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*
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PROCESSO
 SAÚDE E DOENÇA
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A EVOLUÇÃO DO HOMEM NA HISTÓRIA 
Pré-história
Antiguidade
Idade Média
Renascimento
Iluminismo
Idade Moderna
*
*
 “As maneiras como as doenças são explicadas e como as pessoas lidam com elas estão relacionadas com o conceito histórico de cada época que sofre modificações e interagem de acordo com valores, símbolos e crenças que cada cultura carrega”
*
*
A SAÚDE NA PRÉ-HISTÓRIA
O homem primitivo
Viviam em agrupamentos ou tribos nômades 
Busca de alimentos
Ameaças do clima
*
*
A SAÚDE NA PRÉ-HISTÓRIA
Atribuíam o fato de “adoecer” a pensamentos mágicos, religiosos ou sobrenatural
Fúria dos deuses na falta de certos alimentos no outono ou inverno
Resumindo: Homem – receptáculo Causa – mística Intervenção – mística
*
*
SAÚDE NA 
ANTIGUIDADE 
*
*
Corpo humano receptáculo de causas externas, sem que o organismo participasse do processo, com causas naturais ou sobrenaturais;
assírios, egípcios, caldeus, hebreus e outros.
A doença era vista como um desequilíbrio entre os elementos, humores que compõe o corpo humano, ou ainda resulta no equilíbrio dos princípio Yang e Yin, nesta concepção o homem participa ativamente do processo
hindu e chinesa 
 DUAS VERTENTES 
SAÚDE NA ANTIGUIDADE
*
*
SAÚDE NA
 ANTIGUIDADE
Hipócrates 
Corpus Hippocraticum: Visava transmitir a arte da medicina de geração em geração
A história clínica Hipocrática: Relato de observações dos seus olhos, dia a dia, desde que se inicia a alteração mórbida, a possíveis causas do adoecimento e o seu contorno físico. Servindo como exercícios para o ensino e adestrando os futuros leitores 
*
*
HIPÓCRATES E SEUS PENSAMENTOS MÉDICOS:
 “Aquele que quiser se aprofundar em medicina deve fazer o seguinte: estudar primeiro as estações do ano e a influência de cada uma... É necessário saber a qualidade das águas, que diferem não só pelo sabor e peso, mas também pelas propriedades... Conhecerá os costumes dos habitantes, que ora amigos do vinho de boa mesa e do repouso, ora laboriosos*, dedicados aos exercícios do corpo, comem muito e bebem pouco. “
*Trabalha com animo 
*
*
IDADE MÉDIA
Marcada pelo forte domínio da Igreja Católica 
A Igreja limita a ciência
Censura livros e detém bibliotecas 
*
*
IDADE MÉDIA
Aparecimento de epidemias
 retorno à questão de 
 causalidade
Lepra
Peste Bulbonica 
 (Peste Negra) 1348
Quarentena 
Não sabiam as causas e 
tratamento das doenças
*
*
LEPROSOS 
IDADE MÉDIA
Origem dos leprosários
Europa contava com 19 mil leprosários
O leproso era considerado morto-vivo, pois sendo a doença incurável e comunicável, ele se tornava um proscrito: antes da morte física, a comunidade o expulsava, destituindo-lhe os direitos civis e tornando um morto para sociedade.
*
*
RITUAL DE PASSAGEM DO LEPROSO:
“ o leproso vinha vestido com uma mortalha, lia-se a missa solene para mortos, jogava-se terra sobre o doente; então os padres o conduziam, acompanhados de parentes, amigos e vizinhos, até uma choupana, ou um leprosário, fora dos limites da comunidade”
*
*
RENASCIMENTO 
Nova ordem político, social e científica
Criação da imprensa 
Liberdade de pensamento
Interesse no individuo valorizando suas capacidades e potencialidades
Estudos da anatomia humana, Leonardo da Vinci
Comparação do corpo com uma maquina
Avanços técnicos e científicos
Descrição da circulação sanguínea 
 
*
*
RENASCIMENTO SÉC. XVI
Retorno a causalidade, em que um fator externo ao organismo penetra nele determinando o aparecimento da doença
“ os agentes transmissíveis se disseminam escolhendo os humores pelos quais têm afinidades, sendo lançadas nos vasos por atração. Podem ser absorvidos pela respiração e aderir aos humores que os levam ao coração”
FRACASTORO 
*
*
ILUMINISMO
Movimento intelectual 
A investigação científica substituindo o ato de fé
Culto a razão 
“verdade” da ciência, a crença incondicional na capacidade do homem em resolver seus problemas, à liberdade política e religiosa e na firme vontade de universalização do princípio dos direitos humanos. 
*
IDEAIS DE IGUALDADE, FRATERNIDADE, LIBERDADE
REVOLUÇÃO FRANCESA
MUDANÇAS SOCIAIS
*
*
ERA MODERNA
1) TEORIA MIASMÁTICA
Miasmas: emanações surgidas nas entranhas da terra;
Hegemonia até metade do séc. XIX
*
*
ERA MODERNA
2) TEORIA SOCIAL (final do séc. XVIII)
Revolução Francesa e Medicina Social;
DOENÇA = HOMEM + PROC. TRABALHO + CONDIÇÕES DE VIDA;
Causas externas minimizadas: condições predisponentes;
*
*
TEORIA SOCIAL
Desgaste da força de trabalho
Governo
MEDIDAS
SANITÁRIAS
LEIS TRABALHISTAS
*
*
3) TEORIA UNICAUSAL (METADE SÉC. XIX)
Seminária MICROORGANISMOS
ERA BACTERIOLÓGICA;
Cada doença = único AGENTE ETIOLÓGICO
*
*
MULTICAUSALIDADE 
HOSPEDEIRO
MEIO
 AMBIENTE
AGENTE
ETIOLÓGICO
*
*
MULTICAUSALIDADE
A) MODELO DA BALANÇA (Gordon)
Mecanicista;
Tenta simplificar o processo de causa;
Fatores isolados, sem interação “unicausalidade”;
 
agente
hospedeiro
*
*
biologia humana meio ambiente
 estilos de vida serviços de saúde
B) TEORIA DA DETERMINAÇÃO SOCIAL (INTEGRAL)
Final da déc. 60;
Movimentos populares;
Conceito amplo de saúde;
HOMEM SER SOCIAL;
Prática transformadora (= interesses dominantes);
4 fundamentos: 
 
*
*
O QUE É SAÚDE?
O que é saúde?
O que é saúde?
O que é saúde?
*
*
SAÚDE COMO 
AUSÊNCIA DE DOENÇA 
Saúde e um estado de completo bem estar físico, mental e social , e não apenas ausência de enfermidade 
OMS 1948
*
*
	Aceita-se hoje que a SAÚDE é um fenômeno multidimensional e multideterminado, resultante de um equilíbrio entre fatores internos a cada indivíduo e fatores externos, próprio do meio ambiente e das condições de vida que o rodeiam.
*
*
Os pré-requisitos para a saúde são: paz, abrigo, instrução, segurança social, relações sociais, alimento, renda, direito de voz das mulheres, um ecossistema estável, uso sustentável dos recursos, justiça social, respeito aos diretos humanos e equidade. A pobreza é, acima de tudo, a maior ameaça à saúde. 
QUARTA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Jacarta, Indonésia, 21-25 de julho de 1997
Quarta Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde - Novos Protagonistas para uma Nova Era: Orientando a Promoção da Saúde no Século XXI
*
*
Em todos os níveis conceituais de saúde estão incluídos os aspectos biopsicossociais, o contexto sócio-econômico, político, histórico e cultural.
O conceito de saúde-doença é bastante amplo,e dinâmico e não pode ser generalizado para todos os grupos sociais.
Cada indivíduo tem pra si mesmo, sua própria concepção de saúde.
 COELHO E ALMEIDA FILHO,2002
CONCLUSÕES
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O que faz algumas pessoas adoecerem e outras não?
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DETERMINANTES DE SAÚDE
Conceição Oliveira
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POR QUE AS PESSOAS ADOECEM?
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POR QUE ALGUNS GRUPOS DA POPULAÇÃO SÃO MAIS SAUDÁVEIS QUE OUTROS?
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POR QUE ALGUNS GRUPOS DA POPULAÇÃO SÃO MAIS SAUDÁVEIS QUE OUTROS?
Todos conhecemos e aceitamos essas diferenças e as consideramos 'naturais'.
Idoso X Jovem
Sexo masculino X Sexo feminino
Genética 
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Em geral, populações com menor renda, menor nível educacional e morando em áreas mais pobres têm pior nível de saúde, tanto em termos de morbidade como de mortalidade.
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DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS) 
Desigualdades decorrentes das condições sociais em que as pessoas vivem e trabalham.
Iniqüidades são desigualdades injustas e inaceitáveis.
Probabilidade 5 vezes maior de uma criança morrer antes de alcançar o primeiro ano de vida pelo fato de ter nascido no nordeste e não no sudeste.
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O QUE SÃO DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS)?
Os Determinantes Sociais da Saúde incluem as condições mais gerais: socioeconômicas, culturais e ambientais de uma sociedade.
