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Exame Sexológico

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 SEXOLOGIA FORENSE
	
 “A Sexologia Forense é a parte da Medicina Legal que estuda os problemas médico-legais ligados ao sexo”.
				
				 GOMES, 1969. 
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HÍMEN
		É uma mucosa que separa a vulva da vagina.Tem duas faces: uma vaginal ou profunda e outra vestibular ou superficial. Apresenta duas bordas, uma aderente ou de inserção e outra livre, que limita o óstio vaginal.
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ESTRUTURA
1. Borda livre;
2. Orla;
3. Borda inserta.
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TIPOS DE HÍMEN
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TIPOS DE HÍMEN
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HÍMEN COMPLACENTE
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ESTUPRO
Art. 213 do CP. “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.
Pena – reclusão, de seis a dez anos, (Lei dos crimes hediondos 8072/1990).
Constranger (violentar, coagir, impedir os
 movimentos, compelir, obrigar por força a fazer o que não quer).
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PARÁGRAFOS
1º. Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos.
	Pena – reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos.
2º. – Se da conduta resulta morte:
	Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
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ESTUPRO VULNERÁVEL
Art. 217- A do CP.Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
1º. – Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
2º. – (VETADO).
3º. – Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos.
4º. – Se da conduta resulta morte:
Pena – reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.
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PERÍCIA NA CONJUNÇÃO CARNAL
Presença de uma auxiliar, de preferência, da enfermagem;
Anotar todas as lesões corporais se presentes;
Na mesa ginecológica, deve-se verificar os genitais externos, períneo e as possíveis roturas hímenais;
Diferenciar roturas de entalhes;
Vestígios de atos libidinosos; 
Verificar contaminação venérea profunda;
Sinais de gravidez;
Procurar os sinais deixados pelo crime na vítima. 
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ROTURAS
São lesões traumáticas, de forma proposital ou acidental, em geral profunda, atingindo a borda inserta da membrana;
Borda irregular com ângulos agudos;
Bordas cobertas por tecido cicatricial, esbranquiçado;
Pode-se observar sinais de infecção nos locais onde há processo cicatricial em evolução.
 					
						 
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ENTALHES
Pouco profundo. Não atinge a borda inserta (aderente) da membrana;
Borda regular com ângulos abertos;
Bordas revestidas por epitélio igual ao que reveste a membrana;
Não se observa infecção local e, quando há, é de origem vulvo-vaginal.
						 
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PERÍCIA NO CONTÁGIO VENÉREO
Coloração das mucosas anal, genital e oral;
Presença de gânglios linfáticos na região inguinal;
Lesões cutâneo-mucosas sugestivas ou típicas de DST;
Observação de genitais externos e internos.
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COLETA DE MATERIAL VAGINAL
Ideal até 72 horas após o fato;
Pesquisa de espermatozóides;
Pesquisa de fosfatase ácida;
Pesquisa de proteína prostática p30 (PSA);
Pesquisa de esporos vegetais;
Pesquisa de silicones;
Pesquisa de micro fragmentos de esteatita (talco),
Identificação do DNA;
Bacterioscopia da secreção.
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SANGUE
Doenças sexualmente transmissíveis (VDRL); 
Beta–HCG.
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POSTERIORMENTE
		A vítima deverá ser encaminhada ao serviço ginecológico de urgência para os procedimentos cabíveis nas primeiras 72 horas do ocorrido e para a realização dos exames complementares.
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PERÍCIA COITO ANAL
Vítima em posição genupeitoral;
Descrever as lesões da região glútea, períneo e ânus (equimoses, edema, hemorragia, escoriações e congestão);
Diferenciar rágades de fissuras;
Verificação de contágio venéreo;
Não esquecer que o relaxamento anal isoladamente não tem valor pericial, pois não traduz lesão, mas apenas mecanismo dinâmico.
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EXAME ECTOSCÓPICO DO ÂNUS
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RÁGADAS OU RÁGADES
São soluções de continuidade traumáticas da mucosa do ânus, de forma linear, disposição radial, múltiplas e de evolução aguda;
São esgarçamentos longitudinais da cobertura epitelial, sem localização fixa, produzidos pela dilatação brusca do canal anal, que deixam em exposição a derme ou a hipoderme, no seu fundo.
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FISSURA
É uma laceração ou fenda longitudinal do epitélio da região anal, uma ulceração ovóide, crônica do canal anal de localização preferencial na linha média posterior;
O sangramento da fissura anal, de regra, é pequeno e acompanha o ato da defecação, que é sempre doloroso.
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MATERIAL ANO-RETAL
Na pele, boca ou ânus no tempo máximo de 24 horas;
Pesquisa de espermatozóides;
Pesquisa de fosfatase ácida;
Pesquisa de proteína prostática p30 (PSA);
Identificação do DNA.
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SANGUE
Doenças sexualmente transmissíveis (VDRL).
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			GRAVIDEZ
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PERÍCIA 
A data do coito fecundante; 
A data do início da última menstruação;
Procuram-se os sinais de presunção, probabilidade e certeza de gravidez;
Exames obstétricos e complementares disponíveis.
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Radiografia fetal.
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Determinação do tempo (idade) de gravidez pela altura do fundo do útero.
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PARTO
“Um conjunto de fenômenos fisiológicos e mecânicos cuja finalidade é a expulsão do feto viável e dos anexos”.
			 FRANÇA, 2008. 
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PUERPÉRIO
 “O espaço de tempo variável que vai do desprendimento da placenta até a volta do organismo materno às suas condições anteriores ao processo gestacional”.
				
 França, 2008.
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ABORTO OU ABORTAMENTO
	 É a interrupção da prenhez, com a morte do produto, haja, ou não expulsão, qualquer que seja o seu estado evolutivo, desde a concepção até o parto.
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