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Prointer II Final

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PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO CURSO SUPERIOR
 DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Prointer _ II
RELATÓRIOS: PARCIAL E FINAL
TEMA
Direito empresarial e Meio Ambiente. De que maneira as organizações através das Tecnologias de Gestão podem se anteciparem aos impactos causados no meio ambiente por meio da atividade fim da Organização. Como o Direito Empresarial atua em relação às responsabilidades da organização nesta área?
Resumo
O conceito de responsabilidade social corporativa vem adquirindo crescente importância para as empresas que pretendem se inserir na economia mundial. As corporações não podem mais almejar o lucro sem considerar o impacto de suas atividades no meio-ambiente, no bem-estar de seus trabalhadores e da população afetada por seus negócios. A responsabilidade ambiental pertencente às empresas face ao desenvolvimento econômico, enfocando qual o papel do direito ambiental, dos administradores e dos governantes diante do desenvolvimento sustentável e dos sistemas de gestão ambiental, apontando-os como uma das possíveis soluções do problema, ou seja, se é possível ou não conciliar ecologia e economia. 
O meio ambiente da empresa é constituído por diversas formas de relacionamento, considerando as disciplinas gerenciais, as técnicas e o processo de produção junto às instalações e ao meio interno e externo, incluindo-se também a relação entre mercado, cliente, fornecedores, comunidade e consumidor. Assim, o gerenciamento ambiental não pode separar e nem ignorar o conceito de ambiente empresarial em seus objetivos, pois o desenvolvimento deste conceito possibilita melhores resultados nas relações internas e externas, com melhorias na produtividade, na qualidade e nos negócios. 
Palavras Chave: Gestão ambiental, desenvolvimento sustentável, responsabilidade ambiental e social, impacto ambiental.
ANEXOS: 
- Engenheiro Florestal- Luís Testa
- A Odebrecht Ambiental trabalha pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias inovadoras.
Introdução
O grupo acadêmico tem a tarefa de desenvolver essa pesquisa, com dedicação e comprometimento de modo que favoreça o leitor um bom entendimento do tema proposto na pesquisa, esse trabalho tomou por base outros que procuraram informações relevantes porem descomplicadas. Assim sendo, este artigo trata do desenvolvimento econômico no que se refere ao meio ambiente; a responsabilidade ambiental da empresa; desenvolvimento sustentável; gestão ambiental; impacto ambiental; benefícios da gestão ambiental; sistema de gestão ambiental e por fim trata dos padrões internacionais de gestão ambiental como: ISO 14000, BS 7750 e EMAS. O direito ambiental, sem dúvida, tem assumido um papel fundamental no desenvolvimento econômico, que é indispensável para a visão humana da sustentabilidade. O desafio: economia x ecologia. Surgem preocupações com o desenvolvimento sustentável e o dano ecológico puro, os dois maiores desafios das grandes empresas, responsáveis por grande parte do crescimento econômico. No entanto, devem estar conscientes de seu papel colaborador de um mundo melhor para as gerações atuais e futuras.
Contextualização da Pesquisa
Em todas as pesquisas buscadas vemos que os estudos que abrange a gestão ambiental, na maioria das vezes, trazem determinadas taxonomias, cujo objetivo é o entendimento das formas de mudanças. E destacam o fato de serem identificados níveis diferentes de gestão ambiental, observando os processos de evolução da questão ambiental dentro das organizações. 
Os processos de produção de conhecimento têm oportunizado o desabrochar de práticas positivas e proativas, que sinalizam o desabrochar de métodos e de experiências que comprovam, mesmo que em um nível ainda pouco disseminado, a possibilidade de fazer acontecer e tornar real o novo, necessário e irreversível, caminho de mudanças.
Hunt e Auster (1990) descrevem cinco estágios no desenvolvimento de programas de gerenciamento ambiental, que vão desde a empresa iniciante, sem nenhuma preocupação ambiental, até a pro atividade das empresas altamente comprometidas. 
 Desse modo, o gerenciamento ambiental passa a ser um fator estratégico que a alta administração das organizações deve analisar.
Donaire (1999) diz que: ‘‘O retorno do investimento, antes, entendido simplesmente como lucro e enriquecimento de seus acionistas, ora em diante, passa, fundamentalmente, pela contribuição e criação de um mundo sustentável”.
Como diz Callenbach (1993), “nós, seres humanos, somos organismos que pensam. Não precisamos esperar que os desastres nos ensinem a viver de maneira sustentável”.
Uma integração que se aplica eficientemente por meio da introdução junto ao sistema de gestão geral da empresa, conhecida como Sistema de Gestão Ambiental, que deve auxiliar mediante os meios e estruturas necessárias para que não seja apenas só como uma ilusão declaração de intenções.
Em referência às inovações tecnológicas, Viegas e Fracasso (1998) afirmam que: ‘’ As empresas que aumentam continuamente a sua capacidade tecnológica estão mais aptas a adotarem o gerenciamento ambiental; porém há diferenças entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento. “No Brasil, por exemplo, prevalecem as tecnologias chamadas end-of-pipe ou fim de tubo, que tratam os resíduos e efluentes somente no final do processo produtivo, sendo consideradas tecnologias de controle”. 
Schmidheiny (1992, p. 107) afirma que: "Apesar da aceitação geral da prevenção como prioridade máxima para a diminuição de resíduos, a maioria de recursos e esforços reguladores do governo estão ainda orientados no sentido de controle da poluição". 
A partir dessa preocupação, da necessidade de tomar melhores decisões ambientais, que o governo e toda a sociedade procuraram abrir discussões acerca da gestão ambiental nas empresas. Fator indispensável em uma empresa que, de fato, se preocupa com um desenvolvimento sustentável.
Para a discente Deborah, “A responsabilidade ambiental da empresa, hoje, todos os Países veem a necessidade do cumprimento da responsabilidade social das empresas. Por meio de Tecnologia avançar no mundo empresarial, tendo bons lucros, mas cuidado do bem estar da sociedade. Compreender a forma ambiental dentro da gestão empresarial tem sido uma pressão para aquelas empresas que não queriam atuar e cumprir com as obrigações perante a sociedade”.
Gestão Ambiental Empresarial
O objetivo maior da Gestão Ambiental é minimizar os impactos das atividades de negócio sobre o meio ambiente e estabelecer a busca contínua de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambientes de trabalho.
A Gestão Ambiental empresarial estabelece políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que asseguram a saúde e a segurança das pessoas e a proteção ao meio ambiente. 
•Auditoria Ambiental
•Levantamento de Passivo Ambiental
•Licenciamento Ambiental
•Plano de Controle Ambiental
Estabelecemos diretrizes e sistemas de controle que orientam o planejamento, a implantação, a operação, a ampliação, a realocação e a desativação de empreendimentos em todas as fases do ciclo de vida de um produto ou serviço.
A TECNOLOGIA DE GESTÃO E O MEIO AMBIENTE
Comissão Mundial para o Meio Ambiente e Desenvolvimento - CMMAD (1991) afirma alguns aspectos referentes às promessas e riscos das novas tecnologias: "A tecnologia continuará a mudar a tessitura social, econômica e cultural das nações e da comunidade mundial; as tecnologias novas oferecem grandes oportunidades para elevar a produtividade e os padrões de vida, melhorar a saúde e conservar as bases dos recursos naturais". 
Acreditando na eficácia da inovação tecnológica, Barbieri (1997) argumenta que: ”inovações ambientalmente saudáveis são aquelas que respeitam o meio ambiente e contribuem para ampliar a capacidade de suporte dos ecossistemas a que elas se aplicam”. 
As inovações tecnológicas de produto e de processo podem variar de acordo com a importância atribuída à gestão ambiental; quantomais proativa a organização, mais inovações tecnológicas voltadas ao meio ambiente serão encontradas. "A preocupação ambiental deve resultar em ações que modifiquem o processo produtivo e o produto de maneira a torná-los menos impactantes sobre o meio ambiente" (Daroit e Nascimento, 2000, p. 2). 
No mesmo sentido, Souza (1993) afirma que: ‘’A agenda 21 é importante caminho na consecução da sustentabilidade ecológica e melhoria dos sistemas de produção. Isso deve ser obtido por meio de tecnologias e processos que utilizem recursos de forma eficiente e que minimizem os refugos durante o ciclo de vida do produto”. 
Responsabilidade social corporativa: Conceitos e princípios
Na busca de eficiência e excelência empresarial, parece não ser mais satisfatória a tradicional alquimia do cálculo custo-benefício com o aumento da produtividade e a ampliação das vendas no mercado. Os critérios de avaliação do sucesso começam a incorporar dimensões que vão além da organização econômica e que dizem respeito à vida social, cultural e à preservação ambiental. Pode-se dizer que a eficiência não é só "fazer as coisas bem", segundo as regras de mercado, mas é "fazer as coisas boas", segundo princípios éticos.
 Cumpre ainda analisar se as práticas de responsabilidade social das empresas são realmente interessantes do ponto de vista do empresário. Poderias sustentar que essas práticas significam apenas um custo adicional para a empresa e que por esse motivo devem ser evitadas pelo setor privado, na medida em que isentam o Estado da responsabilidade pela promoção do bem-estar social. 
 O Estado não poderia arcar integralmente com a proteção da sociedade, e que as empresas também deveriam contribuir para o progresso social e ambiental, equilibrando o interesse de seus acionistas (shareholders) e o da sociedade (stakeholders). Todas essas iniciativas e instrumentos internacionais são louváveis e indicam a direção para o estabelecimento de uma nova estrutura de governança das empresas, que incorpore definitivamente a sustentabilidade em sua gestão.
 Empresas experientes identificam resultados econômicos e resultados estratégicos do engajamento da organização na causa ambiental. Estes resultados não se viabilizam de imediato, há necessidade de que sejam corretamente planejados e organizados todos os passos para a interiorização da variável ambiental na organização para que ela possa atingir o conceito de excelência ambiental, trazendo com isso vantagem competitiva.
Daroit e Nascimento (2000) argumentam ainda a respeito do crescimento da conscientização ecológica, resultando em maiores exigências quanto ao desempenho ambiental dos produtos, além da legislação ambiental que pressiona ações nos processos e produtos. Assim, segundo os autores, essa realidade obriga as organizações a desenvolverem inovações ambientais chamadas de eco inovações. Estas são observadas por Venzke (2002) como ecoeficientes, onde se torna possível identificar o equilíbrio entre a eficiência dos recursos e a responsabilidade ambiental.
 Em se tratando das práticas de responsabilidade social que dizem respeito ao meio ambiente, em âmbito interno, a empresa responsável implementa formas de atuação capaz de minimizar o consumo de recursos não renováveis, maximizar a utilização dos insumos utilizados no processo produtivo, de forma a evitar o desperdício dos recursos naturais.
 Os dez passos necessários para a excelência ambiental segundo Elkington & Burke, apud Donaire (1999) são esses:
Desenvolva e publique uma política ambiental.
Estabeleça metas e continue a avaliar os ganhos.
Defina claramente as responsabilidades ambientais de cada uma das áreas e do pessoal administrativo (linha de assessoria).
Divulgue interna e externamente a política, os objetivos e metas e as responsabilidades.
Obtenha recursos adequados.
Eduque e treine seu pessoal e informe os consumidores e a comunidade.
Acompanhe a situação ambiental da empresa e faça auditorias e relatórios.
Acompanhe a evolução da discussão sobre a questão ambiental.
Contribua para os programas ambientais da comunidade e invista em pesquisa e desenvolvimento aplicados à área ambiental.
“Ajude a conciliar os diferentes interesses existentes entre todos os envolvidos: empresa, consumidores, comunidade, acionistas etc”.
 A primeira dúvida que surge quando considerarmos a questão ambiental do ponto de vista empresarial é sobre o aspecto econômico. Qualquer providência que venha a ser tomada em relação à variável ambiental, a ideia é de que aumenta as despesas e o consequente acréscimo dos custos do processo produtivo.
