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Trabalho de Contabilidade Internacional

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Anhanguera Educacional – Unidade Anchieta
ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas
Contabilidade Internacional
São Bernardo do Campo
2012
Anhanguera Educacional – Unidade Anchieta
Nome: Amanda Carlos Brito	R.A.: 0000036907
Nome: Dayana Duarte Sarmento	R.A.: 0000038140
Nome: Daniele Calazans	R.A.: 0000037830
Nome: Ediléa Santos Souza	R.A.: 0000037371
Nome: Fabiana Santos de Souza	R.A.: 0000036777
Nome: Ingrid Dacilla Xavier da Silva	R.A.: 0000036969
Nome: Maycon Alcantara Martins	R.A.: 0000037103
ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas
Contabilidade internacional
São Bernardo do Campo
2012
Sumário
1. Introdução	04
2. Surgimento da Contabilidade	
2.1 Desafios para o Brasil	
3. Adoção dos novos padrões	
4. As alterações na lei	
5. Referências bibliográficas	
�
Introdução
Foi feito um estudo em cima da lei 11.638/07, MP 449/2008 convertida com a lei 11.941/09 e suas alterações em relação à lei 6.404/76.
A primeira etapa irá tratar sobre o surgimento e evolução da contabilidade e os Desafios para o Brasil com a conversão das normas internacionais de contabilidade, denominada IFRS; a segunda etapa irá discutir a adoção das novas normas contábeis com o objetivo de unificar as informações e assim facilitar o processo de decisões obtendo confiança dos investidores; a terceira etapa aborda o IAS 01/CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis e o IAS 07/CPC 03 – Demonstrativo de Fluxo de Caixa; a quarta etapa cita as principais alterações na lei 11.638/07; a quinta etapa _______________________; a sexta etapa nada mais é do que um resumo de tudo o que foi discutido da primeira à quinta etapa, destacando duas principais alterações que foi o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Contábeis.
Surgimento da contabilidade
A contabilidade a surgiu na medida em que o homem sentiu a necessidade de manter um controle sobre seus bens, ou melhor, já se interessava em saber como fazer para gerar mais riquezas, sendo visível que a maior preocupação era controlar e manter o patrimônio. Conforme as atividades se desenvolviam e o homem começava a possuir mais coisas, maior era o interesse em conhecer as reais possibilidades em relação ao uso, consumo, produção, enfim, o homem passou a desenvolver e aprimorar métodos que colaborassem para a avaliação de riquezas. É fácil perceber que a Contabilidade é uma profissão que surgiu há muito tempo atrás, e que mesmo com poucos recursos, já era uma prática utilizada pelos povos antigos.
Uma das formas mais eficientes que o homem encontrou na época para processar seus registros em relação ao seu patrimônio, foi utilizando gravações em peças de argilas em forma de desenhos, entre outros métodos alternativos. A contabilidade obteve maior crescimento e aperfeiçoamento a partir do século XII e XIII, com o capitalismo e nos séculos XVIII e XIX com as guerras. Juntamente aos estudos envolvendo a contabilidade que contribuíram para o surgimento de escolas e outros acontecimentos, como a criação de grandes empresas tendo como exemplo as multinacionais, tornando maior a necessidade de pessoas capacitadas para interpretar e transmitir informações corretas.
Aproximadamente em 1920, inicia-se a fase predominante norte-americana dentro da contabilidade com teorias e práticas contábeis.
Com o objetivo de padronizar as normas contábeis, o IASB - Internacional Accounting Standards Board, ficou responsável pela edição e atualização das normas internacionais de contabilidade, denominadas IFRS.
As normas internacionais foi um grande avanço para se obter um padrão de linguagem global de contabilidade, aumentando o comércio entre os países.
O maior benefício será para os países com maior necessidade e vocação para a capitação de recursos externos e aqueles com economias mais fechadas ao capital internacional.
A Decisão da Comunidade europeia em 2005 de adotar o IFRS foi um grande impulso para a consolidação desta tendência mundial.
Desafios Para o Brasil
Os desafios são vários, abaixo está descrito alguns dos mais predominantes:
Alto número de profissionais contábeis, aproximadamente cerca de 400 mil registros;
Grande Extensão Territorial;
Falta uma centralização formal de emissores de normas contábeis;
Prevalência de pequenas e medias empresas; e
Normas Internacionais em idioma estrangeiro.
Adoção dos novos padrões
Desde 2010 todas as empresas de sociedades por ação de capital aberto, sociedade ou conjunto de sociedade de grande porte (aquelas que possuem ativos iguais ou superiores a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 300 milhões) e instituições financeiras, estão obrigadas a adoção das novas normas internacionais de contabilidade, de acordo com a instituição da CVM N° 457 e o comunicado do banco central nº 14.259. Entretanto, as demonstrações contábeis das controladoras devem ser apresentadas conforme as práticas da legislação societária brasileira e do regulamento da CVM. É importante ressaltar, que embora sejam obrigadas a efetuar a transição para as novas normas as sociedades de grande porte, não necessitam publicar suas demonstrações contábeis.
Segundo o IFRS1 (única norma da IFRS feita para facilitar o processo de transição e minimizar os impactos) em dezembro de 2010 as empresas S/A de capital aberto e instituições financeiras devem lançar seus demonstrativos contábeis nos novos padrões comparativos aos de 2009, ou seja, as demonstrações de 2009 também deverão estar nos mesmos padrões para que se faça possível a comparação entre 2009 e 2010.
O IASB (órgão regulador da contabilidade internacional) é responsável pelas regras das normas contábeis para a globalização da IFRS como padrão contábil no mundo, portanto, todos os países terão que se convergir “obrigatoriamente” às normas internacionais para fins de unificação das informações e assim, facilitar no processo de tomadas de decisões obtendo a confiança dos investidores. 
Através de pesquisas relacionadas a este assunto é possível afirmar que os países G2O obtiveram um resultado além do esperado e por esse motivo tem intensificado o trabalho para essa convergência.
As alterações na lei 
Segundo informações dadas por Lucimarco Anderson da Silva, “Iniciada pelo projeto de lei n. 3741/2000 publicada no Diário Oficial da União – DOU de 28 de dezembro de 2007, após sete anos de tramitação no congresso, foi concebida a lei ordinária 11.638/ 76 que altera as leis das sociedades por ações” que cujo objetivo é a inclusão e/ou adaptação das normas contábeis internacionais trazidas para o Brasil. Também por meio do CFC. 
