Buscar

Definição de Internet - Como funciona a Internet

Prévia do material em texto

O que são bits e bytes?
Introdução
Se você está tendo seus primeiros contatos com computadores ou se utiliza esses dispositivos há algum tempo, mas vez ou outra fica perdido com denominações como megabit e gigabyte, este artigo lhe será útil. Aqui, o InfoWester apresenta uma breve explicação sobre bits, bytes e outros nomes relacionados que lhe ajudará a entender melhor como é feita a medição de volumes de dados nos computadores.
Bits e bytes
Os computadores "entendem" impulsos elétricos, positivos ou negativos, que são representados por 1 ou 0, respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome de bit (BInary digiT). Um conjunto de 8 bits reunidos como uma única unidade forma um byte.
Nos computadores, representar 256 números binários é suficiente para que possamos lidar a contento com eles. Por isso, os bytes possuem 8 bits. É só fazer os cálculos: como um bit representa dois tipos de valores (1 ou 0) e um byte representa 8 bits, basta fazer 2 (do bit) elevado a 8 (do byte) que é igual a 256.
Os bytes representam todas as letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação, acentos, caracteres especiais e até informações que não podemos ver, mas que servem para comandar o computador e que podem inclusive ser enviados pelo teclado ou por outro dispositivo de entrada de dados e instruções.
Para que isso aconteça, os computadores utilizam uma tabela que combina números binários com símbolos: a tabela ASCII (AmericanStandard Code for Information Interchange). Nesta tabela, cada byte representa um caractere ou um sinal.
A partir daí, foram criados vários termos para facilitar a compreensão humana da capacidade de armazenamento, processamento e manipulação de dados nos computadores. No que se refere aos bits e bytes, tem-se as seguintes medidas:
1 Byte = 8 bits
1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes
1 megabyte (MB ou Mbytes) = 1024 kilobytes
1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes
1 terabyte (TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes
1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024 terabytes
1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes
1 zettabyte (ou Zbytes) = 1024 exabytes
1 yottabyte (ou Ybytes) = 1024 zettabytes
É também através dos bytes que se determina o comprimento da palavra de um computador, ou seja, a quantidade de bits que ele utiliza na composição das instruções internas, como por exemplo:
8 bits => palavra de 1 byte
16 bits => palavra de 2 bytes
32 bits => palavra de 4 bytes
Na transmissão de dados entre computadores, geralmente usa-se medições relacionadas a bits e não a bytes. Assim, há também os seguintes termos:
1 kilobit (Kb ou Kbit) = 1024 bits
1 megabit (Mb ou Mbit) = 1024 Kilobits
1 gigabit (Gb ou Gbit) = 1024 Megabits
1 terabit (Ou Tbit) = 1024 Megabits
E assim por diante. Você já deve ter percebido que, quando a medição é baseada em bytes, a letra 'b' da sigla é maiúscula (como em GB). Quando a medição é feita em bits, o 'b' da sigla fica em minúsculo (como em Gb).
Como já dito, a utilização de medições em bits é comum para indicar o volume de dados em transmissões. Geralmente, indica-se a quantidade de bits transmitidos por segundo. Assim, quando queremos dizer que um determinado dispositivo é capaz de enviar, por exemplo, 54 megabits por segundo, usa-se a expressão 54 Mbps (54 Megabits per second - 54 megabits por segundo):
1 Kbps = 1 kilobit por segundo
1 Mbps = 1 megabit por segundo
1 Gbps = 1 gigabit por segundo
E assim por diante.
Kibibit, kibibyte e afins
Se você adquirir, por exemplo, um HD de 500 GB, vai perceber que o sistema operacional do computador mostrará uma capacidade menor que essa em relação ao dispositivo. Isso porque os sistemas operacionais, de modo geral, consideram 1 kilobyte como sendo equivalente a 1024 bytes, e assim se segue com megabytes, gigabytes, terabytes e etc, tal como explicado anteriormente. No entanto, para os fabricantes de discos rígidos, 1 kilobyte corresponde a 1000 bytes, e assim por diante. Afinal, o que é correto, 1000 bytes ou 1024 bytes? Há organizações que defendem tanto um quanto o outro.
