exportações:
Consiste numa parte do que é produzido por um país e vendido ao exterior;
Importações:
São as compras que um país faz de outros países;
Taxa de câmbio:
É o preço da moeda estrangeira (que se esteja considerando) em relação à moeda do país;
As principais medidas da atividade econômica
Entre as variáveis macroeconômicas mais significativas estão:
O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO (VBP) é a soma dos preços de bens e serviços produzidos numa economia em determinado período – preços versus quantidades produzidas;
OS BENS INTERMEDIÁRIOS são aqueles destinados à utilização intermediária, que entram na composição de outros bens, enquanto os bens de utilização final se destinam ao consumo final e desaparecem com a sua utilização;
O PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) é a soma dos preços dos bens e serviços finais produzidos numa economia em certo período – preços versus quantidades produzidas;
A RENDA NACIONAL (RN) é a soma das remunerações de fatores empregados nas atividades produtivas, inclusive os fluxos de pagamentos aos fatores de propriedade de não-residentes no país, tais como salários, lucros, juros..
A DEMANDA INTERNA BRUTA (DIB) é a soma dos gastos em consumo interno dos setores público e privado e das despesas de investimento interno bruto fixo das empresas e da variação dos estoques;
A OFERTA FINAL TOTAL (OFT) é a soma do produto interno bruto da economia e das importações no período.
Balanço de pagamentos:
Registra todas as operações do país com o resto do mundo.
Balança comercial:
É uma das contas do balanço de pagamentos que trata das transações internacionais de bens. Suas principais rubricas são: 
exportações e importações;
Balança de serviços:
É outra conta do balanço de pagamentos que trata das transações dos serviços;
Moeda:
Considera-se moeda a tudo aquilo que, tendo aceitação, sirva de instrumento de troca entre bens e serviços;
As principais funções da moeda são as seguintes:
MEIO OU INSTRUMENTO DE TROCA – a moeda permite que as trocas sejam indiretas e supera dificuldades;
UNIDADE DE MEDIDA (OU UNIDADE DE CONTA) – a moeda serve para comparar e agregar o valor de mercadorias diferentes;
RESERVA DE VALOR – a moeda serve de reserva de valor para uma empresa, mas não para a sociedade como um todo.
Hoje temos a Moeda Fiduciária, sem lastro, e sua aceitação é garantida por lei.
Oferta de moeda
A oferta da moeda é sinônimo de meios de pagamentos, que representa o estoque de moeda disponível para uso da coletividade.
Os depósitos à vista ou em conta corrente também são chamados de moeda escritural, moeda bancária ou, ainda, moeda contábil.
M1 = M2 + títulos federais, estaduais e municipais em poder do público, fundos do mercado monetário (fundos de aplicações financeiras e de renda fixa de curto prazo, e depósitos especiais remunerados).
M3 = M2 + depósitos em cadernetas de poupança.
M4 = M3 + depósitos a prazo e títulos privados (letras de câmbio e imobiliárias).
Inflação:
Como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços.
Os principais efeitos da inflação:
Efeito sobre a distribuição de renda – percebe-se que a inflação é um imposto cobre os mais pobres.
Efeito sobre o balanço de pagamentos – na tentativa de minimizar o déficit, são obrigadas a permitir desvalorização cambial, as quais depreciam a moeda nacional e estimulam as exportações e desestimulam as importações.
Efeito sobre as expectativas – a própria capacidade de produção futura e, conseqüentemente, o nível de emprego é afetado pelo processo inflacionário.
Efeito sobre o mercado de capitais – ocorre desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros; a inflação estimula a aplicação de recursos em bens de “raiz”, como terras e imóveis.
Causas da inflação
A inflação de demanda pode ser definida como o excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços.
Índice relativo de preços: quando queremos analisar a variação do preço de um só bem, basta expressar tal variação em termos percentuais.
Notação utilizada:
I - índice
P - preço
O - época base, básica ou época de referência;
T - época atual, época dada, época a ser comparada;
Pt – preço do artigo na época atual (dada);
Pó – preço do artigo na época base.
Fórmula utilizada: Pó,t = Pt . 100-100
Po
Índice relativo de quantidade: quando desejamos analisar a variação na quantidade de um produto em termos percentuais.
Notação utilizada:
Qt – quantidade de um produto na época atual;
Q0 – quantidade desse mesmo produto na época base;
Fórmula utilizada: q0,t = Qt . 100-100
Qo
Índice relativo de valor: quando pretendemos analisar a variação no valor de um único bem, basta expressar a variação em percentuais, obtendo o que denominamos relativo valor.
Notação utilizada:
Pt – preço do artigo na época atual
Po – preço do artigo na época base
Qt – quantidade de um produto na época atual
Qo – quantidade desse mesmo produto na época base
Vt – valor do artigo na época atual
Vt –valor do artigo na época base
Fórmula utilizada: Vo,t = Vt .100-100
Vo
Liquidez:
É a capacidade de algo ser comercializado. Assim, quanto maior for a procura de  um bem ou serviço, maior sua liquidez;
Produto interno bruto:
Vem a ser a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos em uma economia, durante certo período de tempo (normalmente, um ano);
Renda nacional:
É a soma das remunerações dos fatores de produção sob a forma de salários, juros, lucros e aluguéis. Quanto mais elevada, maior a possibilidade de consumo na economia;
Crescimento econômico:
Ocorrerá quando o produto gerado pela economia, em um determinado período de tempo, crescer mais do que a população;
Desenvolvimento econômico:
Situação em que, além do crescimento econômico, ocorre uma melhor distribuição do produto pela sociedade.
Índice de desenvolvimento humano (IDH) – foi criado para medir o grau de acesso da população aos benefícios obtidos pelo crescimento econômico, ou seja, somente haverá desenvolvimento se a população tiver acessos a estes benefícios.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando