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Nutrição de codornas

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Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO
Campus Universitário de Guarapuava – CEDETEG
Setor de Ciências Agrárias e Ambientais – SEAA
Departamento de Agronomia – DEAGRO
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE CODORNAS JAPONESAS EM CRESCIMENTO
CAROLINE RECH
FABÍOLA OLIVEIRA DE ALMEIDA 
PAULA KARPINSKI
TAMYRES FERENSOVICZ LEALL DE JESUS
Guarapuava-PR
Outubro/2014
CAROLINE RECH
FABÍOLA OLIVEIRA DE ALMEIDA 
PAULA KARPINSKI
TAMYRES FERENSOVICZ LEAL DE JESUS
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE CODORNAS JAPONESAS EM CRESCIMENTO
Trabalho a ser entregue como requisito de nota parcial como etapa de avaliação na disciplina de Anatomia e FisiologiaAnimal da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO).
Professora: Dr. Laís Werner
Guarapuava-PR
Outubro/2014
ÍNDICE
1. Introdução .................................................................................04
2. Aspectos Gerais das Codornas e Produção no Brasil ............... 05
3. Nutrição de Codornas ................................................................08
 3.1 Relações de Proteínas Brutas (PB) e energia metabolizável (EM) na nutrição ................................................................................................ .10
3.2 Aminoácidos e densidade energética ........................................12
3.3 Exigências de Vitaminas e Minerais ...........................................13
3.4 Exigências de lipídios.............................................................14
4. Anatomia – Sistema Digestivo das aves .....................................16
5. Considerações Finais...................................................................16
4. Referências .................................................................................17
1.INTRODUÇÃO
A avicultura tem se destacado nas últimas décadas como um dos setores agropecuários que apresenta maior desenvolvimento tecnológicoe dentre as criações avícolas brasileiras, têm-se a criação de codorna, ou coturnocultura, que apresenta características singulares como pequena exigência de espaço, baixo consumo de ração, pequeno intervalo entre gerações, maturidade sexual precoce, rusticidade e alta taxa de crescimento inicial. Estes fatores possibilitaram a caracterização da codorna como excelente ave, tanto para produção de carne como de ovos, em diferentes regiões do país (BERTO, 2012). E devido a isso esta se firmando como uma excelente alternativa de agronegócio no Brasil (MOURA, 2007). Despertando grandes interesses nos produtores, pelo seu rápido retorno econômico (PETROLLI et al., 2011).
Em 1910 os japoneses iniciaram estudos de cruzamentos entre as codornas provindas da Europa e espécies selvagens, obtendo assim, um tipo domesticado, denominado Coturnixcoturnix japônica, a popular codorna japonesa, se tornando a mais difundida mundialmente. A partir de então iniciou-se a exploração, visando à produção de carne e ovos, pratica denominada de coturnicultura, que é um ramo da avicultura, onde codornas são criadas para produção deste fim (REIS, 1980).
A codorna foi introduzida no Brasil em 1959 por imigrantes italianos e japoneses com interesse inicial no canto, porem em 1963 houve um aumento na procura visto ao mito imposto pela musica “Ovo de Codorna” interpretada por Luiz Gonzaga que destacava as vantagens afrodisíacas sobre o vigor sexual masculino ao se consumir ovos de codorna (PASTORE et al, 2012).Sendo este logo considerado uma ótima alternativa para a alimentação humana, pois apresenta, na sua composição, uma proteína de alto valor biológico, elevado índice de digestibilidade (Albino & Barreto, 2003), além de vitaminas e minerais (Murakami et al., 1994).
Desde então, a coturniculturavêm se transformando de atividade alternativa para exploração comercial lucrativa, dentro do cenário da produção avícola brasileira. Entretanto, apesar dessa evolução, os produtores brasileiros ainda enfrentam dificuldades referentes à sanidade, à ausência de genética bem definida, ao manejo e à nutrição dessas aves (BERTO,2012). 