O primeiro passo que deve ser atendido para efetuar às mudanças dos antigos padrões para os novos é uma conciliação do BRGAAP com o IFRS, demonstrando as mudanças e esclarecimentos através de notas explicativas de todas as contas que foram alteradas. Sendo de obrigatoriedade publicar a conciliação do patrimônio líquido em BRGAAP e em IFRS na data de transição e a conciliação do lucro líquido do último exercício apresentado em BRGAAP para IFRS. 
Além da mudança descrita acima a empresa também deverá:
“§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.” (artigo federal de 2009).
Fazer o ajuste a valor presente (AVP), ou seja, ajustar os valores do ativo decorrente a uma operação de longo prazo para o valor presente, através de um fluxo de caixa. Uma característica relevante écom relação ao ajuste do valor presente pelo simples fato de na contabilidade ter um valor e no financeiro ter outro, um exemplo claro disso é que com a nova norma o ativo imobilizado deixará de sofrer diminuição do seu valor por conta da depreciação, ou seja, o valor de um imóvel será convertido para o valor presente. 
Alteração no método de equivalência patrimonial, onde foi extinto a relevância como avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial e nas sociedades que fazem parte do mesmo grupo independente da porcentagem de investimento, será avaliado pelo método de equivalência.
No caso do arrendamento mercantil o que passará a prevalecer é a essência sobre a forma. Outra alteração foi:
“Art. 40. A Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974, passa a vigorar acrescida do art. 1o-A: "Art. 1º-A. Considera-se operação de crédito, independentemente da nomenclatura que lhes for atribuída, as operações de arrendamento cujo somatório das contraprestações perfaz mais de setenta e cinco por cento do custo do bem. Parágrafo único. No porcentual do caput inclui-se o valor residual garantido que tenha sido antecipado." ( MP 449/2012 – LEI 6.099/74).”
	Foi implantando o RTT (Regime transitório de tributação) para neutralizar os efeitos tributários desta mudança, pois estas mudanças devem ter caráter somente contábil e não tributário. 
	O DOAR (demonstrações da origem e aplicação de recursos) foi substituído pela DFC (demonstração do fluxo de caixa), sendo dividida em no mínimo três atividades financeira, investimento e operacional.
A DVA (demonstração de valor adicionado) se tornou obrigatoriedade, onde são demonstrados os valores que a empresa gerou e onde serão aplicados.
O balanço passou a ter uma nova estrutura, possuindo nele, o ativo circulante, realizável em curto prazo; ativo não circulante, realizável em longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível; passivo circulante e passivo não circulante.
As contas diferido, lucros acumulados, reserva de reavaliação, resultado não operacional e resultado do exercício futuro foram eliminadas das novas contas patrimoniais.
As subversões econômicas e assistências governamentais que antes iam direto para o lucro líquido agora deve transitar pelo resultado e só ser considerado lucro quando for efetivo.
Foi implantada duas novas conta intangível, onde deve ser registrado somente se for provável, mensurável com segurança e identificável ou separável. E ajuste de avaliação patrimonial (AAP), onde são ajustados as contas do ativo.
O site TV CRC de São Paulo, ressalta as alterações da nova norma internacional, que relata a existência de um único balanço patrimonial econômico financeiro e um único LALUR que é uma grande ferramenta contábil para as demonstrações e distribuição de renda efetuada no país. Esses demonstrativos serão publicados na receita federal, porém, a receita está passando por adaptações a todas essas mudanças contábeis mais que já estabeleceu para empresas optarem pelo regime de (RTT), Regime Tributário de Transição, onde as empresas farão seus balanços patrimoniais incluindo todas as modificações fazendo ajustes mais mantendo o critério anterior que o fisco espera, se atentando as estas mudanças pelo fato do surgimento da alteração tributária que pode diminuir ou aumentar. Lembrando que o LALUR é uma grande ferramenta para transformar as informações contábeis em informações tributárias.
A escrituração também será única e as empresa terão que elaborar o livro diário e o livro razão com as implementações das melhorias contábeis cedida pela norma internacional. 
Novas práticas contábeis no Brasil
Por ser uma ciência social aplicada, a contabilidade é bastante influenciada pelos aspectos culturais, políticos e econômicos de cada país, e é por isso também que existem diversos critérios e práticas contábeis aplicadas a ela, dificultando sua comparabilidade com as demais, quando elaboradas em países diferentes.
Contudo, com o advento da globalização, eis que surge também, a necessidade de demonstrações contábeis semelhantes e que trouxessem as informações acerca das entidades de forma mais transparente, facilitando e auxiliando os gestores, analistas, investidores e demais interessados em suas tomadas de decisões.
Pensando nessa necessidade, e com o objetivo de avançar o processo de convergência e de adaptações das práticas contábeis no mundo, o International Accounting Standards Boards (IASB), emitiu o conjunto de normas contábeis, denominado IFRS (International Financial Reports Standards), que estabelece e adapta a utilização das normas internacionais já existentes, às IAS (International Accounting Standards) para os demais países.
Porém o objetivo deste parecer, não é abordar as IAS existentes, e sim destacar as mudanças incorridas a partir da alteração na Lei das Sociedades por Ações, responsável pelas mudanças na prática contábil brasileira especificadamente em apenas duas delas: IAS 01 Apresentação das Demonstrações Financeiras e IAS 07 Demonstração do Fluxo de Caixa.
Adoção das novas práticas contábeis no Brasil
	A adoção das novas práticas contábeis no Brasil surgiu com o advento da Lei 11638/07 Das Sociedades por Ações, no qual obrigou as companhias de capital aberto, assim como as sociedades de grande porte (com ativos acima de R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões) a seguirem as normas da CVM, após sua adoção também ao IFRS/CPC. Porém com a aprovação do IFRS/CPC pelo CFC, todas as empresas independentemente do porte ou tributação foram obrigadas a aderir ao IFRS/CPC, sendo que estas, apenas para fins contábeis, ou seja, não estando estas obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis como as demais. Contudo, o não cumprimento pelo CFC constitui em infração disciplinar, estando sujeito à penalidade.
Procedimentos a serem adotados em decorrência das alterações contábeis
	 Identificar qual será a primeira demonstração financeira em IFRS; elaborar um balanço de abertura na data de transição, ou seja, no primeiro dia do exercício financeiro que está sendo apresentado para fins comparativos; selecionar a políticas contábeis em vigor e aplica-las retroativamente ao período de transição; considerar quais exceções às regras será adotada; aplicar as quatro proibições existentes para aplicação retroativa; divulgar os impactos da transição e incluir afirmação explícita de cumprimento integral de IFRS.
IAS 01/ CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis
Tem por objetivo definir a base para elaboração das demonstrações contábeis e sua apresentação, assegurando a comparabilidade tanto das demonstrações financeiras de anos anteriores da mesma entidade, quanto com as de outras entidades, e também de estabelecer requisitos gerais para apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes e requisitos mínimos para o conteúdo. 
	O conjunto completo das demonstrações contábeis compõe:
Balanço Patrimonial ao final do período;
Demonstração do Resultado do período;
Demonstração do Resultado abrangente do período (pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido);
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido do período;
Demonstração dos Fluxos de Caixa do período;
Demonstração do Valor Adicionado do período (não obrigatória - conforme Pronunciamento Técnico CPC 09);
Notas Explicativas (compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias);
O CPC 26 determina ainda, que as demonstrações contábeis devam ser elaboradas com base no Regime de Competência (exceto a demonstração do fluxo de caixa) e da Continuidade; estabelece ainda, que as informações fornecidas aos vários usuários das demonstrações contábeis, sejam úteis tanto em suas avaliações quanto nas tomadas de decisões, baseando-se para isso nas Características Qualitativas da Informação (CPC 00), dando foco principal a Primazia da Essência Sobre a Forma, além disso,e traz definições de Ativo, Passivo, Receitas e Despesas, sendo tais definições essenciais para elaboração das demonstrações contábeis.
IAS 07/ CPC 03 Demonstração do Fluxo de Caixa
	A demonstração do fluxo de caixa que substituiu a DOAR tem como objetivo proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade em gerar caixa e equivalentes de caixa na época de sua ocorrência e o grau de certeza de sua geração, bem como as necessidades da entidade em sua utilização. 
Requer ainda, a divulgação de informações sobre as alterações históricas de caixa e seus equivalentes, provenientes de atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
Fluxo de caixa operacional – são as atividades de crédito da entidade em decorrência de suas atividades operacionais dentre outras que não se classifiquem como de investimento ou financiamento. Devem ser elaboradas pelo método direto ou indireto, sendo que, no indireto, os resultados do período são ajustados pelos itens que não geram caixa e pelos itens classificados como de investimento ou financiamentos.
Fluxo de caixa de investimento – inclui os fluxos de recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma natureza.
Fluxo de caixa de financiamento – inclui os recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos.
Resumo das Principais Alterações Trazidas pela Lei nº 11638/07, MP nº 449/2008 convertida em Lei nº 11941/09
	As principais alterações nas práticas contábeis foram:
Classificação do Ativo e Passivo em Circulante e Não Circulante;
Extinção do grupo Ativo Permanente;
Extinção do Ativo Diferido;
Criação do subgrupo Intangível, no grupo Ativo Circulante;
Proibição da pratica da reavaliação espontânea de ativos;
Aplicação do teste de recuperabilidade dos ativos ao final de cada exercício
Registro em contas de ativo e passivo, dos contratos de arrendamento mercantil financeiro;
Extinção do grupo de Resultados de Exercícios Futuros;
Criação da conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido;
Destinação do saldo de Lucros Acumulados;
Alteração na contabilização das doações e subvenções fiscais, antes contabilizadas em conta Reserva de Capital;
Extinção da classificação das Receitas e Despesas em Operacionais e Não Operacionais;
Substituição da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC)
Obrigatoriedade da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) pelas companhias de capital aberto
Criação do Regime Tributário de Transição (RTT)
Implantação da apuração do Ajuste a Valor Presente de elementos do ativo e do passivo.
Valor justo
O valor justo ou valor de mercado foi criado a partir de discurçoes entre as empresas, seus auditores, investidores, credores, governo e sociedade sobre o valor do ativo. 
Internacionalmente o valor justo já é utilizado. No Brasil era utilizado a reavaliação de ativo, principalmente por causa das grandes inflações de mercado, e no setor financeiro era utilizado avaliação de instrumentos financeiros.
“O valor justo de um ativo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado entre partes interressadas, conhecedoras do negocio e independente entre si, com ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória” (Trecho retirado online: <http://www.truetech.com.br/webtvconsole/usuario3.0/webtvconsole.php?console=66&canal=1186&video=16059>
Ou seja, valor justo é o valor que o ativo está valendo para o mercado, o quanto vale exatamente seu bem. É o processo de aproximação da realidade, levando em consideração as hipóteses e as estimativas.
Os ativos e passivos podem ser avaliados através de 3 niveis, sendo eles: nível 1 é avaliado o valor da cotação do ativo observado o mercado; nível 2 os ativos e passivos são avaliados pelo valor de cotação comparando os mercados similares; nível 3 por técnicas de avaliação; avaliando o custo histórico.
As principais premissas de mensuração de avaliação são: maior e melhor uso do ativo; em uso/em troca, o maximo comparando a outros ativos; os participantes do mercado; as sinergias especificas da entidade são excluídas; mercado principal para ativo e passivo.
O que mudou foi: segregação do intangível; em vez de considerar a vida útil fiscal agora é considerado a vida útil econômica; após dedução do valor residual que é determinado o valor depreciável; para ser ativo o bem não precisa pertencer a sociedade, basta que a sociedade tenha risco e benefícios sobre o mesmo; não é mais utilizado reservas de avaliação; o ativo não deve estar registrado no balanço por valor superior as seu valor recuperável.
Impairment
Impairment ou redução do valor recuperável de ativos é a depreciação de ativos, ou seja, a descoberta do valor real do mesmo, realizada através da avaliação e analise comparando aos ativos com mesmas características no mercado, antes da contabilização no balanço.
“Impairment não é aplicável quando se tratar de: estoque; ativos provenientes de contratos de construção; ativos por impostos diferidos; ativos provenientes de benefícios de empregados; ativos financeiros; propriedades de investimento que sejam mensuradas pelo valor justo; ativos biológicos relacionados com atividade agrícola; custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis resultantes dos direitos contratuais de uma seguradora sob contratos de seguros; ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como definidos para venda.” (retirado de <http://www.truetech.com.br/webtvconsole/usuario3.0/webtvconsole.php?console=66&canal=1186&video=16059>).
O impairment é aplicável somente para o ativo imobilizado e intangível. No caso do intangível em primeiro lugar é necessário definir se o intangível tem vida útil definida como o caso do software, ou vida útil indefinida como o caso do ágil ou goodwill. 
No caso do ágil ou vida útil indefinida todo ano é abrigado a fazer esta avaliação independente de indicadores de impairment.
No caso do ativo imobilizado é observa se ocorreu algum fator durante o ano e avalia se há necessidade ou não de realizar o teste para esta provisão, é visto fatores como a diminuição significativa do valor de mercado, ou grandes alterações no resultado esperado.
O teste para descobrir se será utilizado o impairment ou não é a comparação do valor contábil com o valor recuperável. O valor recuperável é adquirido levando em consideração o valor que se encontrar maior: o valor em uso ou o valor justo (quanto vale aquela marca no mercado) menos o custo a vender. Se o valor de mercado for menor que o valor contábil é necessário fazer a provisão para impairment, onde é registrado a baixa do ativo em contrapartida deste para mesmo no ano. 
Ao avaliar o ágil é necessário agrupar as unidades geradoras de caixa, comprado o valor gerado através do fluxo de caixa descontado com o valor contábil. Se o valor gerado for maior que o valor contábil não é necessário fazer o impairment.
Ativo imobilizado
 Ativo imobilizado é uma conta muito significativa pra maioria das indústrias principalmente para as manufatureiras e para esse tipo de indústria o ativo imobilizado é um dos principais saldos do balanço. Para o CPC esse tema é um bem específico por ter dois pronunciamentos contábeis que falam sobre ativo imobilizado, o CPC 27 e o CPC 10 aborda como aplicar os conceitos de maneira pratica.
“O ativo imobilizado é constituído por itens tangíveis mantidos para uso na produção ou prestação de serviços para locação a terceiros, ou para os quais é prevista sua utilização por mais de um exercício” (trecho retirado online pelo site <HTTP://www.truetech.com.br/webtvconsole/usuario3.0/webtvconsole.php?console=66canal=1186%video=16059)>
 Depois dalei 11638 o ativo imobilizado é um bem tangível, tendo duas classes de ativo de longo prazo que são tangíveis e intangíveis. Os tangíveis são formados pelo ativo fixo que cujo beneficio verte para empresa em mais de um exercício social e pode ser utilizado para arredondamento mercantil para a produção ou para o setor administrativo. O ativo imobilizado é avaliado pelo custo ou pelo critério de reavaliação mais depois da lei 11638 no Brasil o critério de reavaliação está proibido, portanto para o Brasil é utilizado o critério de custo.
Custo
 O custo do ativo fixo é o próprio custo de aquisição somado dos impostos que não são recuperáveis. Existem novos conceitos de custos pra deixar o ativo pronto para o uso podendo capitalizar se tornando um ativo fixo, e também existe o custo de remoção de desmantelamento, um bom exemplo é se no final da vida útil de um determinado ativo tiver algum custo para remover ou desmantelar aquele ativo, será capitalizado a valor presente em seu momento inicial do reconhecimento ao custo do ativo fixo.
“Custo é o preço de compra (incluindo os impostos não recuperáveis) custos para colocação em uso e custo de remoção. Reavaliação não é mais permitida. Manutenção não é ativada. Custos de empréstimos podem ser capitalizados quando em construção. Passível de ajuste a valor presente.” <HTTP://www.truetech.com.br/webtvconsole/usuario3.0/webtvconsole.php?console=66canal=1186%video=16059>
 O CPC 12 trata do ajuste do valor presente que pode afetar o valor do ativo fixo, exemplo: ser a empresa comprar um ativo fxo a prazo terá que fazer um ajuste a valor presente desse ativo. O CPC 20 também trata sobre de empréstimo exemplo: se existe uma construção do ativo fixo é premitido ser capitalizados os encargos financeiros durante o período de contrução desse ativo.
 O auditor da Ernst Young Silvio Kamioto explica que, o ativo fixo se realiza de três formas que é sobre a própria alienação baixa do ativo, pelo perecimento que é tratado no CPC 1 que fala sobre Impairment de ativos, ou pela depreciação desse ativo ao longo de sua vida útil.
 O CPC 10 trouxe algumas novidades com relação a depreciação, e um quesito importante é obter o valor depreciável que nada mais é que o custo de aquisição de ativo fixo menos o seu valor residual do valor que se espera obter ao final de sua vida útil do ativo caso ele fosse alienado.
 O prazo para ser para ser depreciado o ativo fixo que a empresa adquirir está relacionado ao CPC 27 que relata que a taxa de depreciação tem que ser baseada na vida útil esperada de benefícios que aquele ativo vá trazer para a empresa. 
 IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação
Objetivo 
O objetivo desta Norma é o de estabelecer princípios para a apresentação de instrumentos financeiros como passivo ou capital próprio e para a compensação entre ativos financeiros e passivos financeiros. Aplica-se à classificação de instrumentos financeiros, na perspectiva do emitente, em ativos financeiros, passivos financeiros e instrumentos de capital próprio, à classificação dos juros, dividendos e perdas e ganhos associados e às circunstâncias em que os ativos financeiros e os passivos financeiros devem ser compensados.
Os princípios desta Norma complementam os princípios para o reconhecimento e a mensuração de ativos financeiros e de passivos financeiros prescritos na IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e os princípios para a divulgação de informação enunciados na IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação de Informações .
Esta norma será aplicada por todas as entidades a todos os tipos de instrumentos financeiros, com exceção dos seguintes:
Os interesses em subsidiárias, associadas ou empreendimentos conjuntos que sejam contabilizados segundo a IAS27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, a IAS 28 Investimentos em Associadas ou a IAS 31 Interesses em Empreendimentos Conjuntos. Contudo, em alguns casos, a IAS 27, a IAS 28 e a IAS 31 permitem às entidades contabilizar interesses numa subsidiária, associada ou empreendimento conjunto segundo a IAS 39. Nestes casos, as entidades devem aplicar os requisitos de divulgação das IAS 27, IAS 28 e IAS 31, para além daquele que constam desta Norma. As entidades também devem aplicar esta Norma a todos os derivados associados a interesses em subsidiárias, associadas ou empreendimentos conjuntos.
Direitos e obrigações dos empregadores segundo planos de benefícios dos empregados, aos quais se aplica a IAS 19 Benefícios dos Empregados.
Contratos relativos a retribuição contingente numa concentração de atividades empresariais (ver a IFRS 3 Concentrações de Atividades Empresariais). Esta isenção aplica-se apenas à adquirente.