E relacionam-se com as condições de vida e trabalho de seus membros, como habitação, saneamento, ambiente de trabalho, serviços de saúde e educação, incluindo também a trama de redes sociais e comunitárias.
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O QUE SÃO DETERMINANTESSOCIAIS DA SAÚDE (DSS)?
Esses determinantes influenciam os estilos de vida, já que as decisões relativas, por exemplo, ao, praticar exercícios, hábitos dietéticos e outros como o hábito de fumar estão também condicionadas pelos DSS.
A percepção de pertencer a grupos sociais excluídos da maioria dos benefícios da sociedade gera sofrimento e sentimentos de inferioridade e discriminação, e isso contribui na determinação dos padrões de saúde dos indivíduos.
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POR QUE ENFATIZAR OS DETERMINANTES SOCIAIS?
Os determinantes sociais tem um impacto direto na saúde
Os determinantes sociais estruturam outros determinantes da saúde
São as ‘causas das causas’
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DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (DSS) 
Determinantes sociais: modelo de Dahlgren e Whitehead
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POR QUE OS POBRES MORREM MAIS CEDO?
Sadio
Doença leve 
Doença grave
Morte
Maior exposição às doenças e agravos 
Menor cobertura com intervenções preventivas
Maior probabilidade de adoecer
Menor resistência às doenças
Fonte: Victora C, Wagstaff A et al, Lancet 2003
Menor acesso a serviços de saúde
Pior qualidade da atenção recebida em serviços de atenção primária
Menor probabilidade de receber tratamentos essenciais
Menor acesso a serviços de nível secundário e terciário
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PERCENTUAIS DE FAMÍLIAS SEM ACESSO A ÁGUA POTÁVEL, BRASIL 2002
Fonte: PNAD 2002
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POR QUE OS POBRES MORREM MAIS CEDO?
Sadio
Doença leve 
Doença grave
Morte
Maior exposição às doenças e agravos 
Menor cobertura com intervenções preventivas
Maior probabilidade de adoecer
Menor resistência às doenças
Fonte: Victora C, Wagstaff A et al, Lancet 2003
Menor acesso a serviços de saúde
Pior qualidade da atenção recebida em serviços de atenção primária
Menor probabilidade de receber tratamentos essenciais
Menor acesso a serviços de nível secundário e terciário
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REALIZAÇÃO DE MAMOGRAFIA ALGUMA VEZ NA VIDA. BRASIL 2003
Fonte: PNAD Saúde 2003
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POR QUE OS POBRES MORREM MAIS CEDO?
Sadio
Doença leve 
Doença grave
Morte
Maior exposição às doenças e agravos 
Menor cobertura com intervenções preventivas
Maior probabilidade de adoecer
Menor resistência às doenças
Fonte: Victora C, Wagstaff A et al, Lancet 2003
Menor acesso a serviços de saúde
Pior qualidade da atenção recebida em serviços de atenção primária
Menor probabilidade de receber tratamentos essenciais
Menor acesso a serviços de nível secundário e terciário
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PERCENTUAIS DE MULHERES QUE ENGRAVIDARAM NA ADOLESCÊNCIA.
PELOTAS, 1982-2003
Fonte: Coorte de 1982 (Pelotas)
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POR QUE OS POBRES MORREM MAIS CEDO?
Sadio
Doença leve 
Doença grave
Morte
Maior exposição às doenças e agravos 
Menor cobertura com intervenções preventivas
Maior probabilidade de adoecer
Menor resistência às doenças
Fonte: Victora C, Wagstaff A et al, Lancet 2003
Menor acesso a serviços de saúde
Pior qualidade da atenção recebida em serviços de atenção primária
Menor probabilidade de receber tratamentos essenciais
Menor acesso a serviços de nível secundário e terciário
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PERCENTUAIS DE CRIANÇAS DE 20 MESES COM DESNUTRIÇÃO (DÉFICIT DE PESO PARA IDADE), PELOTAS
Fonte: Epidemiologia da Desigualdade, 1988
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POR QUE OS POBRES MORREM MAIS CEDO?
Sadio
Doença leve 
Doença grave
Morte
Maior exposição às doenças e agravos 
Menor cobertura com intervenções preventivas
Maior probabilidade de adoecer
Menor resistência às doenças
Fonte: Victora C, Wagstaff A et al, Lancet 2003
Menor acesso a serviços de saúde
Pior qualidade da atenção recebida em serviços de atenção primária
Menor probabilidade de receber tratamentos essenciais
Menor acesso a serviços de nível secundário e terciário
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PERCENTUAIS DE ADULTOS QUE JÁ PERDERAM TODOS OS DENTES, BRASIL 2003
Fonte: Pesq Mundial Saúde / Brasil 2003
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ENTÃO, COMO PERMANECER SAUDÁVEL? 