Das práticas de manejo que podem ser adotadas pelo produtor para melhorar o desempenho das codornas e a qualidade de seu ovos e assim, reduzir os seus custos, a nutrição é uma das que mais afetam a performance das codornas. Além de estar diretamente relacionada à produção de ovos, a melhoria nos aspectos sanitários, ambientais e genéticos tem que ser associados à nutrição para que as aves possam expressar todo seu potencial produtivo (MOURA, 2007).
	
Atualmente pesquisas estão sendo realizadasna tentativa de otimizar o potencial produtivo das codornas envolvendo os fatores citados foram efetuadas e, em relação à nutrição, muitos esforços têm sido realizados para maximizar os resultados proporcionados pela ração, através, principalmente, da utilização de níveis nutricionais mais próximos aos requeridos pelos animais (MAIORKA, 1998).
2. Aspectos Gerais das Codornas e Produção no Brasil
As codornas são originarias da África, da Europa e da Ásia. Pertencem à ordem dos Galináceos; à família dos Fasianídeos, onde se incluem também a galinha e a perdiz; à subfamília dos Pernicídios e ao gênero Coturnix (PINTO et al., 2002). Foi criada primeiramente na China e na Coréia, seguida do Japão, por pessoas que apreciavam seu canto (REIS, 1980).
De acordo com Pinto et al (2003) citado por Moura (2007) “atualmente são utilizados três tipos de codornas nas explorações comerciais: a Coturnixcoturnixcoturnix, ou codorna européia; a Coturnixcoturnixjaponica, ou codorna japonesa; e a CalinusVirginianus, ou codorna americana. Dentre estas a codorna japonesa é mais difundida mundialmente.”
O tempo de incubação dos ovos de codorna é de aproximadamente 16 dias, com posterior rápido desenvolvimento físico. Ao nascer a codorna japonesa pesa em média 7g, o que corresponde a 70% do peso do ovo, e aos 28 dias apresentam peso 10 vezes maior que o inicial (ALBINO & BARRETO, 2013). De acordo com Adriguetto et AL (1990) citado por Moura (2007) na fase adulta as fêmeas chegam a pesar 180g e os machos 160g , em que esta diferença é devido ao maior desenvolvimento do aparelho reprodutor e o fígado das fêmeas.Sendo também uma das mais precoces e produtivas, pois inicia sua postura por volta do 40º dia de idade e produz, em média, 300 ovos no seu primeiro ano de vida (MOURA et AL, 2008).
A criação comercial de codornas no Brasil teve inicio então em 1989, quando uma grande empresa avícola nacional resolveu implantar o primeiro criatório no sul do país, e recentemente (2011), foram realizadas as primeiras exportações de carcaças congeladas (SILVA et al, 2011).
Segundo Silva (2009), os fatores motivantes a criação de codornas são:
Rápido crescimento
Precocidade na produção
Maturidade sexual precoce de 35 a 42 dias
Alta produtividade (média de 300 ovos por ano)
Longevidade em alta produção (14 a 18 meses)
Pequenos espaços para grandes populações
Alta taxa de postura
Baixo consumo de ração
Elevada rusticidade
Baixo investimento
Rápido retorno financeiro.
No inicio da criação de codornas no Brasil, via-se um atrelamento entre a criação de frangos e a de codornas, visto que os investimentos eram quase os mesmos. Os alojamentos em maiores galpões com tecnologia proporcionaram o desenvolvimento do negocio, tornando a alternativa de produção que era aliada a produção de frangos, um bom negocio para o futuro, contribuindo totalmente ou parcialmente com a renda de muitos produtores e gerando empregos diretos e indiretos (JORDÃO et al,2011).
Atualmente o Brasil é o quinto maior produtor mundial de carne de codornas e o segundo de ovos (SILVA et al., 2011). A região sudeste é a maior produtora nacional de codornas, independente da finalidade, seja para produção de carne ou de ovos, sendo São Paulo o estado com maior efetivo de codornas, com destaque para os municípios de Lacri e Bastos (PASTOREet al, 2012). A Região Sul do pais obteve uma maior evolução quanto ao número de animais, sendo o principal interesse dos produtores dessa região na produção de aves para abate (ALMEIDA, 2013).
Os Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná também são destaque na produção de avestanto para corte, quanto para postura. Enquanto Santa Catarina é destaque como o segundo Estado com maior número de codornas, e juntamente com São Paulo detém 57,7% da produção nacional, e por não está entre os cinco maiores produtores de ovos, leva a entender que o foco da produção é mais voltado para o abate. O contrário ocorre com o Rio Grande do Sul, que é o quinto maior produtor de ovos do país e, juntamente com São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná,detém 86% da produção de ovos no Brasil (ALMEIDA, 2013). 
Para a produção de carne, as variedades mais recomendadas são a americana e a européia que possuem um bom rendimento de carcaça e um maior peso ao abate (PETROLLI et al., 2011).
Entretanto exploração da codorna como ave produtora de carne ainda não está bem estabelecida, sendo utilizada para esse propósito, principalmente fêmeas ao término de sua vida produtiva como ave de postura, ou seja, animais mais velhos, sem padrão fixo de idade e com características de carcaça prejudicadas (PASTORE et al, 2012). A carne decodorna é escura, macia, saborosa e pode ser preparada da mesma maneira que a de frango de corte. Pesquisas indicam que a carne de codornaé uma excelente fonte de vitamina B6, niacina, B1, B2, ácido pantatênico, bem como de ácidos graxos. Apresenta ainda grandes concentrações de Ferro,Fósforo, Zinco e Cobre quando comparada à carne de frango. A quantidadede colesterol da carne de codorna atinge valores intermediários (76 mg) entre a carne de peito (64 mg) e da coxa e sobre-coxa (81 mg) do frango. A maioria dos aminoácidos encontrados na carne de codorna são superiores aos de frango. Vários autores concluíram que a idade, sexo, linhagem e nutrientes da dieta afetam a composição química da carcaça das aves (MORAES & ARIKI, 2009).
Tabela 1. Composição nutricional da carne de codorna (em 100 gramas)
	Componentes
	Carne de Codorna
	Água (g)
	69,65
	Energia (Kcal)
	192,00
	Proteína (g)
	19,63
	Gordura (g)
	12,05
	Vitaminas
	Minerais (g)
	0,90
	Vitamina C (mg)
	6,10
	Tiamina (mg)
	0,24
	Riboflavina (mg)
	0,26
	Niacina (mg)
	7,53
	Ácido Pantotênico (mg)
	0,77
	Vitamina B6 (mg)
	0,60
	Vitamina B12 (mg)
	0,43
	Vitamina A (UI)
	73,0
	Minerais
	
	Cálcio (mg)
	13,00
	Ferro (mg)
	3,97
	Fósforo (mg)
	275,00
	Lipídeos
	
	Ácido graxos saturados (g)
	3,38
	Ácido graxos monoinsaturados (g)
	4,18
	Ácido graxos poliinsaturados (g)
	2,98
	Colesterol (mg) 
	76,00
	Aminoácidos
	
	Triptofano (g)
	0,28
	Treonina (g)
	0,94
	Leucina (g)
	1,61
	Lisina (g)
	1,64
	Metionina (g)
	0,59
	Cistina (g)
	0,34
Fonte: Modificada deMORAES & ARIKI, 2009
Os maiores produtores de carne de codorna são a China (150.000 t.), Espanha (10.000 t.) e França (8.500 t.) (PASTORE et al, 2012). 
Atualmente, a coturnicultura se apresenta como atividade estável, rentável e com boas perspectivas de crescimento para os próximos anos (PASTORE et al, 2012). Estima-se que em 2020, estarão alojadas mais de 36 milhões de codornas, possibilitando um consumo de 30 ovos de codorna/per capta/ano (BERTECHINI, 2010). Com relação à produção de carne de codorna, o mercado é animador. No mercado já é possível encontrar codornas especializadas para produçãode carne, e dieta especifica para tais animais estão sendo desenvolvidas por universidades e empresas especializadas. Assim, pode-se inferir que em poucos anos, teremos um aumento do número de produtores e os consumidores terão disponível no mercado, carne de qualidade e a custo acessível para a maioria da população (PASTORE et al, 2012).