Contratos de seguros definidos na IFRS 4 Contratos de Seguros . No entanto, esta Norma aplica-se a derivados embutidos em contratos de seguros, caso a IAS 39 requeira que a entidade os contabilize separadamente. Além disso, um emitente aplicará esta norma aos contratos de garantia financeira, caso o emitente aplique a IAS 39 ao reconhecimento e à mensuração dos contratos, aplicando todavia a IFRS 4 caso o emitente decida, de acordo com a alínea d) do parágrafo 4 da IFRS 4, aplicar esta Norma ao seu reconhecimento e mensuração.
Instrumentos financeiros que estejam dentro do âmbito da IFRS 4 porque contêm uma característica de participação discricionária. O emitente destes instrumentos está isento de aplicar a estas características os parágrafos 15-32 e AG25-AG35 desta Norma no que diz respeito à distinção entre passivos financeiros e instrumentos de capital próprio. Contudo, estes instrumentos estão sujeitos a todos os outros requisitos desta Norma. Além disso, esta Norma aplica-se aos derivados que estejam embutidos nestes instrumentos (ver IAS 39).
Instrumentos financeiros, contratos e obrigações segundo transações de pagamento com base em ações aos quais se aplica a IFRS 2 Pagamento com Base em Ações, com a exceção de:
Contratos dentro do âmbito dos parágrafos 8-10 desta Norma, aos quais estas Normas se aplicam,
Os parágrafos 33 e 34 desta Norma, que devem ser aplicados às ações próprias compradas, vendidas, emitidas ou canceladas em ligação com os planos de opções sobre ações de empregados, planos de compra de ações de empregados, e todos os outros acordos de pagamento com base em ações.
Esta Norma deve ser aplicada àqueles contratos de compra ou venda de um item não financeiro que possam ser liquidados de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, como se os contratos fossem instrumentos financeiros, à exceção dos contratos celebrados e que continuam a estar detidos para recebimento ou entrega de um item não financeiro, de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade.
Existem várias formas pelas quais um contrato de compra ou venda de um item não financeiro pode ser liquidado deforma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro ou pela troca de instrumentos financeiros. Nestas incluem-se:
Quando os termos do contrato permitem a qualquer das partes a liquidação de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro ou pela troca de instrumentos financeiros;
Quando a capacidade de liquidar de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, não está explícito nos termos do contrato, mas a entidade tem uma prática de liquidação de forma líquida de contratos similares em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros (quer seja com a contraparte, mediante a celebração de contratos de compensação ou a venda do contrato antes do seu exercício ou da sua expiração);
Quando, para contratos similares, a entidade tem uma prática de aceitar a entrega do subjacente e vendê-lo num curto período após a entrega com a finalidade de gerar lucro com as flutuações de curto prazo no preço ou namargem do negociante; e
Quando o item não financeiro que é o objeto do contrato é imediatamente convertível em dinheiro.
Um contrato ao qual se apliquem as alíneas (b) ou (c) não se celebra com a finalidade de receber ou entregar o item não financeiro de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade, e, por conseguinte, está dentro do âmbito desta Norma. Outros contratos aos quais se aplica o parágrafo 8 são avaliados para determinar se foram celebrados e se continuam a estar detidos para a finalidade de receber ou entregar o item não financeiro de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade, e, por conseguinte, se cabem no âmbito desta Norma.
Uma opção subscrita para comprar ou vender um item não financeiro que possa ser liquidada de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, de acordo com o parágrafo 9 alínea (a) ou (d) encontra-se dentro do âmbito desta Norma. Tal contrato não pode ser celebrado com a finalidade de receber ou entregar o item não financeiro de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade. 
 Definições
Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados especificados:
Um instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro de uma entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de capital próprio de outra entidade.
Um ativo financeiro é qualquer ativo que seja:
(a) dinheiro;
(b) um instrumento de capital próprio de outra entidade;
(c) um direito contratual:
(i) de receber dinheiro ou outro ativo financeiro de outra entidade; ou
(ii) de trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade em condições que sejam potencialmente favoráveis para a entidade; 
ou
(d) um contrato que será ou poderá ser liquidado nos instrumentos de capital próprio da própria entidade e que seja:
(i) um não derivado para o qual a entidade esteja ou possa estar obrigada a receber um número variável dos instrumentos de capital próprio da própria entidade; 
ou
(ii) um derivado que será ou poderá ser liquidado de forma diferente da troca de uma quantia fixa em dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo dos instrumentos de capital próprio da própria entidade.
Para esta finalidade, os instrumentos de capital próprio da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles próprios contratos para futuro recebimento ou entrega dos instrumentos de capital próprio da própria entidade.
 IAS 32
Um passivo financeiro é qualquer passivo que seja:
(a) uma obrigação contratual:
(i) de entregar dinheiro ou outro ativo financeiro a outra entidade;
ou
(ii) de trocar ativos financeiros ou passivos financeiros com outra entidade em condições que seja potencialmente desfavorável para a entidade;
ou
(b) um contrato que será ou poderá ser liquidado nos instrumentos de capital próprio da própria entidade e que seja:
(i) um não derivado para o qual a entidade esteja ou possa estar obrigada a entregar um número variável de instrumentos de capital próprio da própria entidade; ou
(ii) um derivado que será ou poderá ser liquidado de forma diferente da troca de uma quantia fixa em dinheiro ou outro ativo financeiro por um número fixo dos instrumentos de capital próprio da própria entidade. Para esta finalidade, os instrumentos de capital próprio da própria entidade não incluem instrumentos que sejam eles próprios contratos para futuro recebimento ou entrega dos instrumentos de capital próprio da própria entidade.
Um instrumento de capital próprio é qualquer contrato que evidencie um interesse residual nos ativos de uma entidade após dedução de todos os seus passivos.
Justo valor é a quantia pela qual um ativo podia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso numa transação em que não existe relacionamento entre elas.
Os seguintes termos são definidos no parágrafo 9 da IAS 39 e são usados nesta Norma com o significado especificado
na IAS 39.
Custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro
Ativos financeiros disponíveis para venda
Não reconhecimento
Derivado
Método do juro efetivo
Ativos financeiros ou passivos financeiros pelo justo valor por via dos resultados
Contrato de garantia financeira
Compromisso firme
Transação prevista
Eficácia de cobertura
Item coberto
Instrumento de cobertura
Investimentos detidos até à maturidade
Empréstimos e contas a receber
Compra ou venda “regular way”
Custos de transação.
