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Ordem Siphonaptera Parasitologia FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA Curso de Graduação em Enfermagem Porto Velho – RO 2014 Discentes Davi Sales Luanna Cristina Naime Oliveira Thaynara Castro Stéfane Christie Biologia Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Siphonaptera Biologia São organismos holometábolos (Ovo, larva, pupa, adulto) Podem parasitar diversas espécies Alguns dão preferência a espécies específicas Biologia Ovos São depositados sobre o hospedeiro, no seu ninho ou no chão. Larvas Sem patas e cegas. Se alimentam das fezes das formas adultas, não tem capacidade de sugar sangue. Biologia Pupas Casulo de seda fabricado pela larva Vai dar origem à forma adulta Forma adulta Hematófaga São capazes de não se alimentar por meses Tempo de vida variando de acordo com a espécies e com as condições ambientais Ciclo de Vida Morfologia São ápteros Coloração marrom avermelhada 2,5 a 3,0 mm de comprimento 3 pares de patas O par de patas traseiras são adaptadas ao pulo Corpo endurecido e achatado verticalmente Morfologia Corpo coberto por microscópicos espinhos voltados para traz, que ajudam na movimentação Aparelho bucal do tipo sugados – pungitivo Fêmeas são maiores que os machos Famílias As pulgas São conhecidas mais de 3.000 espécies de pulgas por todo o mundo: Aproximadamente 200 são encontradas na América do Sul Por volta de 59 espécies são encontradas no Brasil36 delas só no Estado de São Paulo Podem ser: Parasitos propriamente ditos Transmissores (vetores) Hospedeiros Intermediários Espécies de Importância Ctenophalides canis e Ctenophalides felis Polygenes spp Pulex irritans Tunga penetrans Xenopsylla cheopis Pulex Irritans Pulex Irritans Principal ectoparasita do homem Pode parasitar outros hospedeiros Suínos, cães, gatos. Não participa da transmissão de doenças Femêa maior que o macho Cosmopolita Controle requer uso de inseticidas e limpeza dos locais Pulex Irritans – Estrutura interna Tunga Penetrans Morfologia Menor das pulgas conhecidas (inseto adulto 1mm de comprimento) A fêmea é o "bicho-de-pé" Região frontal com ponta aguda Mandíbulas longas largas e serrilhadas Os três segmentos do tórax são muito curtos Tunga Penetrans - Habitat e Hospedeiros Solo quentes, secos e arenosos dos chiqueiros e imediações. Porco, homem, cão, gato Tungíase – Aspectos Gerais Bicho-de-pé Tunga penetrans (penetração da fêmea na epiderme) Doença ectoparasitária Pulga que hipertrofia até atingir cerca de 1cm Autolimitada: duração de 4 a 6 semanas Tungíase – Ciclo de Vida Os estágios larvas se alimentam de detritos As pupas são envolvidas por casulos Macho e fêmea se alimentam de sangue Fêmea fecundada penetra na pele Penetração no homem: sola plantar, calcanhar, cantos dos dedos Fêmea Acoplam o aparelho bucal na pele deixando a parte posterior voltada para o ambiente Alimentam-se distendendo o abdome cerca de 1 cm Liberam cerca de 100 ovos em média de 2 semanas Morrem expulsas pela pele do hospedeiro http://www.cdc.gov/dpdx/tungiasis/ 23 Aspectos Clínicos e Diagnóstico Inicialmente assintomático (penetração) Coceira, irritação á inflamação (estágio final) Identificação da pulga e seus ovos nas lesões Tratamento Limitado à remoção completa da pulga Inflamação ou infecção se a remoção for parcial Complicações clínicas e Epidemiologia - Reinfestação - Superinfecção por bactérias (Clostridium tetani) - Gangrena gasosa Deformação e perda de unhas Regiões Tropicais e Sub-Tropicais ( México, América do Sul, África) Regiões com areia: praias, fazendas XENOPSYLLA CHEOPIS TAMANHO: 1,5 a 4 mm FORMA: corpo achatado látero-lateralmente LONGEVIDADE: 100 dias em ambiente laboratorial. Em temperaturas de 45 a 50 ° C. A temperatura e a umidade influenciam essa longevidade. DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS: Xenopsylla cheopis Vs Pulex Irritans. Xenopsylla cheopis Vs Xenopsylla braziliensis. ctenídios Peste Bubônica – Sinais e Sintomas Causada pela bactéria Yersinia pestis Gangrena periférica Calafrios Mal-estar em geral Febre alta (39°C) Dores musculares Convulsões Inchaço das glândulas linfáticas acompanhado de dores locais nas axilas, virilhas, pescoço e região da mordida da pulga. As dores podem aparecer mesmo antes do inchaço. Alteração da cor da pele para um tom rosado. Diagnóstico O diagnóstico é feito por recolha de amostras de líquido dos bubos, pus ou sangue e cultura em meios de nutrientes para observação ao microscópio e análise bioquímica. Necrose causada pela peste bubônica. Prevenção Evitar o contacto com roedores e erradicá-los das áreas de habitação é a única protecção eficaz. O vinagre foi utilizado na Idade Média, já que as pulgas e as ratazanas evitam o seu cheiro. A peste é de comunicação obrigatória às autoridades. Tratamento Os antibióticos revolucionaram o tratamento da peste, tornando-a de agente da morte quase certa em doença facilmente controlável. São eficazes a estreptomicina, tetraciclinas e cloranfenicol. Tratamentos mais recentes vêm utilizando também a gentamicina e a doxiciclina com resultados eficazes. TIFO MURINO Gênero rickettsia, dividese em dois grupos: 1. Tifo: inclui três espécies: R. prowazekii (agente do tifo exantemático epidêmico) vetor: carrapatos e piolho de corpo R. tiphi (agente etiológico do tifo murino) vetor: pulgas! R. canadenses (isolada de carrapatos e sem significado conhecido quanto a patologia humana) TIFO MURINO Tifo Murino 2. Febres maculosas: inclui atualmente um grande número de sorotipos. As espécies que tradicionalmente fazem parte desse grupo são: R. rickettsii, (agente da febre das Montanhas Rochosas e da febre maculosa brasileira) R. conorii, (agente da febre maculosa do Mediterrâneo ou febre botonosa) R. sibirica R. australis Obs:Estas três ultimas estão entre as riquettsias R. slovaca ainda não associadas a quadros clínicos específicos. CICLO DE VIDA! A. Ciclo epizoótico urbano; B. Ciclo epidêmico; C. Na forma pneumônica da doença. Regiões onde a higiene é precária; Áreas urbanas muito habitadas onde a presença de ratos é frequente; Doença presente em todo o mundo e costuma manifestar-se sob forma de surtos. Zonas de áreas tropicais e subtropicais e algumas áreas temperadas como no sul e sudeste dos Estados Unidos geralmente no verão e outono. EPIDEMIOLOGIA Regiões onde a higiene é precária; Áreas urbanas muito habitadas onde a presença de ratos é frequente; Doença presente em todo o mundo e costuma manifestar-se sob forma de surtos. Zonas de áreas tropicais e subtropicais e algumas áreas temperadas como no sul e sudeste dos Estados Unidos geralmente no verão e outono. 37 Diagnóstico Sinais e sintomas: Fadiga; febre alta; dor de cabeça; Calafrios. Exame clínico: um hemograma pode detectar anemia e baixo número de plaquetas. Diagnóstico Outros testes sanguíneos podem mostrar: Alto nível de anticorpos de tifo Baixo nível de albumina Baixo nível de sódio Insuficiência renal moderada Enzimas hepáticas moderadamente elevadas. Tratamento O tratamento consiste em antibióticos, tais como: Doxiciclina Tetraciclina Cloramfenicol (menos comum) A tetraciclina administrada oralmente pode manchar permanentemente os dentes ainda em formação. Assim, não costuma ser prescrita para crianças até que se formem todos os dentes permanentes Profilaxia Combater os ratos, tomando o cuidado de aplicar inseticidas contra as pulgas, antes ou durante a desratização. Evitar a criação de condições que propiciem a proliferação dos ratos, não abandonando lixo em terrenos baldios, por exemplo. Evitar o acesso dos roedores a casa. Proteger os alimentos domésticos do alcance desses animais. Solicitar, ao Centro de Controle de Zoonoses do Município, as providências necessárias à prevenção ou combate aos roedores Referências http://pt.slideshare.net/sousamarina/ordem-siphonaptera#btnNext Plague Backgrounder. Avma.org
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