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Aula 09 - Introdução Desenho Técnico

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Introdução ao Desenho Técnico
CURSO: GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: CIV0402- DESENHO BÁSICO
PERIODO: 2013.1
PROFESSORA: GIRLENE GOMES
1 - A padronização dos desenhos técnicos
2 - NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
AULA 09
UFRN – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DEFINIÇÕES
Desenho:
É uma forma de linguagem, de representação. 
A arte e a técnica de representar com lápis, tinta, pincel um tema real ou imaginário.
Desenho técnico:
Forma normatizada de desenho, o desenho técnico se apropria da geometria descritiva.
O desenho técnico é usado pelos profissionais do projeto para concretizar uma idéia do produto. 
O desenho Técnico deve utiliza-se de normas e convenções que universalizam a leitura do mesmo e permitem a exposição do maior número de detalhes possível.
 A PADRONIZAÇÃO DOS 
DESENHOS TÉCNICOS
Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica.
Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente.
Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor.
 A PADRONIZAÇÃO DOS 
DESENHOS TÉCNICOS
No Brasil as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, fundada em 1940.
Registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras – NBR. 
Para ser um norma internacional deve ser aprovada pelos países membros da Organização Internacional de Normalização (ISO) – criada em 1947 – Londres. 
O QUE SÃO NORMAS?
São guias para a padronização de procedimentos. 
Normas não são leis – o profissional não precisa se prender a todos os aspectos da norma.
Em desenho técnico não temos normas que comprometam diretamente a segurança pessoal, serve para manter um padrão.
FUNÇÃO DA NORMA 
As normas técnicas procuram dar uniformidade aos diversos elementos do Desenho Técnico para facilitar a compreensão e execução do projeto.
Por isso existem normas para cada elemento do projeto como:
Formato do papel
Legenda
Convenções de traços
Cotas 
Escalas
NORMAS TÉCNICAS
Toda norma possuem letras iniciais que indica o país de origem;
As normas técnicas francesas têm as iniciais NF;
As americanas são ASA
As alemães são DIN 
As japonesas são JIM
As brasileiras são NBR (normas brasileiras)
Principais Normas 
do 
Desenho Técnico
	 Normas
	Dentre as Normas Brasileiras que referem-se à representação dos projetos, destacam-se:
	
NBR 10647 – DESENHO TÉCNICO – NORMA GERAL
NBR 10068 – FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES
NBR 10582 – APRESENTAÇÃO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO
NBR 13142 – DESENHO TÉCNICO – DOBRAMENTO DE CÓPIAS
NBR 8402 – EXECUÇÃO DE CARACTERES PARA ESCRITA EM DESENHOS TÉCNICOS
NBR 8403 – APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS – TIPOS DE LINHAS –LARGURAS DAS LINHAS
NBR10067 – PRINCÍPIOS GERAIS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO
NBR 8196 – DESENHO TÉCNICO – EMPREGO DE ESCALAS
NBR10126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
 NBR 6492 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
Objetivo: definir os termos empregados em desenho técnico. 
A norma define os tipos de desenho quanto:
1-Aspectos geométricos:
Desenho Projetivo - vistas ortográficas, perspectivas 
Não-Projetivo – diagramas, esquemas, gráficos
2- Grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), 
3- Técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador) 
4- Material empregado (Desenho executado com lápis, tinta, giz, carvão ou outro material) 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
 1) Quanto ao aspecto geométrico, o desenho pode ser classificado em: 	
A) Desenho Projetivo: Vistas Ortográficas e Perspectivas
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
	 1) Quanto ao aspecto geométrico, o desenho pode ser classificado em: 
	B) Desenho Não-projetivo: diagramas; esquemas; ábacos ou nomogramas; fluxogramas; organogramas; gráficos.
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
 2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em:
A) Esboço: estágios iniciais de elaboração de um projeto;
Oscar Niemeyer: Congresso Nacional, Brasília
Fonte: http://images.artnet.com/artwork_images_424203581_472381_oscar-niemeyer.jpg
http://sigammeosbons.files.wordpress.com/2008/07/congresso-nacional.jpg
	
DCA – Arquitetura e Urbanismo: Edifício escolar, São Paulo
Fonte: http://studio1dcarq.wordpress.com/2009/02/04/edificio-escolar-sao-paulo/
Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre
	
Oscar Niemeyer: Catedral de Brasília
Fonte: http://www.rollingstone.com.br/imagens/6270/20081217130116_6270_medium_oscar-niemeyer.jpg
http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK11447_catedral800.jpg
http://images.artnet.com/artwork_images_424203581_472375_oscar-niemeyer.jpg
 Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre
	
Oscar Niemeyer: Copan, São Paulo
Fonte: http://www.comlimao.com/tag/oscar-niemeyer/
http://www.projetosurbanos.com.br/2008/05/
 Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre
Oscar Niemeyer: Centro Cultural, Le Havre. França. 
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/imagens/467_07.jpg
http://www2.archi.fr/DOCOMOMO-FR/Images/volcan3.jpg
 Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre
Oscar Niemeyer: Igreja da Pampulha, Belo Horizonte/ MG 
Fonte: http://rebobine.files.wordpress.com/2008/12/pampulha.jpg?w=400&h=313
http://spintravel.blogtv.com.pt/img/Image/Spintravel/2008/Maio/pampulha3.jpg
 Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre
Lúcio Costa: Plano Piloto, Brasília 
Fonte: http://forumpermanente.incubadora.fapesp.br/portal/.referencias/img_aux/photo_album.2005-09-15.9741157262/sketch1.jpg/
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sydney_Opera_House_Sails_edit02.jpg
 Exemplo de esboço: O desenho à mão-livre
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em:
	B) Desenho preliminar: estágios intermediários, sujeita ainda a alterações, anteprojeto;
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
	2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em:
	C) Croqui: confeccionado normalmente à mão livre e não obrigatoriamente em escala;
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
	2) Quanto ao grau de elaboração, o desenho pode ser classificado em:
	D) Desenho definitivo: representação da solução final do projeto, contendo todas as informação necessárias à execução. 
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
	 3) Quanto à técnica de execução, o desenho pode ser classificado em:
	A) Desenho manual: à mão livre ou com o auxílio de instrumentos;
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
	 3) Quanto à técnica de execução, o desenho pode ser classificado em:
	- À máquina: computador, softwares CAD e Plotter;
4) Quanto ao Material empregado: 
 Desenho executado com lápis
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
Estojo de Lápis com 12 graduações. 
2H – 1H – HB – 1B – 2B – 3B – 4B – 5B – 6B – 7B – 8B – 9B.
4) Quanto ao Material empregado: 
	
NBR 10647 – Desenho técnico – Norma Geral
Pastel
Carvão
Caneta nankin
Tinta nankin
Escalímetro
4) Material empregado 
Gabarito
Compasso
Esquadros
Transferidor
4) Material empregado 
Régua paralela
Régua tê
Mesa de desenho (Prancheta)
Prancheta Portátil
Forma correta de usar o compasso: 
 Segurar na parte superior, não tocando nas hastes do compasso ao fazer a circunferência;
 Fazer o traço em apenas um sentido horário ou anti-horário;
 Ao fazer o traço, incliná-lo no sentido do traço;
 Nivelar a ponta-seca com a ponta em grafite;
 Lixa a ponta em grafite quando necessário;
	O par de esquadros é utilizado para traçar retas.
Par de esquadros: 
Exercício 01
Em uma folha A4, distribua 8 quadrados (7,0cm x 7,0cm) na folha e reproduza os desenhos abaixo:
Considerações finais
Como as letras, reproduz uma série de informações que devem ser legíveis
para serem entendidas, os desenhos também tem que transmitir as informações sem que o autor do projeto esteja presente. Por isso a importância de uma padronização. 
As normas técnicas favorece o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. 
Por isso as normas devem ser sempre consultas, para a linguagem gráfica dos projetos seja universal.

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