A coturnicultura no Brasil é uma atividade produtiva e economicamente rendável, por isso tem apresentando crescimento consistente ao longo dos últimos anos e incorporações de grandes empresas avícolas no setor. Os consumos de carnes e de ovos de codornas estão em expansão, por serem produtos de alta qualidade nutricional, saudável, sabor diferenciado e versátil na sua utilização. É possível elaborar desde pratos sofisticados a tira-gosto(PASTORE et al, 2012).
3.Nutrição de Codornas
O gasto com alimentação é o mais representativo da criação de codornas, de modo que a proteína e a energia contribuem com quase a totalidade dos gastos (SILVA et al, 2011).
Segundo JACQUOT et al. (1960) “alimento é uma substância que, consumida por um indivíduo, é capaz de contribuir para assegurar o ciclo regular de sua vida e a sobrevivência da espécie à qual pertence. Uma determinada substância pode ser alimento para um animal ou para uma dada espécie, mas pode deixar de ser alimento para outro animal ou outra espécie. Têm-se ainda que o valor nutritivo de determinado alimento não é característica imutável em si, ela depende da composição da ração, quer dizer, dos outros alimentos que a constituem.”
Assim, o conceito de alimento é muito amplo, pois engloba todas as substâncias que podem ser incluídas nas dietas dos animais por conterem nutrientes (BERTO,2012). Essas substâncias compreendem não somente os produtos vegetais e animais e seus subprodutos, mas também substâncias nutritivas puras e quimicamente sintetizadas (ANDRIGUETTO et al., 2002). 
De acordo com ANDRIGUETTO et al. (2002), os alimentos são constituídos por água,minerais e matéria orgânica. A fração da matéria orgânica é composta por lipídeos, glicídios proteínas e vitaminas, e a combustão dessas substâncias, no organismo animal, gera energia. Portanto, a energia não é um nutriente, mas resulta da oxidação dos nutrientes contidos nos alimentos, sendo liberada na forma de calor ou sendo armazenada para uso posterior nos processos metabólicos do organismo animal (NRC, 1994). E essa energia gerada durante os processos químicos de quebra dos alimentos é utilizada pelo organismo dos animais para manutenção de suas atividades vitais e para produção (BERTO , 2012).
A nutrição é um dos principais fatores que influenciam o crescimento, desenvolvimento e produtividade das poedeiras, estas que são muito sensíveis às variações nutricionais da dieta. As proteínas, os aminoácidos, as vitaminas e os minerais exercem funções relevantes na formação dos ovos ( COSTA et al, 2004).
As exigências nutricionaisde codornas podem variar coma idade, sexo, ambiente, níveis de energia, e aminoácidos da ração entre outros fatores (COSTA et al, 2004). E diferem daquelas de frangos e de galinhas poedeiras, assim como as exigências nutricionais diferem de acordo com a espécie. Codornas exigem mais proteína (aminoácidos), menos cálcio na ração e em comparação aos frangos: digerem melhor os aminoácidos dos alimentos, aproveitam melhor a energia de alimentos fibrosos, porém aproveitam na mesma proporção a energia do milho e farelo de soja (SILVA et al, 2011).
	A alimentação afeta os custos de produção das codornas desde a base, a indústria do melhoramento genético, até o topo da cadeia produtiva, os abatedouros e frigoríficos. O custo de alimentação das codornas por unidade de produto carne ou ovos é, supostamente, maior que o de frangos e poedeiras; entretanto, à medida que o conhecimento em nutrição evolui, as dietas vão sendo formuladas com custo mínimo e máximo retorno econômico (SILVA et al, 2011).
 Um dos fatores que eleva esse custo é a utilização inadequada dos alimentos e de seus nutrientes , sendo que as fontes de proteína e energia das dietas são as parcelas mais representativas desses custos ( COSTA et al., 2004;DJOUVMOV & MIHAILOV, 2005). Portanto, os nutrientes deverão estar em quantidade suficiente para suprir as necessidades das aves (FREITASet al, 2005).
Normalmente , o aumento no nível energético da rações resulta em maior ganho de peso e menor consumo, com conseqüente melhora na na conversão alimentar (MACARI et al, 2002).
De acordo com Moura et al.,(2008) “codornas japonesas regulam o consumo de ração de acordo com a densidade energética da dieta. No entanto, dietas contendo 2.900 e 2.800 kcal de EM/kg, com mesma relação entre energia metabolizável e nutrientes, proporcionam melhor conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos, respectivamente. Além disso, esses níveis melhoram, em termos absolutos, a produção de ovos. Portanto, a redução da densidade energética mantendo constante a relação energia metabolizável: nutrientes deve ser utilizada quando a finalidade é consumo, peso de ovo, ganho de peso e viabilidade para codornas japonesas em postura.”
Quando ao alojamentoas codornas japonesas alojada no piso apresentam maior demanda de energia que quando alojadas em gaiolas, em virtude do mais elevado gasto de energia com atividade de locomoção, que aumenta as exigências de energia com atividades de locomoção, que aumenta as exigências de energia de mantença (Jordão Filho et al., 2011).
Sabe-se que aves jovens alimentadas com ração contendo altas quantidades de fibra apresentam redução no consumo, em decorrência do maior tempo de passagem do alimento pelo trato digestório (CHOCT, 2002), o que pode acarretar no aumento da população de microrganismos que competem com o hospedeiro pelos nutrientes presentes no lúmen intestinal e também produzir toxinas, prejudicando o desempenho dos animais (NUNES et al., 2001). Porém, quando manejada corretamente as aves podem chegar a uma produção aproximada de 300 ovos por ano, necessitando peque-nos espaços de alojamento.
Apesar da grande importância na nutrição na avicultura, existem poucos trabalhos sobre exigências nutricionais de codornas no Brasil (OLIVEIRA et al, 2005).Além disso segundo Murakami (1993)ainda existem muitas controvérsias entre os resultados publicados, pois eles advêm de pequeno numero de pesquisas e de experiências de produtores sem comprovações científicas.
Por haver poucos trabalhos sobre exigências nutricionais destas aves no Brasil, têm-se utilizado tabelas de exigências nutricionais preconizadas pelo NRC (1994) e INRA (1998), que certamente não são apropriadas às aves criadas nas condições brasileiras (MOURA et al, 2008).
3.1 Relaçõesde Proteínas Brutas (PB) e energia metabolizável (EM)na nutrição
O consumo alimentar das aves é controlado principalmente pelo nível de energia da ração, devendo a mesma conter todos os ingredientes indispensáveis para atender as exigências de mantença e crescimento da produção. Quando o teor energético de uma dieta não é suficiente ou se a proteína for de baixa qualidade , o organismo buscará através da deaminação, a energia necessária para o metabolismo. Uma baixa relação EM: PB pode reduzir a taxa de crescimento devido ao aumento da demanda metabólica da excreção do nitrogênio. Ao contrário o excesso de energia pode causar deposição excessiva de gordura na carcaça, reduzir o consumo de alimento e inibir a utilização de outros nutrientes(SILVA et al.,2003; LEESON,1995;NASCIMENTO et al ,2004)
Portanto de acordo com Smith et al, (1999) citado por Moura (2007) é importante ajustar o nível protéico e outros nutrientes à densidade energética , ou seja, a quantidade de ração ingerida deve satisfazer nutricionalmente os animais.
As proteínas são compostos orgânicos extremamente complexos, de natureza coloidal, formados fundamentalmente por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Contêm ainda enxofre, fósforo, cobre, entre outros elementos. Já os aminoácidos são as unidades estruturais das proteínas, e são constituídos por átomos de carbono, hidrogênio e pelos grupos ácido (carboxílico) e amínico. São classificados em essenciais e não essenciais (ANDRIGUETTO et al., 2002). As proteínas e aminoácidos são de fundamental importância, pois asseguram a boa qualidade dos constituintes internos dos ovos, tambémestão intimamente relacionados com os processos vitais das células e, conseqüentemente, do organismo, e por isso deve estar em níveis adequados e bem equilibrados nas rações para as aves, pois, em relação ao desempenho produtivo, os animais encontram-se diretamente dependentes do suprimento desses compostos.(BARROS et al.,2006.;BERTO,2012).
