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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – 2025.1 ATIVIDADE DO 1º SEMESTRE 1. INTRODUÇÃO Seja bem-vindo à ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA de 2025.1. Nosso objetivo é fomentar estratégias que permitam ao aluno construir conhecimento com autonomia e atuação em equipe (de até 3 alunos), para desenvolver habilidades de pesquisa, seleção e consolidação de informações, comunicação de ideias, debate em grupo e apreensão de saberes específicos de sua área de formação profissional. As atividades de pesquisa, debate e redação do relatório final deverão ser realizadas com respeito aos mais rigorosos princípios éticos, o que significa que não serão aceitos textos que sejam fruto de plágio. Aproveite a oportunidade para aprender e avançar em seu conhecimento sobre Direito. Sua atuação profissional poderá ser bastante diferenciada de forma positiva se você aproveitar as oportunidades didáticas que as ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS da UNIP oferecem. Em caso de dúvida, converse com seu Coordenador. 2. PROBLEMA APRESENTADO Flamarion Tavares Leite, no livro Dez Lições sobre Kant1 afirma: “(...) o termo moral adquire sentido amplo quando da distinção entre as leis da natureza e as da liberdade, sendo estas últimas denominadas leis morais. Kant explicita que tais leis (morais) quando afetas a ações meramente externas e à sua conformidade com a lei chamam-se jurídicas; porém, se exigem também que estas mesmas (leis) devam ser os fundamentos de determinação das ações, elas são éticas e diz-se, portanto: a coincidência com as primeiras é a legalidade; a coincidência com as segundas é a moralidade da ação.” 1 LEITE, Flamarion Tavares. Dez Lições sobre Kant. 9ª edição. Petrópolis: Vozes, 2015, p. 86. E Eduardo C. B. Bittar e Guilherme de Assis Almeida2 ensinam sobre o Direito e a Moral no pensamento de Immanuel Kant: “O agir jurídico pressupõe outros fins, outras metas, outras necessidades interiores e exteriores para que se realize; não se realiza uma ação conforme à lei positiva somente porque se trata de uma lei positiva. Podem-se encontrar ações conforme à lei positiva que tenham inúmeros móveis: temor da sanção, desejo de manter-se afastado de repreensões, prevenção de desgastes inúteis, e da penalização das autoridades públicas, medo de escândalo etc. Aí vai a grande diferença entre moralidade e juridicidade de uma ação. Ademais, a moralidade pressupõe autonomia, liberdade, dever e autoconvencimento; a juridicidade pressupõe coercitividade.” Com esses pressupostos do pensamento filosófico de Immanuel Kant o grupo deverá analisar a seguinte situação hipotética: um desembargador de tribunal de justiça é convidado por empresários do seu estado para uma viagem para assistir as finais da Liga Europeia, em Paris, entre Real Madrid e Manchester City, com todas as despesas pagas inclusive voo fretado, hospedagem, alimentação e ingressos para o jogo e, ainda poderá levar um acompanhante. Não há previsão legal que impeça o desembargador de aceitar o convite e membros do poder legislativo e executivo (deputados, governador e secretários de estado) também foram convidados. 3. ATIVIDADE A SER REALIZADA 3.1. O grupo deverá debater se a decisão do desembargador diante do convite deve ser baseada na lei ou na moral. 3.2. O grupo deverá redigir um texto sobre suas conclusões e, se houver, incluir argumentos divergentes que tenham surgido no debate. 3.3. O texto para resposta do item anterior deverá mencionar eventuais obras e portais jurídicos consultados. 4. PRAZO DE ENTREGA E POSTAGEM DA APS Os trabalhos da Atividade Prática Supervisionada deverão ser postados em plataforma própria com acesso pela área do aluno em Trabalhos Acadêmicos pelos líderes dos Grupos que deverão cadastrar anteriormente os RA’s dos demais componentes, em data a ser estabelecida e divulgada no próprio site. As APS serão validadas e registradas em ficha própria (Ficha de Acompanhamento da APS), e que deverá ser postada (uma para todos os integrantes do Grupo) pelo Líder juntamente com o Trabalho no ícone Trabalhos Acadêmicos. 2 BITTAR, Eduardo C.B. ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de Filosofia do Direito. 5ª edição, S. Paulo: Atlas, 2007, p. 296.