Uma possível solução para esse impasse estaria nas terminologias e abreviações que a International Electrotechnical Commission (IEC) criou para indicar as medições baseadas em 1024 bytes, que são as seguintes:
1 kibibyte (ou KiB) = 1024 bytes
1 mebibyte (ou MiB) = 1024 kibibytes
1 gibibyte (ou GiB) = 1024 mebibytes
1 tebibyte (ou TiB) = 1024 gibibytes
1 pebibyte (ou PiB) = 1024 tebibytes
1 exbibyte (ou EiB) = 1024 pebibytes
1 zebibyte (ou ZiB) = 1024 exbibytes
1 yobibyte (ou YiB) = 1024 zebibytes
Os mesmo prefixos dos nomes acima são empregados também nas medições baseadas em bits: kibibit, mebibit, gibibit, tebibit e assim por diante.
O sistema de medidas elaborado pela IEC é tido como o correto, deixando os prefixos quilo, mega, giga, tera, peta, exa, zetta e yotta (que são oriundos do Sistema Internacional de Unidades) representando 1000 bytes e seus múltiplos (isto é, potências de 10). Assim, as denominações da IEC equivalem às representações de 1024 bytes e seus múltiplos (potências de 2). Em resumo, essas medições ficam assim:
	1 Kilobyte = 1000 bytes
	1 kibibyte = 1024 bytes
	1 Megabyte = 1000 kilobytes
	1 mebibyte = 1024 kibibytes
	1 Gigabyte = 1000 megabytes
	1 gibibyte = 1024 mebibytes
	1 Terabyte = 1000 gigabytes
	1 tebibyte = 1024 gibibytes
	1 Petabyte = 1000 terabytes
	1 pebibyte = 1024 tebibytes
	1 Exabyte = 1000 petabytes
	1 exbibyte = 1024 pebibytes
	1 Zettabyte = 1000 exabytes
	1 zebibyte = 1024 exbibytes
	1 Yottabyte = 1000 zettabytes
	1 yobibyte = 1024 zebibytes
Finalizando
Você deve estar se perguntando o motivo de não ver (ou raramente ver) o sistema da IEC sendo utilizado, uma vez que ele é tido como o correto para representações de 1024 bytes. A resposta, provavelmente, é "comodidade". Tais medições são relativamente recentes (a primeira aprovação ocorreu em 1998) e, para a maior parte da indústria, adotá-las pode gerar ainda mais divergências e até mesmo elevação de custos. Como consequência, kilobytes, megabytes e etc continuam representando para uns medições em 1024 bytes e, para outros, medições em 1000 bytes. Até o momento, o InfoWester se encaixa no primeiro "grupo", uma vez a utilização de kilobytes e subsequentes para representações de 1024 bytes é mais aceita pelos leitores do site e pela maior parte das empresas mais influentes da indústria, como Google e Microsoft.
Navegadores de Internet
Um navegador (também conhecido como web browser ou simplesmente browser) é um programa que habilita seus usuários a interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor Web. É o tipo mais comumente usado de agente. A maior coleção interligada de documentos hipertexto, dos quais os documentos HTML são uma substancial fração, é conhecida com a World Wide Web. 
História 
Tim Berners-Lee, que foi um dos pioneiros no uso do hipertexto como forma de compatilhar informações, criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990, e o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. Desde então, o desenvolvimento dos navegadores tem sido intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da própria Web. 
A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (em oposição a navegadores de modo texto) rodando originalmente no Unix, mas que foi também portado para o Macintosh e Microsoft Windows logo depois. A versão 1.0 foi liberada em Setembro de 1993. Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation. 
A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte. A Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc. Isso marcou o começo da Guerra dos browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamenteresponsável pela propularização da Web, a Netscape. 
Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado americano. 
A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou sendo comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado. 
O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para o PC. 
O Lynx browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual. 
Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e Netscape, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safari, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safari é o navegador padrão do Mac OS X. 
Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado mas seria parte da evolução da plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada. 
Os principais navegadores hoje, são: 
Internet Explorer
Opera; 
Mozila Firefox
Google Chrome
Safári
Como funciona a infra-estrutura da Internet
Uma das coisas mais interessantes da Internet é que ninguém realmente é seu dono. Ela é uma coleção global de redes, grandes e pequenas. Estas redes se conectam de vários modos diferentes para formar a entidade singular que conhecemos como Internet. De fato, o nome realmente vem desta idéia de redes interconectadas.
Desde seu começo, em 1969, a Internet cresceu de 4 sistemas de computadores para dezenas de milhões. Entretanto, só porque ninguém é proprietário da Internet, isto não significa que ela não é monitorada e mantida de diferentes modos. A sociedade da Internet (em inglês), um grupo sem fins lucrativos formado em 1992, supervisiona a formação de políticas e protocolos que definem como usamos e interagimos com a Internet.
Neste artigo, você vai conhecer a estrutura básica da Internet. Você vai aprender sobre os servidores de nome de domínio, pontos de acesso de rede e backbones, mas, antes de tudo, como o seu computador se conecta com os outros.
Uma hierarquia de redes
Cada computador que é conectado à Internet faz parte de uma rede, mesmo aquela da sua casa. Por exemplo, você pode usar um modem e um número local de discagem para se conectar a um provedor de acesso à Internet(ISP - Internet Service Provider). No trabalho, você pode fazer parte de umarede de área local (LAN), mas você muito provavelmente ainda se conecta à Internet usando um provedor que sua empresa contratou. Quando você se conecta com o seu provedor, torna-se parte da rede deles, e esta, por sua vez conecta-se a uma rede maior e se torna parte dela. A Internet é simplesmente uma rede de redes.
A maioria das grandes empresas de comunicações tem seus próprios backbones exclusivos para se conectar com várias regiões. Em cada região, a empresa tem um ponto de presença (POP - Point Of Presence), um lugar para os usuários locais acessarem a rede da empresa, freqüentemente através de um número telefônico local ou linha exclusiva. O interessante é que não há um controle geral sobre a rede. Em vez disso, há várias redes de alto nível conectadas umas às outras através de pontos de acesso de rede ou NAPs (Network Access points).
	
Quando você se conecta à Internet, seu computador 
se torna parte de uma rede
Um exemplo de rede
Aqui está um exemplo. Imagine que a empresa A é um grande provedor de acesso. Em cada grande cidade, a empresa A tem um POP. O POP de cada cidade é uma estrutura completa de modens para os quais os clientes do provedor discam. A empresa A aluga as linhas de fibra ótica da companhia telefônica para conectar os POPs, veja, por exemplo, este mapa de conectividade de centro de dados UUNET (em inglês).
Imagine que a empresa B é um provedor de acesso corporativo. A empresa B constrói grandes prédios nas principais cidades e as corporações estabelecem suas máquinas de servidor de Internet nesses edifícios. A empresa B é tão grande que instalou ela mesma linhas de fibra ótica entre seus edifícios para interconectá-los.
Nesta disposição, todos os clientes da empresa A podem falar entre si, assim como os clientes da empresa B, porém não há como os clientes das empresas A e B se intercomunicarem. Portanto, a empresa A e a empresa B concordam em se conectar a NAPs em várias cidades, sendo que o tráfego entre as 2 empresas se dá nos NAPs.
Na Internet real, vários provedores de Internet se interconectam em NAPs de várias cidades, e trilhões de bytes de fluxo de dados são transmitidos entre as redes individuais nesses pontos. A Internet é um conjunto imenso de redes associadas que concordam em se intercomunicar umas com as outras nos NAPs. Deste modo, cada computador na rede está conectado a todos os outros.
Resolvendo a divisão
Todas estas redes se apóiam nos NAPs, backbones e roteadores para falar umas com as outras. O que é incrível sobre este processo é que uma mensagem pode deixar um computador e viajar pelo mundo através de diferentes redes e chegar a um outro computador na fração de um segundo!
Os roteadores determinam para onde enviar as informações de um computador para outro. Eles são computadores especializados que encaminham suas mensagens e as de todos os usuários da Internet a seus destinos por milhares de caminhos. Um roteador possui 2 tarefas distintas, porém relacionadas:
garantir que as informações não sejam encaminhadas para onde não são necessárias. Isso é crucial para impedir que grandes volumes de dados venham a entupir as conexões com "inocentes espectadores";
garantir que as informações sejam encaminhadas ao destino desejado.
Ao executar esses 2 serviços, o roteador é muito útil em negociar separadamente com as 2 redes de computadores. Ele junta as 2 redes, passando informações de uma para outra. Ele também protege as redes umas das outras, evitando o vazamento desnecessário do tráfego entre elas. Independentemente da quantidade de redes agregadas ao conjunto, da operação e da funcionalidade, o roteador permanece o mesmo. Já que a Internet é uma imensa rede de milhares de pequenas redes, os roteadores são vitais para ela.
Backbones
A Fundação Nacional de Ciência (NSF) criou o primeiro backbone de alta velocidade em 1987. Chamado NSFNET, tratava-se de uma linha T1 que conectava 170 redes menores e operava com 1,544 Mb/s (milhões de bitspor segundo). A IBM, a MCI e a Merit trabalharam com o NSF para crir um backbone T3 (45 Mb/s).
Em geral, os backbones são linhas tronco de fibra ótica. A linha tronco tem múltiplos cabos de fibra ótica combinados para aumentar a capacidade. Os cabos de fibra ótica são designados OC ( Optical Camer - portadora ótica) por exemplo, OC-3, OC-12 ou OC-48. Uma linha de OC-3 é capaz de transmitir 155 Mb/s enquanto um OC-48 pode transmitir 2.488 Mb/s (2,488 Gb/s). Compare isto a um modem de 56K normal transmitindo 56 mil bps e você verá comoum backbone moderno é rápido.
Hoje há muitas empresas que operam com seus próprios backbones de alta capacidade e todos se interconectam em vários NAPs ao redor do mundo. Deste modo, todos na Internet, não importa onde estejam e quais empresas usam, são capazes de falar com o resto do planeta. A Internet inteira é um acordo de expansão gigantesco entre empresas para uma intercomunicação livre.
Protocolo da Internet: endereços IP
Cada máquina na Internet tem um único número de identificação, chamadoendereço de IP (Internet Protocol). IP significa protocolo da Internet, que é a língua que os computadores usam para se comunicar na Internet. Umprotocolo é a maneira pré-definida para que alguém utilize um serviço. Esse "alguém" pode ser uma pessoa, mas geralmente é um programa, como um navegador da web.
Um endereço IP típico se parece com isto:
216.27.61.137
Para torná-lo mais fácil para nós humanos nos lembrarmos, os endereços IP são em geral expressos em formato decimal como um número decimal com ponto, como o que está acima. Mas os computadores se comunicam em forma binária. Observe o mesmo endereço de IP na forma binária:
11011000.00011011.00111101.10001001
Os 4 números em um endereço IP são chamados de octetos, pois cada um deles possui 8 posições quando vistos na forma binária. Se você juntar todas as posições, terá 32, que é a razão para os endereços IP serem considerados números de 32 bits. Já que cada 1 das 8 posições pode ter 2 estados diferentes (1 ou zero), o número total de combinações possíveis por octeto é de 28 ou 256. Cada octeto pode conter qualquer valor entre zero e 255. Combine os 4 octetos e você conseguirá 232 ou possíveis 4,294,967,296 valores únicos!
Além das quase 4,3 bilhões de combinações possíveis, determinados valores têm uso restrito para endereços de IP típicos. Por exemplo, o endereço IP 0.0.0.0 é reservado para a rede padrão e o endereço 255.255.255.255 é usado para difusões.
Os octetos servem apenas para separar os números. Eles são usados para criar classes de endereços IP que podem ser designadas para um negócio privado, governo ou outra entidade baseadas no tamanho e necessidade. Os octetos são divididos em 2 seções: Net e Host. A seção net sempre contém o primeiro octeto. Ele é usado para identificar a rede à qual um computador pertence. O host (às vezes, chamado de nó) identifica o computador real na rede. A seção host sempre contém o último octeto. Há 5 classes de IP, além de  determinados endereços especiais. 