Nesta Norma, «contrato» e «contratual» referem-se a um acordo entre duas ou mais partes que tenha claras consequências econômicas relativamente às quais as partes tenham pouca, se alguma, possibilidade de evitar, geralmente porque o acordo é obrigatório por lei. Os contratos, e, por conseguinte os instrumentos financeiros podem tomar formas variadas não necessitando de ser formalizados por escrito.
Nesta Norma, «entidade» inclui indivíduos, parcerias, sociedades, trustes e agências governamentais.
 Resumo texto Jornal Oficial da União Europeia, publicada dia 31.12.2004
 IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração
O objetivo desta Norma é estabelecer princípios para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos de compra e venda de itens não financeiros. Os requisitos para apresentar e divulgar informações acerca de instrumentos financeiros que estão desenvolvidos no IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. Os requisitos para divulgar informação acerca de instrumentos financeiros estão tratados na IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação de Informações.
Esta Norma deve ser aplicada por todas as entidades a todos os tipos de instrumentos financeiros exceto:
(a) aqueles interesses em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos que sejam contabilizados segundo a IAS27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, a IAS 28 Investimentos em Associadas ou a IAS 31 Interesses em Empreendimentos Conjuntos. Contudo, as entidades devem aplicar esta Norma a um interesse numa subsidiária, associada ou empreendimento conjunto que, de acordo com a IAS 27, a IAS 28 ou a IAS 31, seja contabilizado segundo esta Norma. As entidades também devem aplicar esta Norma a derivados de um interesse numa subsidiária, associada ou empreendimento conjunto a não ser que o derivado satisfaça a definição de um instrumento de capital próprio da entidade contida na IAS 32.
(b) direitos e obrigações relativos a locações às quais se aplica a IAS 17 Locações. Contudo:
(i) as contas a receber de locações reconhecidas por um locador estão sujeitas às disposições de não reconhecimento e de imparidade desta Norma (ver parágrafos 15-37, 58, 59, 63-65 e Apêndice A parágrafos AG36-AG52 e AG84-AG93);
(ii) as contas a pagar de locações financeiras reconhecidas por um locatário estão sujeitas às disposições
de não reconhecimento desta Norma (ver parágrafos 39-42 e Apêndice A parágrafos AG57-AG63);
e
(iii) os derivados que estejam embutidos em locações estão sujeitos às disposições desta Norma sobre derivados embutidos (ver parágrafos 10-13 e Apêndice A parágrafos AG27-AG33).
(c) direitos e obrigações dos empregadores segundo planos de benefícios dos empregados, aos quais se aplica a IAS 19 Benefícios dos Empregados.
(d) instrumentos financeiros emitidos pela entidade que satisfaçam a definição de instrumento de capital próprio da IAS 32 (incluindo opções e warrants). Contudo, o detentor de tais instrumentos de capital próprio deve aplicar esta Norma a esses instrumentos, a não ser que satisfaçam a exceção indicada na alínea (a) atrás.
(e) direitos e obrigações decorrentes de: (i) um contrato de seguros definido na IFRS4 Contratos de Seguros, exceto os direitos e obrigações de um emitente decorrentes de um contrato de seguros que respeita adefinição de um contrato de garantia financeira contida no parágrafo 9, ou (ii) um contrato abrangido pelo âmbito da IFRS 4 por conter uma característica de participação discricionária. No entanto, esta Norma aplica-se a um derivado embutido num contrato no âmbito da IFRS 4, caso o derivado não constitua um contrato no âmbito da IFRS 4 ( ver parágrafos 10-13 e parágrafos AG27-AG33 do Apêndice
(A). Além disso, caso um emitente de contratos de garantia financeira tenha estabelecido previamente de modo explícito que considera esses contratos como contratos de seguros e caso tenha utilizado a contabilização aplicável aos contratos de seguros, o emitente poderá decidir aplicar quer esta Norma ou a IFRS 4 a esses contratos de garantia financeira (ver parágrafos AG4 e AG4A). O emitente poderá tomar essa decisão contrato a contrato, sendo cada uma dessas decisões irrevogável.
(f) contratos para retribuição contingente numa concentração de atividades empresariais (ver a IFRS 3 Concentrações de Atividades Empresariais). Esta isenção aplica-se apenas à adquirente.
(g) contratos entre uma adquirente e um vendedor numa concentração de atividades empresariais para comprar ou vender uma adquirida numa data futura.
(h) os compromissos de empréstimo para além dos descritos no parágrafo 4. Um emitente de compromissos de empréstimo aplicará a IAS 37 aos compromissos de empréstimo não abrangidos pelo âmbito desta Norma. No entanto, a totalidade dos compromissos de empréstimo está sujeita às disposições em matéria de não reconhecimento desta Norma (ver parágrafos 15-42 e parágrafos AG36-AG63 do Apêndice A).
(i) instrumentos financeiros, contratos e obrigações segundo transações de pagamento com base em ações aos quais se aplica a IFRS 2 Pagamento com Base em Ações, com a exceção de contratos dentro do âmbito dos parágrafos 5-7 desta Norma, aos quais se aplica esta Norma.
(j) direitos a pagamentos para reembolsar a entidade pelo dispêndio que tem de fazer para liquidar um passivo que ela reconhece como uma provisão de acordo com a IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, ou relativamente ao qual, num período anterior, ela reconheceu uma provisão de acordo com a AS 37.
Encontram-se dentro do âmbito desta Norma os seguintes compromissos de empréstimo:
(a) os compromissos de empréstimo que a entidade designa como passivos financeiros pelo justo valor por via dos resultados. Uma entidade que, de acordo com a sua prática, vende os ativos resultantes dos seus compromissos de empréstimo logo após a sua assunção aplicará esta Norma à totalidade dos seus compromissos de empréstimo da mesma classe.
(b) os compromissos de empréstimo que podem ser liquidados de forma líquida em dinheiro ou entregando ou emitindo outro instrumento financeiro. Estes compromissos de empréstimo constituem derivados. Um compromisso de empréstimo não é considerado como estando liquidado de forma líquida meramente porque o empréstimo é pago em prestações (por exemplo, um empréstimo hipotecário para construção que seja paga em prestações em função do progresso da construção).
(c) Os compromissos que proporcionam um empréstimo a uma taxa de juro inferior à do mercado. A alínea
(d) do parágrafo 47 especifica a mensuração subsequente de passivos decorrentes destes compromissos de empréstimo.
Esta Norma deve ser aplicada àqueles contratos de compra ou venda de um item não financeiro que possam ser liquidados de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, como se os contratos fossem instrumentos financeiros, à exceção dos contratos celebrados e que continuam a estar detidos para recebimento ou entrega de um item não financeiro, de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade.