Segundo Djouvmov & Mihailov (2005), “a administração em altas proporções, além de acarretar uma sobrecarga nos rins, que necessitam eliminar o nitrogênio em excesso, não trazem aumentos na produção, portanto excesso de proteína, ou seja, além das necessidades do organismo, é desperdiçada com relação a sua função específica, pois não poderá ser armazenada.”
Os animais devem receber durante toda a vida uma quantidade mínima diária de proteínas e aminoácidos para atender suas necessidades vitais e de produção. O fornecimento mínimo desses compostos se dá através de dietas, que são formuladas para atenderem um desempenho pré-estabelecido, usando princípios de mínimo custo. Dentro desse aspecto, no que tange às proteínas, isso significa que uma dieta ideal deveria satisfazer exatamente as exigências protéicas e aminoacídicas da espécie. Pois, o organismo animal consegue sintetizar alguns aminoácidos, entretanto, alguns aminoácidos de estrutura mais complexa não são sintetizados com velocidade suficiente para o atendimento das necessidades orgânicas, sendo, portanto, necessária sua presença na dieta (ANDRIGUETTO et al., 2002). Entretanto, segundo Rutz (2002) citado por Berto (2012), na prática esse objetivo pode não ser alcançado, em parte pela variação intrínseca nas exigências dos animais e, em parte, pela composição e disponibilidade desses nutrientes nas matérias primas utilizadas na formulação das dietas. Levando-se em consideração as variações que podem ocorrer na exigência de proteína e aminoácidos pelas aves, podem-se citar alterações decorrentes de variações na temperatura ambiente
A ocorrência de temperaturas elevadas, acima da zona de conforto térmico das aves, pode trazer conseqüências negativas para o balanço energético e para o desempenho, como já relatado no texto, pois o fornecimento de níveis elevados de proteína na ração pode aumentar a carga de calor a ser dissipado (ANDRIGUETTO et al., 2002).
De acordo com Silva e Costa (2009), os níveis de proteína bruta recomendados na literatura variaram de 16 até 25%, enquanto as recomendações de energia metabolizável apresentaram elevada heterogeneidade, variando de 2.600 a 3.150 kcal/kg de ração. Estas diferenças talvez reflitam variações genéticas, experimentais ou climáticas que expressivamente afetam o desempenho das codornas. Devido às diferenças observadas para recomendações de energia metabolizável, proteína bruta e aminoácidos em rações de codornas japonesas em postura, pode-se afirmar que novas informações são necessárias para uma possível definição dos melhores níveis a serem adotados (BERTO, 2002).
3.2 Aminoácidos e densidade energética 
A densidade energética é um termo utilizado para definir o teor de calorias presentes em determinado volume de alimento (ANDRADE et al, 2003).A densidade de energia da ração e dos ingredientes utilizados em sua formulação altera o consumo e a produção (LLESON et al, 2001). Portanto, varias estratégias alimentares podem e devem ser usadas para influenciar a densidade energética nas dietas de indivíduos (MOURA,2007).
Os aminoácidos têm várias funções no organismo e as necessidades de formar as proteínas corporais são, quantitativamente, prioritárias (SILVA et al, 2011). Dos vinte aminoácidos que as codornas exigem apenas nove, são considerados essenciais, e, destes apenas as exigências de lisina e dos aminoácidos sulfurosos foram avaliadas na maioria dos estudos, enquanto, escassas pesquisas foram realizadas com treonina (D´MELLO,2003 apud SILVA et al, 2011).
A lisina é considerada um dos principais aminoácidos limitantes em rações paraanimais, pois tem participação direta na síntese de proteína, ou seja, está associada às respostas de desempenho (MOURA, 2007). Além disso, participa da síntese de carnitina, que atua no transporte de ácidos graxos para a beta- oxidação na mitocôndria, na formação da matriz óssea em animais jovens e no crescimento muscular (Ribeiro et al., 2003).E o interesse por estudos com esse aminoácido na alimentação de aves se justifica principalmente pelo fato de que a lisina tem baixo custo de suplementação e pode afetar o desempenho das codornas (COSTA et al, 2008). Devido a sua importância nos processos produtivos, a lisina foi escolhida como aminoácido de referência para o conceito de proteína ideal, ou seja, as proporções de todos os demais aminoácidos são corrigidas em sua função (Silva & Ribeiro, 2001; Baker et al., 2002). Este sistema é crucial para obter um exato requerimento de aminoácidos.Porém a lisina é o terceiro aminoácido mais tóxico para as aves (KOELKEBECECK et al., 1991).
