Buscar

Plano Plurianual

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Integração de Políticas, Planos e Orçamentos
*
 
Base Legal CF/88
Art. 174, que diz: Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de.....planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 
Art. 165: apresenta os instrumentos de planejamento: PPA, LDO e LOA.
Planejamento Público
É a definição de objetivos e o 
estabelecimento dos meios 
para atingi-los
*
 
 Exigências Atuais 
Participação Social 
 Fundamentos: Art. 1º da CF/88 - Estado Democrático de Direitos	 	 
	 Art. 48, Parágrafo único da LRF - participação popular na elaboração e discussão dos planos e orçamentos
	
Ênfase nas Realizações e Resultados
 Fundamento: Orçamento Moderno - ênfase nos fins (sociedade) e não nos meios (administração)
	 
Deve Refletir a Realidade
 Fundamentos: LRF (princípio do equilíbrio das contas públicas e metas realistas)
 IN nº 09/2003 do TCE-RO (reflexos das demandas sociais e metas realistas)
Requer setores estruturados, com quadro de pessoal suficiente e capacitado.
Planejamento / Orçamento Público
*
Planejamento / Orçamento Público
*
Processo Integrado de Planejamento/Orçamento 
08
1
08
08
09
09
10
10
11
11
Planejamento / Orçamento Público
*
Peças de Planejamento e Orçamento na CF/88
 (Art. 165, I, II e III)
PPA
LDO
LOA
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (Art. 165, §1º)
A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária (....). (Art.. 165, §2º).
A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal dos Poderes, órgãos e demais entidades da administração direta e indireta; II - o orçamento de investimento das empresas III - o orçamento da seguridade social. (Art.165,§5º).
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Conteúdo Básico
*
O Executivo tem prazos constitucionais para enviar os projetos do PPA/LDO/LOA e o Legislativo para devolvê-los para sanção.
(Orçamento Misto. Elaboração pelo Executivo. Aprovação pelo Legislativo) 
Leis Orçamentárias : Leis de Rito Especial
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PODER 
EXECUTIVO
Governador
PPA
Até 30/08 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/10 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/12 (não sendo o 1ª ano de mand.)
PODER 
LEGISLATIVO
Assembléia
Legislativa
art. 135, §3º, III 
art. 135, §4º, I 
art. 135, §5º.
Da Const.Estad.
Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual.
PRAZOS
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PODER 
EXECUTIVO
Governador
LDO
Até 15/05 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/04 (não sendo o 1ª ano de mand.)
Até 30/06 (sendo ou não o 1ª ano de mand.)
PODER 
LEGISLATIVO
Assembléia
Legislativa
art. 135, §3º, III 
art. 135, §4º, I 
art. 135, §5º.
Da Const.Estad.
Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual.
PRAZOS
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PODER 
EXECUTIVO
Governador
LOA
Até 30/10 (sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/09 (não sendo o 1ª ano de mand.)
Até 15/12 (sendo ou não o 1ª ano de mand.)
PODER 
LEGISLATIVO
Assembléia
Legislativa
Municípios de Rondônia que não têm prazos definidos em legislação, devem adotar os da Const. Estadual.
PRAZOS
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Programas para Atender a Sociedade
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Planejar com Sustentabilidade Fiscal 
 Priorização de demandas (necessidades públicas) tendo por base o lastro de recursos.
 No PPA há de ter os objetivos da política fiscal, com base em estimativas de evolução de suas receitas, gastos, resultados primários, endividamento e patrimônio público. 
 Planejamento voltado a atingir resultados e metas fiscais por exigência da LRF.
*
A compatibilidade da LOA com o PPA e com a LDO
Programas/Ações com suas metas (LDO e PPA) requerem recursos
Dotações da LOA: provêm recursos para as ações
Sistema de codificações permite identificar se há compatibilidade
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Instrumento de Integração: o Programa
PLANEJAMENTO
ORÇAMENTO
PROGRAMA
GESTÃO
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Prática Atual: o Orçamento-Programa
O orçamento programa é um instrumento de planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades que o Governo pretende realizar, além de estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência dos gastos públicos. 
É um sistema que presta particular atenção àquilo que um governo realiza como educação, assistência médica e segurança, mais do que ao que adquire como serviços, materiais e equipamento. 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Prática Atual: o Orçamento-Programa
PROGRAMA
Foi introduzido com o Decreto-Lei nº 200/67, porém entrou efetivamente em atividade a partir de 2000, por efeito da Portaria nº 42/99 que introduziu a classificação gerencial da despesa: funcional e programática.
Características:
- Integração planejamento-orçamento; 
- quantificação dos objetivos e fixação de metas; 
- relação insumo-produto; 
- alternativas programáticas; 
-acompanhamento físico financeiro; 
- avaliação de resultados e gerência por objetivos. 	
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
A importância da Pesquisa 
Só é possível elaborar um plano voltado para resultados junto à sociedade se houver pesquisas visando formar banco de dados e assim obter um diagnóstico.
Com base nela se criam os programas para solucionar problemas com objetivos claramente definidos, mensurados por indicadores.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
LÓGICA DA CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
 Instrumento de organização da Ação Governamental
 Cada programa identifica as AÇÕES necessárias para atingir os seus OBJETIVOS, sob forma de PROJETOS, ATIVIDADES e OPERAÇÕES ESPECIAIS, especificando os respectivos VALORES e METAS.
O que é programa?
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fonte: STN
STN - Toda a ação do governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos do PPA.
TODOS OS ENTES devem ter essa classificação, mas cada um com sua estrutura própria (Port. MPOG 42/99)
*
Programa
Instrumento de ação governamental
Articula iniciativas públicas e privadas
Visam à solução de problema ou demanda da sociedade
Mensurado por indicadores, metas e custos estabelecidos no PPA
Fonte: STN
*
Programa
Fonte: STN
*
Ações
Contribuem para atender ao objetivo de um programa
Operações das quais resultam produtos (bens ou serviços)
Fonte: STN
*
Ação
Fonte: STN
*
Projeto
É limitado no tempo
Resulta em produto que aperfeiçoa ou expande ação do governo
Geralmente dá origem a atividades ou expande/aperfeiçoa as existentes
*
Ação / Projeto
*
Atividade
Resulta em produto necessário à manutenção de ação do governo 
É permanente e contínua no tempo
Visa à manutenção dos serviços públicos ou administrativos já existentes
Fonte: STN
*
Ação / Atividade
Fonte: STN
*
Apoio
Administrativo
Programas
Finalísticos
Governo
SOCIEDADE
TIPOS DE PROGRAMAS DO PPA
*
 
 
 Conteúdo PPA
Conforme art. 165, inciso I, §1º da CF/88, a lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras despesas decorrentes, bem como os programas de duração continuada. 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO
PÚBLICO
*
Explicando o Conteúdo
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
PPA
DIRETRIZES  orientações gerais que nortearão todas as etapas do PPA.
OBJETIVOS  discriminação dos resultados que se pretende alcançar. Exemplos: melhorar a qualidade do ensino; combater a carência alimentar.
METAS  Especificação e quantificação física dos objetivos definidos. Exemplos: capacitação de 100 professores; distribuição de 500 cestas básicas; construção de 5 postos de saúde.
DESPESA DE CAPITAL São os investimentos (ex.: aquisições de bens móveis e aquisição/construção de bens imóveis).
DESPESA DECORRENTE São as despesas decorrentes dos investimentos previstos no PPA . Ex.: pessoal, material de consumo, equipamentos etc.
PROGRAMA DE DURAÇÃO CONTINUADA Programas cuja execução ultrapassa um exercício financeiro. Ex. Programas de Assistência Social de caráter permanente.
*
PPA
*
PPA
*
Explicando o Conteúdo
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
LDO
A lei de diretrizes orçamentárias estabelece as metas e prioridades para o exercício financeiro subseqüente, dando ênfase aos programas e ações (projetos e atividades) planejados no PPA para serem realizados naquele exercício a que se refere, conforme a previsão/confirmação de recursos.
Há também outras determinações da Constituição e da LRF em termos de conteúdo, inclusive a necessidade dos Anexos de Metas e de Riscos Fiscais (serão apresentados em slides posteriores).
*
CONTEÚDO DA LDO
Conforme a Constituição (art. 165, §2º), a LDO:
Compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente;
Orientará a elaboração da lei orçamentária anual;
Disporá sobre as alterações na legislação tributária; e
Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
CONTEÚDO DA LDO
Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal
	
Equilíbrio entre receitas e despesas (Art. 4º, I, a)
 Critérios e forma de limitação de empenho (Art. 4º, I, b)
 Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos (Art. 4º, I, e)
 Condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas (Art.4º, I, f)
 Anexo de Metas Fiscais (Art. 4º, §1º)
- Anexo de Riscos Fiscais (Art. 4º, §3º)
Regulamentação sobre a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso (Art. 9º)
- Forma de utilização e montante da reserva de contingência (Art. 5º, III)
 - Regulamentação sobre concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita (Art.14)
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Explicando o Conteúdo
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
LOA
A lei orçamentária anual deverá conter, de forma consolidada, todas as receitas e despesas da administração direta e indireta (Poderes, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes), com destaques para os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos em empresas estatais independentes).
Princípios da Unidade e da Universalidade
*
Explicando o Conteúdo
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
LOA
A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.
 Princípio da Exclusividade
Art. 165, §8º da CF
 Receitas Despesas
Oper.Créd. Créd.Suplemen.
(orçam./ARO)
 LOA para 2012
No montante de..
*
Conteúdo, estrutura e forma da proposta orçamentária
Nos termos do art. 22 da Lei nº 4.320/64, a proposta orçamentária deve conter:
I – Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital.
II – Projeto de Lei de Orçamento.
III – Tabelas e Quadros das Receitas / Despesas e Programas de Trabalho
LOA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Quem são os Responsáveis ?
Fase de Elaboração do Planej./Orçamento
Fase de Execução
Fase de Monitoramento e Avaliação
Fase de Correção / Revisão
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Elaboração do PPA / Orçamento
Requer trabalho conjunto: Setores de Planejamento, Orçamento e Finanças
Etapa de elaboração do PPA
1ª) Levantamento dos problemas sociais básicos que devem ser resolvidos, segregando-os por área de atuação do governo;
2º) Adaptação dos recursos disponíveis, priorizando as demandas
3º) Elaboração dos programas por parte das unidades setoriais;
4º) Consolidação das propostas e elaboração da proposta final por parte do órgão central de planejamento.
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Etapa de elaboração do Orçamento
1º Estimativa da receita; 
 2º Formulação da proposta parcial de orçamento de cada unidade gestora (ações que se pretende executar através de cada órgão/Poder);
3º Compatibilização das propostas setoriais à luz das prioridades estabelecidas e dos recursos disponíveis, conforme orientações e diretrizes da LDO, e; 
4º Consolidação e montagem, por parte do órgão central de planejamento/orçamento, da proposta orçamentária a ser submetida à apreciação do Poder Legislativo. 
*
INÍCIO
DEFINE:
Diretrizes Estratégicas
 Parâmetros Quantitativos
 Normas para Elaboração
Estuda, Define e Divulga Limites
Compara Limites / Projetos / Atividades / Operações Especiais
Ajusta Propostas Setoriais
Consolida e Formaliza o PLOA
Fixa Diretrizes Setoriais
Consolida e Valida Propostas
Formaliza Propostas
PROPOSTA
PROGRAMAS
 - Projetos
 - Atividades
 - Operações Espec.
Formaliza Proposta
Decide
Envia o PLOA ao Legislativo
Órgão Central de Orçamento
Órgão Setorial de Orçamento
Unidade Orçamentária
Chefe do Poder Executivo
FLUXO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fase da Execução
Principal responsável: Chefe do Executivo
Requer empenho de todos
Tem-se a ocorrência dos diversos atos e fatos administrativos, como licitação, emissão de empenhos, liquidação e pagamento da despesa, abertura de créditos adicionais, dentre outros. 
Exige Atuação dos Controles
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fase da Monitoramento e Avaliação
É o acompanhamento e a avaliação do processo de execução orçamentária, consistindo nas ações que caracterizam o exercício da fase do controle. 
O processo de avaliação deve ser o de contribuir positivamente para o atingimento dos objetivos governamentais.
Principal responsáveis: Órgão de Controle Interno e Setoriais (gerências)
*
Quem Controla a Gestão Pública?
Controle Interno (órgão de controle e setoriais)
Controle Externo
Tribunal de Contas (Fiscaliza e emite Parecer sobre contas)
Poder Legislativo (Fiscaliza e julga politicamente o chefe do Executivo)
Controle Social (Participa do planejamento, acompanha a execução, examina a prestação de contas) 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fase da Monitoramento e Avaliação
O controle poderá ser interno, quando realizado por agentes do próprio órgão, ou externo, quando realizado pelo Poder Legislativo, auxiliado tecnicamente pelo Tribunal de Contas. 
Classificação dos Controles
Controle prévio: quando as ações de controle acontecem antes que os atos e fatos ocorram, como é o caso do exame dos atos de admissão de pessoal, de editais de licitação etc.
Controle concomitante: é quando controle se realiza enquanto os atos se encontram em andamento, como nas prestações de serviço e execução de obras públicas.
Controle subseqüente: é aquele aplicado posteriormente aos atos e fatos realizados pela administração, tal como a análise de prestações de contas.
*
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO
PÚBLICO
Fase da Revisão / Correção
A revisão acontece após as avaliações periódicas.
Corrigi-se as falhas de concepção e execução de planos e orçamentos, constituindo em aprendizado. 
Tanto o PPA como o orçamento não são peças rígidas ao ponto de não ser permitido modificações.
Podem ser alterados da mesma forma que foram concebidos (por lei), dentro de uma razoabilidade.
*
Mas o Que é Orçamento Público? 
É uma previsão de quanto dinheiro o Governo vai arrecadar no ano, especificando-se no mesmo documento onde esses recursos serão gastos. 
 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
 Por que o Governo Precisa de um Orçamento?
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Funções Econômicas do Estado cumpridas através do Orçamento
Função Alocativa 
Quando o Estado aloca recursos para prover a sociedade de determinados bens e serviços, em que o setor privado não teria a plena capacidade e a mesma eficiência em supri-la. 
Função Distributiva 
Se caracteriza, por exemplo, quando o Estado impõe maior carga tributária a alguns para melhorar a situação da camada mais pobre da população (distribuição de renda). 
Função Estabilizadora 
Quando o Estado intervém na economia para manter estáveis os preços de bens e serviços oferecidos pelo setor privado, por exemplo.
 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
 Unidade/Totalidade
Princípios orçamentários
 Universalidade
 Anualidade/Periodicidade
 Exclusividade
 Equilíbrio
 Publicidade
 Especificação/Especialização
 Não-afetação de receitas
Princípios Orçamentários a serem observados na elaboração e execução do Orçamento
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
 Orçamento Bruto
*
Conceito
A Receita Pública é a entrada de recursos que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem acrescer o seu vulto, como elemento novo e positivo (Aliomar Baleeiro).
É todo recurso obtido pelo Estado, de origem orçamentária, para atender as despesas públicas (ponto de vista orçamentário/financeiro)
RECEITA PÚBLICA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
PREVISÃO
Estágios da receita orçamentária
Fonte: STN
*
No orçamento a receita apresenta menor quantidade de quadros e demonstrativos do que a despesa, por ser menos rígido seu controle. 
Não se exige prévia autorização orçamentária para arrecadação das receitas tributárias e outras, basta que estas tenham sido criadas por legislação específica e serem estimadas no orçamento.
É necessário ordená-las segundo classificações, por serem os recursos orçamentários de variada natureza e origem. 
CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Classificações da receita orçamentária
Fonte: STN
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
ALÍNEA
Imp. S/ Renda e Prov. Qualquer Natureza 
SUBALÍNEA
Pessoas Físicas
RUBRICA
Imposto Sobre Patrimônio Renda 
ESPÉCIE
Impostos 
ORIGEM
Receita Tributária
CATEGORIA ECONÔMICA
Receita Corrente
2
10
04
1
1
1
Fonte: STN
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
EX: CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA RECEITA 
*
 Classificação da Receita segundo as fontes de recursos
Tal classificação decorre da necessidade de melhor acompanhamento e controle do grande número de vinculações existentes entre receitas e despesas. 
Permite demonstrar as parcelas de recursos comprometidos com o atendimento de determinadas finalidades e aqueles que podem ser livremente alocados a cada elaboração orçamentária. 
Exemplo: IPTU 0.1.00.00 Recursos Ordinários
DETALHAMENTO
RECURSOS ORDINÁRIOS
RECURSOS DO TESURO – EXERCÍCIO CORRENTE
RECURSOS NÃO DESTINADOS A CONTRAPARTIDA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
A Fonte de Recursos é o passo obrigatório entre a receita e a despesa do governo
Classificação por Fontes de Recursos – a mais nova classificação da Receita 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Metodologia para a classificação dos ingressos financeiros
ORÇAMENTÁRIO
EXTRA
ORÇAMENTÁRIO
RECEITAS 
EXTRAORÇAM.
EX. TRIBUTÁRIA: 
IMPOSTOS
TAXAS
CONT. MELHORIA
ETC.
EX. OP. CRÉD.: 
INTERNAS
EXTERNAS
DEPÓSITOS
CAUÇÕES
DOAÇÕES
INSC. D. ATIVA
Fonte: STN
*
Conceito
Em termos gerais corresponde aos gastos efetuados pelo Estado com vistas ao atendimento das necessidades coletivas (econômicas e sociais) e ao cumprimento das responsabilidades institucionais do setor público, devendo ser realizadas por autoridades competentes e com base em autorizações do Poder Legislativo, por meio da lei orçamentária ou de créditos adicionais.
DESPESA PÚBLICA
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Fases (Estágios) da Despesa Orçamentária 
	
