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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS EM ODONTOLOGIA: INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES AUTORES: Carolina Marques Fernandes Aluna de Graduação em Odontologia– Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). E-mail: carolinafernades@souunisuam.com.br Ester Vasconcelos Burock Aluna de Graduação em Odontologia– Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). E-mail: esterburok@souunisuam.com.br Julia Paulo Lima Aluna de Graduação em Odontologia- Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). E-mail: juliap.lima@souunisuam.com.br Kainan dos Santos Ferreira Aluno de Graduação em Odontologia- Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). E-mail: kainanferreira@souunisuam.com.br Caroline Montez Lima Professora do curso de Odontologia- Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). E- mail: carolinemontez@souunisuam.com.br RESUMO XXXX XXXX XXXX Palavras-chave: ABSTRACT XXXX XXXX XXXX Keywords: 1 INTRODUÇÃO A dor geralmente é classificada como crônica, que dura pelo menos 3 meses, ou aguda, que é instantânea e pode ser pós-traumática ou pós-operatória (ROTPENPIAN et al., 2021). Para permitir um diagnóstico eficaz e um tratamento ideal, a dor possui diferentes graus de intensidade e por isso pode ser diferenciada. O primeiro estágio, conhecido como transdução, converte a energia de estímulos nocivos em impulsos elétricos. O segundo estágio é chamado de condução, responsável pela transmissão dos impulsos elétricos para a medula espinhal e para o sistema nervoso central. Por fim, o terceiro estágio, denominado modulação, atua somando os estímulos que contribuem para a percepção dolorosa (KOTOWSKA et al., 2023). Na antiguidade, diversas substâncias vegetais eram utilizadas para o alívio da dor, incluindo o meimendro negro (Hyoscyamus niger), a cannabis (Cannabis indica), a papoula do ópio (Papaver somniferum), a mandrágora (Mandragora officinarum) e o salgueiro branco (Salix alba). Dentre esses, os salicilatos extraídos do salgueiro branco são reconhecidos como os primeiros analgésicos farmacêuticos e servem como matéria-prima para os agentes anti-inflamatórios (KOTOWSKA et al., 2023). Atualmente, os analgésicos estão divididos em duas categorias principais, de acordo com os seus mecanismos de ação, sendo eles opioides e não opioides. Os opioides, como a codeína, tramadol, morfina, oxicodona, fentanil e buprenorfina, são bastante utilizados no tratamento de dores intensas, como aquelas associadas ao câncer ou a dor pós-operatória (PIOVEZAN et al., 2022). O funcionamento desse tipo de medicamento se dá pela interação com os receptores opioides situados no cérebro, na medula espinhal e nos tecidos periféricos, o que leva à ativação do sistema central do controle da dor e, consequentemente, na inibição da nocicepção na medula espinhal. Por outro lado, temos os analgésicos não opioides, que incluem anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como ibuprofeno, cetoprofeno, dexcetoprofeno, naproxeno, diclofenaco e nimesulida. Esses fármacos funcionam por meio da inibição da produção de prostaglandinas, atuando como bloqueadores da enzima ciclooxigenase (COX). Essa enzima possui duas isoformas principais, sendo elas a COX-1, responsável por desempenhar funções mais voltadas à fisiologia normal do organismo e a COX-2, que está diretamente relacionada aos efeitos anti-inflamatórios (SOUZA et al., 2014). A distinção dessas isoformas é importante para a farmacologia, uma vez que a maioria dos AINEs afeta tanto a COX-1 quanto a COX-2. Assim, sabe-se que grande parte dos efeitos colaterais associados a utilização dos anti-inflamatórios não esteroidais resultam na inibição da COX-1, que pode levar a sérios danos hepáticos, gastrointestinais e a complicações cardiovasculares (BATLOUNI et al., 2010). Os inibidores seletivos da enzima COX-2, como parecoxib, etoricoxib, celecoxib, valdecoxib, e nimesulida, apresentam menores riscos de efeitos gastrointestinais, entretanto aumentam o risco de trombose e há relatos de efeitos cardiovasculares graves (KIM et al., 2020). Além disso, alguns dos AINEs também apresentam efeitos terapêuticos complementares, atuando na inibição do fator nuclear kappa B (NF-κB) e da enzima iNOS (expressão do óxido nítrico sintase induzível). Essa atuação acarreta a redução do estresse oxidativo e a migração de leucócitos para áreas inflamadas, auxiliando assim para o controle da inflamação nesses locais (TANK et al., 2012). Nesse sentido, destaca-se que os AINES são amplamente utilizados em diversas áreas da odontologia, como em endodontia, cirurgia, ortodontia e periodontia (SOARES et al., 2025). Por isso, ao considerar a prescrição deles, é de extrema importância que o cirurgião-dentista leve em conta tanto a causa da dor, como infecção dentária, inflamação na mucosa oral ou dor pós-operatória, quanto as condições clínicas do paciente, como doenças concomitantes e medicamentos em uso (GERZSON et al., 2021). Com base nisso, destaca-se que, na maioria dos casos, o paciente só procura um atendimento odontológico quando há uma sintomatologia dolorosa, que pode ser causada por inúmeros motivos. Portanto, deve-se destacar que nem todos os AINEs são igualmente eficazes e seguros. O presente artigo tem como objetivo revisar a literatura, incluindo estudos pré-clínicos e clínicos, direcionar os estudantes de odontologia e dentistas sobre o uso dessa classe medicamentosa. 2 MATERIAL E MÉTODOS O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, a qual possui finalidade de agrupar evidências científicas sobre um tema específico, aplicando os resultados alcançados por tais estudos, respondendo o problema oferecido. Com base nisso, este estudo abordará acerca dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) mais utilizados em Odontologia, servindo como curva de aprendizado para alunos de graduação e cirurgiões-dentistas. A pesquisa bibliográfica foi realizada entre os meses de abril e maio de 2025, utilizando bases de dados como o Portal BVS, SciELO, PubMed e Google Acadêmico. Os artigos científicos selecionados para esta revisão foram publicados entre os anos de 2014 e 2025, com seus conteúdos cuidadosamente analisados, garantindo atualidade e relevância das informações empregadas. Dentre os critérios de inclusão podemos citar revisões de literaturas e estudos clínicos, nos idiomas inglês e português, que abordassem sobre o uso dos AINEs na Odontologia. Com relação aos critérios de exclusão, foram desconsiderados relatos de casos, dissertações e artigos que não apresentassem relação com o tema central ou estavam incompletos. Sendo assim, foram encontrados 9 artigos e após suas devidas analises, foram considerados apenas 4 estudos. 3 DISCUSSÃO O uso da analgesia é comum em procedimentos odontológicos, algumas intervenções como restaurações complexas e raspagens subgengivais causam dor no paciente, sendo necessário o uso de um anestésico local (MALAMED et al., 2023). Por outro lado, os procedimentos mais invasivos, como incisões em tecido mole, causam dor no pós-operatório, onde o cirurgião-dentista deve realizar a prescrição de um anti-inflamatório, sendo a posologia e a duração do tratamento avaliada de acordo com o medicamento de escolha (MALAMED et al., 2023). Além disso, a escolha do anti-inflamatório deve ser feita de acordo com o quadro de saúde geral do paciente, a idade e o procedimento a qual foi submetido. Um ensaio clínico controlado randomizado, duplo-cego, comparou o uso de dois protocolos farmacológicos em pacientes submetidos a exodontia de terceiro molar inferior impactado, com objetivo de verificar a combinação de duas medicações para o controle da dor e inflamação. Neste estudo, dois grupos foram orientados a tomar um comprimido de Ibuprofeno 400mg e dois comprimidos de Paracetamol 500mg. No grupo A, os pacientes tomaram as duas medicações ao mesmo tempo, de 8 em 8 horas por 2 dias, enquanto o grupo B tomou os comprimidos de forma alternada, 4 em 4 horas pela mesma quantidade de dias. A Escala Visual Analógica (EVA) foi utilizada como parâmetro para comparação de dor entre os dois grupos,sendo 0 para nenhuma dor e 10 para dor intensa. Desse modo, 53% dos pacientes do grupo A, relatou a necessidade de uma dose extra, após o período de 48 horas. Já o grupo B, 85% dos pacientes relataram alívio de dor (GABALLAH et al., 