Segundo Mandal et al.(2005) citado por Silva et al. (2011) outros aminoácidos menos estudados também são importantes como a metionina é o primeiro aminoácido limitante em rações a base de milho e farelo de soja para codornas . A treonina é considerada o segundo, depois da metionina, nas rações de codornas, compostas por rações a base de milho e farelo de soja como ingredientes.
As proporções entre os aminoácidos em dietas são imprescindíveis para um bom desempenho dos animais e quando o perfil de aminoácidos não está balanceado de acordo com a exigência do animal, podem ocorrer interações que afetarão a produção, aisoleucina, quando em excesso, promove um efeito depressor que prejudica o desempenho de aves. Isto ocorre devido ao antagonismo entre este e dois outros aminoácidos de cadeia ramificada, valina e leucina.(KESHAVARZ, 1997; MOURA, 2007). As proporções entre os aminoácidos em dietas são imprescindíveis para um bom desempenho dos animais (KESHAVARZ, 1997 apud MOURA, 2007). 
Oliveira et al. (1999) citado por Costa et al (2008) utilizaram rações com 14,10% PB e recomendaram níveis de 1,07 e 1,08% de lisina total para maior porcentagem de postura e melhor peso médio dos ovos das codornas, respectivamente, e 1,0% de lisina para rações com 19,0% de PB. Ribeiro et al. (2003), no entanto, indicaram 1,07 e 1,15% de lisina digestível para dietas com 20 e 23% de proteína bruta, respectivamente, e Pinto et al. (2003) sugeriram 1,117% de lisina digestível para dietas com 19,56% proteína bruta para codornas japonesas em postura.
De acordo com Silva et al. (2011) “ existem semelhanças e discrepâncias entre as especificações nutricionais das espécies de codornas nas fases de crescimento e postura. Embora, as sugestões de proteína e de energia sejam iguais, os níveis de cálcio, fósforo , disponível e o perfil de aminoácido são maiores para as codornas de linhagens pesadas, que podem ser justificados pelas maiores para as codornas de linhagens pesadas, que podem ser justificados pelas maiores taxas de ganho de peso e de crescimento muscular dessas aves, especialmente nas primeiras quatro semanas de vida.”
3.3 Exigências de Vitaminas e Minerais 
Asvitaminas tem funções metabólicas diversas para as codornas, como nas outras espécies, atuando como precursora ou como coenzimas no processo metabólico de nutrientes ( SILVA et al, 2011).
De acordo com Klasing(1998) citado por Silva et al. (2011), nas aves sob estresse calórico, a utilização das vitaminas e o consumo de ração caem, e as perdas endógenas de muitas vitaminas aumentam, o que altera, portanto, as exigências. Por outro lado, o estresse associado às infecções prejudica a absorção, especialmente, das vitaminas lipossolúveis, bem como aumenta as necessidades das aves para muitas vitaminas. As micotoxinas também aumentam a exigência de codornas para alguns tipos específicos de vitaminas, p.ex., a fumonisina B1 eleva a necessidade ácido fólico. A similaridade química aumenta o potencial de interação entre algumas vitaminas, duas dessas interações são conhecidas e relevantes: (i) colina, vitamina B12 e ácido fólico interagem no metabolismo dos grupos Metil; e (ii) as vitaminas lipossolúveis competem por sítios de absorção e excessos de uma, eleva as exigências das outras (D’MELLO, 2003). A interação entre a vitamina E e Selênio, comprovada nas outras aves, também deve ocorrer no organismo de codornas.
Vários fatores podem afetar as exigências de minerais, podendo-se citar o estresse pelo calor e o antagonismo mineral.
2.
