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Amebíases ( Amebas)

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1
Prof. Wilma Gomes Galvao 1
AMEBÍASE
PARASITOLOGIA CLÍNICA
FARMÁCIA-BIOQUÍMICA
ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
Prof. Wilma Gomes Galvao 2
PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS
Alta prevalência em regiões 
tropicais e sub-tropicais
 Importante causa de diarréia 
na infância
3
FORMAS DE VIDA
 Trofozoíto
 forma ativa, que se 
alimenta e se reproduz 
muito rapidamente, 
instalando a infecção 
em pouco tempo.
 Cisto
 forma de resistência, é 
eliminado para o meio 
pelas fezes.
Prof. Wilma Gomes Galvao 4
GÊNERO ENTAMOEBA
Núcleo: esférico, membrana delgada revestida 
internamente de grânulos cromáticos (cromatina 
periférica) e um ou mais grânulos se juntam ao centro 
ou ao redor dele (cromatina central)  cariossomo.
Cistos até 8 núcleos: Entamoeba coli.
Cistos até 4 núcleos: Entamoeba histolytica.
Características morfológicas
2
5
ENTAMOEBAS: 
E. histolytica
Trofozoíto
– 15 a 20 m ( 10-60 m)
– um núcléo c/ cromatina periférica com pequenas falhas, cariossomo 
puntiforme central ou excêntrico
– Vacúolos citoplasmáticos e hemácias fagocitadas 
•Cisto
–10 a 15 m ( 12-15 m)
– 1 a 4 núcleos, as características nucleares são as mesmas do 
estágio trofozoíto 
– presença de corpos cromatóides( em forma de charuto)
Prof. Wilma Gomes Galvao 6
Trofozoítos de Entamoeba histolytica
Cada trofozoíto tem um único núcleo que tem um cariossomo centralmente
colocado e cromatina distribuída uniformemente na periferia do núcleo. O
citoplasma tem uma aparência granular ou " solo-vidro".Trofozoítos da
Entamoeba histolytica normalmente medem 15 a 20 µm (alcance 10 a 60
µm), tendendo a se prolongar mais em fezes diarréicas.
Prof. Wilma Gomes Galvao 7
Trofozoítos de Entamoeba histolytica com ingestão de
eritrócitos.
Os eritrócitos ingeridos aparecem como inclusões escuras,
negras. Nestes espécimes, os núcleos têm o cariossomo pequeno,
centralmente localizado, e cromatina periferia uniformemente
distribuída.
Prof. Wilma Gomes Galvao 8
Trofozoíto de Entamoeba histolytica
núcleo
cariossoma
Cromatina recobrindo
memb. Cistica
endoplasma
ectoplasma
Membr. cística
3
9
Cisto de Entamoeba histolytica.
Os cistos são normalmente esféricos e freqüentemente têm um halo. Cistos maduros têm
4 núcleos . O cisto na 1ª foto aparece com um único núcleo enquanto que na 2ª e 3ª
fotos, 2 a 3 núcleos, respectivamente, são visíveis no campo focal. Os núcleos têm
cariossomos localizados caracteristicamente na porção central, e delicada,
cromatina distribuída uniformemente na periferia do núcleo Os cisto contêm corpos
cromatóides , que é demonstrado particularmente bem, onde suas extremidades são
grosseiras. Cistos de Entamoeba histolytica cisto normalmente medem 12 a 15 µm. Prof. Wilma Gomes Galvao 10
Cisto de Entamoeba histolytica
núcleo
cariossoma
Cromatina Recobrindo
membr. nuclear
Corpos
cromatóides
Membr. cística
11
Habitat:
 Intestino grosso 
Fígado, pulmão, rim e cérebro 
Alimentação:
Trofozoítas não invasivos : alimentam-se de bactérias
Trofozoítas invasivos : alimentam-se de células e
debris celulares (podem ser visualizadas hemácias no
seu citoplasma)
BIOLOGIA DO PARASITA
12
MECANISMO DE INFECÇÃO
E. histolytica
 Ingestão de cistos
 a partir de água ou alimento contaminado.
