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Religião Greco-Romana: Mitos e Cultos

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Entre homens e deuses
A Clio filha de Mnemósine e Zeus
RELIGIÃO GRECO ROMANA
Os Doze Deuses Olímpicos, por Monsiau, em finais do século XVIII
Transmissão oral;
Poetas: Homéro, Heródoto, Hesídio;
Tradições, costumes e ritos das famílias patriarcais;
Sistema religioso: Leis, regras e estatutos Período Clássico, século V-IV a.C;
Origem: Relação do homem com a natureza;
Cultos: - Agrário
- Domésticos aos ancestrais (mortos)
- Natureza Física
CULTO AGRÁRIO
Praticado nas aldeias primitivas;
Popularizado pelas festas coletivas:
- festa da colheita;
- admissão de novos membros;
- rito de iniciação de novos jovens, casamentos; 
Crenças: Tipo totêmica e místicas
 veneração de pessoas, animais, seres inanimados com os quais acreditava-se manter algum laço de ancestralidade.
Totens, pode ser figuras místicas zoomórficas: homens associados a animais; deuses associados a animais.
Ordálio: poder dos homens de julgar entregue a entidades místicas. Ex. Crocodilo.
SÁTIROS
Imagem de um cílice descrevendo um sátiro com uma cauda e pênis ereto, Eufrônio, 510–500 a.C., Atena
Homens associados a animais:
são divindades menores da natureza com o aspecto de homens com cauda e orelhas de asno ou cabrito, pequenos chifres na testa, narizes achatados, lábios grossos, barbas longas.
Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais.
Ceres ou Deméter
Baixo-relevo de Ceres (Grécia) Deméter (Roma) com as espigas e as cobras. Deusa das plantas que brotam – grãos e do amor maternal.
deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações;
(Representação Mística)
- Na estação das semeaduras Deméter deitava-se com Jasão sobre o solo lavrado, para garantir a boa colheita.
TALÍSIAS: festa campestre, comia-se pão de trigo novo, para que os campos produzissem bem todo o ano.
Estátua romana do Século II representando Dioniso de acordo com um modelo helenístico, exposta no Louvre.
Considerado o inventor do vinho. deus grego equivalente ao deus romano baco, dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Nos cultos antigos Dionísio é a divindade de integração com as potências da natureza: Terra, os animais e a vegetação. As vezes toma forma de touro ou cabrito. 
Segundo as bacantes de Eurípedes, do tirso de Dionísio, goteja o mel.
Nas orgias dionisíacas as mulheres ao som de flautas correm pela noite nos campos, exauridas de uma embriaguez mística e de extase.
DIONÍSIO
Afresco de Pompeia com a imagem do gênio no centro, flanqueado pelos Penates e os Lares. No extremo esquerdo está Mercúrio, e no extremo direito, Baco.
Crença: As pessoas não deixavam de viver, faziam-no em outro lugar. 
Restrito ao âmbito familiar;
Morto torna-se um ser sagrado, objeto de culto;
Ritos eram feitos pelo patriarca (pai) e transmitidos ao primogênito; derramava-se vinho, água e sangue sobre o túmulo;
Buscava-se proteção;
Morto era representado pelo fogo sagrado;
CULTO DOMÉSTICOS AOS ANCESTRAIS
(Mortos)
CULTO DE NATUREZA FÍSICA
Vista da Acrópole de Atenas. 
Origem: Relação do homem com a natureza de onde surgem os mitos referente aos deuses, semideuses e heróis.
Deuses podem ser::
 Antepassados: Deméter da família Eumólpides e Atena dos Butades;
 Nasceram espontaneamente da criatividade humana dos elementos da natureza: vento, água, fogo, terra.
Lareira foi substituída pelo altar dos deuses; o mago pelo sacerdote;
Culto das cidades: Fundador: homem sagrado, ato religioso, protetor da cidade, sacrifícios anuais na Agora/Acropole.
 * Cidade: Associação política das famílias e das tribos;
 * Vila lugar do domicílio, santuário da associação.
 
