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CCE0194 - FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES UNIDADE I – INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS – Programa de investigações – Análises e parâmetros fundamentais para o projeto de fundações – Análise da capacidade de carga e tensões admissíveis do solo de fundação – Escolha do tipo de fundação GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções 1 UNIDADE II – FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS: ANÁLISE, PROJETO E EXECUÇÃO – Principais tipos e características – Dimensionamento e detalhamento de blocos – Dimensionamento e detalhamento de sapatas – Dimensionamento e detalhamento de radier Pré-requisitos: – CCE0255 Mecânica dos Solos – CCE0183 Estrutura de Concreto I CCE0194 - FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES (continuação) UNIDADE III – CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO – Critério de cálculo – Método de Schiel – Método de Nokkenteved 2 UNIDADE IV – FUNDAÇÕES PROFUNDAS: ANÁLISE, PROJETO E EXECUÇÃO – Principais tipos – Estacas carregadas transversalmente – Dimensionamento e detalhamento de estacas – Dimensionamento e detalhamento de tubulões GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. CCE0194 - FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES (continuação) UNIDADE V – COMPORTAMENTO DE FUNDAÇÕES – Cálculo de recalques de fundações – Análise de interação solo-estrutura 3 UNIDADE VI – ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO: PROJETO E DETALHAMENTO – Muro de arrimo – Muros em concreto armado GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Fundações profundas: análise, projeto e execução & Cálculo de estaqueamento Newton Fagundes, M.Sc 4 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Sumário 1. Introdução 2. Principais tipos de fundações profundas: características. 3. Cálculo de estaqueamento 3.1 Método de Schiel 3.2 Método de Nökkentved 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas 4.1 Estacas 4.2 Tubulões 5 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. 1. Introdução 6 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Projetos de fundações (ABNT NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações): Fundação superficial “...Elemento de fundação que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação...” Fundação profunda “...Elemento de fundação que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3,0m. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões...” Fundações profundas: análise, projeto e execução. 7 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções 1. Introdução (continuação) Projetos de fundações (ABNT NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações) Fundações superficiais Sapatas – tensões de tração resultantes são resistidas por armadura dimensionada para esse fim; Blocos – tensões de tração resultantes são resistidas pelo concreto; Radier – abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura; Sapata associada – sapata comum a mais de um pilar; Sapata corrida – sujeita à ação de carga distribuída linearmente ou provenientes de pilares alinhados. Fundações profundas Tubulão – Elemento escavado no terreno, em que há necessidade de descida de pessoas para a execução da sua base alargada; Estaca – Executada por equipamentos ou ferramentas, sem a necessidade de descida de pessoas pelas camadas do subsolo para a sua efetiva implantação (pré-moldada, moldada in loco, de reação, escavada, Strauss, Franki, mista, metálica, hélice contínua, entre outras). Fundações profundas: análise, projeto e execução. 8 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções 1. Introdução (continuação) Solicitações/ações nas fundações (ABNT NBR 8681:2003/versão 2004 – Ações e segurança nas estruturas - Procedimento) Esforços determinados a partir das ações e combinações, de acordo com suas naturezas (definidas pelo projetista estrutural, ELU e ELS, considerando os coeficientes de majoração) Ações permanentes: peso próprio, sobrecarga permanente, empuxos, entre outros; Ações variáveis: sobrecargas variáveis, impactos, ventos entre outros; Ações excepcionais: escavações, aterros, túneis, sismos, explosões, entre outros. Fundações profundas: análise, projeto e execução. 