 Donaire (1999) refere que "algumas empresas, porém, têm demonstrado que é possível ganhar dinheiro e proteger o meio ambiente mesmo não sendo uma organização que atua no chamado 'mercado verde', desde que as empresas possuam certa dose de criatividade e condições internas que possam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócios”.
 
A responsabilidade ambiental da empresa 
A ecologia é entendida como uma ciência específica dos naturalistas, distanciada da visão da Ciência Econômica e Empresarial. Para a empresa o meio ambiente que estuda ecologia constitui simplesmente o suporte físico que fornece a empresa os recursos necessários para desenvolver sua atividade produtiva e o receptor de resíduos que se geram.
 Alguns setores já assumiram tais compromissos com o novo modelo de desenvolvimento, ao incorporarem nos modelos de gestão a dimensão ambiental. A gestão de qualidade empresarial passa pela obrigatoriedade de que sejam implantados sistemas organizacionais e de produção que valorizem os bens naturais, as fontes de matérias-primas, as potencialidades do quadro humano criativo, as comunidades locais e devem iniciar o novo ciclo, onde a cultura do descartável e do desperdício sejam coisas do passado. 
Empresas com responsabilidade social são aquelas que valorizam o comportamento empresarial, dentro de uma visão corporativista, impingindo à cadeia produtiva e de consumo maior eficiência com vistas a promover o bom relacionamento com outras organizações e com a própria sociedade.
  Gestão de Processos – envolvendo a avaliação da qualidade ambiental de todas as atividades, máquinas e equipamentos relacionados a todos os tipos de manejo de insumos, matérias primas, recursos humanos, recursos logísticos, tecnologias e serviços de terceiros.
 Gestão de Resultados – envolvendo a avaliação da qualidade ambiental dos processos de produção, através de seus efeitos ou resultados ambientais, ou seja, emissões gasosas, efluentes líquidos, resíduos sólidos, particulados, odores, ruídos, vibrações e iluminação.
 Gestão de Sustentabilidades (Ambiental) – envolvendo a avaliação da capacidade de resposta do ambiente aos resultados dos processos produtivos que nele são realizados e que o afetam, através da monitoração sistemática da qualidade do ar, da água, do solo, da flora, da fauna e do ser humano.
 Gestão do Plano Ambiental – envolvendo a avaliação sistemática e permanente de todos os elementos constituintes do plano de Gestão ambiental elaborado e implementado, aferindo-o e adequando-o em função do desempenho ambiental alcançado pela organização.
 Os instrumentos de gestão ambiental objetivam melhorar a qualidade ambiental e o processo decisório. São aplicados a todas as fases dos empreendimentos e poder ser: preventivos, corretivos, de remediação e pró-ativos, dependendo da fase em que são implementados. 
Segundo a Confederação Nacional da Industria, tem-se como definição para a responsabilidade social: A Responsabilidade Social Empresarial consiste num conjunto de iniciativas por meio das quais as empresas buscam voluntariamente integrar considerações de natureza ética, social e ambiental às suas interações com clientes, colaboradores, fornecedores, concorrentes, acionistas, governos e comunidades as chamadas "partes interessadas" visando ao desenvolvimento de negócios sustentáveis.
Impacto AmbientalEntendemos por Impacto ambiental a alteração no meio ambiente ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Essas alterações precisam ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas. O que caracteriza o impacto ambiental, não é qualquer alteração nas propriedades do ambiente, mas as alterações que provoquem o desequilíbrio das relações constitutivas do ambiente, tais como as alterações que excedam a capacidade de absorção do ambiente considerado.
Daí a importancia, antes de se colocar em prática um projeto, seja ele público ou privado, precisamos antes saber mais a respeito do local onde o projeto será realizado, conhecer melhor o que cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera) e ambiente social (infraestrutura material constituída pelo homem e sistemas sociais criados).
