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ECONOMIA Arthur Campolina de Moura – 10910266 Augusto Drumond de Menezes - 10910269 ATUAÇÃO DA ECONOMIA NO SETOR AUTOMOBILÍSTICA Economia É a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços; O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí “regras da casa (lar)”; Estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las; A ciência econômica está sempre analisando os principais problemas econômicos: O que produzir, Quando produzir, Em que quantidade produzir, Para quem produzir. ESTRUTURA DE MERCADO Monopólio (do grego “monos”, um, e “polein”, vender, significando “um para vender”) Em linhas gerais, é a ausência de concorrentes em determinado setor da economia, resultando na existência de apenas um fornecedor, constituindo assim uma forma extrema de concorrência imperfeita; Este único fornecedor tem em suas mãos a vantagem de impor o preço de suas mercadorias, não deixando, por outro lado, de equilibrar seu preço com a demanda que o bem apresenta no mercado; Esse equilíbrio será deduzido do preço onde o monopolista encontrará mais lucro, ou seja, um preço pelo qual ele consiga o máximo de consumo pelo público daquele mercado; O monopolista pode: Forçar uma alta nos preços de seus produtos; Baixar seus preços, inibindo a entrada de um novo produtor; O monopolista tem um domínio de tal maneira do setor em que atua tornando-o “dono” do mercado, e por isso mesmo, não muito bem visto por grande parte dos consumidores. Oligopólio (do grego “oligoi”, poucos, e “polein”, vender, significando “poucos para vender”) São poucos os fornecedores, cada um detendo uma grande parcela do mercado, e sendo sensíveis a mudanças de preço no mercado, representando uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita; No oligopólio, os bens produzidos podem ser: Homogêneos; Possuir alguma diferenciação; Fatores de concorrência: Qualidade; Garantia; Fidelização; Imagem; Não tanto ao fator preço. Uma tendência dentro deste tipo mercado é a formação do cartel: Um acordo entre esses poucos fornecedores que irá manter o preço de seu produto em um determinado nível que proporcione lucros a todos os controladores do mercado, desta forma originando uma situação bastante semelhante à do monopólio. Muitas vezes o oligopólio e o monopólio são restringidos por leis, especialmente quando o produto em questão é considerado fundamental à economia; Alguns dos órgãos governamentais brasileiros que faziam o controle dos monopólios e oligopólios são: Cacex (Carteira do Comércio Exterior do Banco do Brasil); Sunab (Superintendência Nacional de Abastecimento). Concorrência Monopolística É uma forma de concorrência imperfeita; Corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado mas que oferecem produtos ou serviços não totalmente homogéneos e, por isso, não totalmente substituíveis; Cada uma das empresas possui algum poder de mercado para influenciar o preço dos seus próprios produtos ou serviços; No seu produto particular, diferenciado dos produtos dos restantes concorrentes, cada empresa funciona como um pequeno monopólio; A maior ou menor proximidade de uma situação de monopólio depende do grau de diferenciação (e portanto do grau de substituição) existente entre os diferentes produtos oferecidos; Se esse grau de substituição é reduzido, a concorrência será maior e se aproxima da concorrência perfeita; Se o grau de substituição é elevado, a concorrência será reduzida e se aproxima de uma situação de monopólio. ATUAÇÃO DA ECONOMIA NO SETOR AUTOMOBILÍSTICO História Nos anos de 1990, depois da implantação do plano real e da paridade entre o real e o dólar, possuía crescente importação de carros no país, o que prejudicou o mercado interno para as fábricas de modelos nacionais, mas, por outro lado, incentivou a modernização da frota brasileira como meio de superar a concorrência estrangeira e atraiu os fabricantes de modelos importados para produzir no Brasil. No decorrer dessa história, houve diversas tentativas de investimentos 100% nacionais em fábricas brasileiras, sem relação com o capital estrangeiro, foram os caso das extintas Miura, Gurgel e da marca Puma. O Brasil no momento não possui uma montadora genuinamente nacional. Depois de um período de quedas de vendas registradas até o ano de 2004, o Brasil fortaleceu sua economia e iniciou um período de crescimentos significativo a partir de 2007, quando o país passou a ocupar a sexta posição na produção mundial. Esse crescimento se deve a investimentos atraídos por políticas econômicas inseridas pelo governo brasileiro, sendo o nosso mercado mais atraente para os investidores estrangeiros, além das vendas, tem havido projetos de ampliação das montadoras. Análise do Mercado Automobilístico Brasileiro Poucos fornecedores; Formação de Cartel; Produtos com diferenciação; Dificuldade de entrada de mais concorrentes; Pouco incentivo a modernização dos produtos ofertados. Oligopólio. Obs.: Atualmente está acontecendo com o mercado automobilístico Brasileiro algo semelhante ao ocorrido em meados da década de 90. Referências: - Nunes, Paulo. Conceito de Oligopólio. Disponível em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/oligopolio.htm . Acesso em 29/09/2012; - Nunes, Paulo. Conceito de Monopólio. Disponível em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/monopolio.htm . Acesso em 29/09/2012; - O que é Concorrência, Monopólio e Oligopólio. Disponível em http://www.renascebrasil.com.br/f_concorrencia2.htm . Acesso em 29/09/2012; - Nunes, Paulo. Conceito de Concorrencia monopolistica. Disponível em http://www. knoow.net/cienceconempr/economia/monopolio.htm . Acesso em 29/09/2012. - Site: http://www.oeconomista.com.br/conceito-de-economia/ . Acesso em 01/09/2012; - Site: http://www.infoescola.com/economia/industria-automobilistica-no-brasil/ . Acesso em 01/09/2012.
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