Existem várias formas pelas quais um contrato de compra ou venda de um item não financeiro pode ser liquidado de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro ou pela troca de instrumentos financeiros. Nestas incluem-se:
(a) quando os termos do contrato permitem a qualquer das partes a liquidação de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro ou pela troca de instrumentos financeiros;
(b) quando a capacidade de liquidar de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, não está explícita nos termos do contrato, mas a entidade tem uma prática de liquidação de forma líquida de contratos similares em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros (quer seja com a contraparte, mediante a celebração de contratos de compensação ou a venda do contrato antes de este ser exercido ou da sua expiração);
(c) quando, para contratos similares, a entidade tem uma prática de aceitar a entrega do subjacente e vendê-lo num curto período após a entrega com a finalidade de gerar lucro com as flutuações de curto prazo no preço ou na margem do negociante; e
(d) quando o item não financeiro que é o objeto do contrato é imediatamente convertível em dinheiro. Um contrato ao qual se apliquem as alíneas (b) ou (c) não se celebra com a finalidade de receber ou entregar o item não financeiro de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade e, por conseguinte, está dentro do âmbito desta Norma. Outros contratos aos quais se aplica o parágrafo 5 são avaliados para determinar se foram celebrados e se continuam a estar detidos para a finalidade de receber ou entregar o item não financeiro de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade e, por conseguinte, se cabem no âmbito desta Norma.
Uma opção subscrita de compra ou venda de um item não financeiro que possa ser liquidada de forma líquida em dinheiro ou outro instrumento financeiro, ou pela troca de instrumentos financeiros, de acordo com o parágrafo 6 alínea (a) ou (d) encontra-se dentro do âmbito desta Norma. Tal contrato não se pode celebrar com a finalidade de receber ou entregar o item não financeiro de acordo com os requisitos de compra, venda ou uso esperados pela entidade.
Os termos definidos na IAS 32 são usados nesta Norma com os significados especificados no parágrafo 11 da IAS 32. A IAS 32 define os seguintes termos:
Instrumento financeiro
Ativo financeiro
Passivo financeiro
Instrumento de capital próprio e proporciona orientação sobre a aplicação dessas definições.
 IAS 39
(b) os que a entidade após reconhecimento inicial designa como disponíveis para venda; ou
(c) aqueles em relação aos quais o detentor não possa recuperar substancialmente a totalidade do seu investimento inicial, que não seja devido à deterioração do crédito, que serão classificados como disponíveis para venda.
Um interesse adquirido num conjunto de ativos que não sejam empréstimos concedidos ou contas a receber (por exemplo, um interesse num fundo mútuo ou num fundo semelhante) não é um empréstimo concedido nem uma conta a receber. Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivados que sejam designados como disponíveis para venda ou que não sejam classificados como (a) empréstimos concedidos ou contas a receber, (b) investimentos detidos até à maturidade ou (c) ativos financeiros pelo justo valor por via dos resultados.
Definição de contrato de garantia financeira
Um contrato de garantia financeira consiste num contrato que requer que o emitente efetue pagamentos especificados, a fim de reembolsar o detentor por uma perda que registre devido ao fato e um devedor especificado não efetuar o pagamento na data prevista, de acordo com as condições iniciais ou alteradas de um instrumento de dívida.
Definições Relativas ao Reconhecimento e Mensuração
O custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro é a quantia pela qual o Ativo financeiro ou o passivo financeiro é mensurado no reconhecimento inicial menos os reembolsos de capital, mais ou menos a amortizaçãocumulativa usando o método do juro efetivo de qualquer diferença entre essa quantia inicial e a quantia na maturidade, e menos qualquer redução (diretamente ou por meio do uso de uma conta de abatimento) quanto à imparidade ou incomparabilidade.
O método do juro efetivo é um método de calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro (ou grupo de ativos financeiros ou de passivos financeiros) e de imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período relevante. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto na quantia escriturada líquida do ativo financeiro ou do passivo financeiro. Ao calcular a taxa de juro efetiva, uma entidade deve estimar os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo, pré-pagamento, opções call e semelhantes), mas não deve considerar perdas de crédito futuras. O cálculo inclui todas as comissões e pontos pagos ou recebidos entre as partes do contrato que são parte integrante da taxa de juro efetiva (ver IAS 18),dos custos de transação, e de todos os outros prêmios ou descontos. Existe um pressuposto de que os fluxos de caixa e a vida esperada de um grupo de instrumentos financeiros semelhantes possam ser estimados fiavelmente. Contudo, naqueles casos raros em que não seja possível estimar fiavelmente os fluxos de caixa ou a vida esperada de um instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros), a entidade deve usar os fluxos de caixa contratuais durante todo o prazo contratual do instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros). Não reconhecimento é a remoção de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro anteriormente reconhecido do balanço de uma entidade. Justo valor é a quantia pela qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso numa transação em que não exista relacionamento entre elas. (*)
Uma compra ou venda «regular way » é uma compra ou venda de um ativo financeiro segundo um contrato cujos termos exigem a entrega do ativo dentro do prazo estabelecido geralmente por regulação ou convenção no
mercado em questão. Custos de transação são custos incrementais que sejam diretamente atribuíveis à aquisição, emissão ou alienação de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro (ver Apêndice A parágrafo AG13). Um custo incremental é aquele que não teria sido incorrido se a entidade não tivesse adquirido, emitido ou alienado o instrumento financeiro. 
Definições Relativas à Contabilidade de Cobertura
Um compromisso firme é um acordo vinculativo para a troca de uma quantidade especificada de recursos a um preço especificado numa data ou em datas futuras especificadas.
Uma transação prevista é uma transação futura não comprometida, mas antecipada.
(*) Os parágrafos 48, 49 e AG69-AG82 do Apêndice A contêm os requisitos para determinar o justo valor de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro.
Um instrumento de cobertura é um derivado designado ou (apenas para uma cobertura do risco de alterações nas taxas de cambio de moeda estrangeira) um ativo financeiro não derivado designado ou um passivo financeiro não derivado cujo justo valor ou fluxos de caixa se espera que compense as alterações no justo valor ou fluxos de caixa de um item coberto designado (os parágrafos 72-77 e Apêndice A parágrafos AG94-AG97 elaboram a definição de um instrumento de cobertura).