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DEZ DICAS PARA PERMANECER SAUDÁVEL 
Não seja pobre. Se puder, pare de ser. Se não puder, tente não ser por muito tempo.
Não tenha pais pobres.
Tenha um carro.
Não tenha um emprego manual mal pago e estressante.
Não viva num pardieiro. 
Seja capaz de viajar nos feriados e tomar sol.
Trate de não perder seu emprego e ficar desempregado.
Desfrute de todos os benefícios a que tem direito seja por desemprego, por aposentadoria, por doença ou por invalidez.
Não viva perto de uma estrada muito movimentada ou de uma fábrica poluidora.
Aprenda a preencher o formulário de auxílio à moradia antes de tornar-se um morador de rua.
Dave Gordon, 1999
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PREVENÇÃO
“Antes de haver uma prevenção primária, há de haver uma prevenção de caráter estrutural, que anteceda a ação do especialista”.
“Deve começar ao nível das estruturas políticas e econômicas”.
“As ações dos especialistas só são eficientes a partir do momento em que as situações sóciopolítico-econômicas estejam equilibradas”.
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NÍVEIS DE PREVENÇÃO
Prevenção Primária  PRÉ-PATOGÊNESE;
Prevenção secundária  PATOGÊNESE;
Prevenção Terciária  PATOGÊNESE.
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA
 - 1º NÍVEL: Promoção da saúde;
 - 2º NÍVEL: Proteção específica.
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
 - 3º NÍVEL: Diagnóstico precoce e tratamento imediato;
 - 4º NÍVEL: Limitação da invalidez.
PREVENÇÃO TERCIÁRIA
 - 5º NÍVEL: Reabilitação
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PREVENÇÃO PRIMÁRIA
Promoção da Saúde (1º nível): as medidas adotadas para a promoção da saúde não se dirigem à determinada doença ou desordem, mas servem para aumentar a saúde e o bem-estar geral.
EX: moradia adequada; escolas; áreas de lazer; alimentação adequada; educação em todos os níveis; educação sanitária; bom padrão de nutrição (ajustado às fases do desenvolvimento da vida); atenção ao desenvolvimento da personalidade; recreação; condições agradáveis de trabalho; aconselhamento matrimonial e educação sexual; exames seletivos periódicos, etc.
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Proteção específica (2º nível): é a prevenção em seu sentido convencional e compreende medidas aplicáveis a uma doença ou grupo de doenças específicas, visando interceptar as causas das mesmas, antes que elas atinjam o homem.
EX: imunização; saúde ocupacional; higiene pessoal e do lar; proteção contra acidentes; aconselhamento genético; controle de vetores; saneamento do ambiente; uso de alimentos específicos; proteção contra substâncias carcinogênicas; proteção contra alérgenos, etc.
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PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
Diagnóstico precoce e tratamento imediato - pronto atendimento (3º nível): esse nível de prevenção tem três finalidades - evitar a contaminação de terceiros, se a moléstia for transmissível; curar ou estacionar o processo evolutivo da doença, a fim de evitar complicações ou seqüelas e evitar a invalidez prolongada.
EX: inquéritos para descoberta de casos na comunidade; exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos; pesquisas de triagem; isolamento para evitar a propagação da doença; tratamento para evitar a progressão da doença, etc.
*
*
 Limitação da invalidez (4º nível): implica na prevenção ou no retardo das conseqüências de moléstias clinicamente avançadas.
EX: evitar futuras complicações; evitar seqüelas; provisão de meios para limitar a invalidez e evitar a morte, etc.
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PREVENÇÃO TERCIÁRIA
Reabilitação (5º nível): tem como principal objetivo o de recolocar o indivíduo afetado em uma posição útil na sociedade com a máxima utilização de sua capacidade restante.
EX: reabilitação (impedir a incapacidade total); fisioterapia; terapia ocupacional; emprego para o reabilitado; prestação de serviços hospitalares e comunitários para reeducação e treinamento para utilização máxima das capacidades; educação do público e indústria, no sentido de que empreguem o reabilitado; emprego tão completo quanto possível; utilização de asilos, etc.
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Custa o rico a entrar no Céu,
(Afirma o povo e não erra)
Porém, muito mais difícil
É um pobre ficar na terra
					
				Mário Quintana
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EXERCÍCIO
Que se entende por determinantes sociais da saúde?
Explique o modelo de Dahlgren e Whitehead segundo o texto abordado.
*
There is no biological reason why the health of today’s poor countries should not equal thehealth of today’s rich.
The same holds true for the disadvantaged within countries
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in conclusion after seeing the evidence, a 'down to earth' list of how action around social determinants creates a healthier population

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