São as etapas ou passos que devem ser observados na execução da despesa pública. 
Segundo a doutrina majoritária, a despesa pública possui quatro estágios: Fixação, Empenho, Liquidação e Pagamento; no entanto, doutrinadores mais recentes têm considerado como um dos estágios a Licitação.
FIXAÇÃO  LICITAÇÃO EMPENHO  LIQUIDAÇÃO  PAGAMENTO
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
a) Fixação
Quando a despesa pública é fixada na LOA
b) Licitação
Por determinação constitucional é passo obrigatório que a despesa pública deve percorrer.
 
A licitação é o conjunto de procedimentos administrativos que objetiva a procura e a escolha das melhores condições para o Estado adquirir bens de consumo, de investimentos e contratar serviços.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Licitação
É o passo obrigatório que a despesa pública deve percorrer.
 
A licitação é o conjunto de procedimentos administrativos que objetiva a procura e a escolha das melhores condições para o Estado adquirir bens de consumo, de investimentos e contratar serviços.
 
A norma que regulamenta a matéria é a Lei nº 8.666/93 com as alterações posteriores. 
Os tipos de modalidade de licitação são: Convite, Tomada de Preços, Concorrência, Concurso, Leilão e, a mais nova modalidade, o Pregão.
Há os casos de dispensa de licitação - art. 24 e incisos da Lei nº 8.666/93, e casos de inexigibilidade – art. 25 da referida lei
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Modalidades de Licitação
- Concorrência – 45 dias: quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço, ou o regime de execução do objeto for empreitada integral; 30 dias: para os demais casos
- Tomada de Preços – 30 dias: no caso de licitação do tipo melhor técnica ou técnica e preço; 15 dias: para demais casos;
- Convite - 05 dias úteis: qualquer caso;
- Pregão - sendo este realizado por duas formas, o Presencial e o Eletrônico. – 8 dias úteis após a publicação do edital
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Tabela com valores das licitações
*
Pregão: a nova modalidade de Licitação (Lei 10.520/2002)
Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão.
Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
c) Empenho
 
O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado uma obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição (art. 58 da Lei nº 4.320/64). 
	
É sempre prévio, ou seja, deve preceder a realização da despesa e está restrito ao limite do crédito. Conforme art. 60 da referida Lei, é vedado a realização de despesa sem prévio empenho.
É o ato que dá início à relação contratual entre o setor público e seus fornecedores, representando a eles a garantia de que foi bloqueada uma parcela suficiente de dotação orçamentária, cuja quitação ocorrerá com a posterior liquidação dos compromissos assumidos, e conseqüente pagamento por parte da administração.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
c) Empenho
 
O empenho é o principal instrumento com que conta a administração pública para acompanhar e controlar a execução dos orçamentos. Empenhar a despesa significa enquadrá-la no crédito orçamentário apropriado e deduzi-la do saldo da dotação do referido crédito.
A assunção de compromisso sem prévio empenho implica em responsabilidade pessoal da autoridade e o pagamento sem tal formalidade, sujeita o ordenador de despesa ao processo de tomada de contas e a outras medidas legais.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
São três as modalidades de empenho:
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
d) Liquidação
É o conjunto de procedimentos realizados pelo(s) agente(s) público(s) da área competente, sob a supervisão do ordenador de despesas, no qual se verifica o direito do credor (implemento de condição), tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito; após o exame da documentação, torna, em princípio, líquido e certo o direito do credor contra o Erário. 
Verifica-se, portanto, se a despesa foi regularmente empenhada e que a entrega o bem ou serviço foi realizada de maneira satisfatória, conforme condições previamente acertadas (na licitação, no contrato e no empenho). 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
d) Liquidação
Tal procedimento certamente pode ensejar um conjunto muito amplo de verificações, tais como cumprimento do prazo por parte do fornecedor, testes de verificação da qualidade do material adquirido ou do que foi aplicado (no caso de obras), adequado índice de reajuste aplicado (em caso de incidência), idoneidade dos documentos fiscais etc.
De acordo com o art. 62 da Lei nº 4.320/64, o pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Como se pode notar, é nesse estágio que, de fato, se materializa a realização da despesa, sendo o pagamento (estágio posterior) uma mera decorrência.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
e) Pagamento
É o estágio final da execução da despesa orçamentária, previsto no art. 62 da Lei nº 4.320/64, sendo o ato pelo qual a Fazenda Pública satisfaz o credor e extingue a obrigação, mediante o pagamento, recebendo deste a devida quitação. 
O pagamento da despesa só deverá ser realizado depois de sua regular liquidação (estágio visto anteriormente) e da autorização do ordenador de despesa ou autoridade competente.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
 PPA
 LDO
 LOA 
 PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA
 LICITAÇÃO
 EMPENHO CONTRATO
 LIQUIDAÇÃO
 PAGAMENTO
Esquema da Execução da Despesa Pública
*
Classificações da despesa orçamentária
Fonte: STN
*
01
UNIDADE ORÇAMENTÁRIA
Fundo Municipal de Saúde
9
TIPO ADMINISTRAÇÃO
1 – Direta
2 – Autarquia, Fundação e Agência
9 – Fundo
25
ORGÃO
Secretaria de Saúde
UO
Classificação institucional
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fonte: STN
*
Classificação funcional
361
SUBFUNÇÃO
Ensino Fundamental
12
FUNÇÃO
Educação
Fonte: STN
Plan1
		FUNÇÕES		SUBFUNÇÕES
		01 – Legislativa		031 – Ação Legislativa
				032 – Controle Externo
		02 – Judiciária		061 – Ação Judiciária
				062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário
		03 - Essencial à Justiça		091 – Defesa da Ordem Jurídica
				092 – Representação Judicial e Extrajudicial
		04 – Administração		121 – Planejamento e Orçamento
				122 – Administração Geral
				123 – Administração Financeira
				124 – Controle Interno
				125 – Normalização e Fiscalização
				126 – Tecnologia da Informação
				127 – Ordenamento Territorial
				128 – Formação de Recursos Humanos
				129 – Administração de Receitas
				130 – Administração de Concessões
				131 – Comunicação Social
		05 - Defesa Nacional		151 – Defesa Aérea
				152 – Defesa Naval
				153 – Defesa Terrestre
		06 - Segurança Pública		181 – Policiamento
				182 – Defesa Civil
				183 – Informação e Inteligência
		07 – Relações Exteriores		211 – Relações Diplomáticas
				212 – Cooperação Internacional
		08 – Assistência Social		241 – Assistência ao Idoso
				242 – Assistência ao Portador de Deficiência
				243 – Assistência à Criança e ao Adolescente
				244 – Assistência Comunitária
		09 – Previdência Social		271 – Previdência Básica
				272 – Previdência do Regime Estatutário
				273 – Previdência Complementar
				274 – Previdência Especial
		10 – Saúde		301 – Atenção Básica
				302 – Assistência Hospitalar e Ambulatorial
				303 – Suporte Profilático e Terapêutico
				304 – Vigilância Sanitária
				305 – Vigilância Epidemiológica
		11 – Trabalho		306 – Alimentação e Nutrição
				331 – Proteção e Benefícios ao Trabalhador
				332 – Relações de Trabalho
				333 – Empregabilidade
		12 – Educação		334 – Fomento ao Trabalho
				361 – Ensino Fundamental
				362 – Ensino Médio
				363 – Ensino Profissional
				364 – Ensino Superior
				365 – Educação Infantil
				366 – Educação de Jovens e Adultos
		13 – Cultura		367 – Educação Especial
				391 – Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico
		14 – Direitos da Cidadania		392 – Difusão Cultural
				421 – Custódia e Reintegração Social
				422 – Direitos Individuais, Coletivos e Difusos
		15 – Urbanismo		423 – Assistência aos Povos Indígenas
				451 – Infra-Estrutura Urbana
				452 – Serviços Urbanos
				453 – Transportes Coletivos Urbanos
		16 – Habitação 481 – Habitação Rural		481 – Habitação Rural
				482 – Habitação Urbana
		17 – Saneamento		511 – Saneamento Básico Rural
				512 – Saneamento Básico Urbano
		18 - Gestão Ambiental		541 – Preservação e Conservação Ambiental
				542 – Controle Ambiental
				543 – Recuperação de Áreas Degradadas
				544 – Recursos Hídricos
				545 – Meteorologia
		19 – Ciência e Tecnologia		571 – Desenvolvimento Científico
				572 – Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia
				573 – Difusão do Conhecimento Científico e
				Tecnológico
		20 – Agricultura		601 – Promoção da Produção Vegetal
				602 – Promoção da Produção Animal
				603 – Defesa Sanitária Vegetal
				604 – Defesa Sanitária Animal
				605 – Abastecimento
				606 – Extensão Rural
				607 – Irrigação
		21 – Organização Agrária		631 – Reforma Agrária
				632 – Colonização
		22 – Indústria		661 – Promoção Industrial
				662 – Produção Industrial
				663 – Mineração
				664 – Propriedade Industrial
				665 – Normalização e Qualidade
		23 – Comércio e Serviços		691 – Promoção Comercial
				692 – Comercialização
				693 – Comércio Exterior
				694 – Serviços Financeiros
				695 – Turismo
		24 – Comunicações		721 – Comunicações Postais
				722 – Telecomunicações
		25 – Energia		751 – Conservação de Energia
				752 – Energia Elétrica
				753 – Petróleo
				754 – Álcool
		26 – Transporte		781 – Transporte Aéreo
				782 – Transporte Rodoviário
				783 – Transporte Ferroviário
				784 – Transporte Hidroviário
				785 – Transportes Especiais
		27 – Desporto e Lazer		811 – Desporto de Rendimento
				812 – Desporto Comunitário
				813 – Lazer
		28 – Encargos Especiais		841 – Refinanciamento da Dívida Interna
				842 – Refinanciamento da Dívida Externa
				843 – Serviço da Dívida Interna
				844 – Serviço da Dívida Externa
				845 – Transferências
				846 – Outros Encargos Especiais
Plan2
		