Um item coberto é um ativo, passivo, compromisso firme, transação prevista altamente provável ou investimento líquido numa unidade operacional estrangeira que (a) expõe a entidade ao risco de alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa futuros e (b) foi designado como estando coberto (os parágrafos 78-84 e o Apêndice A parágrafos AG98-AG101 desenvolvem a definição de itens cobertos).
Eficácia de cobertura é o grau segundo o qual as alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis a um risco coberto são compensadas por alterações no justo valor ou nos fluxos de caixa do instrumento de cobertura (ver Apêndice A parágrafos AG105-AG113).
Resumo
Surgimento da contabilidade 
A contabilidade é uma profissão que surgiu há muito tempo atrás, e que mesmo com poucos recursos, já era uma prática utilizada pelos antigos povos.
Teve seu surgimento a partir do momento em que o homem sentiu a necessidade de manter um controle sobre seus bens e como gerar mais riquezas. Desde então, juntamente com uma série de acontecimentos: como guerras, capitalismo; a criação de grandes empresas, e então o homem passou a se interessar mais sobre o assunto, contribuindo para abertura de escolas e avanços da contabilidade.
Adoção dos novos padrões
Passaram a adotar e utilizar as novas normas internacionais de contabilidade, todas as empresas de sociedades por ação de capital aberto, sociedade ou conjunto de sociedade de grande porte. Embora sejam obrigadas a efetuar a transição para as novas normas todas as sociedades. E as de grande porte necessitam publicar suas demonstrações contábeis.
Quanto às empresas de S/A de capital aberto e as instituições financeiras devem lançar seus demonstrativos contábeis nos novos padrões comparativos aos de 2009, para que se faça possível a comparação entre 2009 e 2010.
Segundo as regras do IASB todos os países que se convergir às normas internacionais para fins de unificação das informações e assim, facilitar no processo de tomadas de decisões obtendo a confiança dos investidores. 
Alterações na lei
Com o objetivo de incluir e adaptar as normas contábeis internacionais trazidas para o Brasil, foi concebida a lei ordinária 11638/07 que altera a lei das sociedades por ações.
O primeiro passo que deve ser atendido para efetuar as mudanças dos antigos padrões para os novos, é uma conciliação do BRGAAP com o IFRS, demonstrando as mudanças e esclarecimentos através de notas explicativas de todas as contas que foram alteradas.
Ajustar os valores do ativo decorrente a uma operação de longo prazo para o valor presente (AVP), pelo fato de na contabilidade ter um valor e no financeiro ter outro;
Nas sociedades que fazem parte do mesmo grupo independente da porcentagem de investimento, será avaliado pelo método de equivalência;
O RTT deve ter caráter somente contábil;
O DOAR foi substituído pela DFC;
O DVA se tornou obrigatoriedade; 
O Balanço obteve uma nova estrutura com inclusão e exclusão de algumas contas.
A terceira etapa trata-se de dois importantes IAS:
IAS 01/CPC 26 é a Apresentação das Demonstrações Contábeis. Essas demonstrações têm por objetivo apresentar os resultados da empresa para que possa ser feito uma comparação com os valores de períodos anteriores. Ao todo são sete demonstrações contábeis vigentes.
IAS 07/CPC 03 fala sobre a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) que tem por objetivo proporcionar aos usuários das demonstrações uma base para avaliar a capacidade da entidade em gerar caixa e equivalentes de caixa. Existem três tipos de Fluxo de Caixa: Operacional, Investimento e Financiamento.
Valor justo
É o valor que o ativo esta valendo para o mercado. É o processo de aproximação da realidade, ou seja, quanto exatamente vale o seu bem em determinado momento.
Impairment
É a depreciação de ativos, ou seja, é a descoberta do valor real do mesmo. É aplicado somente no ativo imobilizado e intangível, verificando se o bem tem vida útil definida ou indefinida.
Para a utilização do impairment deve ser feita uma comparação do valor contábil com o valor recuperável.
Ativo imobilizado
De acordo com a lei 11638/07 o ativo imobilizado é um bem tangível. Os ativos de longo prazo podem ser classificados como tangíveis e intangíveis. O ativo imobilizado pode também ser avaliado pelo método de custo e pelo critério de reavaliação.Custo
É o valor de custo somado aos impostos não recuperáveis. No CPC 12 trata-se do ajuste do valor presente que pode afetar o valor do ativo fixo, no CPC 20 trata-se do valor de empréstimos, o CPC 10 e 27 trata-se da depreciação assim como o CPC 1 que além de falar da depreciação fala sobre o impairment. 
IAS 18 
Trata da mensuração e reconhecimento mais criterioso das receitas, que é essencial para avaliar o desempenho da entidade e para a análise dos investidores. Existem diversos tipos de Receitas geradas pela empresa, dentre elas: Receita de Venda de Bens; Receita de Prestação de Serviços; Receita de Juros, Royalties e Dividendos e cada uma delas devem ser analisadas de modo criterioso.
IAS 37
Trata de Provisões, Contingências Passivas e Contingências Ativas, critérios de reconhecimento e define regras de como elas devem ser mencionadas nas notas explicativas. Quanto ao reconhecimento das Provisões devem ser atendidos os seguintes critérios:
Uma entidade tiver uma obrigação presente (legal ou presumida) como resultado de um evento passado; 
 For provável que um fluxo de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos será exigido para liquidar a obrigação; e
Puder ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação;
Conclusão
	Podemos concluir que os benefícios trazidos à contabilidade brasileira, são os de demonstrações contábeis mais transparentes e confiáveis, capazes de produzir informações úteis a todos que utilizam estas informações, seja para avaliação da entidade por parte de investidores, como para gestores acerca de seus planejamentos ou tomadas de decisões.
Com a adoção dos padrões internacionais de contabilidade (IFRS) foi necessário uma alteração na lei da Sociedade por Ações 6.404/76 para 11.638/07 com o objetivo de unificar as práticas contábeis no mundo, facilitando o processo de tomada de decisões obtendo a confiança dos investidores.
Percebeu-se que apesar das dificuldades que o Brasil teve e está tendo para adotar as novas normas, o lado positivo disso tudo é que com as normas unificadas, se uma pessoa do Brasil precisar fazer a contabilidade em outro país, não terá grandes dificuldades em se adaptar aos métodos. 
Referências bibliográficas
Atividades práticas supervisionadas, do 7° semestre noturno do curso de Ciências Contábeis, da Anhanguera Educacional – Unidade Anchieta, orientada pelo professoro Marcos Secolo.

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