Protocolo da Internet: sistema de nome de domínio (DNS)
Quando a Internet estava no começo, ela era composta por um número pequeno de computadores ligados por meio de modens e linhas telefônicas. Você podia somente fazer conexões ao fornecer o endereço IP do computador com que quisesse estabelecer um link. Por exemplo, um endereço de IP típico deve ser 216.27.22.162. Isto funcionava bem quando havia somente alguns servidores por aí, mas se tornou inviável à medida que mais e mais sistemas se integraram.
A primeira solução para o problema foi um simples arquivo de texto mantido pelo Network Information Center (Centro de informações da rede), que mapeou os nomes para os endereços IP. Logo este arquivo de texto se tornou tão grande que era confuso demais para administrar. Em 1983, a Universidade de Wisconsin criou o Sistema de Nome de Domínio (DNS - Domain Name System), que mapeia os nomes de texto para os endereços IP automaticamente. Desta forma você somente precisa lembrarhttp://www.hsw.com.br/index.htm, por exemplo, em vez do endereço IP da HowStuffWorks.
URLs, localizadores de recursos uniformes
Quando você navega na Web ou envia uma mensagem de e-mail, se utiliza de nomes de domínio. Por exemplo, o Localizador de Recurso Uniforme(URL - Uniform Resource Locator) "http://www.hsw.com.br" contém o nome de domínio hsw.com; assim como este endereço de e-mail: exemplo@howstuffworks.com. Toda vez que você usa um nome de domínio, usa os servidores DNS da Internet para traduzir o nome de domínio legível para humanos para o endereço IP legível para máquinas. Veja Como funcionam os servidores de domínio (DNS) para mais informações sobre DNS.
Os nomes de domínio de alto nível, também chamados de nomes de domínio de primeiro nível, incluem .COM, .ORG, .NET, .EDU e .GOV. Dentro de cada domínio de alto nível há uma lista imensa de domínios de segundo nível. Por exemplo, no domínio de primeiro nível .COM há:
HowStuffWorks
Yahoo
Microsoft
Cada nome no domínio de alto nível .COM deve ser único. A palavra mais à esquerda, como www, é o nome do host. Ele especifica o nome de uma máquina específica (com um endereço específico de IP) em um domínio. Potencialmente, um certo domínio pode conter milhões de nomes de servidores, contanto que sejam todos únicos dentro deste domínio.
Os servidores DNS aceitam solicitações de programas e outros servidores de nome para converter nomes de domínio em endereços IP. Quando uma solicitação chega, o servidor DNS pode fazer uma das seguintes 4 coisas:
pode responder à solicitação com um endereço IP porque já conhece o endereço IP para o domínio solicitado;
pode contactar um outro servidor DNS e tentar encontrar o endereço IP pelo nome solicitado Talvez tenha de fazer várias vezes;
ele pode dizer: "Eu não conheço o endereço IP para o domínio solicitado, mas aqui está o endereço IP de um servidor DNS que sabe mais do que eu";
ele pode retornar com uma mensagem de erro porque o nome de domínio solicitado é inválido ou não existe.
Um exemplo de DNS
Vamos dizer que você digitou o URL www.hsw.com.br no seu navegador. O navegador contacta um servidor DNS para conseguir o endereço IP. Um servidor DNS inicia sua busca por um endereço IP entrando em contato com um dos servidores DNS raiz, que conhecem os endereços IP para todos os servidores DNS que lidam com os domínios de alto nível (.COM, .NET, .ORG, etc.). Seu servidor DNS pergunta ao raiz sobre www.hsw.com.br e o raiz diz: "Eu não sei o endereço IP para www.hsw.com.br, mas aqui está o endereço IP para o servidor DNS .COM".
Seu servidor de nome então envia uma pergunta ao servidor DNS .COM indagando se ele conhece o endereço IP para www.hsw.com.br. O servidor DNS para o domínio .COM conhece os endereços IP para os servidores de nome que lidam com o domínio www.hsw.com.br, e então retorna estes endereços de IP.
Seu servidor de nome então entra em contato com o servidor DNS parawww.hsw.com.br e pergunta se ele conhece o endereço IP parawww.hsw.com.br. Ele conhece, então retorna o endereço IP para o seu servidor DNS, que retorna-o para o navegador, que pode então entrar em contato com o servidor www.hsw.com.br para chegar a uma página da Web.
Um dos pontos-chave para fazer este trabalho é a redundância. Há vários servidores DNS em cada nível e, caso algum falhe, há outros para lidar com as solicitações. O outro ponto-chave é armazenar em cache. Depois que um servidor de DNS resolve uma solicitação, ele armazena em cache o endereço IP que recebe. Uma vez que ele fez uma solicitação a um servidor de DNS raiz por qualquer domínio .COM, ele conhece o endereço IP para um servidor DNS que lida com o domínio .COM e, então, não precisa buscar por esta informação novamente com os servidores de DNS raiz. Os servidores DNS podem fazer isto para cada solicitação e este cache ajuda a agilizar as coisas.
Mesmo sendo totalmente invisíveis, os servidores DNS lidam com bilhões de solicitações todos os dias e são essenciais para o bom funcionamento da Internet. O fato de que este banco de dados distribuído funciona tão bem e de forma invisível, dia e noite -  é testemunha do sucesso do projeto.
Clientes e servidores
Os servidores tornam a Internet possível. Todas as máquinas na Internet são servidores ou clientes. As máquinas que fornecem serviços para outras máquinas são servidores. E as máquinas que são usadas para se conectar a esses serviços são os clientes. Há servidores da Web, servidores de e-mail, servidores de FTP e assim por diante, atendendo às necessidades dos usuários da Internetde todo o mundo.
Quando você se conecta à www.hsw.com.br para ler uma página, você é um usuário sentado em uma máquina de cliente. Você está acessando o servidor de Web da HowStuffWorks. A máquina do servidor encontra a página que você requisitou e a envia para você. Os clientes que buscam uma máquina de servidor fazem isto com uma intenção específica, ou seja, eles direcionam suas solicitações para um servidor de software específico que esteja rodando na máquina do servidor. Por exemplo, se você está rodando um navegador de Internet na sua máquina, ele vai querer falar com o servidor da Web na máquina do servidor, não com o servidor de e-mail.
Um servidor possui um endereço IP estático, que não é alterado muito freqüentemente. Uma máquina doméstica que faça uma conexão dial-up através de um modem, por outro lado, geralmente recebe um endereço IP atribuído pelo provedor sempre que a máquina faz a conexão. Esse endereço IP é exclusivo para aquela sessão: ele poderá ser diferente da próxima vez que a máquina se conectar. Desse modo, um provedor precisa somente de um endereço IP para cada modem que ele suporta, em vez de um para cada cliente.
Portas
Qualquer máquina de servidor disponibiliza seus serviços usando as portas numeradas, uma para cada serviço disponível naquele servidor. Por exemplo, se uma máquina de servidor estiver rodando um servidor da Web e um servidor FTP (servidor de protocolo de transferência de arquivo), o servidor da Web geralmente está disponível na porta 80, ao passo que o servidor de FTP está disponível na porta 21. Os clientes se conectam a um serviço em um endereço IP específico e em um número de porta específico.
Assim que o cliente se conecta a um serviço em uma porta particular, ele acessa o serviço usando um protocolo específico. Os protocolos freqüentemente são textos, e simplesmente descrevem como o cliente e o servidor terão sua conversação. Cada servidor da Web na Internet segue oprotocolo de transferência de hipertexto (http - hypertext transfer protocol). Você pode aprender mais sobre servidores de Internet, portas e protocolos lendo Como funcionam os servidores da Web.
As redes, roteadores, NAPs, DNS, provedores e servidores poderosos, todos eles, tornam a Internet possível. É verdadeiramente incrível quando você percebe que todas estas informações são enviadas pelo mundo em uma questão de milésimos de segundos! Os componentes são extremamente importantes na vida moderna: e sem eles não haveria Internet. E sem a Internet, a vida seria muito diferente para muitos de nós.

Continue navegando