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LINGUAGEM JURÍDICA E ARGUMENTAÇÃO Profa. Natália Penteado Sanfins 1 AVALIAÇÃO 1º Bimestre: 07.04.2016 - Prova Bimestral 2º Bimestre: 02.06.2016 – Entrega Trabalho Bimestral 09.06.2016 – Prova Oficial 23.06.2016 - Prova Substitutiva Critérios de Avaliação 1º Bimestre = Peso 40% 2º Bimestre = Peso 60% Média do Semestre = (Nota B1 x 40%) + (Nota de B2 x 60%) Ex. B1 = 6,0 + B2 = 7,0 2,4 4,2 = MÉDIA = 6,6 - Bibliografia Básica: PLT: Linguagem Jurídica e Argumentação. Fábio Trubilhano/Antonio Henriques. Editora Atlas. Bibliografia Complementar: Manual de Linguagem Jurídica. Maria José Constantino. Editora Saraiva. Linguagem Jurídica. Eduardo C. B. Bittar – Editora Saraiva. Sites de Interesse: www.migalhas.com.br www.jus.com.br www.cartaforense.com.br www.stf.gov.br / www.stj.gov.br www.tvjustica.jus.br / www.radiojustica.jus.br www.conjur.com.br/ TEMA AULA 01: LÍNGUA e LINGUAGEM PLT.: páginas 03/22 Não há consenso na definição de lingua e linguagem, segundo a maioria dos estudiosos da comunicação e da linguagem, pois a comunicação humana é um assunto complexo. LINGUAGEM: instrumento que dá vida a língua. È o sistema de sinais empregados pelo homem para exprimir e transmitir suas ideias e pensamentos. Fala, gestos, gritos e olhares. LÍNGUA: Acervo linguístico = conjunto de hábitos. Pode ser definida como o conjunto de sinais sonoros pelo qual o homem se exprime. Linguagem + Língua = Argumentação Jurídica FORMAS DE LINGUAGEM: Escrita: = signos gráficos. Possui maior riqueza de vocabulário e apego a gramática. Falada: orador Corporal: corpo/interrogatório NÍVEIS DE LINGUAGEM: Culto: mais escrito do que falado Familiar: linguaguem diária Popular: vocabulário rudimentar. Exs. Telhado = teiado; melhor = mió; Formas de Linguaguem: 1º. DENOTAÇÃO x CONOTAÇÃO Denotação: Representação comum, constante, real, atual. Sentido literal. Ex. Cavalo = animal. Conotação: Refere-se ao conteúdo emocional, subjetivo, individual. Ex. Maria tem um coração de ouro. 2º. POLISSEMIA x HOMONÍMIA Polissemia: Multiplicidade se significado das palavras. Homonímia: identidade fônica ou gráfica Cessão: ato de ceder Seção: repatição Sessão: reunião O vocabulário jurídico é dividido em dois grupos: o primeiro, constituído pelos termos criados para denominar especificamente os conceitos da área jurídica. O segundo representado pelos termos que, originalmente pertencem à linguagem comum, mas possuem significado diverso na linguagem jurídica. Esse segundo grupo, que constitui grande parte da Terminologia Jurídica, é o que sofre incidência da polissemia, tendo em vista que, na linguagem do Direito, o termo polissêmico adquire significado diverso daquele usualmente apreendido pelos não juristas. A fim de verificar a supramencionada discrepância de significados, vamos estudar dois termos específicos que, já conhecidos na linguagem comum, assumiram, também, a condição de termos jurídicos, quais sejam: DESPACHO e REMÉDIO. Vamos utilizar dois tipos de dicionários: a) Um da Língua Portuguesa, o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira), que permitirá obter o significado dos dois vocábulos na língua comum; b) um dicionário jurídico, Vocabulário Jurídico, de Plácido e Silva, que permitirá colher os significados dos respectivos termos na linguagem jurídica. 1. Despacho No dicionário Aurélio: (…) 11. Bras. Rel. Ação de depositar num determinado local as oferendas aos orixás, as quais se achavam no peji e foram trocadas por novas. 12. Bras. Rel. Conjunto das oferendas votivas à Exu ou aos orixás, cujos restos são abandonados em determinado local[1]. No dicionário jurídico: Possuindo despachar, de que se forma despacho, várias significações – resolver, deferir, expedir, aviar, conduz o vocábulo, com o sentido genérico de ato ou ocupação de despachar, outras tantas acepções. Na técnica aduaneira é o processo por que se desembaraçam as mercadorias importadas, ou porque se habilita o navio a fazer sua viagem. Na técnica forense e administrativa, exprime a decisão proferida pela autoridade judicial ou administrativa nas petições, memoriais ou demais papéis submetidos pelas partes ao seu conhecimento e solução. 2. Remédio Na língua corrente: 1. Aquilo que combate mal, dor ou doença. 2. Aquilo que serve para curar ou aliviar dor ou enfermidade. 3. Pop. Medicamento. 4. Recurso, expediente, solução. 5. Ajuda, auxílio, socorro, proteção[3]. Já na Terminologia jurídica: (…) é o meio, a disposição ou a medida utilizados para se reparar um dano ou para se restabelecer relação jurídica interrompida. Nesta acepção, é especializado: remédio jurídico ou remédio legal, representado pelas ações e pelos recursos. O remédio jurídico, pois, é meio hábil e legal, para que se cure ou se restabeleça o mal ou dano causado[4]. LOGO: verifica-se que o significado jurídico do termo polissêmico não guarda qualquer equivalência com seu sentido na linguagem comum. 2º. PARONÍMIA É a afinidade de palavras com sentido diverso, com outras pela forma gráfica ou pelo som. Demandam atenção, pois os termos se parecem. Embora possuam forma parecida na escrita, os significados são diversos. Exemplos: MANDADO: ordem MANDATO: outorga de poderes TAMPOUCO = também não / nem TÃO POUCO = muito pouco FLAGRANTE = o que esta acontecendo / acabou de ... FRAGRANTE = perfumado / aromático Deferimento = concessão x Diferimento = adiamento Descrição = ato de descrever) x Discrição (ser discreto) Descriminar = tirar a culpa x Discriminar (distinguir) Eminente = alto, excelente x Iminente = prestes a Destratar (ofender) x Distratar = romper o trato Infligir (aplicar pena) x infringir (desobedecer)
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