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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:1018511)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 98035822
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
De acordo com os dados estatísticos da Associação Brasileira de Conscientização para Perigos da 
Eletricidade (Abracopel), em 2021 foram contabilizados 674 mortes por choque elétrico no Brasil. O 
Atendimento Pré-Hospitalar (APH) de vítimas/ pacientes de choques elétricos é fundamental para prevenir 
(ou amenizar) que a vítima venha apresentar consequências graves. Através desse primeiro contato, de quem 
socorre vs vítima, que será possível aplicar as primeiras e principais ações de intervenção em casos de 
choques elétricos.
Disserte sobre as intervenções no atendimento pré-hospitalar de vítimas de choque elétrico.
Fonte: MARTINHO, Meire Biudes; MARTINHO, Edson; DE SOUZA, Danilo Ferreira (Org.). ANUÁRIO 
ESTATÍSTICO DE ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA 2022 – Ano base 2021. Salto-SP: Abracopel, 
2022.
Resposta esperada
Através do primeiro contato com a vítima que sofreu um choque elétrico, as ações imediatas a serem
executadas são: (i) confirmar se a vítima está ou não mais em contato com a fonte geradora de energia,
ou removê-la com auxílio que algum dispositivo que não ocasione transferência de energia ao
socorrista; (ii) desligar a fonte de energia causadora do choque; (iii) conferir se o local é e está seguro
para iniciar as primeiras abordagens; (iv) verificar o nível de responsividade da vítima, se ela se
encontrar sonolenta ou inconsciente; (v) confirmar se a vítima possui pulso e se este é perceptível; (vi)
confirmar se a vítima está respirando e qual é a qualidade do padrão respiratório.
Minha resposta
Os acidentes envolvendo choques elétricos necessitam de uma série de intervenções que podem
minimizar danos e proteger o paciente de um possível óbito. Entre estas intervenções estão: A
verificação de contato da vítima com a fonte geradora e observar se a fonte geradora ainda está ligada.
Caso esteja ligada, o socorrista deve desligar ou suspender a fonte geradora de energia e se a vítima
ainda estiver em contato deve ser feito a remoção deste contato através de dispositivos que não
conduzam energia como madeira, evitando assim o perigo de eletrocutar tanto o socorrista quanto a
vítima. Ainda é válido ressaltar que o socorrista deve estar usando calçados que contenham solado de
 VOLTAR
A+
Alterar modo de visualização
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borracha para agir como meio isolante de energia durante o atendimento. Após isto, o socorrista deve
proceder avaliando o local se é adequado para as primeiras abordagens e em seguida verificar o nível
de responsividade da vítima, seu nível de consciência e observar seus sinais vitais como respiração e
pulsação e ainda, no caso de a vítima estar inconsciente deve-se começar a aplicação de RCP
(Reanimação Cardiopulmonar). Também é importante verificar se há ferimentos (queimaduras, lesões
internas ou fraturas) e qual a gravidade destes, prestando socorro sempre que houver ferimentos graves
e passíveis de atendimento imediato. Então, a vítima deve ser transportada para o hospital ou pronto-
socorro o mais rápido possível para ser melhor atendida. Oportuno mencionar que o socorrista que
atender pacientes vítimas de choque elétrico precisa, antes de tudo cuidar de si mesmo através do uso
de EPI para somente então atender a vítima, prestando socorro tão imediato quanto possível já que
quanto maior o tempo de exposição à energia elétrica, maiores os danos ao organismo que os recebe ,
portanto faz-se necessário um atendimento rápido, eficaz e seguro.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
Desenvolvida e descrita pela primeira vez em 1974 pelo profissional médico Henry Heimlich, a Manobra de 
Heimlich é hoje uma manobra muito utilizada em ambientes extra hospitalares e até mesmo hospitalares, por 
ser considerada a melhor estratégia para a remoção de corpo estranho das vias aéreas superiores. De uma 
forma simples, mas com alto poder de solução, uma pessoa aplicando a referida manobra em uma vítima, 
aumenta a pressão interna visceral sobre os pulmões, os quais ampliam a pressão sobre qualquer objeto 
estranho existente na traqueia. 
Diante do contexto e sabendo que a aplicação da Manobra de Heimlich deve respeitar alguns aspectos para 
que a conduta de salvamento seja efetiva e segura, disserte sobre como aplicar a referida manobra em 
vítimas menores de 1 ano de idade.
Resposta esperada
O primeiro passo é averiguar se é possível ter acesso ao corpo estranho (de forma visual ou tátil), se
sim, deve-se tentar remover manualmente em forma de pinça, usando o dedo polegar e indicador, ou
em forma de varredura digital, usando o dedo indicador. Uma vez adotada esse conduta ou em casos
em que não é possível ter acesso ao corpo estranho iniciar as manobras de Heimlich, para isso é
preciso posicionar o bebê de bruços, deitando-o sobre o braço não dominante e segurando o corpo da
criança utilizando os dedos indicador e médio através do pescoço e simultaneamente, abrir as vias
aéreas da criança, sempre mantendo a cabeça da vítima mais baixa do que o tronco e preferencialmente
apoiado o bebê na perna, primando pela estabilidade.
Feito isso, observar novamente se há algum corpo estranho na boca da vítima que possa ser retirado
com as mãos, caso o corpo estranho não tenha se deslocado, aplicar cinco palmadas com a base da
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mão firmemente no meio das costas, preferencialmente entre as escápulas. Se o corpo estranho ainda
sim não se mover, repetir tal conduta por até três vezes sequencialmente, se ainda não for suficiente,
virar a criança de frente, ainda sobre o braço apoiado e efetuar compressões torácicas com os dedos
indicador e médio sobre o tórax da criança, na altura entre os mamilos (linha intermamilar), mantendo a
conduta até a chegada do serviço móvel de emergência.
Minha resposta
A manobra de Heimlich em vítimas menores de um ano deve ser precedida por uma averiguação de
acesso ao corpo estranho ingerido que pode ser realizada de forma tátil ou visual e se possível removê-
lo manualmente ou com o dedo indicador, assim se deve fazê-lo. Caso isto não seja possível, deve-se
proceder do seguinte modo: Colocar o bebê de bruços, deitando-o sobre seu braço não dominante e
segurando-o apoiado na perna para obter estabilidade, mantendo a cabeça mais baixa que o tronco,
segurando o corpo da criança com o uso dos dedos indicador e médio da mão não dominante, sempre
tendo o cuidado de manter as vias aéreas abertas, observando se há corpo estranho na boca da criança
e se é possível remover. Caso faça isto e não possa remover, aplicar cinco palmadas com a base da
mão no meio das costas entre as escápulas. Caso o objeto não saia, esta conduta deve ser repetida até
três vezes em sequência e se o corpo estranho ainda permanecer, deve-se virar a criança de frente,
manter o apoio e comprimir o tórax do bebê na linha intermamilar com os dedos indicador e médio. Se
mesmo assim o objeto não sair, deve-se continuar as compressões torácicas até a chegada de socorro
médico.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
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