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas 9 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): Estacas Cravadas • Pré-moldadas de concreto • Aço (perfis em geral) • Madeira Moldadas In Situ (escavação e concretagem) • Strauss • Raiz Cravadas e Moldadas In Situ (cravação e concretagem) • Franki 10 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Estacas Cravadas Pré-moldadas de concreto Algumas desvantagens desse tipo de estaca são: • Provocar danos aos vizinhos, devido ao processo de cravação (fortes vibrações...), • Dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de serem cravadas em terrenos com muitos matacões, ou na presença de fundações antigas, ainda remanescentes, que pertenciam a antigos empreendimentos que foram demolidos para a execução nova construção. 11 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Estacas Cravadas Perfis metálicos 12 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Estacas Cravadas Reação/Tipo Mega São utilizadas para reforçar fundações e também em locais onde não são admitidas vibrações. São segmentos curtos, cravados um após o outro, justapostos por meio de um macaco hidráulico, podendo ser utilizada como reação a própria estrutura a ser reforçada. http://www.fundacon.com/ http://www.ideu.com.br/ Necessita de pouco espaço para a sua execução; Algumas vantagens: 13 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) http://www.escolaengenharia.com.br/ Estacas Cravadas Madeira Vantagens: • Facilidade de emendas; • Durabilidade ilimitada quando abaixo do N.A; • Facilidade de transportes. Desvantagens: • Dificuldade de encontrar; • Devem ser evitadas diferenças de umidade; • Alto custo. 14 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) http://www.escolaengenharia.com.br/ Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Strauss Estacas moldadas in loco, executadas por meio de escavação por sonda específica, com uso de revestimento recuperável em toda profundidade, ou parcial, quando o terreno assim o permitir. Podem ser armadas ou não. Perfuração da EstacaInicia-se com a abertura de um furo no terreno utilizando soquete, que ao atingir de 1m a 2m, servirá de guia para o primeiro tubo "coroa". O soquete é substituído pela sonda de percussão, que irá através de golpes sucessivos, retirar o material a baixo da coroa. Conforme a tubulação externa vai descendo, outros tubos são rosqueados em sua extremidade, até que se atinja a profundidade determinada. Concretagem No inicio da concretagem, a sonda de percussão é substituída pelo soquete, e o concreto é lançado dentro da tubulação até atingir aproximadamente 1m de altura. Em seguida apiloa-se o concreto (com soquete) formando uma base alargada. Para formar o fuste, o concreto vai sendo lançado na tubulação e apiloado, conforme as camisas metálicas vão sendo removidas, com auxilio do guincho. 15 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) http://www.escolaengenharia.com.br/ Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Strauss (continuação) Vantagens - Acessibilidade: devido a sua leveza e dimensões reduzidas, apresenta agilidade no canteiro de obras, podendo ser executada em locais confinados; - Execução sem Vibração: Fator importante quando existem construções vizinhas ou muito próximas; - Proteção do Fuste: estaca encamisada do começo ao fim, pode ser usada em terrenos com presença de agua, - Otimização do Material: por ser moldada em loco, e concretadas uma a uma, a perda de material é mínima. 16 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Raiz É uma estaca argamassada "in loco" e de elevada tensão de trabalho do fuste. Caracteriza-se principalmente por ser uma estaca executada com o emprego de revestimento, que permite atingir grandes comprimentos, em rocha ou em solo. http://www.brasfond.com.br/ 17 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Raiz (continuação) Vantagens: - Alta capacidade de carga com recalques muito reduzidos; - Possibilidade de execução em área restritas e alturas limitadas; - Perturbação mínima do ambiente circunstante; - Podem ser executadas em qualquer tipo de terreno e em direções especiais; - Podem ser utilizadas (solicitadas) a compressão ou a tração. http://www.brasfond.com.br/ 18 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Hélice contínua De origem nos Estados Unidos, o equipamento de hélice contínua pode ser usado ainda para: - Executar pré-furos para a implantação de perfis metálicos ou estacas pré- moldadas em terrenos resistentes; e - Constituir uma cortina com estacas espaçadas. 