 Cistos 
 resistentes à passagem pelo estômago.
 Exposição ao pH baixo e às enzimas digestivas
 sinal para o desencistamento.
 Instalação da infeção no cólon.
 Os trofozoítos de Entamoeba histolytica vivem na luz 
do intestino grosso
4
Prof. Wilma Gomes Galvao 13
CICLO BIOLÓGICO
Monoxêmico
Prof. Wilma Gomes Galvao 14
Instalação e Invasão
Um indivíduo infectado libera até 
45 mil de cistos por dia.
Prof. Wilma Gomes Galvao 15
MECANISMO DE INVASÃO
 Adesão
 Liga-se através de receptores específicos a células 
do epitélio intestinal (lecitinas envolvidas).
 Processo de destruição tecidual (“histolytica”) 
 Proteases parasitárias avulsão da mucosa 
formação de úlcera (base para o diagnóstico 
endoscópico). 
 Dispersão
 trofozoíto  circulação  sistema Porta  Fígado 
 Obstrução vascular  Isquémia  Necrose, 
Abcesso. Prof. Wilma Gomes Galvao 16
COMPLEXO: 
E. histolytica/E. dispar
 A Entamoeba histolytica passou a ser
considerada como parte de um complexo
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar.
O complexo E. histolytica/E. dispar foi 
acatada pela OMS em 1997, numa reunião, 
no México, para tratar do assunto. 
5
17
COMPLEXO: 
E. histolytica/E. dispar
 Evidências bioquímicas: diferênças no perfil enzimatico; 
 Métodos imunológicos: através de anticorpos
monoclonais (Proteínas da superfície da ameba);
 Técnicas genêticas: através de diferenças no DNA 
genômico ou ribossomal dessas amebas;
 Diferenças nas formas clínicas da doença.
18
ENTAMOEBAS: 
E. histolytica/E. dispar
Anaeróbios facultativos, alimentam-se de bactérias, 
leucócitos ou hemácias (por fagocitose);
Não possuem mitocôndrias, Golgi ou retículo 
endoplasmático, locomoção através de pseudopódios;
Parasita extracelular: E. histolytica pode aderir à 
membrana plasmática das células do hospedeiro, 
citotoxicidade depende de contato;
Prof. Wilma Gomes Galvao 19
PATOGENIA
E. histolytica/E. dispar
Período de incubação : 7 dias até 4 meses
 Formas assintomáticas (E. dispar)
 Formas sintomáticas (E. histolytica)
Prof. Wilma Gomes Galvao 20
A resistência à reinfecção em crianças está
asssociada a presença de IgA intestinal contra
a lectina Gal/GalNAc
RESPOSTA IMUNE
6
Prof. Wilma Gomes Galvao 21
Forma assintomática intestinal (80-90%): E. dispar? 
Não invasiva
Formas sintomáticas: E. histoýtica
1. Amebíase intestinal invasiva:
 Disenteria amebiana ou diarréia sanguinolenta
 Colite amebiana
 Apendicite amebiana
 Ameboma do cólon
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
Prof. Wilma Gomes Galvao 22
Formas sintomáticas: E. histoýtica
2. Amebíase extra-intestinal invasiva:
Abcesso hepático (+ comum): dor, febre, hepatomegalia
Abcessos pulmonares e cerebrais (raros)
Lesões cutâneas (região perianal e orgãos genitais)
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
Prof. Wilma Gomes Galvao 23
DIAGNÓSTICO
 O exame clínico indica
 O exame parasitológico de fezes confirma
 Procuram-se
Cistos em fezes sólidas ou
Trofozoítos em fezes líquidas.
 Sorologia
Formas extra-intestinais 
24
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PARASITOLÓGICO
• Exame direto: - a fresco
- corado com lugol
A fresco: permite observar a motilidade dos trofozoítas em
fezes recém-emitidas
• Método de Faust
• Preparações coradas: Tionina, tricrômio, hematoxilina
férrica (fixadas previamente – p. ex. fixador de Schaudinn)
7
25
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PARASITOLÓGICO
Pelo menos 3 amostras de fezes recentes devem ser 
examinadas.
O exame parasitológico pode ser feito também a partir de
material coletado durante a retossigmoidoscopia ou de
abcesso hepático
Exames complementares (para diagnóstico de abcesso
amebiano):
• Ultrassonografia
• Tomografia computadorizada
IMAGENS
Prof. Wilma Gomes Galvao 26
Prof. Wilma Gomes Galvao 27
Trofozoítas de E. histolytica 
(coloração pelo Tricrômio)
Prof. Wilma Gomes Galvao 28
Trofozoítas de E. histolytica
(coloração pelo Tricrômio)
8
Prof. Wilma Gomes Galvao 29
Trofozoíta de E. histolytica 
(coloração pelo Tricrômio)
Prof. Wilma Gomes Galvao 30
Cisto de E. histolytica: imaturo, uninucleado 
(coloração pelo Tricrômio)
Prof. Wilma Gomes Galvao 31
Cisto de E. histolytica: imaturo, binucleado (coloração pelo Tricrômio)Prof. Wilma Gomes Galvao 32
DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO 
COPROSCÓPICO
 Técnico experiente: identificação específica do 
protozoário
 Tempo de realização do teste
 Preservação das amostras
 Períodos intermitentes
 Não diferenciação de E. histolytica e E. coli
9
Prof. Wilma Gomes Galvao 33
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
IMUNOLÓGICO
 Detecção de antígenos:
Material Fezes, soro ou exsudato de abcesso
Kits comercialmente disponíveis (ELISA) Identificação de
E. histolytica/dispar ou E. histolytica (anticorpo monoclonal
detecta a adesina galactose-específica)
 Detecção de anticorpos no soro(amebíase extra-
intestinal):
ELISA (anticorpos anti-lectina)
Imunofluorescência
Prof. Wilma Gomes Galvao 34
Diagnóstico por PCR (RNAr) 
Identificação de E. histolytica ou E. dispar
Cultura e análise de isoenzimas
Identificação de E. histolytica ou E. dispar
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Prof. Wilma Gomes Galvao 35
TRATAMENTO
 Fármaco de escolha: 
metronidazol (Flagyl®)
 Outros Fármacos: 
seconidazol (Flagentyl®)
Prof. Wilma Gomes Galvao 36
CONTROLE SANITÁRIO
População:
1. Educação sanitária - uso de fossas ou 
rede de esgoto eficaz.
2. Tratamento de água.
3. Controle de alimentos.
Pessoais:
1. Cuidados com alimentos (lavar frutas e 
verduras).
2. Cuidados com higiene pessoal (lavar as 
mãos).
10
37
Habita a cavidade intestinal  nutre de bactérias e
detritos alimentares
 Trofozoítos
 20 a 25 m, núcleo visível com cariossomo excêntrico
 Citoplasma granuloso cheio de vacúolos
ENTAMOEBA COLI
Cistos 
 Esféricos ou ovóides (15 a 25 m) 
 Citoplasma sem vacúolos com 1 a 8 núcleos
 Corpos cromatóides (agulhas ou espículas
refringentes)
 Reservas de glicogênio se coram em vermelho-
alaranjado pelo lugol
Prof. Wilma Gomes Galvao 38
A B C
Trofozoítos de Entamoeba coli.
Os trofozoítos, cada um tem um núcleo com cariossomo grande e
caracteristicamente excêntrico, e uma cromatina grosseira, irregular e
periférica. O citoplasma é grosso e vacuolizado (citoplasma " sujo ") como ilustrou
em C. Ocasionalmente o citoplasma contém bactérias ingeridas (B), leveduras ou
outro material. Os trofozoítos de E. coli normalmente medem 20 a 25 µm, mas
eles podem se prolongar (C) e alcançar até 50 µm.
Prof. Wilma Gomes Galvao 39
D E F
D, E, F, G: Cisto de Entamoeba coli.
Cistos maduros têm 8 núcleos tipicamente, e normalmente mede 15 a 25 µm
(alcançando 10 a 35 µm) . O cisto em E mostra 5 núcleos visíveis. Corpos
cromatóides são vistos menos freqüentemente em relação a E.
histolytica. Quando presentes eles normalmente são na forma de estilhaços com
extremidades pontiagudas(F) e assim diferente dos corpos de cromatóides de E.
histolytica que apresenta extremidades arredondadas.
Prof. Wilma Gomes Galvao 40
Cisto de Entamoeba Coli
núcleo
Membrana
nuclear
cariossomo
Membrana
cística
detrito
11
Prof. Wilma Gomes Galvao 41
Cisto de Entamoeba coli 
Prof. Wilma Gomes Galvao 42
CISTOS DE ENTAMOEBA COLI
Prof. Wilma Gomes Galvao 43
Cisto de Entamoeba Coli
Prof. Wilma Gomes Galvao 44
E. Histolytica E. coli
12
Prof. Wilma Gomes Galvao 45
Gênero Endolimax
Endolimax nana
Pequena ameba segmentos cólicos intestino humano
Não patogênica  vacúolos contendo fungos e bactérias fagocitadas
 Trofozoíto
 O núcleo não apresenta cromatina periférica, possui cariossomo
relativamente grande e irregular.
 Medem de 8 a 10 µm
 Cistos
 Ovóides ou elípticos
 Apresentam 4 núcleos com cariossoma grande.
 Não tem corpos cromatóides
 Medem de 6 a 8 µm
Prof. Wilma Gomes Galvao 46
A B
Trofozoítos de Endolimax nana.
Os trofozoítos cada um tem núcleo com um cariossomo caracteristicamente
grande, aspecto irregular, como borrão. O núcleo deles não tem nenhuma
cromatina periférica. O citoplasma é granular e vacuolizado. Os trofozoítos
medem normalmente 8 a 10 µm (alcance 6 a 12 µm).
Prof. Wilma Gomes Galvao 47
C D E
Cistos de Endolimax nana.
Os cistos quando maduros tem 4 núcleos com cariossomo grande, tipo 
borrão. Os cistos de E. nana não têm corpos cromatóides. Os cistos medem 6 
a 8 µm (alcance 5 a 10 µm). 
Prof. Wilma Gomes Galvao 48
Gênero Iodamoeba
 Iodamoeba bütschlii
•Trofozoíto
–Possuem um núcleo, sem cromatina periférica
–Cariossomo central
–Citoplasma muito vacuolizado
–Medem 12 a 15m 
•Cistos 
– Um só núcleo com cariossoma grande, excêntrico.
– Não apresenta corpos cromatóides
– Forma irregular contendo áreas de glicogênio 
delimitadas
– Medem de 10 a 12 m 
13
Prof. Wilma Gomes Galvao 49
F G H
Trofozoítos de Iodamoeba buetschlii.
O trofozoitos cada tem um núcleo com um cariossomo grande, normalmente 
central, cercado por grânulos acromáticos e refratários. O citoplasma é 
grosseiramente granular, vacuolizado e pode conter bactérias, leveduras ou 
outros materiais. os trofozoítos medem normalmente 12 a 15 µm (variando de 
8 a 20 µm). 
Prof. Wilma Gomes Galvao 50
I J
Cistos de Iodamoeba buetschlii
Os cistos tem só um núcleo com um cariossomo. grande, excêntrico. Eles não
têm corpos cromatóides, mas tem uma massa compacta de glicogênio bem
definido. Os cistos normalmente medem 10 a 12 µm (range 5 a 20 µm) e a
forma deles variam de oval para forma arredondada.
Prof. Wilma Gomes Galvao 51

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