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agua compartimentos e sangue- aula 1

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PROFESSORA: ANDREZA MARTINS
DISCIPLINA DE FISIOLOGIA
ÁGUA E COMPARTIMENTOS CORPORAIS
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COMPARTIMENTOS CORPORAIS
intracelular
intersticial
intravascular
extracelular
OS COMPATIMENTOS SÃO SEPARADOS PELAS MEMBRANAS
CAPILARES E CELULARES
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DISTRIBUIÇÃO DA ÁGUA CORPORAL
SÓLIDOS 40%
Água intracelular- 40%
INTERST.
15%
P
L
A
S
M
A
5%
E.E.C.
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Compartimentos
Volume intracelular (VIC)
Volume extracelular (VEC)
Plasma
Líquido intersticial
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EQUILÍBRIO DE FLUIDOS CORPORAIS
PLASMA INTERSTICIO		 INTRACELULAR
H2O
H2O
P
R
O
T
Na
K
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MOVIMENTAÇÃO DA ÁGUA
MOVE-SE LIVREMENTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS CELULARES E CAPILARES, MANTENDO O EQUILIBRIO OSMÓTICO
OS SOLUTOS NÃO SE DISTRIBUEM LIVREMENTE, SENDO QUE O SÓDIO PREDOMINA NO EXTRACELULAR E O POTÁSSIO NO INTRACELULAR
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O equilíbrio químico de uma solução significa a existência de igual número de cátions e anions. 
Os eletrólitos são quantificados em miliequivalentes, que correspondem à milésima parte de um equivalente grama, ou simplesmente equivalente. 
ELETRÓLITOS
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Em geral, nos líquidos do organismo, os eletrólitos são considerados em termos de miliequivalentes por litro (mEq/l). 
ELETRÓLITOS
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Unidades para determinação das concentrações de solutos
Quantidade Concentração
moles moles/L
equivalentes equivalentes/L
osmoles osmoles/L
1 mol: 6 x 1023 moléculas
equivalente: número de moles x valência do soluto
osmolaridade: molaridade x número de partículas após a dissociação do soluto
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DIFERENÇAS ENTRE O LÍQUIDO INTRA E EXTRACELULAR
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Soluto		Intracelular (mmol/L)	Extracelular (mmol/L)
Na+			10-20				145
K+			140				4-5
Mg2+			5,5				1,5-2
Ca2+			100x10-6			1-2
Cl-			8				97-107
SO42-			?				1
HCO3-			9				25
Glicose							97 mg/dL
Proteínas					Interstício: 0
						Plasma: 6-8 mg/dL
Composição intra/extracelular
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OSMOSE
Para que ocorra o intercâmbio de água por osmose, através da membrana capilar ou celular, é necessário que haja diferença na concentração total de solutos nos dois lados da membrana. 
As membranas celular e se capilares são permeáveis à agua e aos solutos dos líquidos orgânicos e não são permeáveis às proteinas.
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A passagem da água e dos eletrólitos Na+e Cl- para o lado da membrana, onde a sua concentração é menor, ocorre pelo fenômeno da osmose.
A pressão osmótica corresponde à pressão exercida pelas partículas ou íons de soluto em uma determinada solução. 
A pressão osmótica é medida em osmol ou miliosmol (mOsm). 
OSMOSE E PRESSÃO OSMÓTICA
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MOVIMENTOS DOS SOLUTOS
DIFUSÃO ( passiva)
SOLUTOS SE MOVEM DAS ÁREAS DE MAIOR CONCENTRAÇÃO PARA AS DE MENOR CONCENTRAÇÃO
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MOVIMENTOS DOS SOLUTOS
TRANSPORTE ATIVO
SOLUTOS SE MOVEM DE ÁREA DE MENOR PARA ÁREA DE MAIOR CONCENTRAÇÃO À CUSTA DE CONSUMO DE ATP
ATP
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O intercâmbio de água entre os diferentes compartimentos é governado pela osmose. 
As membranas celulares e capilares são muito permeáveis à água e o intercâmbio diário é enorme, entre os compartimentos líquidos do organismo. 
Quando a pressão osmótica se altera, a água se move através das membranas, para restabelecer o equilíbrio e manter o estado isosmótico. 
OSMOSE E PRESSÃO OSMÓTICA
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Duas soluções com o mesmo número de partículas dissolvidas por unidade de volume,tem a mesma pressão osmótica e são chamadas, soluções isotônicas. 
Quando uma solução tem um número maior de partículas, é dita hipertônica em relação à outra e, finalmente, se o número de partículas de uma solução é menor que a solução de comparação, diz-se que ela é hipotônica. 
OSMOSE E PRESSÃO OSMÓTICA
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O padrão de comparação que nos interessa, é o plasma sanguíneo. 
As soluções que serão misturadas ao plasma, devem ser isotônicas, afim de evitar alterações significativas da pressão osmótica. 
As soluções hipertônicas,se necessário, podem apenas ser administradas em pequenos volumes, para corrigir déficits de algum eletrólito específico.
OSMOSE E PRESSÃO OSMÓTICA
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PRESSÃO OSMÓTICA E PRESSÃO ONCÓTICA (COLOIDO-OSMÓTICA)
A pressão osmótica de uma solução depende do número de partículas ou moléculas na solução. 
Quanto menor o peso da molécula de uma substância, mais moléculas existirão, em um determinado peso da substância. 
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As moléculas de colóides, em geral, são adicionadas às soluções para acrescentar pressão oncótica(antigamente chamada assim- onco=tumor). 
As soluções coloidais, são o plasma sanguíneo, as soluções de albumina, gelatina, etc.
PRESSÃO OSMÓTICA E PRESSÃO ONCÓTICA (COLOIDO-OSMÓTICA)
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Dessa forma, 1 grama de cloreto de sódio conterá um número infinitamente maior de moléculas do que 1 grama de albumina; o peso da molécula de cloreto de sódio é 58,5 enquanto o peso da molécula de albumina é 80.000.
 
Podemos, portanto, afirmar que 1 grama de cloreto de sódio exerce uma pressão osmótica muito maior que 1 grama de albumina. 
PRESSÃO OSMÓTICA E PRESSÃO ONCÓTICA (COLOIDO-OSMÓTICA)
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A pressão oncótica é expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e tem grande importância na manutenção da água do plasma e na captação da água do líquido intersticial. 
Quando a pressão oncótica do plasma está reduzida a água tende a migrar para o líquido intersticial.
PRESSÃO OSMÓTICA E PRESSÃO ONCÓTICA (COLOIDO-OSMÓTICA)
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COMO FUNCIONA NOS CAPILARES?
Pressão hidrostática
Líquidos saem do capilar
Líquidos saem do capilar
Solutos saem 
Do capilar
Se pressão hidrostática for maior que oncótica, os capilares
vazam para o interstício
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COMO FUNCIONA NOS CAPILARES?
Pressão hidrostática cai
Líquidos voltam ao capilar
Líquidos voltam ao capilar
Solutos saem 
Do capilar
Albumina exerce
Efeito oncótico
Se pressão hidrostática for menor que oncótica, os capilares
“enxugam” o interstício
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