Deuses das cidades: lares, penaltes, gênios, “demons” ou heróis – almas humanas divinizados.
Divindades Protetoras: Zeus, Atena, Hera, Júpiter, Minerva e Neptuno. Embora tivessem os mesmos nomes, não eram os mesmos deuses – Atena de Atenas não era a mesma de Esparta. 
A ideia de um deus único, exercendo poderes universais era estranha aos gregos e romanos.
Havia um corpo de sacerdotes independentes, são tinha ligação uma cidade com a outra;
Ruínas do Templo de Apolo. Onde estava escrito a famosa frase atribuída a Platão: “Conhece-te a ti mesmo”.
Planta do Santuário de Apolo em Delfos
Panteão (em latim: Pantheon ) é um edifício em Roma, Itália, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126[2] .
Planta do Panteão. Em vermelho, o Panteão de Agripa e em preto, o Panteão de Adriano.
Relação Religião x Estado: Homero apresenta Enéias, fundador de Tróia como um personagem sagrado, que é o povo venera como um deus. As familias nobres recebiam o direito do sacerdócio, eram os interpretes do direito sagrado. O Estado estava a serviço da religião.
Relação Religião x Direito: O direito se estende a religião e a religião sustenta o direito. As Leis de Solon eram parte civil e parte religiosa. Compreendiam o código das cidades: ritos, prescrições liturgicas, orações, regras de sacrifícios e culto aos mortos, regras do direito de propriedade, direito de sucessão. Os antigos acreditavam que as leis provinham dos deuses.
Mito da Criação do Mundo
Famílias dos deus Olímpicos
Deuses: são homens idealizados, mais poderosos que os heróis, tem sua morada no céu, abrigados da morte. Atribuiem-se formas e sentimentos humanos ou conceitos, interessam-se pelas coisas humanas. Organizavam-se como humanos em famílias.
Mitos: São relatos fantásticos, atribuídos aos deuses, transmitidos oralmente de geração em geração. Ex. Iliáda e Odisséia. Tratam também dos sentimentos humanos, amor, ódio, inveja, admiração e procuravam responder as indagações morais e existênciais.
Herois: Personagens humanos que a certa altura imortalizavam-se, transformando-se em semideuses, sobre os quais muitas aventuras eram contadas. Ex.: Héracles ou Hérculos.
Caos
Gaia
Urano
Titãs, titanesas, Cíclopes, Gigantes
Urano é destronado por Cronos
Morte, sono, sonhos, velhice.
As Ninfas graciosas, dão lugar a personagens horrendos, quimera, esfinge, hárpias, gôrgonas.
Cronos e Réia.
Zeus, Poseidon, Hades
Céu, Mar, Tártaro
Zeus casado com Hera 
Filhos:
Hefesto deus fogo
Atena filha predileta de Zeus
Filhos de Zeus e Latona
Apolo deus Sol,
Artemis deusa da lua, floresta,animais selvagens.
Afrodite deus beleza e dos amores;
Ares deus da guerra
Hermes deus dos rebanhos e da fecundade
(Fúrias terríveis, Ningas belas, Pã, Sátiros)
matrimônio
Raios, luz
Deusa da civilização, sabedoria, estratégia, artes, justiça e habilidade.
zeus
O Júpiter de Esmirna, descoberto em Esmirna em 1680
Afinal, Deus criou o homem ou o homem criou Deus?
A Criação de Adão é um afresco de 280 cm x 570 cm, pintado por Michelangelo Buonarotti por volta de 1511, que fica no teto da Capela Sistina. A cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus cria o primeiro homem: Adão.
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Quem veio primeiro? O ovo ou a galinha?
GRÁFITES DE POMPÉIA
Pintura mural a fresco representa cenas do Culto de Dionísio, Villa dos Mistérios, Pompeia, c.50 a. C.
Peço seu voto para eleger Gaius Julius Polybius vereador. Ele tem bom pão.
Os adoradores de Isis unanimemente querem a eleição de Guacus Helvius Sabinus vereador.
Pompeianis ubique salutem.
Saudações aos pompeanos onde quer que se encontrem.
Pituita me tenet.
Peguei um resfriado.
Suspirium puellarum Celadus thraex. (No quartel dos gladiadores)
Celadus, o trácio, faz as garotas suspirar.
Cornelia Hele amatur ab Rufo.
Cornelia Hele é amada por Rufus.
Tema é o amor e o tempo. Caracteriza a transitoriedade da natureza, portanto
o amor. O primeiro verso diz sobre o desaparecimento de tudo, o seu fim inevitável. Os dois versos seguintes mostram o caráter inexorável da sucessão dos dias. Assim, o tempo passa, devido a fenômenos naturais (Sol e Lua) e não-humanos. O último verso introduz o elemento humano, amor como uma força (feritas) extra-humana (Vênus) e que também em sua trajetória se assemelha a outros processos naturais: de seu vigor original e consistência não passa de uma brisa suave (Leuis aura). Este verso é, ao mesmo tempo, trata da potência física e da força do impulso amoroso que desaparece. No entanto, se o Sol sempre retorna para o Oceano e a Lua Nova sempre segue a lua cheia, a humanidade há de se transformar em frequente impulso natural indomável e que ceda o homem: o amor é o homem, como homem de amor.
Os versos dizem respeito a rejeição dos valores atuais da sociedade de Pompeia, expressa neste poema em termos eloquentes, ele mostra como consciência popular poderia opor os próprios fundamentos da sociedade em que vivia grupos subalternos.
Nada pode durar etemamente : Quando o sol está brilhando , retorna para o oceano; diminuição Phoebe (= a lua ) mal chegou à lua. Assim, a força se torna encantos amorosos com muitas vezes , brisa fraca .
Eu nego todos os deuses. Venza , expira, a competição de canção de Tal ... Apollo canta com a cítara . Eu sou um flautista . Note-se a cor da girafa como Aquiles para maior clareza . Rabio . A solução agora é Vulcano

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