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Página 1 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Aula 4 ELABORANDO O LAYOUT REGRAS BÁSICAS Página 2 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 3 2. DESENHO TÉCNICO......................................................................................................... 3 2.1 Planta............................................................................................................................... 4 2.2 Desenho em escala.......................................................................................................... 4 2.3 Classificação das escalas................................................................................................... 5 2.4 Tipos de escalas................................................................................................................ 6 2.5 Representação das escalas numéricas............................................................................. 6 2.6 Regras para utilização das escalas ................................................................................... 8 Página 3 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br 1. INTRODUÇÃO Qualquer pessoa, com certo conhecimento da fábrica pode elaborar um layout, implantá-lo e fazê-lo funcionar, porém, somente um especialista com profundos conhecimentos em Racionalização Industrial, consegue tabular todos os dados e variáveis que influenciam na obtenção de um layout satisfatório. Quando o layout é definido por um leigo os resultados poderão ser desastrosos e cedo ou tarde, um novo layout deverá ser levado em consideração. Nesta aula, é nossa intenção levar ao conhecimento do estudioso, o que é necessário saber e possuir, capacitando a pessoa a elaborar um layout a contento. 2. DESENHO TÉCNICO Um conhecimento elementar de desenho técnico é necessário, pois elaborar um layout nada mais é do que desenhar a disposição de equipamentos em um papel, significando isto que o analista deve conhecer os elementos básicos, isto é, o que é uma Planta, uma Elevação e um Perfil em desenho técnico e também como se desenha em escala dimensional. Exemplificando: Possuo uma sala de 4,00 x 3,00 m onde vou instalar um escritório. Nessa área pretendo localizar uma mesa medindo 1,50 x 0,80 m, uma mesa de reunião com 2,00m x 1,00m, um sofá com 1,50m x 0,50m e uma impressora com 0,50m x 0,50m. Devo pra ter ideia de como será a disposição final dos móveis nessa sala, elaborar um layout. Em primeiro lugar, desenho os móveis com vista de planta de cada um, em uma escala proporcional ao tamanho real. Analisemos a mesa que mede 1,50m x 0,80m, aplicando essa regra. Página 4 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Desenho sem escala da mesa: 2.1 Planta É como se você estivesse vendo a mesa de um ponto situado acima da mesma. Logicamente você visualiza apenas um retângulo. Na análise de um layout você utilizará sempre a vista em planta do equipamento, determinando a área que o mesmo ocupa. Em casos esporádicos é necessário verificar se a altura vai interferir com o prédio. Para não haver complicação, não entraremos em detalhes sobre a ELEVAÇÃO e o PERFIL, que são as vistas usadas em desenho técnico para especificar outras medidas e formatos do objeto. 2.2 Desenho em Escala A escala em desenho técnico é um artifício que traz proporcionalmente a dimensão real do objeto para um tamanho que cabe em uma folha de papel. Calcula-se, dividindo-se a medida real por quantas vezes desejamos diminuir o tamanho do objeto. Os desenhos, especialmente os detalhes, devem sempre que possível ser feitos em tamanho natural, isto é, ter suas medidas iguais as das peças e objetos que representam, pois desta maneira dão melhor idéia sobre essas peças e objetos. Página 5 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Entretanto, quando devem ser representados peças ou objetos de dimensões muito grandes, os desenhos são feitos em tamanhos menores. Da mesma forma, quando devem ser representados peças ou objetos de dimensões muito pequenas, os desenhos são feitos em tamanhos maiores. Essa modificação do tamanho dos objetos nos desenhos permite que se represente desde mapas e aeronaves até pequenas peças como as de um relógio, de modo a representar o objeto, seja ele qual for, de forma compreensível e precisa. Outra situação que pode ser encontrada é a vontade de adaptar as peçase objetos a serem representados em relação ao tamanho do papel a ser utilizado, o que pode tornar necessário diminuir ou aumentar o tamanho das medidas dos desenhos, em relação às medidas que as peças e objetos apresentam na realidade. Esse processo de mudança das dimensões reais de medidas para outras medidas no desenho é feito pela utilização de escalas. Definição de escala: É a proporção existente entre uma medida real e a medida de sua representação no desenho. NECESSIDADE DAS ESCALAS -> representação de medidas reais em tamanhos de desenhos maiores ou menores que os tamanhos reais. 2.3 Classificação das Escalas As escalas podem ser classificadas em : escalas de redução, escalas de ampliação e escalas naturais. ESCALA DE REDUÇÃO: A representação do desenho é menor que a dimensão real. Consiste em representar as dimensões da peça no desenho em valores menores que suas medidas, de tal modo que o desenho se torne menor que o objeto representado, cabendo totalmente dentro dos padrões do papel. É utilizada na maior parte dos desenhos, em plantas, mapas, fotografias. ESCALA DE AMPLIAÇÃO: A representação do desenho é maior que a dimensão real. Escala = Medida do Desenho Medida Real Página 6 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Consiste em representar as dimensões da peça no desenho em valores maiores, que suas medidas, de tal modo que o desenho se torne maior que o objeto representado, e apresente detalhes mais compreensíveis. É utilizada para a representação de detalhes de peças muito pequenas. ESCALA NATURAL: A representação do desenho é igual à dimensão real. As medidas são transportadas para o desenho sem alterações. É utilizada para a representação de pequenas peças e objetos. 2.4 Tipos de Escalas ESCALAS NUMÉRICAS: A representação é informada pela proporção entre as dimensões reais e as dimensões do desenho, através da razão entre as medidas. É utilizada principalmente em desenhos, projetos e representações de figuras. ESCALAS GRÁFICAS: A representação é informada por meio de uma figura que indica o tamanho que uma determinada medida do desenho corresponde à medida real. É utilizada basicamente em mapas e também em figuras. Em nosso estudo sobre layout usaremos a escala numérica. 2.5 Representação das Escalas Numéricas A proporção entre as medidas reais e as medidas representadas no desenho é indicada por meio de um fator X , que é um número que expressa essa relação. Fator X : proporção entre a dimensão do desenho e a dimensão real, comparando quantas vezes as medidas do desenho são menores ou maiores que as medidas reais. Como a proporção que indica o valorda escala é uma relação entre duas medidas de comprimento, a grandeza da escala é adimensional, ou seja, não tem unidade. Exemplos: 1 : 50 - Lê-se : UM para CINQUENTA Onde: Uma medida do desenho representa cinquenta vezes a medida da dimensão real 1 : 100 - Lê-se : UM para CEM Onde: Uma medida do desenho representa cem vezes a medida da dimensão real Página 7 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br 1 : 0,5 ou 2 : 1 Ou seja : UM para MEIO Onde: Uma medida do desenho representa metade da dimensão real. Digamos que eu desejo desenhar nossos objetos 100 vezes menores. Comprimento da mesa: Tamanho real – 150 cm / 100 = 1,5 cm de comprimento. Portanto o comprimento dessa mesa em escala de 1:100 é de 1,5 cm. Largura da Mesa: Tamanho real – 80 cm / 100 = 0,80 cm de largura Então a largura dessa mesa em escala de 1:100 é de 0,80 cm. Desenho em escala de 1:100 da mesa: Desenho em escala de 1:100 da mesa de reunião: Desenho em escala de 1:100 do sofá Página 8 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Desenho em escala de 1:100 da impressora Desenho em escala de 1:100 da área disponível da sala. 4,0 cm 3,0 cm 2.6 Regras para Utilização de Escalas 1 : Qualquer que seja a escala usada, ela deve ser anotada de modo evidente no desenho 2 : Quando o desenho for feito com mais de uma escala ,todas devem constar de modo a não deixar dúvidas. 3 : Nas escalas escritas sob a forma x:y, o primeiro número x se refere às dimensões do desenho e o segundo , y as dimensões do objeto representado. 4 : Os valores indicados nas cotas, qualquer que seja a escala, devem ser aqueles que representem a medida real do objeto. O que deve mudar são as dimensões do desenho e não as do objeto. 5 : Não mudam para desenho em escala os valores de ângulos. 6 : Os valores das escalas devem ser preferencialmente os indicados na página anterior , quando das definições de escala de redução e ampliação, outros valores devem ser evitados. Página 9 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Portanto todos os objetos e áreas podem ser desenhados proporcionalmente em uma única escala. Logicamente que não deve ser usada escala diferente em um mesmo layout. Na confecção de um layout real, cortam-se as figuras dos objetos em cartolina e tenta-se localizar da melhor maneira possível na área disponível. Não é desenhado diretamente na área, pois não acerta-se na primeira vez a posição correta. Digamos então, que após análise com as figuras recortadas sobre a área disponível, uma disposição final dos objetos pode ficar da seguinte maneira: 4,0 cm 3,0 cm ImpressoraMesa
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