19 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Hélice contínua (continuação) Em função do torque dos equipamentos ter aumentado significativamente nos últimos anos, tem sido possível executar estacas de maiores diâmetro e bem mais profundas, além de permitir a perfuração em terrenos cada vez mais resistentes. Uma das mais importantes características da estaca hélice contínua é que não produz vibrações, sendo utilizada em centros urbanos e nas áreas que possuem equipamentos sensíveis. Instrumentação / Controle de qualidade Possibilidade de se monitorar toda a execução, garantindo o controle da perfeita execução e qualidade da estaca. http://www.brasfond.com.br/ 20 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Estacas barrete Na ocorrência de cargas elevadas em obras de vulto, o tipo de estaqueamento que também pode ser utilizado é o de estacas tipo barrete, que são estacas de secção retangular, derivadas de um ou mais painéis de parede diafragma, e utilizados como elementos portantes de fundações em substituição às estacas de grande diâmetro. http://www.brasfond.com.br/ 21 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Moldadas In Situ (escavação e concretagem) Estacas barrete (continuação) Vantagens: - conhecimento imediato e real de todas as camadas atravessadas; - ausência de vibração; - gradual adaptação da estaca às condições físicas do terreno, com sensível incremento do atributo lateral; - possibilidade de atingir grandes profundidades (até 70 metros); - possibilidade de executar a estaca em praticamente todos os tipos de terreno, com nível de água ou não, e atravessar matações com a aplicação de ferramentas especiais (hidrofresa); - redução no volume de concreto nos blocos de coroamento. http://www.brasfond.com.br/ 22 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tipos de Estaca (exemplos): 2. Principais tipos de fundações profundas em estacas (continuação) Cravadas e Moldadas In Situ (cravação e concretagem) Franki As estacas Franki idealizam a cravação de um tubo no terreno pelo impacto de golpes do pilão de queda livre numa bucha de concreto seco ou seixo rolado compactado, colocado dentro da extremidade inferior do tubo. O alargamento da base resulta no aumento da seção da estaca e, consequentemente, da capacidade da sua capacidade de carga, bem como de uma melhoria das características mecânicas do solo compactado em torno da base. 23 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. • a localização e o tipo de estrutura; • as condições do solo, incluindo a posição do nível do lençol freático; • a durabilidade em longo prazo (Observações 1); Alguns fatores que determinam a escolha do tipo de estaca Observações 1: As estacas de madeira ficam sujeitas à decomposição, especialmente quando sujeitas às variações de umidade e ao ataque dos microorganismos marinhos; O concreto é suscetível ao ataque químico na presença de sais e ácidos do solo; e As estacas de aço podem estar sujeitas à corrosão, se a resistividade específica da argila for baixa e o grau de despolarização for alto. Fonte: Geotecnia de Fundações (M. Marangon, 2009) • custos totais para o cliente (Observações 2). Observações 2: A forma mais barata de estaqueamento não é, necessariamente, a estaca mais barata por metro de construção. Atrasos no contrato, devido à falta de apreciação de um problema particular por parte do executor as estacas, pode aumentar consideravelmente o custo total de um projeto. Os custos de ensaios devem ser bem considerados, principalmente se o empreiteiro/projetista possuir pouca experiência para estabelecer o comprimento ou o diâmetro exigido para as estacas. Critérios de cálculo para a aplicaçãodos métodos de Schiel e Nökkentved • Despreza-se a contenção lateral do solo, considerando-se as estacas como hastes bi- rotuladas (esforços axiais); • O bloco de coroamento das estacas é infinitamente rígido, sendo desprezadas as suas deformações diante das deformações das estacas; • O material da estaca obedece à Lei de Hooke; (s = E x e) – Elástico linear • A carga em cada estaca é proporcional à projeção do deslocamento do topo sobre o seu eixo, antes do deslocamento. Schiel – utiliza o cálculo matricial Nökkentved – método expedito para estaqueamento simétrico 3. CÁLCULO DE ESTAQUEAMENTO Estrutural ≠ Geotécnico GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Transmissão das solicitações/ações às fundações GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 3. Cálculo de estaqueamento (continuação) 3.1 MÉTODO DE SCHIEL (1957) Condições: • Rigidez da estaca Si = Ei.Ai/li; Encurtamento