 A maioria dos impactos é devido ao rápido desenvolvimiento econômico, sem o controle e manutenção dos recursos naturais. A conseqüência pode ser poluição, uso incontrolado de recursos como água e energia etc. De maneira geral, os impactos ambientais mais significativos encontram-se nas regiões industrializadas, que oferecem mais oportunidades de emprego e infra-estrutura social, acarretando, por isso, as maiores concentrações demográficas.
 
Benefícios da Gestão Ambiental
Benefícios da Gestão Ambiental. A gestão ambiental facilita o processo de gerenciamento, proporcionando vários benefícios às organizações. North apud Cagnin (2000) enumera os benefícios da gestão ambiental, que estão discriminados abaixo:
 Economia de Custos 
Redução do consumo de água, energia e outros insumos. 
Reciclagem venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes. 
Redução de multas e penalidades por poluição. Incremento de Receita.
Aumento da contribuição marginal de “produtos verdes”, que podem ser vendidos a preços mais altos. 
Aumento da participação no mercado, devido à inovação dos produtos e à menor concorrência. 
Linhas de novos produtos para novos mercados. 
Aumento da demanda para produtos que contribuam para a diminuição da poluição. 
 BENEFÍCIOS ESTRATÉGICOS 
Melhoria da imagem institucional. 
Renovação da carteira de produtos. 
Aumento da produtividade. 
Alto comprometimento do pessoal. 
Melhoria nas relações de trabalho. 
Melhoria da criatividade para novos desafios. 
Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas. 
Acesso assegurado ao mercado externo. 
Melhor adequação aos padrões ambientais. 
 SGA - Sistema de Gestão Ambiental
A responsabilidade social constitui-se em ações transformadoras financiadas e desenvolvidas pelas entidades empresariais como forma de promover a inserção social, bem como de intervenção direta da empresa no contexto socioeconômico, visando auxiliar na solução de problemas sociais.
 Política do Ambiente é a posição adotada por uma organização relativamente ao ambiente. A elaboração e definição desta política é o primeiro passo a dar na implementação de um SGA, traduzindo-se numa espécie de comprometimento da organização para com as questões do ambiente, numa tentativa de melhoria contínua dos aspectos ambientais.
 Planejamento - O sucesso de um bom SGA, tal como acontece com muitas das medidas que queremos que sejam tomadas com sucesso, requer um bom planejamento. Deve-se começar por identificar aspectos ambientais e avaliar o impacto de cada um no meio ambiente. Por aspectos ambientais entende-se, por exemplo, o ruído, os resíduos industriais e as águas residuais. 
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais que controla e sobre os quais exerce alguma influência, devendo igualmente garantir que os impactos por eles provocados estão considerados no estabelecimento da sua política ambiental. Neste Programa de Gestão Ambiental, os objetivos ambientais a estabelecer e manter devem ser considerados relevantes para a organização. Deve ser designado um responsável por atingir os objetivos a cada nível da organização, sem esquecer os meios e espaçamento temporal para que os mesmos possam ser atingidos.
 Implementação - As regras, responsabilidades e autoridades devem estar definidas, documentadas e comunicadas a todos, por forma a garantir a sua aplicação. A gestão deve providenciar os meios humanos, tecnológicos e financeiros para a implementação e controle do sistema.
ISO E BENEFÍCIOS
 A ISO é uma organização internacional fundada em 1946 para desenvolver padrões de manufatura, do comércio e da comunicação, tais como linhas padrão do parafuso, tamanhos do recipiente de transporte, formatos de vídeo, etc. Estes padrões são para facilitar o comércio internacional aumentando a confiabilidade e a eficácia dos bens e serviços. 
Vários são os benefícios de se implantar um SGA ISO 14001 encontrados na literatura científica. Os principais são: 
Acesso a novos mercados; 
Aumento do share; 
Gestão obediente à legislação
Incentivos reguladores;
Redução de riscos;
Melhor acesso a seguro;
Acesso a mais capital;
Melhoria do processo produtivo;
Melhoria do desempenho ambiental;
Melhoria na gestão geral da empresa;
Melhoria na relação com colaboradores;
Melhoria da imagem pública;
Vantagem competitiva dentro de segmentos específicos;
Atendimento das exigências de clientes;
Aumento da qualidade de vida;
Realização de operações limpas (verdes);
Aumento da competitividade do produto ou serviço e conscientização pública. 
