Biografia de Henri Dunant

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Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Enfermagem
Disciplina: História e Organização da Enfermagem 
Professora: Sandra de Castilho Bandeira
BIOGRAFIA DE HENRY DUNANT
Componentes:
Deane Cristina da Rocha Rodrigues
Lívia Salita Melo de Jesus
Nicole Maria Costa e Silva
Sara Raquel da Silva Carneiro
Vivian Cristina Sodré Campos
BIOGRAFIA DE HENRY DUNANT
BIOGRAFIA DE HENRY DUNANT
Jean Henri Dunant, o Henry Dunant
Nasceu em 08 de Maio de 1828
Jean-Jaques Dunant 
Família Calvinista
Suposto membro da franco-maçonaria
Aos 18 anos “Reunião da quinta-feira” 
Recebeu educação esmerada em literatura, arqueologia e história, bases para suas finas observações, realizadas em suas viagens pela África e outros países a negócios.
BIOGRAFIA DE HENRY DUNANT
Funda um grupo em Genebra, que serviria de de inspiração posterior para a criação do Young Men’s Christian Association (Associação Cristã de moços).
Conclui seus estudos com facilidade e assume função em um Banco
1853 representando a Companhia Genebresa das Colônias Suíças
Em 1856 fundou uma sociedade colonial, obtendo concessão de terras na Argélia.
 
Inspirado por suas impressões 
 “Notice sur la Régence de Tunis”.
Adquire nacionalidade francesa
Napoleão III encontrava-se junto de seu exército na Lombardia. 
 A base de operações do exército francês ficava na pequena cidade de Solferino.
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Representante de uma companhia genovesa enfrentou problemas no que diz respeito à exploração de terras. 
Decidiu dirigir-se pessoalmente ao imperador francês Napoleão III, que encontrava-se na Itália dirigindo o exército francês que juntamente com os italianos tentava expulsar os austríacos do território italiano. 
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Em 24 de junho de 1859 Henry chega aos arredores do campo, onde estavam envolvidas mais de 200 mil pessoas, das quais cerca de 40 mil encontravam-se feridas ou mortas nessa batalha sem qualquer tipo de assistência humanitária.
Utiliza a Igreja Chiesa 
 Maggiore, a maior igreja de
 Castiglione delle Stiviere, 
 para abrigar os feridos, lotando-a e 
 fazendo dela um hospital.
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As mulheres da pequena cidade que atuavam como enfermeiras entenderam a ideia afirmando espontaneamente que todos eram irmãos.
Os serviços médicos dos exércitos francês e sardo ficaram sobrecarregados. Dunant, então, negocia para que os médicos austríacos fossem libertados para tratar dos muitos doentes entre a vida e morte.
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	Adquirindo respeito e admiração pela forma com que tratava os doentes, independentemente do lado em que lutavam, consegue angariar recursos que melhoram as condições de atendimento, mas que não evitam que o número de perdas seja ainda muito grande.
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Início de julho
 
 retorna a Genebra em estado de choque com tudo que presenciara.
Em Janeiro de 1860 recebe a ordem, junto com Louis Appia, de Santo Maurício e Santo Lázaro da parte do Rei da Itália Victor Emmanuell II. 
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“Um souvenir de Solferino”, 1860.
 “Um militar fora de combate deixa de ser um inimigo, devendo ser considerado um ser humano que necessita de ajuda.”
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 Em setembro de 1862, financia a própria publicação do seu livro.
 Tradução da 3ª ed para o inglês, alemão, italiano e sueco.
Dunant conseguiu sensibilizar quatro expoentes da sociedade suíça
 -Guillaume Henry Dufour, general veterano das guerras napoleônicas;
 -Gustave Moynier, advogado;
 -Theodore Maunoir e Louis Appia, médicos.
 
Sociedade de Utilidade Pública de Genebra; 9 de fevereiro de 1863. Dunant é nomeado membro desta comissão.
 17 de fevereiro: primeira reunião da comissão para discutir os princípios humanitários que dariam escopo ao Movimento Internacional na qual participaram representantes de 16 países e 04 instituições filantrópicas .
17 de Fevereiro: FUNDAÇÃO DA CRUZ VERMELHA
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Os princípios passaram a nortear todo o trabalho e levaram à criação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), com sede em Genebra, para a assistência aos feridos e necessitadosé reconhecida pela convenção de Genebra;
Em 1864, o governo suíço convocou uma nova conferência diplomática, em Genebra, com representantes de doze governos. Criação da Cruz Vermelha reconhecida
 Imparcial, neutra e independente
Missão da CICV: exclusivamente humanitária, proteger a vida e a dignidade das vítimas de guerra e de violência armada e. de lhes prestar assistência.
As atividades do CICR são regidas por 7 princípios fundamentais e todo o Direito Humanitário:
1. Humanidade: Aspira proteger a vida, a saúde, bem como fazer respeitar a pessoa humana
2. Imparcialidade: Não faz nenhuma distinção de nacionalidade, raça, religião, condição social ou política
3. Neutralidade: se abstém de participar às hostilidades e, a todo instante, às controvérsias de ordem política, racial, religiosa ou filosófica.
4. Independência
5. Caráter Voluntário: instituição de socorro voluntária e desinteressada.
6. Unidade: Só pode haver uma Sociedade da Cruz Vermelha por país;
7. Universalidade
BIOGRAFIA DE HENRY DUNANT
BIOGRAFIA DE HENRY DUNANT
1867. Condenado pelo tribunal de comércio genebrês por falência fraudulenta;
Abdica de seu lugar na Comissão Internacional da Cruz Vermelha;
1868 morre sua mãe e ao longo do mesmo ano é excluído da Associação Cristã de Moços que ajudara a fundar
Falido, Henry parte para viver em Paris, entretanto, não desiste de seu idealismo;
Guerra franco-alemã 1870-1871 funda outra instituição de amparo. 
Tribunal Internacional 
Resolver conflitos	
Desarmamento
Durante o primeiro congresso da Aliança em 1872 em Paris defende um tratamento digno aos prisioneiros de guerra, proposição que havia escrito em 1867 para a primeira conferência da Cruz Vermelha, mas que na época foi desconsiderada.
Defende a liberdade dos escravos
 na América do Norte;
Apoiaria a idéia de Max Gracia 
para a fundação de uma biblioteca mundial;
Deixou de lado a vida profissional.
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De 1874 a 1886 vive sozinho feito nômade, em completa miséria material;
 Em setembro de 1895, Georg Baumberger escreve um artigo chamado: “Henri Dunant, o fundador da Cruz Vermelha.” para o jornal O Freitagszeitung de 
Zurich.
Graças a reperscussão desse artigo obteve uma pensão anual da Czarina russa Maria Fedorovna;
 Dunant recebeu de Portugal a Ordem de Cristo, em 1897.
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Troca correspondências com importantes pacifistas, devendendo a igualdade entre os sexos e sugerindo a criação de uma federação de enfermeiras internacionais;
 Em 10 de dezembro de 1901 recebe um telegrama que dizia:
“Para Henry Dunant, Heiden. O comitê Nobel do parlamento norueguês tem a honra de vos comunicar que lhe oferece o prêmio Nobel da Paz de 1901, a você, Henry Dunant, e Frédéric Passy. O comitê vos envia seu respeito e admiração”.
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 A Cruz Vermelha conta com mais outros três prêmios Nobel da Paz: em 1917, 1944 e 1963.
 Passa seus últimos anos no Hospital de Heiden, Suíça; 
Afasta-se do calvinismo e de toda instituição religiosa, porém mantem-se firme em suas reflexões morais.
 Em  1903, Dunant recebeu um doutorado honorário da Faculdade de Medicina da Universidade de Heidelberg. 
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 	30 de outubro de 1910
Enterrado no cemitério Sihlfeld de Zurique, Suíça
08 de maio – 
Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Sua vida é representada, com alguns elementos de ficção, nos filmes: Homem para Homens (1948), Do Vermelho a Cruz
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OBRIGADA!
http://pt.scribd.com/doc/101915976/Breve-Biografia-de-Jean-Henri-Dunant. Acesso em:14/12/2012
- 10:40 
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/cruz_vermelha/comosurgiu.html. Acesso em: 14/12/2012 - 10:40
http://nasbrumasdamente.blogspot.com.br/2009/03/henry-dunant.html Acesso em: 14/12/2012 - 11:47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS