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NEUROANATOMIA Medula Espinhal Prof.a Dra Karina Antunes Neves Neuroanatomia – Medula Espinhal Medula Espinhal - Massa cilindróide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem entretanto ocupá-lo completamente. - significa miolo e indica o que está dentro - dentro dos ossos, ou seja, do canal vertebral Neuroanatomia – Medula Espinhal Adulto - mede aproximadamente 45 cm - um pouco menor na mulher. - cranialmente: limita-se com o bulbo, na região do forame magno do osso occipital - limite caudal: tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente em L2 - termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo denominado filamento terminal Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Forma e Estrutura da Medula Espinhal - forma aproximada de um cilindro, achatada no sentido antero-posterior - calibre não é uniforme, pois ela apresenta 2 dilatações denominadas: - intumescência cervical - intumescência lombar Neuroanatomia – Medula Espinhal Forma e Estrutura da Medula Intumescências medulares - correspondem às áreas em que fazem conexão com as grossas raízes nervosas que formam: - Plexo braquial - Plexo lombossacral Inervação de membros superiores e inferiores - maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas Neuroanatomia – Medula Espinhal Forma e Estrutura da Medula Intumescência cervical: - segmentos C4 até T1 Intumescência lombossacral: - segmentos de T11 até L1 Topografia da medula - um nível abaixo da L2 encontramos apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto, a chamada cauda equina. Neuroanatomia – Medula Espinhal Topografia da medula Cauda equina - como as raízes nervosas mantém suas relações com os respectivos forames intervertebrais, há um alongamento das raízes e uma diminuição do ângulo que elas fazem com a medula. - Estes fenômenos são mais pronunciados na parte caudal da medula, levando a formação da cauda equina. Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Forma e Estrutura da Medula Superfície da medula - sulcos longitudinais - percorrem toda a sua extensão - sulco mediano posterior - fissura mediana anterior - sulco lateral anterior - sulco lateral posterior Neuroanatomia – Medula Espinhal Forma e Estrutura da Medula Superfície da medula: sulcos lateral anterior e posterior fazem conexão, respectivamente as raízes ventrais e dorsais dos nervos espinhais. Neuroanatomia – Medula Espinhal Substância cinzenta - localiza-se por dentro da branca - apresenta forma de uma borboleta, ou de um "H“ - no centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula Neuroanatomia – Medula Espinhal Substância branca - 3 colunas que aparecem nos cortes como cornos e que são: - colunas anterior, posterior e lateral Neuroanatomia – Medula Espinhal 1 3 2 1 - Coluna Branca Anterior 2 - Coluna Branca Lateral 3 - Coluna Branca Posterior Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Nervos espinhais Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: - 8 cervicais - 12 torácicos - 5 lombares - 5 sacrais - 1 coccígeo OBS. 8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras cervicais Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Topografia da medula - diferença de ritmos de crescimento entre a coluna e a medula - afastamento dos segmentos medulares das vértebras correspondentes Adulto: - vértebras T11 e T12 correspondem aos segmentos lombares. Neuroanatomia – Medula Espinhal Topografia da medula - Para sabermos qual o nível da medula cada vértebra corresponde, temos a seguinte regra: - entre os níveis C2 e T10, adicionamos o número dois ao processo espinhoso da vértebra e se tem o segmento medular subjacente. - aos processos espinhosos de T11 e T12 correspondem os cinco segmentos lombares - quanto ao processo espinhoso de L1 corresponde aos cinco segmentos sacrais. Neuroanatomia – Medula Espinhal - Pele - Plano muscular - Plano ósseo-ligamentar - Plano adiposo - Plano meníngeo Neuroanatomia – Medula Espinhal Planos de proteção da medula Planos de proteção da medula A medula é envolvida por membranas fibrosas denominadas meninges, que são: - dura-máter - pia-máter - aracnóide Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia Envoltórios da medula – Dura-máter - Mais externa e espessa - envolve toda a medula, como se fosse uma luva, o saco dural - Cranialmente: continua com a dura-máter craniana - Caudalmente: termina em um fundo-de-saco ao nível da vértebra S2 - Prolongamentos laterais: embainham as raízes dos nervos espinhais, constituído um tecido conjuntivo (epineuro), que envolve os nervos Neuroanatomia – Medula Espinhal - A aracnóide espinhal se dispõem entre a dura-máter e a pia-máter. - Folheto justaposto à dura- máter - emaranhado de trabéculas aracnóideas, que unem este folheto à pia-máter Neuroanatomia – Medula Espinhal Envoltórios da medula - Aracnóide - Membrana mais delicada e mais interna - Adere intimamente o tecido superficial da medula e penetra na fissura mediana anterior Envoltórios da medula – Pia-Mater Neuroanatomia – Medula Espinhal Porção caudal da medula - cone medular - pia-máter continua caudalmente, formando um filamento esbranquiçado denominado filamento terminal. Filamento terminal: perfura o fundo-do-saco dural e continua até o hiato sacral, une-se a filamentos da dura-máter e ao se inserir no periósteo da superfície dorsal do cóccix, constitui o ligamento coccígeo. Envoltórios da medula – Pia-Mater Neuroanatomia – Medula Espinhal Meninges – Espaços raquidianos - entre as meninges existem espaços importantes para a clínica médica: hematoma extradural, meningites etc. - espaço epidural, ou extradural - espaço subdural - espaço subaracnóideo Neuroanatomia – Medula Espinhal Meninges – Espaços raquidianos Espaço epidural ou extradural - entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral - tecido adiposo e grande número de veias que constituem o plexo venoso vertebral interno Espaço subdural - entre a dura-máter e a aracnoide - fenda estreita contendo uma pequena quantidade de líquor Espaço subaracnóideo - quantidade razoável de líquido líquor Neuroanatomia – Medula Espinhal Meninges – Espaços raquidianos Espaço epidural ou extradural - entre a dura-máter e o periósteo do canal vertebral - tecido adiposo e grande número de veias que constituem o plexo venoso vertebral interno Espaço subdural - entre a dura-máter e a aracnoide - fenda estreita contendo uma pequena quantidade de líquor Espaço subaracnóideo - quantidade razoável de líquido líquor Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia – Medula Espinhal Neuroanatomia • Anestesias Raquidianas – Espaço Subaracnoideo – L3-L4 ou L4-L5 • Anestesias Epidurais – Espaço Epidural – Menos inconvenientes do que as Raquidianas – Exigem maior habilidade técnica Anestesias Vascularização da medula • Artérias da Medula: – Artéria Espinhal Anterior – Artérias Espinhais Posteriores Neuroanatomia – Medula Espinhal Obrigada Contato karina.neves@docente.unip.br