A ISO 14001 é o único padrão na série inteira a que uma organização pode ser registrada. O original do guia é consultado como ISO 14004 (sistema de gerência ambiental – guias gerais em princípios, sistemas e técnicas). A intenção da ISO 14004 é ajudar a organização a desenvolver e executar um EMS que se encontre com as especificações da ISO 14001. 
O comitê, e seus subcomitês incluem representantes da indústria, das organizações de padrões, do governo e das organizações ambientais de muitos países. Os padrões aplicam-se a todos os tipos e tamanhos de organizações e são projetados a abranger circunstâncias geográficas, culturais e sociais diversas.
Considerações Finais
 Por fim, para finalizar nossa missão empenhamos muito na elaboração desse conteúdo realizamos pesquisas de vários autores para oferecer a melhor informação ao nosso leitor no que se refere à implantação de um sistema de gestão ambiental que poderá ser soluções para uma empresa que pretende melhorar a sua posição em relação ao meio ambiente. O comprometimento hoje exigido às empresas com a preservação ambiental obriga mudanças profundas na sua filosofia, com implicações diretas nos valores empresariais, estratégias, objetivos, produtos e programas.
Alcançamos melhor qualidade no entendimento do conteúdo da Análise Econômica do Direito e das Organizações, ao entender a empresa como uma estrutura de governança, apresenta o caminho a ser adotado para integração de ações sustentáveis que estreitem os laços entre empresas, governo e sociedade, de forma a alinhar custos privados e custo social. Finalizaremos essa pesquisa, com a possibilidade de o leitor encontrar pontos que se considerados fracos, pedimos desculpas, pois somos um corpo de discentes aprendiz que ainda caminha em busca de conhecimento, uma busca constante para assim poder aprender formular, desenvolver e expor com sabedoria e desenvoltura ideias próprias de fato.
Anexos:
De acordo com Luís Testa, head de pesquisa e estratégia da empresa, a valorização desses profissionais se deve, entre outros fatores, ao amadurecimento do mercado e ao aumento da consciência sobre sustentabilidade.
“Com o aumento a adesão a alternativas como créditos de carbono e energias limpas, o mundo empresarial tem se envolvido mais intensamente em projetos ambientais", afirma Luís.
A Odebrecht Ambiental é a empresa da Organização Odebrecht é o quarto maior grupo privado brasileiro que desenvolvesoluções para a preservação dos recursos naturais e melhoria na qualidade de vida das pessoas através de sua atuação nos segmentos de água e esgoto, Utilities e resíduos.
Clientes industriais dos setores de metalurgia, petróleo, mineração, entre outros, terceirizam Centrais de Utilidades para a Odebrecht Ambiental, no segmento Utilities. 
A Odebrecht Ambiental trabalha pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias inovadoras com o compromisso de promover a conservação do meio ambiente e contribuir para a melhoria na qualidade de vida e desenvolvimento das comunidades onde atua.
Quem Somos/
Referências Bibliográficas
Básicas
ANAN JÚNIOR, Pedro; MARION, José Carlos. Direito Empresarial e Tributário : Para
Cursos de Administração, Contabilidade e Economia. 1ª ed. Campinas: Alínea, 2009.
CAMARGO, Adriana Pereira; SILVA, Gibson Zucca da; CARBONARI, Maria Elisa
Ehrhardt. Sustentabilidade na prática: fundamentos, experiências e habilidades. 1. ed.
São Paulo: Saraiva, 2011.
ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 
 CALLENBACH, E., et al. Gerenciamento Ecológico – Eco-Manangement – Guia do Instituto Elmwood de Auditoria Ecológica e Negócios Sustentáveis. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993.
 CAGNIN, C. H. Fatores relevantes na implementação de um sistema de gestão ambiental com base na Norma ISO 14001. 2.000. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 
 CAMPOS, L. M. S. SGADA – Sistema de gestão e avaliação de desempenho ambiental: uma proposta de implementação. 2001. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. 
 DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
 MACEDO, R. K. de, Gestão Ambiental - Os Instrumentos Básicos para a Gestão Ambiental de Territórios e de Unidades Produtivas. ABES: AIDIS. Rio de Janeiro. vRJ. 1994. 
 MAIMON, D. Passaporte Verde Gestão ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996.
 MEYER, M. M. Gestão ambiental no setor mineral: um estudo de caso. 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 
 MOREIRA, A. C. Conceitos de ambiente e de impacto ambiental aplicável ao meio urbano. http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/a_moreira/producao/conceit.htm. Acesso em 21 de mar.2002.
SOUZA, M. T. S. Rumo à prática empresarial sustentável. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, SP: v.4, n.33, p. 40-52, jul/ago/1993.
BERTONCELLO, Silvio L. T.; CHANG Jr., João. A importância da Responsabilidade Social Corporativa como fator de diferenciação. In: Revista FACOM.n.17. São Paulo: Faculdade de Comunicação da FAAP, 2007.
 CÂMARA DOS DEPUTADOS. Projeto de Lei nº 1305 de 2003, que dispõe sobre a Responsabilidade Social das Sociedades Empresárias e dá outras providências. Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=121045. Acesso em 27 set. 2011.
POKSINSKA et al., 2003; SILVA; MEDEIROS, 2004; FRYXELL et al., 2004; TAN, 2005; CHAN; WONG, 2006; CASTRO; OLIVEIRA, 2007; FORTUNSKI, 2008; GAVRONSKI et al. 2008; GONZÁLEZ et al., 2008; POMBO; MAGRINI, 2008; OLIVEIRA; PINHEIRO, 2009).
Complementares
CAIÇARA JUNIOR, Cicero. Sistemas Integrados de Gestão – ERP: uma abordagem
Gerencial. 3ª Ed. Ver. Atual. Curitiba: IBEPEX, 2008. Disponível em: < 
http://books.google.com.br/books?id=Fy9dO9Wx_D8C&lpg=PT28&dq=Tecnologias%2
0de%20gest%C3%A3o&hl=pt-
BR&pg=PT4#v=onepage&q=Tecnologias%20de%20gest%C3%A3o&f=false> Acesso
em 20 Jun. 2014.
CHAGAS, Marco Aurélio Bicalho de Abreu. Pareceres no Direito Empresarial: O Direito
Empresarial, em Pareceres. Disponível em: <
http://books.google.com.br/books?id=IreyJJbpV0IC&lpg=PA1&dq=direito%20empresa
rial&hl=pt-BR&pg=PA1#v=onepage&q=direito%20empresarial&f=false> Acesso em
20 Jun. 2014.
< PIMENTEL, Carlos Barbosa Direito Comercial: teoria e questões. Disponível em:
http://books.google.com.br/books?id=i33EoRtyPsEC&lpg=PP1&ots=StoaGZ3nVo&dq
=Direito%20Empresarial&hl=pt-
BR&pg=PP1#v=onepage&q=Direito%20Empresarial&f=false>. Acesso em 20 jun.
2014.
TACHIZAWA, Takeshy; ANDRADE; Rui Otávio Bernardes de. Gestão socioambiental:
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Disponível em:< http://books.google.com.br/books?id=JsabUQ6kXwC&
lpg=PA54&dq=A%20Empresa%20Sustent%C3%A1vel&hl=pt-
BR&pg=PR4#v=onepage&q=A%20Empresa%20Sustent%C3%A1vel&f=false> Acesso
em 20 Jun. 2014.
ZAMBONI, Bruno Pagotto ; RICCOII, Adriana Sartório. Sustentabilidade
Empresarial: Uma oportunidade para novos negócios. Disponível em: <
http://www.craes.org.br/arquivo/artigoTecnico/Artigos_Sustentabilidade_Empre
saria_Uma_oportunidade_para_novos_negciosl.pdf> Acesso em 20 Jun. 2014.

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