em cada estaca = Dli (deslocamento); • Carga em cada estaca Ni = Si . Dli; • Utiliza-se o valor relativo da rigidez, a partir de uma estaca de referência: So = Eo.Ao/lo; • Estacas com a mesma seção, mesmo comprimento e mesmo material constitutivo Si = Si / So, si = 1. Sistema Global de Referência: (eixos cartesianos) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL ângulo de cravação ângulo de projeção plano yz ALONSO (2003) Roteiro de cálculo: a) Reduz-se o carregamento externo à origem do sistema de referência (matriz do carregamento externo) z y x z y x M M M H H H R GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 3.1 Método de Schiel (continuação) H = forças M = momentos Roteiro de cálculo: b) Definem-se as coordenadas (xi, yi, zi), de todas as estacas em relação ao sistema global de referência e a Matriz das Estacas [P] n n n n n n pcpc pbpb papa pzpzpz pypypy pxpxpxpx P 1 1 1 21 21 321 iipx cos iii senpy cos iii sensenpz iiiii pyzpzypa iiiii pzxpxzpb iiiii pxypyxpc Componentes vetor unitário Pi GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Produto vetorial vetor Pi – 0, pelo vetor unitário Pi Cossenos diretores do vetor unitário da estaca Momentos em relação aos eixos x, y, z 3.1 Método de Schiel (continuação) Roteiro de cálculo: c) Calcula-se a matriz de rigidez do estaqueamento, simétrica em relação à diagonal principal 666564636261 565554535251 464544434241 363534333231 262524232221 161514131211 SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS S n i ii wsenaS 1 2 11 )cos.( n i iii wsenwasenSS 1 2 2112 )cos..( n i iii wasenaSS 1 3113 )cos.cos.( n i iiii wasenaySS 1 4114 )cos.cos..( n i iiii wasenaxSS 1 5115 )cos.cos..( n i iiiiiii wasenywsenwasenxSS 1 222 6116 )cos..cos...( n i ii senwsenaS 1 2 22 ).( GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Rigidez a um determinado esforço (força normal) aplicado em certa direção e atribuído a um deslocamento unitário (translação ou rotação) cbazyxh cbazyxg phipgisiSS n hggh ,,,,, ,,,,, 1 (VELLOSO e LOPES, 2011) 3.1 Método de Schiel (continuação) Roteiro de cálculo: 666564636261 565554535251 464544434241 363534333231 262524232221 161514131211 SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS S n 1i iii3223 )wsen.acos.a(senSS n 1i iiii4224 )wsen.acos.asen.y(SS n 1i iiii5225 )wsen.acos.asen.x(SS n 1i iii 2 ii 2 i 2 i6226 )wcos.wsen.asen.ywsen.asen.x(SS n 1i i 2 33 acosS n 1i i 2 i4334 )acos.y(SS n 1i i 2 i5335 )acos.x(SS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 3.1 Método de Schiel (continuação) Roteiro de cálculo: 666564636261 565554535251 464544434241 363534333231 262524232221 161514131211 SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS SSSSSS S n 1i iiiiiiii6336 )wcos.acos.asen.ywsen.acos.asen.x(SS n 1i i 22 i44 )acos.y(S n 1i iiiiiiiii6446 )]wcos.acos.asen.ywsen.acos.asen.x(y[SS n 1i i 2 i55 )acos.x(S n 1i iiiiiiiii6556 )]wcos.acos.asen.ywsen.acos.asen.x(x[SS n 1i iii 2 ii 2 ii 2 i 2 ii 2 i66 ]wcos.wsen.asen.yx2)wcos.a(seny)wsen.a.(senx[S GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 3.1 Método de Schiel (continuação) Roteiro de cálculo: RS 1 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL d) Calcula-se a matriz de deslocamento do bloco e) Calcula-se a carga Ni em cada estaca, pela expressão pci pbi pai pzi pyi pxi siNi 3.1 Método de Schiel (continuação) carregamento externo Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Dados: • O valor da carga V incluí o peso próprio do bloco de coroamento das estacas; • As estacas 1 e 6 são inclinadas a 10º, e as estacas 3 e 5 a 14º; • As demais estacas são verticais e • Todas as estacas possuem a mesma rigidez. 3.1 Método de Schiel (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • O sistema global de referência adotado no topo do bloco; • Matriz de carregamento: 20 15 0 30 10 500.3 R 3.1 Método de Schiel (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Geometria do estaqueamento: • Obtenção da matriz [P]: Estaca 1 9848,010cos px 1504,030cos10 senpy 0868,03010 sensenpz 0868,00868,01 pa 0782,00868,09,0 pb 8495,09848,0115,09,0 pc 3.1 Método de Schiel (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Obtenção da matriz das estacas [P]: Procedendo-se analogamente para as demais estacas... tem-se... 13361,04852,004852,05,08495,0 04772,16732,106732,15,10782,0 02605,01210,001210,000868,0 002419,002419,000868,0 01737,000001504,0 19848,09793,019703,019848,0 P 3.1 Método de Schiel (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Obtenção da matriz de rigidez [S]: 5553,23106,00138,01610,01861,00056,0 3106,00374,103780,08164,02683,01222,0 0138,03780,01047,00075,00322,01073,0 1610,08164,00075,01246,00131,00855,0 1861,02683,00322,00131,00528,00229,0 0056,01222,01073,00855,00229,08223,6 S 3.1 Método de Schiel (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Obtençãoda inversa da matriz de rigidez [S]-1: 7892,01354,06904,14097,27295,30144,0 1354,03704,05859,17250,22374,00035,0 6904,15859,16442,202360,152111,141128,0 4097,27250,22360,152434,317340,111446,0 7295,32374,02111,147340,11504,420651,0 0144,00035,01128,01446,00651,01503,0 1 S • Os termos da matriz de deslocamento [v] serão: 7,1776,1049,2617,649.11,083.14,5311 RS 3.1 Método de Schiel (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Finalmente, calcula-se a carga Ni para cada estaca: pci pbi pai pzi pyi pxi siNi Cossenos diretores do vetor unitário da estaca Momentos em relação aos eixos x, y, z 3.1 Método de Schiel (continuação) 3.1 MÉTODO DE NÖKKENTEVED (1924) Condições: • As mesmas condições para o caso anterior (método se Schiel) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL • Quando todas as estacas forem iguais (si = 1) e o estaqueamento for simétrico, a carga em cada estaca será obtida por: 222cos cos p p M sen sen HVN i i i i i i O cálculo é realizado projetando-se o estaqueamento em ambos os planos de simetria ALONSO (2003) Cálculos: Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 3.1 Método de Nökkenteved (continuação) Dados: • Carga V = 5.766kN; • hy = 13,20m; • hz = 7,80m; • Hy = -55kN; • Hz = 54kN; • My = 516-54(7,8) = 95kNm; • Mz = 2415-55(13,2) = 1.689kNm. ALONSO (2003) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Cargas nas estacas y y z x x yzyi p p M p p M sen sen H sen sen HVN 22222cos cos • Ângulo igual a 15o 65,1114978,08cos2 173,0208,04 22 sen 173,0208,04 22 sen 2222 58,12)65,065,1(4 mp x 2222 32,44)8,28,1(4 mp y 1)0cos( 0)0( o osen px e py = projeções estacas alinhadas com a vertical 3.1 Método de Nökkenteved (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Cargas nas estacas y y z x x yzyi p p M p p M sen sen H sen sen HVN 22222cos cos kNN 405 58,12 65,1 95 173,0 208,0 55 65,11 978,0 766.51 kNN 383 32,44 8,2 689.1 58,12 65,0 95 65,11 766.5 2 kNN 393 32,44 8,2 689.1 58,12 65,0 95 65,11 766.5 3 kNN 430 58,12 65,1 95 173,0 208,0 55 65,11 978,0 766.54 kNN 350 32,44 8,1 689.1 173,0 208,0 54 65,11 978,0 766.55 .. 3.1 Método de Nökkenteved (continuação) Exemplo de aplicação (ALONSO, 2003) GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Solução: • Cargas nas estacas kNN 480 32,44 8,1 689.1 173,0 208,0 54 65,11 978,0 766.56 kNN 488 32,44 8,1 689.1 173,0 208,0 54 65,11 978,0 766.57 kNN 618 32,44 8,1 689.1 173,0 208,0 54 65,11 978,0 766.58 kNN 538 58,12 65,1 95 173,0 208,0 55 65,11 978,0 766.59 kNN 597 32,44 8,2 689.1 58,12 65,0 95 65,11 766.5 10 kNN 607 32,44 8,2 689.1 58,12 65,0 95 65,11 766.5 11 kNN 563 58,12 65,1 95 173,0 208,0 55 65,11 978,0 766.512 3.1 Método de Nökkenteved (continuação) 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas 45 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Métodos semiempíricos • Aoki-Velloso (1975) • Décourt-Quaresma (1978) Métodos baseados em correlações empíricas com resultados de ensaios in situ e ajustados com provas de carga. Calcula-se a capacidade de carga da fundação R e, em seguida, a carga admissível será: R R 2/R /3 ;8,0/ RRlateral estruturalR estruturalR Métodos a serem abordados: Estacas Franki, pré-moldadas ou metálicas. Estacas escavadas c/ ponta em solo. 46 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Métodos semiempíricos Aoki-Velloso (1975) 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) PL RRR R = Capacidade de carga; RL = Parcela de resistência lateral (atrito lateral); RP = Parcela de resistência de ponta. LLL rUR D PPP ArR PPLL ArrUR D 1F NK r PP 2F NK r LL Np = Índice de resistência à penetração na cota de apoio da ponta da estaca; NL =Índice de resistência à penetração médio na camada de solo de espessura DL. 47 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Métodos semiempíricos Décourt-Quaresma (1978) 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) PL RRR R = Capacidade de carga; RL = Parcela de resistência lateral (atrito lateral); RP = Parcela de resistência de ponta. LUrR LL PPP ArR ou )(kN/m 1 3 10 2 LL N r• A estimativa da tensão de adesão ou de atrito lateral (rL) é feita com o valor médio do índice de resistência