2025). Uma revisão sistemática e meta-análise em rede avaliou a efetividade de terapias farmacológicas no controle da dor após extrações dentárias, além da dor relacionada a pulpite. O paracetamol de 500 a 1000mg associado ao ibuprofeno de 200 a 400mg teve resultado de certeza moderada e alta para alívio da dor (MIROSHNYCHENKO et al., 2023). Em contrapartida, uma outra metanálise chegou à conclusão de que o ibuprofeno 600mg mais o paracetamol 1000mg é mais eficaz que o placebo, porém não revelou mais eficiência que o ibuprofeno 600mg de 6 em 6 horas no pós-operatório (SMITH et al., 2020). Já um ensaio clínico randomizado, duplo cego, direcionado para controle da dor em pacientes com pulpite irreversível, após a instrumentação endodôntica, também comprovou maior número de pacientes com redução de dor após combinação de ibuprofeno mais paracetamol (ELZAKI et al., 2016). Contraindicações dos AINEs na Odontologia Os efeitos adversos vão de acordo com cada substância, duração e dose de cada medicamento, além da condição de cada pessoa, devido a ação da inibição da COX, que têm funções fisiológicas importantes nos indivíduos. Os AINEs, assim como qualquer outra medicação, possuem efeitos adversos, sendo um deles se contrapor aos medicamentos anti-hipertensivos. Isso pode resultar na elevação da pressão arterial, elevando o risco de complicações cardiovasculares graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio (RANG et al., 2016). Um dos motivos que fazem com que os AINEs causem o aumento da pressão é a inibição da enzima COX, que gera síntese de prostaglandinas sistêmica e renal. A partir disso a maioria dos AINEs são antagonistas dos tratamentos anti-hipertensivos, podendo provocar a ineficácia desses medicamentos ou até mesmo gerar uma crise hipertensiva. Ademais, analgésicos como o dipirona e o paracetamol também podem agir na forma como os fármacos anti-hipertensivos funcionam (SANTOS et al., 2012). Nesse contexto, o aumento da pressão arterial pode ocasionar problemas renais, como retenção de sódio e água, além de causar edema. Entretanto, esse efeito nefrotóxico dos AINEs tende a ser mais pronunciado quando os medicamentos são utilizados por períodos prolongados (CAVALCANTI et al., 2019). As causas dos efeitos cardiovasculares adversos ainda não são totalmente compreendidas e permanecem em debate. Uma possível explicação para isso, seria a inibição da enzima COX-2, em região da mácula densa, já que as prostaglandinas desempenham um papel fundamental na regulação da função renal, especialmente no controle da liberação de renina por essas células, o que influencia diretamente a pressão arterial. O aumento da pressão provocado pelos AINEs tende a ser dependente da dose e da duração do uso, sendo incomum em tratamentos de curto prazo (RANG et al., 2016). As complicações desencadeadas em pacientes com riscos cardiovasculares são hipertensão, isquemia, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Sendo assim, o ácido acetilsalicílico (AAS) desregula a coagulação sanguínea e em conciliação com bloqueadores de COX-2 aumentam os efeitos pró-trombóticos (ALQAHTANI et al., 2018). Mediante isso, em procedimentos que possuem riscos de grandes sangramentos, como em áreas cirúrgicas periodontais, o cirurgião-dentista deve levar em consideração o risco conciliado do AAS. Além disso, deve-se observar o uso do ibuprofeno antes de alguns procedimentos, pois esse fármaco também pode aumentar o sangramento (BRAGANZA et al., 2005). Os pacientes que possuem problemas respiratórios também são afetados pelos AINEs, visto que os esses medicamentos inibem a PGE2, responsáveis pela produção de leucotrienos broncoconstritores, e por serem hepatóxicos, devendo ser evitados pacientes com insuficiência hepática (FAGAN et al., 2018). Medicações Diabéticos Cardiopata Anticoagulante Epiléticos Diclofenaco de Sódio Diclofenaco de Potássio Contraindicado Ibuprofeno Naproxeno Cetoprofeno Nimesulida Contraindicado Contraindicado Contraindicado Piroxicam ou Tenoxicam Dexametasona Contraindicado Tabela 1: Contraindicações dos AINEs (Andrade, 2014). Medicações Marcas Comerciais Posologia Adulto Posologia Infantil Indicação Odontológica Diclofenaco de Sódio Voltaren, Tandrilax 50mg de 8 em 8 h por 48 h Acima dos 14 anos Diclofenaco de Potássio Cataflan, Flogan 50mg de 8 em 8 h por 48 h 0,5 a 2 mg/kg de 8 em 8 h por 48h Ibuprofeno Advil, Motrin, Spidufen 400mg de 12 em 12 h por 48h 4-10mg/kg de 6 em 6h por 48h Dor e inflamação- cirurgia Naproxeno Flanax 250mg de 12 em 12h por 48h 10 a 15mg/kg de 8 em 8h por 48h Procedimento cirúrgico e edema Cetoprofeno Profenid,Orudus 100mg de 12 em 12h por 48h 1 gota/kg de 6 em 6 h por 48h Nimesulida Nisulid, Nisalgen 100mg de 12 em 12h por 48h 2,5 mg/kg de 12 em 12 h por 48h Piroxicam Ou Tenoxicam Tilatil, Tenotec, Piroxene 20 mg de 24 em 24 h por 48 h Contraindicado Tabela 2: Dosagem dos AINEs. Fonte: ANDRADE, 2014. As doses diárias dos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) utilizados em odontologia variam conforme o tipo de ingrediente ativo, a razão para a administração e a duração do tratamento. Os AINEs considerados “fracos” possuem meia-vida curta, sendo indicados para o alívio de dor inflamatória aguda de intensidade moderada e possui eficácia limitada no tratamento da dor crônica. Um exemplo disso é o ibuprofeno, que pode ser administrado em doses únicas entre 400 e 600mg. O número necessário para tratar, que indica quantos pacientes precisam ser tratados para que um deles tenha alívio da dor, é de 2,4 para o ibuprofeno e 4,4 para o ácido acetilsalicílico na dose de 600–650mg. A dose média diária recomendada é de 1200 a 2400mg para ibuprofeno e 1500 a 3000mg para ácido acetilsalicílico. No entanto, a probabilidade de efeitos adversos aumenta conforme elevamos a dose. O naproxeno é um AINE que possui potência moderada e meia-vida intermediária. O seu número necessário para tratar é de 2,3 na dose de 440mg, sendo usado para tratar dores de intensidade baixa ou moderada. Além disso, sua dose máxima de administração oral varia entre 500 a 1000mg por dia. Os AINEs considerados “fortes” com meia-vida longa são recomendados para o manejo da dor crônica e tendem a causar menos efeitos adversos, sendo o diclofenaco um bom exemplo disso. Este apresenta um número necessário para tratar de 2,8 para uma dose de 25mg, 2,3 para 50mg e 1,9 para 100mg. A dose diária média recomendada varia entre 100 e 150mg. O piroxicam é um AINE considerado forte com meia-vida longa, que possui um número necessário para tratar de 2,7 na dose de 20mg e sua dose média diária varia entre 10 e 20mg. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Frequentemente, os pacientes vão ao consultório odontológico quando já estão sentindo um limiar de dor elevado e para saná-la é essencial que o cirurgião-dentista identifique a causa, visando um diagnóstico correto e um bom prognóstico para o alívio do paciente. Os anti-inflamatórios não esteroidais são amplamente utilizados em diversas áreas da odontologia e atuam inibindo a produção de prostaglandinas ao bloquear a atividade da ciclooxigenase (COX). Com base nisso, o uso de AINEs na odontologia se dá para controle de inflamação originada por inúmeros procedimentos e também para analgesia, sendo essencial a indicação correta desses fármacos. O ibuprofeno, vem sendo o AINE mais estudado e recomendado para o alívio da dor, independentemente de sua causa. Ao planejar um tratamento odontológico que necessite do uso desses medicamentos, é essencial respeitar as doses máximas diárias e estar ciente dos efeitos colaterais, especialmente em pacientes que possuem alguma alteração que aumente o risco desses efeitos. Sendoassim, os AINEs são essenciais na escada analgésica e representam os medicamentos iniciais no controle da dor e da inflamação em condições bucais, e é dever do profissional educar os pacientes sobre sua ampla utilização e sobre potenciais efeitos adversos. REFERÊNCIAS 1. ROTPENPIAN, N.; YAKKAPHAN, N. Review of Literatures: Physiology of Orofacial Pain in Dentistry. ENEURO, v. 8, n. 3, 2021. 2. KOTOWSKA-RODZIEWICZ, A.; ZALEWSKA, A.; MACIEJCZYK, M. A. Review of Preclinical and Clinical Studies in Support of the Role of Non-Steroidal Anti-Inflammatory Drugs in Dentistry. Medical Science Monitor, 2023. 3. PIOVEZAN. M. Uso e prescrição de opioides no Brasil: revisão integrativa. 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