Plan3
		
*
Classificação Programática
0044
AÇÃO (Projeto, Atividade e Operação Especial)
Aquisição de material didático
2992
PROGRAMA
Educação Nota 10
Fonte: STN
*
90
ELEMENTO DE DESPESA
Material de Consumo 
DETALHAMENTO DA DESPESA
Combustíveis e Lub. Automotivos
XX
30
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
Aplicação Direta 
3
GRUPO DE DESPESA
Outras Despesas Correntes
3
CATEGORIA ECONÔMICA
Despesa Corrente
ND
Classificação: Natureza da Despesa
Fonte: STN
*
Classificações da Despesa Orçamentária
 CATEGORIA ECONÔMICA E GRUPO DA NATUREZA DA DESPESA
Identifica de forma sintética o objeto de gasto. 
Agrega os elementos de despesa de mesma natureza.
DESPESAS CORRENTES
DESPESAS DE CAPITAL
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fonte: STN
*
Classificações
da Despesa Orçamentária
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
	ELEMENTO DA DESPESA: identifica os objetos de gastos, o que vai ser adquirido para consecução dos programas.
 DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESA: cada ente poderá detalhar os elementos de despesa conforme a necessidade de informação mais analítica.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Compreendendo os Códigos do Orçamento
*
Metodologia para a classificação quanto à natureza da despesa
ORÇAMENTÁRIO
EXTRA
ORÇAMENTÁRIO
SAÍDAS COMPENSATÓRIAS
PAGAMENTO RP
EX. OUTRAS DESPESAS CORRENTES: 
30-Material de Consumo
EX.INVERSÕES FINANCEIRAS: 
61-Aquisição de Imóveis
Devolução valores terceiros
Recolhimento retenções
Fonte: STN
STN - A maior dificuldade de classificação é aqui, pois tenta-se pregar uma tipicidade absoluta entre o elemento da despesa e a categoria econômica.
Exemplo: diárias nem sempre vão ser despesa corrente.
Diária para treinamento - despesa corrente
Diária para fiscalização de obra - despesa de capital
STN - A escolha do GRUPO DE DESPESA é a mais fácil. Os grupos são bastante específicos, causando pouco confusão. Os GRUPOS DE DESPESA guardam correlação com as CATEGORIA ECONÔMICAS.
STN - A verificação do ELEMENTO DE DESPESA é mais difícil, pois podem ter elementos que parecem entrar no campo do outro. O elemento não guarda irrestrita correlação com o GRUPO DA DESPESA. A classificação no elemento de despesa está atrelada às características físicas e a funcionalidade do que está sendo adquirido.
*
Créditos orçamentários
Créditos Orçamentários
Fonte: STN
STN - Suplementares: dotação insuficientemente dotada
Especiais: despesas não previstas
Extraordinário: despesas urgentes e imprevisíveis, como no caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Os dois primeiros são autorizados por lei e abertos por decreto (na União, basta a lei) e precisam de recursos disponíveis para serem abertos.
O último é aberto por decreto (na União, por medida provisória) e não precisa de indicação de recursos disponíveis para sua abertura.
STN - Para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
*
Classificação dos Créditos Adicionais (Lei nº 4.320/64, art. 42)
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Créditos orçamentários
4320/64
Decreto Lei 200/67
CF 88
Fonte: STN
STN - Desde que autorizada na LDO.
*
Forma de Abertura dos Créditos Adicionais (Arts. 42 e 43 da Lei nº 4.320/64)
Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do Poder Executivo. Dependem da existência de recursos para sua abertura.
Os créditos extraordinários independem de lei autorizativa, mas sua abertura será feita por decreto do Poder Executivo.
As fontes de recursos para abertura dos créditos adicionais suplementares e especiais são: superávit financeiro do ano anterior; anulação de dotação; excesso de arrecadação; operações de crédito. 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
Objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal
Art. 1º, § 1º:
 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a , em que se 	 			 capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, (...)
ação planejada
transparente
previnem
riscos e corrigem desvios 
Fonte: STN
*
P
L
A
N
E
J
A
M
E
N
T
O
T
R
A
N
S
P
A
R
Ê
N
C
I
A
C
O
N
T
R
O
L
E
R
E
S
P
O
N
S
A
B
I
L
I
Z
A
Ç
Ã
O
EQUILÍBRIO DAS CONTAS PÚBLICAS
PRINCÍPIOS / PILARES DA LRF
*
Necessidade de elaborar a Programação Financeira e o Cronograma de Desembolso
A LRF ordena que:
Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
É Adequar o ritmo de pagamentos ao ritmo dos ingressos de recursos financeiros no caixa.
 