à penetração do SPT ao longo do fuste (NL), de acordo com a Tabela, sem nenhuma distinção quanto ao tipo de solo; • No cálculo de NL adotam-se os limites NL ≥ 3 e NL ≤ 15, e não são considerados os valores que serão utilizados na avaliação da resistência de ponta. • Décourt transforma os valores tabelados na expressão: )(kPa 1 3 LL N r • Extende-se o limite superior de NL = 15 para NL = 50, para estacas de deslocamento e estacas esvabadas com bentonita, mantendo-se NL ≤ 15 para estacas Strauss e tubulões a céu aberto. • A capacidade de carga junto à ponta ou base da estaca rp é estimada pela equação: PP NCr 48 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Métodos semiempíricos Décourt-Quaresma (1978) - continuação 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) • A capacidade de carga junto à ponta ou base da estaca rp é estimada pela equação: PP NCr em que: NP é o valor do índice de resistência à penetração na ponta ou base da estaca, obtido a partir de três valores: o correspondente ao nível da ponta ou base, o imediatamente anterior e o imediatamente posterior; C é o coeficiente característico do solo, ajustado por meio de 41 provas de carga realizadas em estacas pré-moldadas de concreto. Coeficiente característico do solo C Tipo de solo C (kPa) Argila 120 Silte argiloso 200 Silte arenoso 250 Areia 400 • Décourt (1996) introduz ainda os fatores e b nas parcelas de resitência de ponta e lateral, respectivamente, resultando a capacidade de carga em: LU N ANCR LPP 1 3 10b para a aplicação do método a estacas escavadas com lama bentonítica, estacas escavadas em geral (inclusive tubulões a céu aberto), estacas tipo hélice contínua e raiz, e estacas injetadas sob altas pressões. 49 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Métodos semiempíricos Décourt-Quaresma (1978) - continuação4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) LU N ANCR LPP 1 3 10b • Os valores propostos para a e b são apresentados nas tabelas; • O método original ( = b = 1) permanece para as estacas pré-moldadas, metálicas e tipo Franki. 50 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Métodos semiempíricos Exercício: 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) Considerando estacas pré-moldadas de concreto centrifugado, com diâmetro de 0,33m, carga de catálogo de 750kN e comprimento de 12m, cravadas em local cuja sondagem é representada na figura, com a ponta à cota -13m, fazer a previsão da capacidade de carga dessa fundação, utilizando o método Aoki- Velloso. PL RRR LLL rUR D PPP ArR 1F NK r PP 2F NK r LL 51 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Controle da capacidade de carga da fundação em estacas cravadas à percussão (pré-moldadas, metálicas, tipo Franki, entre outras) Nega 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) “Corresponde à penetração permanente da estaca, quando se aplica sobre esta um golpe do pilão. Geralmente é obtida como um décimo de penetração para dez golpes.” “...As fórmulas para o controle pela NEGA foram estabelecidas comparando-se energia disponível no topo da estaca com aquela gasta para promover a ruptura do solo, em decorrência da sua cravação, somada às perdas, por impacto e por atrito, necessárias para vencer a inércia da estaca imersa na massa do solo...” 2 2 PWR hPW s Fórmula de Brix: Fórmula dos Holandeses: PWR hW s 2 W = peso do pilão P = peso próprio da estaca h = altura de queda do pilão R = resistência do solo à penetração da estaca s = nega correspondente ao valor de h Observações: • Na fórmula de Brix adota-se R igual a cinco vezes a carga admissível da estaca, e • Na fórmula dos Holandeses adota-se R igual a cez vezes a carga admissível da estaca. • Para estacas pré-moldadas de concreto é comum utilizar: (ALONSO, 1995) PW 2,1 a 7,0 W P h 7,0 52 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Controle da capacidade de carga da fundação em estacas cravadas à percussão (pré-moldadas, metálicas, tipo Franki, entre outras) Nega e Repique 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) 53 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Controle da capacidade de carga da fundação em estacas cravadas à percussão (pré-moldadas, metálicas, tipo Franki, entre outras) - Continuação Exemplo 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) Calcular a nega para 10 golpes de um pilão com 30kN de peso, caindo de uma altura constante de 90cm sobre uma estaca de concreto armado, vazada, com 42cm de diâmetro externo, 26cm de diâmetro interno, 15m de comprimento e carga admissível de 1000kN. Brix: Holandeses: (ALONSO, 1995) kNP 32152526,042,0 4 22 900mm 90cm de golpes 10 h kN 500010005 R golpes) 13mm/(10ou 1,3cm 323010000 900302 s kN 00001100010 R golpes) 13,5mm/(10ou 1,35cm 32305000 9003230 s 54 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tubulões 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) Tubulão a céu aberto escavado manualmente: • Abertos manualmente em solos coesivos para não ocorrerem desmoronamentos durante a escavação e acima do nível d’água; • Abertura de poço (fuste) com diâmetro maior ou igual a 70cm, a fim de possibilitar o acesso e trabalho do operário no seu interior; • A base alargada, na parte inferior, deve ter diâmetro aproximadamente maior ou igual a três vezes o diâmetro do fuste; • São colocadas as armaduras e, finalmente, realizada a concretagem. Tubulão aberto mecanicamente (mecanizado): • O fuste é executado com broca (mecanizada), podendo ou não ter alargamento da base; • Pode ser executado abaixo do nível d’água; • A mecanização se torna obrigatória quando a coluna d’água atinge 30m, uma vez que o limite de pressão para a utilização de ar comprimido é de 3atm. Tubulão a ar comprimido: • Executado a ar comprimido para eliminar a água do poço (base abaixo no NA); • Também executado com camisas pré-moldadas, em módulos que variam entre 3m e 4m, com escavação feita manualmente; • O limite de pressão é de até 3kg/cm2 (30 mca). 55 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tubulões (continuação) 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) Dimensionamento da base do tubulão • A base é dimensionada, normalmente, como um bloco de concreto simples, sem armadura; • O diâmetro da base é obtido dividindo-se a carga atuante pela tensão admissível do solo; • Quando considerado o atrito lateral, deve-se desprezar a contribuição referente a um comprimento igual ao diâmetro da base, acima do início desta; • Quando possuírem base alargada, a altura “sino” não deve ser superior a 1,80m, sendo que, no caso de tubulões a ar comprimido, esta (altura) deve ter, no máximo, 3,0m. O rodapé da base alargada deve ter altura mínima de 20cm. soloadm SND , 4 s 56 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações profundas: análise, projeto e execução. Tubulões (continuação) 4. Dimensionamento e detalhamento de fundações profundas (continuação) Dimensionamento do fuste do tubulão Elemento estrutural solicitado apenas à compressão: • Verificação da tensão no concreto para se trabalhar como concreto simples (sem armadura longitudinal); e • Os tubulões podem ser encamisados, segundo a ABNT NBR 6122:2010, podendo ser executados em concreto simples (não armados), exceto na ligação com o bloco, quando solicitados por cargas de compressão e observadas as condições prescritas na referida norma técnica (ABNT NBR 6122:2010, tabela 4). Elemento estrutural solicitado à flexão composta: • Poderão ser utilizadas as curvas de interação, semelhantes àquelas apresentadas por Montoya, Meseguer e Cabré (1973). Obs.: Deve-se ainda observar a necessidade de se dimensionar a estrutura quando solicitada ao corte (força cortante). Referências RANZINI, S.M. (1988 e 1994) - Notas Técnicas na Revista SOLOS E ROCHAS da ABMS - vol 11, nº único pp.29 e 30 e vol 17, nº 3 pp.189 - 190, respectivamente. ABNT NBR 6484:2001- Solo - Sondagens de simples reconhecimentos com SPT - Método de ensaio. PEIXOTO, Anna Silva P. Estudo do Ensaio SPT-T e sua Aplicação na Prática da Engenharia de Fundações. Tese de Doutorado, Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas. 2001. 510p. VELLOSO, Dirceu de A., LOPES, Francisco de R. Fundações: critérios de projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais e fundações profundas. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 568p. CAPUTO, Homero P. Mecânica dos solos e suas aplicações: mecânica das rochas, fundações e obras de terra. Rio de Jantiro: Editora LTC, 1987. 498p. MASSAD, Faiçal. Obras de Terra: curso básico de geotecnia. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. 216p. CAMPOS, João Carlos. Elementos de fundações em concreto. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. 542p. 57 GRADUAÇÃOEM ENGENHARIA CIVIL Fundações e Contenções Fundações superficiais: análise, projeto e execução. CINTRA, José C. A., AOKI, Nelson. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. 96p.
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