3
3.4 Exigências de lipídios 
Segundo Baião & Lara (2005) citado por Moura (2007)as dietas com alta energia necessitam de alguma fonte lipídica em sua composição. Assim, o emprego do óleo é um meio prático para elevar o nível de energia de uma ração e, normalmente, tem como vantagem, a melhoria da conversão alimentar. Além de facilitar o balanceamento energético da dieta, a utilização de óleos melhora a palatabilidade e favorece os processos fisiológicos de digestão, melhorando a absorção de nutrientes. Consequentemente há uma melhora na conversão alimentar e redução da perda de nutrientes (NRC, 1994). A adição de gordura ou óleo na dieta de animais, além de fornecer energia, aumenta a absorção de vitaminas solúveis em gordura e a eficiência de consumo de energia (baixo incremento calórico). Além disso, reduz a taxa de passagem da digesta no trato gastrointetinal, o que permite uma melhor absorção de todos os nutrientes presentes na dieta (Nunes, 1998; Baião e Lara, 2005). 
 De acordo com NRC (1994), a inclusão de fontes lipídicas como óleo vegetal e gorduras são recomendadas devido aos efeitos benéficos extra-calóricos que proporcionam. Franco (1992) definiu o efeito extra calórico da gordura como a maior energia líquida desta, uma vez que a deposição de gordura na ave é muito mais eficiente quando se utiliza a gordura dietética do que a síntese de ácidos graxos e glicerol a partir de precursores da acetilcoenzima A.
Dessa forma, quando a gordura é incluída na dieta, ocorre redução da síntese de ácidos graxos e a ave dispõe de mais energia para a produção de carne e ovos. O efeito da gordura em aumentar o tempo de trânsito da digesta também foi destacado como resposta para o seu efeito extra calórico (MATEOS & SELL, 1981). Pode-se melhorar a eficiência energética da dieta das aves com a adição de alguma fonte lipídica em épocas quentes de três modos. Primeiro, os ácidos graxos têm 2,25 vezes mais energia por unidade de peso do que os carboidratos e proteínas, podendo ser usados para aumentar a possibilidade de utilização de outros ingredientes. Segundo, a digestão e o metabolismo de lipídeos geram baixo calor no corpo por grama quando absorvidos e usados para crescimento. Terceiro, a taxa de passagem de alimento é reduzida pela presença de lipídeos na dieta, o que vem aumentar a digestibilidade de outros ingredientes (MATEOS & SELL, 1981; FERKET ,1995). Outras fontes de lipídeos podem ser utilizadas na composição da ração para aves, como o sebo de carne bovina, o óleo de soja, o óleo de canola, o óleo de peixe ou a mistura destes (BAIÃO & LARA, 2005).
4. Anatomia – Sistema Digestivo das aves 
O aparelho digestivo das aves mostra modificações interessantes, como a ausência de dentes. Como elas não possuem lábios , não há glândulas labiais na boca, nem intermaxilares . Entretanto possuem glândulas sublinguais , a língua é pequena e pontuda, com revestimento córneo. A cavidade bucal com longas dobras palatinadas dorsais é seguida por curta faringe, depois esôfago tubular e muscular estende-se ate base do pescoço onde dilata em um grande papo de paredes moles, no qual o alimento é armazenado e umidecido.O esôfago das aves é formado por uma porção glandular anterior, chamada proventrículo, que secreta os sucos gástricos, e uma câmara posterior, muscular e com paredes espessas em forma de disco , chamada moela . Na moela o alimento é triturado pela ação das paredes musculares, ajudada por pedaços de cascalho ou outras partículasduras engolidas de propósito . O intestino é delgado em forma de alças e termina no reto , possuindo um ou dois cecos na junção do intestino delgado e grosso, onde ocorre a deposição bacteriana dos materiais fibrosos. Intestino grosso é curto e reto e termina na câmara clocal (ANDRIGUETTO et al,2002). 
5. Considerações Finais
 A codorna Japonesa se apresenta como uma excelente ave, tanto para produção de carne como de ovos, em diferentes regiões do país , por diversos motivos como seu baixo consumo de ração, rusticidade e alta taxa de crescimento inicial, entre outros. No entanto para que se possa aproveitar todo seu potencial produtivo, a nutrição é fundamental para seu melhor desempenho, atendendo assim as exigências nutricionais dessas. 
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