Os Cuidados na Execução Orçamentária
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
A limitação de empenho e de movimentação financeira
Art. 9o da LRF: Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.
A limitação da movimentação financeira (pagamentos) também é outra exigência da Lei Fiscal.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
*
Despesa com pessoal;
Dívida, endividamento e operações de crédito;
Antecipação de Receita Orçamentária - ARO;
Garantia e Contragarantias;
Restos a pagar.
Limites da LRF
Fonte: STN
*
A importância da Receita Pública na gestão fiscal
Assim estabelece a LRF:
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.
Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
As precauções com a Renúncia de Receitas
As renúncias de receitas representam uma perda significativa de receitas, razão pela qual devem ser evitadas. 
A LRF impõe uma série de restrições à concessão de benefícios fiscais. 
Renúncia de receita é a desistência de um direito sobre determinado tributo, por abandono ou desistência expressa do ente federativo competente para sua instituição. 
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
A Renúncia compreende (Artigo 14, §1º da LRF):
Anistia (exclusão das penalidades e não do crédito tributário), 
Remissão (exclui os tributos e as penalidades), 
subsídio, 
crédito presumido, 
concessão de isenção (é a dispensa do tributo devido) em caráter não geral, 
alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e
outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.
Renúncia de Receita
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fonte: STN
*
 A Renúncia deverá estar acompanhada de: (LRF, Art. 14) 
estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, 
atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
I - demonstração pelo proponente de que:
a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da LRF, e 
de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;
II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita: proveniente:
da elevação de alíquotas, 
ampliação da base de cálculo, 
majoração ou criação de tributo ou contribuição.
No caso do inciso II a renúncia só entrará em vigor quando implementadas as medidas 
Não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI e IOF, nem a cancelamento de 
débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
Fonte: STN
*
A Despesa Pública na Gestão Fiscal
Com a LRF, todo o gasto público está atrelado à arrecadação das receitas. 
Tem-se limites para: o montante da dívida, limites e condições para o aumento de gastos com as despesas de pessoal, de seguridade social, e despesas relativas às ações continuadas. 
A amarração não é só nos limites máximos, mas também nos limites prudenciais. Institui-se ainda o mecanismo de compensação
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
 Estimar o impacto orçamentário-financeiro para o exercício de referência e para os dois seguintes.
 Demonstrar a origem dos recursos para custeio – fontes de compensação. 
 Comprovar que não afetará as metas de resultados fiscais. 
Exigências para a criação de despesas (arts. 15, 16 e 17 da LRF)
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO
PÚBLICO
Fonte: STN
*
Dos Restos a Pagar – Fundamentos, Definições
A denominação “restos a pagar” decorre, principalmente, no princípio da anualidade do orçamento e da competência, uma vez que por este princípio decorre a necessidade de se lançar a despesa à conta do exercício em que houve a respectiva autorização orçamentária.
Caso ainda não tenha sido paga, a despesa orçamentária é registrada em 31 de dezembro em “restos a pagar”, como uma obrigação do poder público frente ao fornecedor.
O pagamento da despesa inscrita em restos a pagar dar-se-á de forma extraorçamentária.
	
PLANEJAMENTO/ORÇAMENTO PÚBLICO
*
X1
X2
Empenho
Inscrição de Restos a pagar
Art. 36 da Lei 4.320: Inscrevem-se em restos a pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro.(Princípio da anualidade)
 Processados
 Não Processados
Inscrição de Restos a Pagar
Conforme os Manuais de Procedimentos Orçamentários e Patrimoniais da STN, bem como Decisões do TCE-RO
Fonte: STN
*
Despesas Processadas
ENTE PÚBLICO
CREDOR
*
Despesas Não-Processadas
ENTE PÚBLICO
CREDOR
*
Restos a pagar:
Vedação de contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa nos últimos 2 quadrimestres.
Consideram-se os encargos e despesas compromissadas até o final do exercício.
Restos a pagar - Limites
Fonte: STN
*
Despesa com pessoal;
Nos Estados, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da Receita Corrente Líquida) serão: 
3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver,
6% para o Judiciário;
2% para o Ministério Público;
49% para o Executivo.
Nos Municípios, os limites máximos para gastos com pessoal (60% da Receita Corrente Líquida) serão: 
6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas, quando houver,
54% para o Executivo
Despesa com Pessoal - Limites
Fonte: STN
*
Transparência
Fonte: STN
*
Abrangência e Escrituração das Contas:
Amplo acesso público inclusive por meio eletrônico;
Participação popular no processo orçamentário;
Quadrimestralmente, o Poder Executivo avalia cumprimento de metas fiscais em audiência pública;
Transparência
Fonte: STN
*
Prestação de Contas
 
Prestação de Contas Anual
Poder Executivo 
( Art. 56 LRF – ADI 2238)
Parecer Prévio
Julga as Contas
Ampla divulgação dos Resultados
 
Prestação de Contas Anual
Poder Legislativo
 Judiciário
Ministério Público
 ( Art 56 ,57-ADI 2238)
Julga as Contas
Ampla divulgação dos Resultados
Transparência
Fonte: STN
*
SANÇÕES
RESTRIÇÕES
INSTITUCIONAIS
SANÇÕES
PESSOAIS
Sanções da LRF e do CP
Fonte: STN
*
Secretaria para Assuntos Fiscais
*
Secretaria para Assuntos Fiscais
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando