Prévia do material em texto
ISBN: 9798436160450
Atuaça o do Profissional
Fisioterapeuta na
Reabilitaça o
Organizadora
Ana Cecília Amorim de Souza
2
Edited and Diagrammed
by
IJS – INTERNATIONAL JOURNAL OF
SCIENCES
follow us
IJS | International Journal of Sciences
www.ijsciences.org
e-mail
journalofsciences.ijs@gmail.com
Scientific Editor:
Pierre Teodosio Felix, PhD
Assistant Editor:
Edelvio de Barros Gomes, PhD
Grammar review and proofreading
Reginaldo Silva Jr
Standardization
Virgínia de Paula Silva
Image cover credit:
https://wallpaperaccess.com/physical-therapy#google_vignette
https://journalofsciencesi.wixsite.com/home
http://www.ijsciences.org/
mailto:journalofsciences.ijs@gmail.com
3
Sumário Página
Capítulo 1 04
A atuação da fisioterapia na prevenção das quedas e na
melhoria do equilíbrio em idosos
Capítulo 2 27
Um estudo comparativo entre a eletroestimulação
parasacral e do nervo tibial posterior no tratamento de
bexiga hiperativa
Capítulo 3 44
Fisioterapia pélvica x pompoarismo: contribuições na
funcionalidade íntima de mulheres
Capítulo 4 72
O papel do fisioterapeuta dermatofuncional no
processo de cicatrização em pacientes queimados
Capítulo 5 93
Recursos fisioterapêuticos na reabilitação de pacientes
diagnosticados com fibromialgia e disfunções
temporomandibulares
Capítulo 6 114
Efeito do método pilates sobre a dor lombar em
gestantes
Capítulo 7 130
Análise da efetividade da fisioterapia aquática no
tratamento de pacientes com artrite reumatoide
4
Capítulo 1
A atuação da fisioterapia na
prevenção das quedas e na
melhoria do equilíbrio em
idosos
Amadeu José De Souza Ferreira, Natália
Fernanda Bezerra de Melo, Jéssica Patrícia
da Silva, Francine Julia Andrade
Albuquerque, Dheyson Christian de Paula
Lima, Cláudia Letícia Ferreira Paes, Manuela
Monteiro de Melo, Katiane Valeria Barbosa
de Melo, Leila Michelle da Silva Azevedo,
Jeniffer Laisa da Silva Oliveira, Cristie Aline
Santos de Araújo, Samia Dayana Lemos de
Lacerda, Ana Cecília amorim de Souza
A limitação para desenvolver tais atividades pode
comprometer o dia a dia das pessoas, sobretudo os idosos,
com implicação em risco de quedas, podendo ocasionar
5
prejuízos irreparáveis à saúde, gerando incapacidades e até
mesmo a morte. É consensual que com o passar dos anos o
nosso corpo sofre algumas mudanças fisiológicas como por
exemplo a diminuição da força e tônus muscular, perda de
cálcio nos ossos, diminuição da capacidade funcional, entre
outros. Esses são alguns fatores que contribuem a deixar os
idosos mais vulneráveis a quedas e aos problemas
osteoarticulares (GONÇALVES, 2020).
As quedas estão entre as principais causas de trauma
entre os idosos, sendo consideradas as a sexta causa de óbito
por lesões acidentais e não acidentais. Além do desafiador
impacto psicológico que será obtido ao idoso, isso poderá
ocasionar a si uma possível perca da sua autonomia,
independência funcional, sedentarismo e isolamento social.
Podendo trazer para o idoso um sentimento de incapacidade
de realizar suas atividades para a sua vida diária (DELAGE,
2018).
O evento da queda é resultante de uma complexa
relação entre fatores fisiológicos, sociais, comportamentais e
ambientais. Sendo assim, sabemos que o processo de
envelhecimento ele é algo inevitável na vida das pessoas, e
com esses processos surgem alterações e essas alterações
fazem com que os idosos fiquem mais propensos a queda.
6
Diante da sua perca de equilíbrio vale ressaltar os aspectos
que podem influenciar a propensão de acidentes nos idosos,
um desses aspecto são os fatores intrínsecos (Alterações
fisiológicas) e os fatores extrínsecos (Objetos jogados pelo
meio da casa, circunstâncias sociais, etc.) (FONSECA, 2020).
A velhice, ou a terceira idade é uma fase da vida onde
a pessoa tem alterações que levam à diminuição de força e
degeneração do organismo, o que acarreta diversos
acidentes, dentre eles, o mais comum, a queda.
Comprometimentos vão surgindo com o avanço da idade, e
isso faz com que aumentem as preocupações sobre essa faixa
etária, já que os idosos sejam um grupo mais propensos a
desenvolverem doenças crônicas além de possuir um alto
risco de quedas devido ao seu comprometimento da idade
(GOMES; VIEIRA, 2021).
Exercícios fisioterápicos podem ser utilizados para
melhora do equilíbrio visando à prevenção de quedas. O
treinamento com exercícios proprioceptivos ou sensório
motores amplia as habilidades de controle motor,
restaurando a estabilidade dinâmica do indivíduo. A
fisioterapia vai atuar de maneira global com extrema
importância visando ao idoso reestabelecer seus padrões de
funcionalidade, através de um conjunto de exercícios que vise
7
promover a reeducação postural, melhora do equilíbrio,
ganho de força muscular, coordenação motora, além de
promover uma maneira preventiva para que o idoso volte a
possuir sua autonomia, independência funcional,
restaurando a sua autoconfiança em realizar suas atividades
diárias com mais segurança (CAMPOS, 2016).
A pesquisa tem em vista ressaltar, a atuação da
fisioterapia prevenindo o idoso, contra quedas, e
proporcionar a essas pessoas uma qualidade de vida, mais
ativa e segura pro seu dia a dia. Tendo em vista o propósito
do trabalho em demonstrar como a fisioterapia, através, de
seus recursos de tratamento auxilia de forma benéfica na vida
dos idosos, proporcionando a eles uma maneira mais segura
de viver, possuindo mais autonomia e autoconfiança sobre si
reduzindo os riscos de acidentes.
Encontram-se muitos artigos publicados que mostram
como é a atuação da fisioterapia e suas contribuições na
prevenção de quedas em idosos e seus benefícios obtidos. O
objetivo desse trabalho é identificar a atuação da fisioterapia
e sua eficácia no tratamento de prevenção contra quedas em
idosos, proporcionando qualidade de vida.
METODOLOGIA
8
Trata-se de um estudo de revisão de literatura
descritiva, como um estudo que constitui em metodologia de
revisão mais ampla, que possibilita a inclusão da literatura
teórica, bem como estudos com diferentes abordagens
metodológicas quantitativa e qualitativa. O estudo realizado
foi desenvolvido por meio de um processo de análise
sistemática e síntese (CROSSETTI, 2012).
Os estudos envolvidos na revisão são analisados de
forma sistemática em nexo aos seus objetivos, métodos e
materiais, possibilitando ao leitor, análise do conhecimento
prévio sobre o tema sondado (POMPEO; ROSSI; GALVÃO,
2010).
A coleta foi composta por artigos científicos retirados
em bases eletrônicas de publicações científicas, sendo
identificadas as seguintes: Scientific Electronic Library Online
(SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (Lilacs), US National Library of Medicine
(PUBMED) e Medline (Medical Literature Analysis and
Retrievel System Online).
A busca na base de dados foi realizada utilizando-se as
seguintes palavras chaves: fisioterapia geriátrica, prevenção
em quedas, queda em idosos, equilíbrio, após isso foi
realizada uma busca por meio dos conectores booleanos:
9
Geriatric physiotherapy AND, fall prevention AND, fall in
elderly AND, balance.A análise dos dados foi realizada em
julho de 2021. Onde será organizada emtabelas, através do
Word, para análise descritiva.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Somados os termos geriatric physiotherapy AND fall
prevention AND falls in elderly ("Fisioterapia Geriátrica ""
Prevenção em Quedas" " Queda em Idosos"), com o operador
booleano AND. Foram utilizadas 4 bases de dados, SCIELO,
LILACS, PUBMED e MEDLINE, ao todo, foram obtidos 19
publicações, entre esses, 10estudos estava em inglês, 9 em
português dentre esses,https://www.researchgate.net/publication/333054797_Effect_of_intravaginal_vibratory_versus_electric_stimulation_on_the_pelvic_floor_muscles_A_randomized_clinical_trial
https://www.researchgate.net/publication/333054797_Effect_of_intravaginal_vibratory_versus_electric_stimulation_on_the_pelvic_floor_muscles_A_randomized_clinical_trial
http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2667
https://www.scielo.br/j/ha/a/rZMMwBvCMCvST5JyLJjcYNp/abstract/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/ha/a/rZMMwBvCMCvST5JyLJjcYNp/abstract/?lang=pt
71
VANDYKEN, B. VANDYKEN, C. Pelvic floor muscle
tenderness on digital palpation among women:
convergent validity with central sensitization; Rev.
Revista Brasileira de Fisioterapia, 2020. Dispónivel em:
https://www.researchgate.net/publication/3419840
49_Pelvic_floor_muscle_tenderness_on_digital_palpat
ion_among_women_convergent_validity_with_central
_sensitization Acesso em: 08 de dez. 2021.
ZAKKA, M.T.R; YENG, L.T; TEIXEIRA, M.J; JÚNIOR, R.J. Dor
pélvica crônica não visceral: tratamento
multidisciplinar. Relato de caso; Rev. Dor São Paulo,
2013. Dispónivel em:
https://www.scielo.br/j/rdor/a/r6V6P8bShBPc5Q7
R4GdDRRJ/?lang=en Acesso em: 10 de dez. 2021.
https://www.researchgate.net/publication/341984049_Pelvic_floor_muscle_tenderness_on_digital_palpation_among_women_convergent_validity_with_central_sensitization
https://www.researchgate.net/publication/341984049_Pelvic_floor_muscle_tenderness_on_digital_palpation_among_women_convergent_validity_with_central_sensitization
https://www.researchgate.net/publication/341984049_Pelvic_floor_muscle_tenderness_on_digital_palpation_among_women_convergent_validity_with_central_sensitization
https://www.researchgate.net/publication/341984049_Pelvic_floor_muscle_tenderness_on_digital_palpation_among_women_convergent_validity_with_central_sensitization
https://www.scielo.br/j/rdor/a/r6V6P8bShBPc5Q7R4GdDRRJ/?lang=en
https://www.scielo.br/j/rdor/a/r6V6P8bShBPc5Q7R4GdDRRJ/?lang=en
72
Capítulo 4
O papel do fisioterapeuta
dermatofuncional no
processo de cicatrização em
pacientes queimados
Jeane Roberta de Melo, Adja Kathiany Lins
Tavares, Patrícia Pereira Cristovão, Ana
Clara Correia de Aguiar, Paulo Rosemberg
Rodrigues da Silva, Sandra Maria Correia de
Santana, Samia Dayana Lemos de Lacerda,
Natália Fernanda Bezerra de Melo, Bruna
Rafaela Dornelas de Andrade Lima Monteiro,
Andresa Kelly de Oliveira Santana, Ivina
Magalhães de Andrada Melo, Ana Cecília
Amorim de Souza
73
A pele é o maior órgão do corpo humano, é responsável
por cerca de 16% do peso corporal e possui como principal
função isolar as estruturas internas do ambiente externo, e é
constituída por três camadas: epiderme, derme e hipoderme
ou tela subcutânea. A camada externa da pele é a epiderme,
sendo avascular com espessura de 75 a 150 mm, sendo de 0,4
a 0,6mm de espessura na palma das mãos e planta dos pés,
tendo como função principal, proteção contra agentes
externos. Constituída de células epiteliais achatadas
sobrepostas que as considerando de dentro para fora, estão
dispostas em; germinativa ou basal, espinhosa, granulosa,
lúcida e córnea (DOMANSKY; et al., 2012). A queimadura é
uma lesão dos tecidos orgânicos em decorrência de um
trauma de origem térmica, que varia desde uma pequena
bolha até formas graves, capazes de desencadear respostas
sistêmicas proporcionais à extensão e à profundidade. São
lesões que podem levar à desfiguração, à incapacidade e até à
morte. Existem várias formas de classificação de uma lesão
por queimadura, dentre elas a que se baseia na profundidade
da pele prejudicada, o que determinará o tratamento e
prognóstico do paciente. Essas lesões são denominadas como
superficiais (antes referidas como 1° grau), de espessura
74
parcial (conhecidas como de 2º grau) ou de espessura total
(referidas como de 3º grau).
A intervenção fisioterapêutica exerce um papel
primordialmente preventivo, quando iniciada precocemente.
Caso contrário, o paciente poderá desenvolver sequelas,
principalmente pela imobilização prolongada ou pela posição
antálgica que permanece. Quanto mais precoce for iniciada a
fisioterapia, melhores serão os resultados advindos desta
intervenção (FERREIRA, 2003).
O exercício ativo é encorajado em todas as áreas
queimadas. Todas as articulações, mesmo as das regiões não
queimadas, devem passar por exercícios ativos de amplitude
integral. Exercícios passivos e ativos auxiliados deverão ser
iniciados se o paciente não conseguir realizar a total
amplitude de movimentos com exercícios ativos (KISNER E
COLLEY, 2005).
Podem ser usadas, com grande eficácia, técnicas de
facilitação neuromuscular proprioceptiva de contração
relaxamento (PORTER,2005).
A eletroestimulação tem se mostrado eficaz para a
regeneração tecidual, a micro corrente e o laser (AsGa) se
mostram recursos extremamente eficaz para a cura de
feridas, podendo, portanto, serem utilizados para a
75
regeneração tecidual de feridas causadas por queimaduras de
primeiro grau (BORGES, 2006). O ultrassom pode ser
utilizado na fase ambulatorial, na dosagem de 1 a 2W/cm²,
modo contínuo, objetivando efeitos líticos, atuando na
modelagem das fibras colágenas subjacentes à lesão
cicatricial (BORGES, 2006).
O infravermelho também é um recurso empregado
para alivio da dor, aumento da mobilidade articular e reparo
de lesões de tecidos moles. Os efeitos fisiológicos já
catalogados pelos estudiosos deste recurso são:
vasodilatação, aumento do fluxo sanguíneo, aumento da
leucocitose, aumento da fagocitose, aumento do metabolismo,
relaxamento muscular e de outras estruturas, analgesia e
aceleração de cicatrização (AGNE, 2008).
O tratamento compressivo vem sendo utilizado desde
a década de 70. É padrão para cicatrizes hipertróficas de
queimadura e opção de primeira linha em muitos centros de
queimados. Trata-se de um método efetivo no tratamento e
prevenção de cicatrizes hipertróficas (FERREIRA &
D’ASSUMPÇÃO, 2006). Pode ser usada uma bandagem
elástica autoaderente para as mãos e dedos do pé. Pode ser
usada sobre os curativos antes da ferida se recuperar. Pode
ser aplicada antes de uma luva ou como definitiva na mão de
76
um bebê (O’SULLIVAN, 2004). Na visão de Borges (2010), as
vestes compressivas são parte do tratamento ambulatorial
das queimaduras profundas de 2º. e 3º. Graus, com finalidade
de exercer pressão contínua sobre áreas cicatrizadas e
enxertadas, prevenindo a hipertrofia cicatricial. A atuação do
fisioterapeuta deverá direcionar para prescrever, verificar
modelo e tamanho, vestir o paciente pela primeira vez,
orientando-o a melhor maneira de fazê-lo, orientar aspectos
de higiene, observar estabilização de ganhos e planejar alta
do uso da roupa compressiva.
O objetivo dessa pesquisa é averiguar o que há na
literatura sobre o papel que o fisioterapeuta
dermatofuncional desenvolve no processo de cicatrização em
pacientes queimados e quais protocolos são utilizados.
2 METODOLOGIA
Este estudo avaliou retrospectivamente pesquisas de
artigos científicos que utilizaram as bases de dados:
Literatura Internacional em Ciências da Saúde (Lilacs),
Scientific Eletronic Library Online (Scielo), PubMed e Medical
Literature Analysis and Retrievel System Online (Medline). As
palavras-chaves de pesquisa foram: Fisioterapia;
Dermatofuncional; Queimaduras. Por fim foi realizada a
77
leitura dos artigos, para filtrar os que se encaixam ou não nos
quesitos escolhidos.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Somados os termos Dermatofunctional physiotherapy
AND Burn patientes AND Burn healing ("Fisioterapia
Dermatofuncional " " Pacientes queimados" " Cicatrização em
queimados"), Com o operador boleano AND. Foram utilizadas
4 bases de dados, SCIELO, LILACS, PUBMED e MEDLINE, ao
todo, foram obtidos12 publicações, entre esses, 7 estudos
estava em inglês, 8 em português dentre esses, 3 foram
selecionados para compor a análise e a distribuição proposto
para este trabalho. Sendo assim, 9 foram avaliados e excluídos
por não apresentarem uma temática abordada de acordo com
o estudo proposto.
Tabela 1 – Temáticas dos estudos “Fisioterapia
Dermatofuncional”, “Pacientes queimados”, “Cicatrização em
queimados”
“Fisioterapia Dermatofuncional”, “Pacientes
queimados”, “Cicatrização em queimados”.
N
Fisioterapia Dermatofuncional
Pacientes queimados
Cicatrização em queimados
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos encontrados
78
Somados os termos Burn patients AND
Dermatofunctional physioterapy AND Burn healing
("Pacientes queimados " " Fisioterapia dermatofuncional" "
Cicatrização em queimados"), Com o operador booleano AND.
Foram utilizadas 4 bases de dados, SCIELO, LILACS, PUBMED
e MEDLINE, ao todo, foram obtidos 21 publicações, entre
esses, 10 estudos estava em inglês, 9 em português dentre
esses, 3 foram selecionados para compor a análise e a
distribuição proposto para este trabalho. Sendo assim, 18
foram avaliados e excluídos por não apresentarem uma
temática abordada de acordo com o estudo proposto.
Tabela 2 – Temáticas dos estudos “Pacientes queimados”,
“Fisioterapia dermatofuncional”, “Cicatrização em
queimados”
“Pacientes queimados”, “Fisioterapia
dermatofuncional”, “Cicatrização em
queimados”.
N
Pacientes queimados
Fisioterapia dermatofuncional
Cicatrização em queimados
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos encontrados
79
Somados os termos Burn healing AND Burn patientes
AND Dermatofunctional physiotherapy ("Cicatrização em
queimados " " Pacientes queimados" " Fisioterapia
dermatofuncional"), com o operador booleano AND. Foram
utilizadas 4 bases de dados, SCIELO, LILACS, PUBMED e
MEDLINE, ao todo, foram obtidos 17 publicações, entre esses,
9 estudos estava em inglês, 6 em português dentre esses, 3
foram selecionados para compor a análise e a distribuição
proposto para este trabalho. Sendo assim, 14 foram avaliados
e excluídos por não apresentarem uma temática abordada de
acordo com o estudo proposto.
Tabela 3 – Temáticas dos estudos “Cicatrização em
queimados”, “Pacientes queimados”, “Fisioterapia
dermatofuncional”
“Fisioterapia Dermatofuncional”, “Pacientes
queimados”, “Cicatrização em queimados”.
N
Cicatrização em queimados
Pacientes queimados
Fisioterapia dermatofuncional
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos encontrados
A partir dessa avaliação das publicações, obtiveram-
se os seguintes artigos para discussão:
80
Tabela 4- Artigos Selecionados
PROCEDÊNCI
A
TÍTULO DO
ARTIGO
AUTORES ANO
CONSIDERAÇÕES
TEMÁTICA
01 Portal
Biocursos
Atuação
precoce da
fisioterapia
em
pacientes
queimados.
Moraes,
C . E.;
Mejia, M.
P.D.
201
2
A maioria dos
estudos
abordou a
utilização de
exercícios
físicos
aeróbicos e
de
resistência,
comprovand
o que tais
abordagens
reduzem
significativa
mente a
perda de
massa
corporal
magra, bem
como a força
muscular tão
comum em
pacientes
vítimas de
queimaduras.
Também,
esses
recursos
contribuem
na
diminuição
de
contraturas
de cicatrizes,
evitando ou,
pelo menos,
81
minimizando
a restrição na
amplitude de
movimento,
diminuem a
necessidade
de cirurgias
de liberação
funcional,
além de
melhorarem
a capacidade
cardiovascula
r e variáveis
respiratórias
ao
proporcionar
em aumento
da resistência
dos músculos
respiratórios.
02
Revista
Digital.
Buenos
Aires
Procedime
ntos
fisioterapê
uticos em
pacientes
queimados
: revisão
bibliográfic
a
Agne, E.J.
;
Antunes,
B. D.
201
2
A maioria dos
estudos
abordou a
utilização de
exercícios
físicos
aeróbicos e
de
resistência,
comprovand
o que tais
abordagens
reduzem
significativa
mente a
perda de
massa
corporal
magra, bem
82
como a força
muscular tão
comum em
pacientes
vítimas de
queimaduras.
Também,
esses
recursos
contribuem
na
diminuição
de
contraturas
de cicatrizes,
evitando ou,
pelo menos,
minimizando
a restrição na
amplitude de
movimento,
diminuem a
necessidade
de cirurgias
de liberação
funcional,
além de
melhorarem
a capacidade
cardiovascula
r e variáveis
respiratórias
ao
proporcionar
em aumento
da resistência
dos músculos
respiratórios
83
03
Revista de
Saúde
Dom
Alberto
O uso da
fisioterapia
dermatofu
ncional em
pacientes
queimados
- Revisão
bibliográfic
a
Prestes,
B. R
201
3
Por ser uma
área de
atuação
muito
recente, a
pesquisa
científica
efetuada por
profissionais
que aí atuam
ainda é
escassa. No
entanto, este
levantamento
bibliográfico
permitiu
observar que
há na
literatura
científica
embasament
o para
justificar a
escolha dos
diversos
recursos
utilizados em
pacientes
queimados
englobadas
por essa área
da
fisioterapia.
Há
necessidade
de se ampliar
o número de
pesquisas
científicas,
consolidando
84
assim a
fisioterapia
dermatofunci
onal como
uma área
relevante no
contexto da
saúde
brasileira.
04
Revista
Brasileira
de
Queimadu
ras
Avaliação
fisioterape
utica da
cicatrizaçã
o de lesões
por
queimadur
as: revisão
bibliográfic
a
Marques
,G.M.C,;
Dutra, R .
L.;
Tibola, J.
201
5
Embora
exista uma
grande
variação da
lesão
referente à
profundidade
e origem das
queimaduras,
localização,
idade do
paciente,
entre outras
condições
clínicas,
ainda há a
necessidade
de se
encontrar
protocolos e
ferramentas
que
apresentem
padronização
e
confiabilidad
e para uma
avaliação da
cicatrização
reproduzível
85
e com
acurácia.
05
Revista
Brasileira
de
Queimadu
ras
Fisioterapi
a
dermatofu
ncional no
tratamento
de vítimas
de
queimadur
as
Gonçalve
s, C. A.;
Guirro,
O.C
201
6
A atuação da
fisioterapia
dermatofunci
onal,
especificame
nte em
pacientes
vítimas de
queimaduras,
tem
aumentado
progressivam
ente, assim
como, o
número de
profissionais
comprometid
os e
interessados
na aplicação
prática de
novas
técnicas e
recursos
terapêuticos.
Também tem
crescido o
número de
estudos
científicos
relacionados
1-3. Por fim,
o objetivo da
reabilitação
86
do indivíduo
queimado é
facilitar o
retorno ao
mais alto
nível
funcional
possível, com
independênci
a e qualidade
de vida.
06 Revista
Uningá
Atuação da
fisioterapia
dermatofu
ncional na
reabilitaçã
o de
pacientes
queimados
: uma
revisão
integrativa
de
literatura.
Fernand
es, S. I.
M.
201
9
O laser é uma
alternativa
valiosa no
tratamento
de
queimados,
pela
capacidade
de acelerar o
processo de
cicatrização
rápida e
organizada,
potencializan
do a
proliferação
de células
reparativas.
07
Open
Juornal
Systems
O paciente
queimado:
Um
panorama
e
perspectiv
as
terapêutica
s
Pechara,
B . B.
201
9
O tratamento
específico da
queimadura
depende da
profundidade
, extensão
das lesões e
da habilidade
técnica do
médico
87
responsável,
além do
tratamento
não
farmacológic
o com
técnicas de
hipnose e
realidade
virtual, sendo
abordado por
uma equipe
multidisciplin
ar.
08
Revista
pesquisa
em
fisioterapi
a
Utilização
do diodo
emissor de
luz (LED)
na
cicatrizaçã
o de
queimadur
as:revisão
sistemática
da
literatura
Araújo,
S.J.M.;
Martins,
B.G.
201
9
A partir dos
artigos
analisados
nesta revisão
observou-se
que a luz LED
é benéfica
para o reparo
cicatricial por
queimadura
em animais e
melhora os
aspectos
histológicos
nos tecidos
tratados.Todavia, o
número de
artigos
relacionados
à
aplicabilidad
e destes
recursos para
tratamento
cicatricial em
88
lesões por
queimadura
ainda é
limitado e
outros
estudos
devem ser
realizados
visando
evidências
cientificas
mais fortes
para
estabelecime
nto de
protocolos
adequados e
comprovação
da eficiência
dessa terapia
para auxiliar
na
reabilitação
de pacientes
queimados.
09
Revista
Perspectiv
a: Ciência
e Saúde
Atuação do
fisioterape
uta em
pacientes
queimados
graves
Cardoso,
K. É.;
Silva, L.
S. T.
202
0
Para atingir
as metas
propostas
para o
tratamento
são utilizados
recursos
fisioterapêuti
cos, como:
Posicioname
nto no leito,
Uso de
órteses,
Cinesioterapi
a, Massagem,
89
Fisioterapia
respiratória,
Eletroterapia
e Crioterapia.
CONCLUSÃO
A presente pesquisa evidenciou o quão a fisioterapia
tem uma participação importante no tratamento em
pacientes que sofreram algum tipo de queimadura
independente do grau de lesão. Através da fisioterapia o
paciente receberá tratamento de modo que sejam
reestabelecidas suas funções motoras realizando exercicios
que tenham como objetivo ganho de ADM e força muscular e
diante da especialidade dermatofuncional que existe dentro
da fisioterapia, a mesma poder através do uso de recursos
existentes nessa área, melhorar a aparência da cicatriz gerada
pela queimadura trazendo um melhor bem estar para o
paciente. Portanto, a fisioterapia tem um papel fundamental
para devolver uma melhor qualidade de vida ao paciente e
fazer com que ele possa voltar as suas AVD’s o mais breve
possível.
90
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a Deus que jamais me deixou desistir
dos seus propósitos para minha vida, agradecer também aos
meus familiares pelo apoio e a todos que contribuíram para a
realização desse trabalho. Deixo aqui os meus votos de estima
e consideração a todos.
REFERÊNCIAS
BERNARDO, A. Pele: Alterações anatomicas e fisiologicas
do nascimento á maturidade. Revista Saúde em Foco –
Edição nº 11 – Ano: 2019. Itajubá/MG. Acessado em 09 de
outubro de 2021.
ALEXSANDRA, G. de Andrade. Efeitos do laser terapêutico
no processo de cicatrização das queimaduras: uma
revisão bibliográfica. Rev Bras Queimaduras. 2010;9(1):21-
30. Olinda, PE. Acessado em 10 de outubro de 2021.
RENATA, P. O USO DA FISIOTERAPIA DERMATO–
FUNCIONAL EM PACIENTES QUEIMADOS – REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA. Revista de Saúde Dom Alberto, v. 1, n. 2,
jul./dez. 2013. Acessado em 17 de outubro de 2021.
91
MARQUES, G.M.C; Dutra, R. L.; Tibola, J. Avaliação
fisioterapeutica da cicatrização de lesões por
queimaduras: revisão bibliográfica. Revista Bras de
Queimaduras. 2015;14(2);140-4. Florianópolis-SC.
GONÇALVES, C. A.; Guirro, O.C. Fisioterapia
dermatofuncional no tratamento de vítimas de
queimaduras. Revista Bras Queimaduras. 2016;15(3):129-
30. Ribeirão Preto-SP.
FERNANDES, S. I. M. Atuação da fisioterapia
dermatofuncional na reabilitação de pacientes
queimados: uma revisão integrativa de literatura. Revista
Uningá, Maringá, v 56, n. 3, p 176-186, jul./set.2019.
PECHARA, B . B. O paciente queimado: Um panorama e
perspectivas terapêuticas.
Open Juornal Systems. Ano; 2019.
CARDOSO, K. É.; Silva, L. S. T. Atuação do fisioterapeuta em
pacientes queimados graves. Revista Perspectiva: Ciência e
Saúde, Osório, V. 5(1): 19-33, Mar 2020.
92
AGNE, E.J.; ANTUNES, B. D. Procedimentos
fisioterapêuticos em pacientes queimados: revisão
bibliográfica. Revista Digital. Buenos Aires. Ano:2012.
ARAÚJO, S.J.M.; MARTINS, B.G. Utilização do diodo emissor
de luz (LED) na cicatrização de queimaduras:revisão
sistemática da literatura. Revista pesquisa em fisioterapia,
Ano:2019.
93
Capítulo 5
Recursos fisioterapêuticos
na reabilitação de pacientes
diagnosticados com
fibromialgia e disfunções
temporomandibulares
Thayná Oliveira da Silva, Alberto Doglas
Xavier Barbosa, Natália Fernanda Bezerra
de Melo, Samia Dayana Lemos de Lacerda,
Sandra Maria Correia de Santana, Lenise
Dalma da Silva Nascimento, Vanderson
Severino da Silva, Paulo Rosemberg
Rodrigues da Silva, Yolanda Sandy
Rodrigues Paulino dos Santos, Luan Silva
Costa, Ana Cecília Amorim de Souza
A fibromialgia (FM) é uma síndrome idiopática,
dolorosa de etiopatogenia multifatorial, sua causa ainda não
94
é totalmente conhecida, a prevalência é em mulheres, no qual
é caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas
e sítios dolorosos específicos quando realiza à palpação, esses
pontos dolorosos específicos são chamados tender points
(MARQUES et al., 2017).
Na FM suas características são por dor generalizada
com frequência, onde está associada a fadiga, parestesia,
anormalidades intestinais funcionais, distúrbios do sono,
alterações de humor evidenciando doenças como ansiedade e
depressão. A FM é diagnosticada frequentemente e nos
indivíduos com histórico de distúrbios, o sintoma de dor
predomina, como a cefaleia, síndrome do intestino irritável,
cólicas, distúrbios da articulação temporomandibular e
síndromes dolorosas em outras regiões (GALVANI et al.,
2019; TIRELLI et al., 2019).
O tratamento da FM pode ser medicamentoso através
de anticonvulsivos e antidepressivos, mas não apresenta um
resultado tão satisfatório. Por esse motivo, surge a
necessidade de tratamento multidisciplinar através de
intervenções não medicamentosas, com a terapia e exercícios.
A fisioterapia exerce um papel extremamente importante
através de exercícios de alongamento, exercícios aeróbicos e
95
exercícios resistido, para assim proporcionar uma melhor
qualidade de vida para o paciente (CORREIA et al., 2017).
A Disfunção Temporomandibular (DTM) determina-
se a um conjunto de alterações musculares e articulares
acometendo a região orofacial, atualmente esse distúrbio
cada vez mais sendo relatado, altera a qualidade de vida gera
desconforto e dor. Na DTM sua etiologia é considerada
multifatorial, onde o transtorno é diagnosticado através dos
sinais e sintomas mais prevalentes incluem: dores faciais,
desvio na trajetória de abertura bucal, limitação na amplitude
de abertura bucal, sensibilidade muscular e redução dos
movimentos mandibulares (GALVÃO et al., 2020).
A origem da DTM é multifatorial e com isso necessita-
se de uma abordagem terapêutica multidisciplinar, sendo
composta por médicos de diversas especialidades tais como,
dentistas, fonoaudiólogo, psicólogo e o fisioterapeuta, esses
diversos profissionais colaboram muito no tratamento e
também na prevenção. Para que se obtenha um plano
terapêutico de sucesso, deve ser um tratamento
individualizado, leva em consideração os aspectos psíquicos
e físicos (VASCONCELOS et al., 2019).
A pesquisa tem como a principal função justificar os
principais recursos fisioterapêuticos utilizados em pacientes
96
fibromiálgicos e portadores de DTM com intuito de melhorar
a qualidade de vida. O objetivo da pesquisa do trabalho foi
analisar quais os recursos fisioterapêuticos utilizados na
reabilitação de pacientes com fibromialgia e disfunção
temporomandibular.
2 METODOLOGIA
Trata- se de um estudo tipo revisão da literatura, no
formato descritivo com o intuito de abordar uma revisão mais
ampla da metodologia, na qual possibilita a integração da
literatura teórica. Sobre os recursos fisioterapêuticos
utilizados em pacientes portadores de FM e DTM. Bem como
estudos com diferentes abordagens. A revisão foi
desenvolvida por meio de uma análise na íntegra dos artigos.
Foram utilizados artigos científicos retirados em bases
eletrônicas de publicação científica, identificada a partir das
seguintes: Science Direct, Scientific Electronic Library Online
(SciELO), Literatura Latino-Americanae do Caribe em
Ciências da Saúde (Lilacs) e US National Library of Medicine
(PUBMED).
A busca na base de dados foi realizada utilizando-se as
seguintes palavras chaves: fibromialgia, disfunções
temporomandibulares, reabilitação, recursos
97
fisioterapêuticos. Os uni termos ou descritores foram
previamente identificados nos Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS) e Medical Subject Heading (MeSH), sendo:
‘fibromyalgia’, ‘temporomandibular joint dysfunction
syndrome’, ‘rehabilitation’.
Em seguida foi feita uma combinação por meio dos
conectores booleanos:
physiotherapy resources AND Rehabilitation of patients AND
fibromyalgia AND temporomandibular joint dysfunction
syndrome. Os artigos selecionados para a revisão foram
publicados no período dos anos de 2015 à 2021.
Realizou-se a análise de dados no período de setembro
de 2021, onde, foi organizado em tabelas.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No cruzamento dos três termos fibromyalgia AND
temporomandibular disorders AND physiotherapy resources
(“Fibromialgia”, “Disfunções temporomandibular”, “Recursos
fisioterapeuticos”), com o operador boleano AND utilizando 3
bases de dados, SCIELO, LILACS, e PUBMED, ao todo,
obtiveram-se 28 publicações, destes, 8 estudos estava em
inglês, 20 em português. Dentre esses, 5 foram selecionados
para compor análise e a categorização proposta neste
98
trabalho. Sendo assim, 22 foram avaliados e excluídos porque
não apresentaram uma temática condizente com a abordada
neste estudo.
Tabela 1- Temáticas dos estudos “Fibromialgia”, “Disfunções
temporomandibulares”, “Reabilitação”, “Recursos
fisioterapêuticos”.
Temáticas dos estudos “Fibromialgia”,
“Disfunção temporomandibular”, “Recursos
fisioterapeuticos”.
Nº
Fibromialgia
Disfunção temporomandibular
Recursos fisioterapeuticos
Total
3
1
1
5
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.
No cruzamento dos descritores temporomandibular
disorders AND physiotherapy resources AND fibromyalgia
(“Disfunções temporomandibular”, “Recursos
fisioterapeuticos”, “Fibromialgia”), com o operador boleano
AND utilizando 3 bases de dados, SciELO, Lilacs e PUBMED,
ao todo, obtiveram-se 20 publicações, dentre esses, 5 foram
selecionados para compor a análise e a categorização
propostas neste trabalho. Sendo assim, 15 estudos foram
99
avaliados e excluídos porque não apresentam uma temática
condizente com a abordada neste estudo.
Tabela 2- Temáticas dos estudos “Disfunções
temporomandibular”, “Recursos fisioterapêuticos”,
“Fibromialgia”.
“Disfunções temporomandibular”, “Recursos
fisioterapeuticos”, “Fibromialgia”.
Nº
Disfunções temporomandibular
Recursos fisioterapeuticos
Fibromialgia
Total
3
1
1
5
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.
No cruzamento dos descritores gestation AND health
promotion AND gestational physiotherapy (“Gestação”,
“Promoção da saúde”, “Fisioterapia gestacional”), com o
operador booleano AND utilizando 3 bases de dados, SciELO,
Lilacs e PUBMED, ao todo, obtiveram-se 11 publicações,
dentre esses, 3 foram selecionados para compor a análise e a
categorização propostas neste trabalho. Sendo assim, 8
estudos foram avaliados e excluídos porque não apresentam
uma temática condizente com a abordada neste estudo.
100
Tabela 3- Temáticas dos estudos “Recursos
fisioterapêuticos”, “Fibromialgia”, “Disfunções
temporomandibular”.
Temáticas dos estudos “Recursos
fisioterapeuticos”, “Fibromialgia”, “Disfunções
temporomandibular”
Nº
Recursos fisioterapeuticos
Fibromialgia
Disfunções temporomandibular
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.
A partir dessa avaliação das publicações, obtiveram-
se os seguintes artigos para discussão:
Tabela 4- Artigos Selecionados.
PROCEDÊNCIA
TÍTULO DO
ARTIGO
AUTORES ANO
CONSIDERAÇÕES
TEMÁTICA
01 Rev. Dor.
Stability
of
physical
therapy
effects on
temporo
mandibul
ar
disorder.
PRIEBE
, M.;
ANTUN
ES, A.;
CORRÊ
A, E.
201
5
Concluiu-se
que a
intervenção
fisioterapêutic
a multimodal,
combinada à
orientação de
autocuidado e
exercícios
domiciliares
produziu,
efeitos
positivos e
duradouros
101
nos sintomas
de disfunção
temporomandi
bular
mantendo os
resultados
obtidos por
dois meses
após o término
do tratamento.
02
Rev.
Fisioterapia
Brasil.
Efeitos do
Método
Pilates na
fibromial
gia.
CURY,
A.;
VIEIRA,
W.
201
6
Conclui-se que
o tratamento
da
fibromialgia,
por meio de
exercícios do
Metódo
Pilates, é
eficaz para
minimizar os
efeitos da dor,
melhorar
flexibilidade,
qualidade de
vida e
condicioname
nto físico de
pacientes
fibromiálgicos.
03
Rev.
Brasileira
de ciência e
movimento.
Efeito do
treiname
nto
resistido
na
redução
da dor no
tratament
o de
mulheres
com fi
CORRE
IA, L.;
FILHO,
B.;
FONTE
S, F.;
VAREL
LA, L.;
BRASIL
EIRO, J.
201
7
Com o
trabalho,
pode-se
concluir que o
treinamento
resistido,
quando
realizado de
maneira
orientada e
continuada,
102
bromialgi
a: revisão
sistemátic
a
apresenta
resultados
satisfatórios
na redução da
dor de
mulheres com
FM.
04 Rev Dor.
The use
of
acupunct
ure
versus
dry
needling
in the
treatment
of
myofascia
l
temporo
mandibul
ar
dysfuncti
on.
COSTA,
A.;
BAVAR
ESCO,
C.;
GROSS
MAN, E.
201
7
Conclui-se que
o agulhamento
seco parece
ser mais eficaz
na resolução
da dor local
sobre o ponto-
gatilho
miofascial do
que somente a
utilização de
pontos de
acupuntura à
distância. A
acupuntura
demonstrou
influências
positivas na
qualidade de
saúde geral e
dor dos
pacientes com
disfunção da
articulação
temporomandi
bular
miofascial.
05 Rev. Pain
Physician.
Electric
Stimulati
on for
Pain
Relief in
Patients
SALAZ
AR, A. ;
STEIN,
C. ;
MARCH
ESE, R.
201
7
Esta meta-
análise indica
que há
evidências de
baixa
qualidade para
103
with
Fibromya
lgia: A
Systemati
c Review
and Meta-
analysis
of
Randomiz
ed
Controlle
d Trials
;
PLENT
Z, R. ;
PAGNU
SSAT,
A.
a eficácia de
Eletroestimula
ção para alívio
da dor em
pacientes com
Fibromialgia.
No entanto,
evidências de
qualidade
moderada
para a eficácia
de
eletroacupunt
ura,
combinada ou
não
combinada
com outros
tipos de
tratamento, foi
encontrada
para o alívio
da dor.
06 Rev. Ciência
e Saúde.
Efeitos da
terapia
manual
sobre a
dor em
mulheres
com
fibromial
gia: uma
revisão
de
literatura.
ZIANI,
M.;
BUENO
, E.;
KIPPER
, L.;
VENDR
USCUL
O, F.;
WINCK,
A.;
FILHO,
J.
201
7
Os achados da
presente
revisão
demonstram
que as técnicas
de terapia
manual
parecem
benéficas para
o tratamento
da dor em
mulheres
portadoras de
Fibromialgia.
104
07
Rev.
Perspectiva
s Online:
Biológicas e
Saúde.
Uso da
terapia
manual
no
tratament
o da
disfunção
Temporo
mandibul
ar:
revisão
da
literatura.
RIBEIR
O, A.;
COUTI
NHO,
L.;
CHICAY
BAN, L.
201
8
A terapia
manual
apresenta
efeitos
satisfatórios
no tratamento
de pacientes
com DTM.
Recomenda-se
a utilização de
recursos
associados à
terapia manual
como método
eficaz, não
invasivo e de
baixo custo no
tratamento
dessas
desordens.
08
Journal of
Pain
Research.
Postural
counselin
g
represent
s a novel
option in
pain
managem
ent of
fibromyal
gia
patients
GALVA
NI, C. ;
CARAM
ASCHI,
P. et al.
201
9
O
aconselhament
o postural
permite que os
pacientes com
fibromialgia
retomem as
atividades
diárias como
alvo dos
programas de
reabilitação.
09 Rev. Saúde
A
importân
cia das
abordage
ns
fisioterap
êuticas
nas
OLIVEI
RA, A.;
BARBO
SA, A.
201
9Conclui-se que
entre as várias
técnicas
utilizadas, as
mais utilizadas
incluem
massoterapia,
cinesioterapia,
105
desorden
s
temporo
mandibul
ares –
uma
revisão
de
literatura.
termoterapia e
eletroterapia,
proporcionand
o, não só alívio
da
sintomatologia
, como também
restabelecime
nto da
atividade
muscular e
equilíbrio-
postural.
10 Rev. Saúde.
Fisioterap
ia na
disfunção
temporo
mandibul
ar.
VASCO
NCELO
S, R.;
MARQ
UES, L.;
KUEHN
ER, M.;
BARRO
SO, K.;
DIAS.;
et al.
201
9
No presente
estudo, foi
possível
observar o
progresso que
a atuação
fisioterapêutic
a proporciona
aos pacientes
com DTM. Ao
final do
tratamento
verificou-se
que a
população do
estudo teve
uma melhora
gradativa e
significativa.
Houve redução
da dor nos
diversos locais
apresentados,
confirmando-
se os
benefícios
106
trazidos pela
Fisioterapia.
11 Rev.
Contexto &
Saúde.
Recursos
Terapêuti
cos Para a
Fibromial
gia: Uma
Revisão
Sistemáti
ca.
MELO,
G.;
ARAÚJ
O, G.;
VASCO
NCELO
S, A.;
TORO,
N.
202
0
Conclui-se que
as
possibilidades
terapêuticas
mais
estudadas
foram os
exercícios
resistidos e
aeróbicos, a
hidroterapia, a
cinesioterapia
e a
neuromodulaç
ão. A
diversidade de
técnicas
empregadas
para a
fibromialgia.
12
Rev.
Research,
Society and
Developme
nt.
Avaliação
funcional
após
terapias
de placa
oclusal e
fisioterap
ia em
pacientes
com
DTM:
ensaio
clínico
randomiz
ado
GALVA
O, C.;
BARBO
SA, G.;
ALMEI
DA, E.
202
0
A placa
oclusão e a
fisioterapia
apresentaram
desempenho
semelhante
para o
tratamento de
DTM quando
analisados
padrão de
abertura e a
média de
amplitude
máxima de
107
abertura sem
auxílio.
13 Rev. Acta
Fisiátrica.
Estudo
comparat
ivo dos
efeitos da
hidrotera
pia e
método
Pilates
sobre a
capacidad
e
funcional
de
pacientes
portadore
s de
fibromial
gia.
KUMPE
L, C.;
PORTO,
E.;
SILVA,
K; el al.
202
0
Em um estudo
com pacientes
com
fibromialgia
tratada por
diferentes
métodos pode
se concluir
que tato a
hidroterapia
como os
exercícios de
solo do
método
Pilates são
eficazes no
tratamento do
paciente com
fibromialgia
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com dados coletados.
4 CONCLUSÃO
Diante do exposto, ficou evidente a grande
importância dos recursos fisioterapêuticos no tratamento de
pacientes portadores de fibromialgia e disfunções
temporomandibular a fim de promover a melhora da dor e o
impacto de outros sintomas.
108
Conclui-se então, que o profissional de fisioterapia é
de extrema importância no tratamento de pacientes com
fibromialgia e DTM, ocasionando conforto, alívio da dor e
segurança.
Contudo, os resultados do estudo são em geral
promissores, sendo necessárias mais pesquisas, afim de
comparar um recurso fisioterapêutico com o outro, para
mostrar qual o mais eficaz em pacientes com fibromialgia e
com disfunção temporomandibular.
6 REFERÊNCIAS
MARQUES, A. P.; SANTO, A. S. E.; BERSSANETI, A. A.;
MATSUTANI, L. A.; YUAN, S. L.K. A prevalência de
fibromialgia: atualização da revisão de literatura. Rev
Bras Reumatol. 2017; 57 (4): 356-363. Disponível em:
Acesso em :03 de Set De 2021.
GALVANI, C.; CARAMASCHI, P.; MURA, P.; PALADINI, A.;
PIROLI, A.; ARNAUDO, E.; FRANCESCHI, L.; EVANGELISTA, M.
Postural counseling represents a novel option in pain
management of fibromyalgia patients. Journal of Pain
109
Research 2019:12 327–337. Disponível em: Acesso em:
02 de Set De 2021.
CORREIA, L. C.; FILHO, B. F. L.; FONTES, F. P.; VARELLA, L. R.
D.; BRASILEIRO, J. S. Efeito do treinamento resistido na
redução da dor no tratamento de mulheres com
fibromialgia: revisão sistemática. R. Bras. Ci.e Mov 2018.
Disponível em:
Acesso em: 02 de Set De 2021.
TIRELLI, U.; CIRRITO, C.; PAVANELLO, M.; PIASENTINA, C.;
LLESHI, A.; TAIBI, R. Ozone therapy in 65 patients with
fibromyalgia: an effective therapy. Rev Med Pharmacol Sci.
2019 Feb;23(4):1786-1788. Disponível em: Acesso em:
05 de Set De 2021
ZIANI, M. M. et al. Effects of manual therapy on pain
women with fibromyalgia: a literature review. Rev.
Ciência e Saúde. Jan.-mar, 10(1): 48- 55, 2017. Disponivel em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30666151/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30840304/
110
Acesso em:
01 de Dez de 2021
GALVÃO, C.S.; BARBOSA, G. A. S.; ALMEIDA, E. O. Avaliação
funcional após terapias de placa oclusão e fisioterapia em
pacientes com DTM: ensaio clínico randomizado.
Research, Society and Development, v. 9, n. 11, e1309119688,
2020. Disponível em:
Acesso em: 06 de Set De 2021
SALAZAR, A.; STEIN, C.; MARCHESE, R.; PLENTZ, R.;
PAGNUSSAT, A. Electric Stimulation for Pain Relief in
Patients with Fibromyalgia: A Systematic Review and
Meta-analysis of Randomized Controlled Trials. Pain
Physician 2017; 20:15-25. Disponível em: Acesso em:
01 de Dez de 2021
PRIEBE, M.; ANTUNES, A.; CORRÊA, E. Stability of physical
therapy effects on temporomandibular disorder. Rev Dor.
São Paulo, 2015 jan-mar;16(1):6-9. Disponivel em: Acesso em: 02 de Dez de 2021.
COSTA, A.; BAVARESCO, C.; GROSSMAN, E. The use of
acupuncture versus dry needling in the treatment of
myofascial temporomandibular dysfunction. Rev Dor. São
Paulo, 2017. Disponivel em: Acesso em: 01 de Dez de 2021.
VASCONCELOS, R. S. N.; MARQUES, L. A. R. V.; KUEHNER, M. C.
P.; BARROSO, K. S. N.; DIAS, C. C.; FILHO, J. R. L. C.; FIALLOS, A.
C. M.; FERNANDES, M. L. Fisioterapia na disfunção
temporomandibular. Revista Saúde (Sta. Maria). 2019; 45
(2). Disponível em:
Acesso em: 04 de Set De 2021.
MELO, G.; ARAÚJO, G.; VASCONCELOS, A.; TORO, N. Recursos
Terapêuticos Para a Fibromialgia: Uma Revisão
Sistemática. Revista Contexto & Saúde. 2020. Disponivel em:
Acesso em: 01 de Dez de 2021
CURY, A.; VIEIRA, W. Efeitos do Método Pilates na
fibromialgia. Fisioterapia Brasil 2016;17 Disponivel:
Acesso em: 01 de Dez de 2021
RIBEIRO, A.; COUTINHO, L.; CHICAYBAN, L. Uso da terapia
manual no tratamento da disfunção temporomandibular:
revisão da literatura. Revista Perspectivas Online:
Biológicas e Saúde - Anais do VI CICC V. 08, Nº 27,
Suplemento, 2018. Disponível em: Acesso em: 01 de Dez de 2021
KÜMPEL, C.; PORTO, E.; SILVA, K.; AGUIAR, S.; LIMA, P.;
CAMPOS, G. et al. Estudo comparativo dos efeitos da
hidroterapia e método Pilates sobre a capacidade
funcional de pacientes portadores de fibromialgia. Acta
Fisiatr.2020. Disponivel em:
Acesso em: 05 de Dez de 2021
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/9828
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/9828
https://ojs3.perspectivasonline.com.br/biologicas_e_saude/article/view/1491
https://ojs3.perspectivasonline.com.br/biologicas_e_saude/article/view/1491
113
ZIANI, M.; BUENO, E.; KIPPER, L.; VENDRUSCULO, F.; WINCK,
A.; FILHO, J. Efeitos da terapia manual sobre a dor em
mulheres com fibromialgia: uma revisão de literatura.
Rev. Ciencia e saude, jan.-mar. 2017. Disponivel em: Acesso em: 05 de Dez de 2021.
OLIVEIRA, A.; BARBOSA, A. A importância das abordagens
fisioterapêuticas nas desordens temporomandibulares –
uma revisão de literatura. Rev. Saude v. 13, n.1 (ESP), 2019.
Disponivel em: Acesso em: 10 de Dez de 2021
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/23875
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faenfi/article/view/23875
http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3846/2786
http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/3846/2786
114
Capítulo 6
Efeito do método pilates
sobre a dor lombar em
gestantes
Larissa Cibele Ferreira de Queiroz, Iulyane
Jamile Ferreira de Santana, Juliana Couto de
Oliveira, Gitana da Silva, Mayara Priscila de
Brito Barbosa, Paulo Rosemberg Rodrigues
da Silva, Natália Fernanda Bezerra de Melo,
Ivina Magalhães de Andrada Melo, Bruna
Rafaela Dornelas de Andrade Lima Monteiro,
Sâmia Dayana Lemos de Lacerda, Marinise
Fernandes Lima Santos, Ana Cecília Amorim
de Souza
A gravidez é um processo fisiológico compreendido
pela sequência de adaptações dos mais variados sistemas a
partir da fertilização, advindas de mudanças hormonais e
biomecânicas que provocam alterações estruturais na
estática e dinâmica no corpo da gestante, as quais são
115
fundamentais para regular o metabolismo materno, ajudar no
crescimento fetal e preparar a mulher para o momento de
trabalho de parto e lactação. (JUSTINO et al., 2016).
Existem algumas alterações durante o período
gestacional. Dentre essas alterações, é o aumento da carga e o
desequilíbrio no sistema articular devido ao acréscimo da
massa corpórea e de suas dimensões podem provocar
perturbação do centro de gravidade (CG) e maior oscilação do
centro de força (CF), que levam a um equilíbrio instável e
influenciam na biomecânica da postura. (JUSTINO et al.,
2016).
Com essas alterações pode surgir a queixa mais comum
durante gestação, a dor na coluna lombar, sendo conceituada
por apresentar dor localizada na região inferior do dorso, em
uma área situada entre o último arco costal e a prega glútea.
(BARBOSA et al., 2011).
Para Gomes et. al., (2013) e Novaes, Shimo e Lopes
(2006), a dor lombar é um sintoma presente previamente à
gestação, que se intensifica durante esse período, sendo
observada diminuição da mobilidade da região lombar no
exame clínico e dor à palpação da musculatura paravertebral
lombar.
116
São muitos os recursos fisioterapêuticos para o
tratamento da dor lombar na gestação dos quais vários
tratamentos de baixa intensidade descrito na literatura, o
método Pilates dealizado pelo alemão Joseph Hubertus
Pilates (1880-1967) tem sido destaque, principalmente sua
base prática, considerada segura e enfatizam o trabalho dos
músculos estabilizadores da coluna lombar (COTA et al.,
2019)
Para gestantes, o fortalecimento deve priorizar a
musculatura do assoalho pélvico, paravertebral lombar, a
cintura escapular e, preferencialmente, envolver grandes
grupos musculares, denominados de “powerhouse”
(NASCIMENTO et al., 2014). Os exercícios são adaptados
conforme as condições físicas de forma individual. (JUSTINO
et al., 2016 ; MANN et al., 2011 ; MARÉS et al., 2012 ;
POSADZKI ; LIZIS ; DERENGOWSKA, 2011)
Mediante ao número de gestantes que apresentam quadro
de dor lombar prejudicando a funcionalidade e a qualidade de
vida dessas mulheres, o presente estudo teve como objetivo
avaliar o efeito do método Pilates no tratamento da dor
lombar durante a gestação.
2 METODOLOGIA
117
Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica
descrita como um estudo que constitui em uma metodologia
de revisão mais ampla, que possibilita a inclusão da literatura
teórica, bem como estudos com diferentes abordagens
metodológicas - quantitativa e qualitativa. O estudo realizado
foi desenvolvido por meio de um processo de análise
sistemática e síntese, seguindo o formato de revisão
integrativa (CROSSETTI, 2012).
Os estudos envolvidos na revisão são analisados de
forma sistemática em nexo aos seus objetivos, métodos e
materiais, possibilitando ao leitor, análise do conhecimento
prévio sobre o tema sondado (POMPEO, ROSSI E GALVÃO,
2010).
A coleta foi composta por artigos científicos retirados
em bases eletrônicas de publicações científicas, sendo
identificadas as seguintes: Scientific Electronic Library Online
(SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (Lilacs) e US National Library of Medicine
(PUBMED).
A busca na base de dados foi realizada utilizando-se
as seguintes palavras chaves: lombalgia, gestação, método
pilates. Os uni termos ou descritores foram previamente
118
identificados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e
Medical Subject Heading (MeSH). Em seguida foi realizada
uma combinação por meio dos conectores booleanos sendo
elas: gestation, method pilates, backache,
Os artigos foram selecionados de forma em que a
temática dos estudos fosse na compatibilidade da temática
desse presente estudo e passaram por três fases para o
processo de seleção de inclusão e exclusão dos artigos, sedo-
as: primeira fase a leitura do tema do estudo; segunda fase
leitura do resumo do artigo e terceira fase leitura completa de
todo o material.
A análise dos dados foi realizada em setembro de
2021. Onde será organizada em tabelas, através do Word,
para análise descritiva.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na união dos três termos gestation AND Pilates
Method AND backache (“Gestação”, “Método Pilates” e
“lombalgia”), com o operador boleano AND utilizando 3 bases
de dados, SciELO, Lilacs e PUBMED, ao todo, obtiveram-se 20
publicações, destes, 11 estudos estavam em inglês, 9 em
português. Dentre esses 20, 3 foram selecionados para
compor a análise e a categorização propostas neste trabalho.
119
Sendo assim, 17 estudos foram avaliados e excluídos porque
não apresenta uma temática condizente com a abordada
neste estudo.
Tabela 1- Temáticas dos estudos “Método Pilates”,
“Gestação”, “Lombalgia”.
“Método Pilates”, “Gestação”, “Lombalgia”. Nº
Método Pilates
Gestação
Lombalgia
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.
Na união dos descritores gestation AND method
pilates AND backache (“Gestação”, “Método Pilates” e
“lombalgia”), com o operador booleano AND utilizando 3
bases de dados, SciELO, Lilacs e PUBMED, ao todo, obtiveram-
se 20 publicações, dentre esses, 4 foram selecionados para
compor a análise e a categorização propostas neste trabalho.
Sendo assim, 16 estudos foram avaliados e excluídos porque
não apresentam uma temática condizente com a abordada
neste estudo.
120
Tabela 2- Temáticas dos estudos “Lombalgia”, “Gestação”,
‘Método Pilates”.
“Lombalgia”, “Gestação”, Método Pilates”. Nº
Lombalgia
Gestação
Método Pilates
Total
1
2
1
4
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.Na união dos descritores gestation AND method
pilates AND backache (“Gestação”, “Método Pilates” e
“lombalgia”), com o operador boleano AND utilizando 3
bases de dados, SciELO, Lilacs e PUBMED, ao todo,
obtiveram-se 11 publicações, dentre esses, 3 foram
selecionados para compor a análise e a categorização
propostas neste trabalho. Sendo assim, 8 estudos foram
avaliados e excluídos porque não apresentam uma
temática condizente com a abordada neste estudo.
Tabela 3- Temáticas dos estudos “Gestação”, “Método
Pilates”, “Lombalgia ”.
“Gestação”, “Método Pilates”, “Lombalgia Nº
Gestação
Método Pilates
Lombalgia
Total
1
1
1
3
121
A partir dessa avaliação das publicações, obtiveram-
se os seguintes artigos para discussão:
Tabela 4 – Artigos selecionados.
PROCEDÊNCIA
TÍTULO
DO
ARTIGO
AUTORES ANO
CONSIDERAÇÕES
TEMÁTICA
01
Rev.
Fisioterapi
a Brasil
Efeitos
de uma
aborda
gem
fisioter
apêutic
a
basead
a no
métod
o
Pilates,
para
pacient
es com
diagnó
stico
de
lombal
gia,
durant
e a
gestaçã
o.
MACH
ADO, C.
A. N. R.
200
6
Este estudo
demonstrou
que o Pilates
Postural
para
gestantes
pode trazer
efeitos
positivos na
minimização
dos agravos
causados
pela
lombalgia na
população
estudada.
02 Rev Ciên
Saúde
Efeitos
do
métod
o
COTA,
M, E.;
METZK
ER, C,
201
1
Os estudos
apresentara
m efeitos
positivos do
122
pilates
sobre a
dor
lombar
em
Gestan
tes:
uma
revisão
sistem
ática
A, B.; método
Pilates sobre
a dor lombar
em
gestantes.
03
Revista
Eletrônica
Saúde e
Ciência
Os
efeitos
do
métod
o
Pilates
na dor
lombar
:
Revisã
o de
literatu
ra.
PEREI
RA, C.
M.;
JÚNIO
R, A. J.
C.;
CAMPO
S, R. S
201
3
Os estudos
evidenciam
que o
método
Pilates é
eficaz no
tratamento ,
pois melhora
a força
muscular
abdominal e
paravertebr
al,aumenta a
flexibilidade,
a
consciência
corporal.
04
Monografia
(Graduação
em
Fisioterapi
a)
Universida
de Estadual
da Paraíba
A
eficácia
do
métod
o
pilates
na
lombal
gia em
gestant
es.
SANTO
S, T.F
201
4
Confirmou-
se que o
Método
Pilates
diminui a
lombalgia,
além de
melhorar na
qualidade de
vida das
gestantes.
05 Rev. UEPG Efeito JUSTIN 201 Este estudo
123
Ci. Biol.
Saúde,
Ponta
Grossa
do
métod
o
pilates
em
mulher
es
gestant
es –
estudo
Clínico
control
ado e
rando
mizado
.
O, B. S.;
PEREI
RA W.
M, P.;
6 evidenciou
redução na
intensidade
de dor
lombar das
gestantes,
entretanto,
não foi
Constatada
melhora
estatisticam
ente
significante
na oscilação
do centro de
massa
corporal.
06
Revista
Conexão
Eletrônica
Os
benefíc
ios do
Métod
o
Pilates
no
tratam
ento da
lombal
gia na
gestaçã
o.
SANTO
S, L. B.;
KRAIE
VSKI,
E. S.
201
7
O método
não ajuda
apenas na
melhora
postural,
mas auxilia
na
coordenação
, equilíbrio.
07
Rev.
Companhia
Brasileira
de
Produção
Científica
Os
benefíc
ios do
Métod
o
Pilates
no
períod
o
gestaci
CORDE
IRO, C.
C.;
BRASIL
, D. P.;
GONÇA
LVES,
D. C.
201
8
Conclui-se
que o
método
pilates é
considerado
de grande
eficácia, pois
traz
benefícios
para
124
onal:
uma
revisão
bibliog
ráfica.
gestantes de
acordo com
suas
necessidade
s.
08
Rev.
Fisioterapi
a em
movimento
Efeito
de
diferen
tes
finaliza
ções do
métod
o
Pilates
sobre
os
ângulo
s de
curvat
ura da
coluna
lombar
e
torácic
a.
SILVA
JM ET
AL.
201
8
Os estudos
mostrou
melhora do
alinhamento
corporal
decorrente
dos
exercícios do
método
pilates.
09
Rev. Br J
Pain. São
Paulo
Efeito
do
métod
o
Pilates
no
tratam
ento da
lombal
gia
crônica
:
estudo
clínico,
control
SILVA,
P. H. B.
S. et al.
201
8
Este estudo
mostrou que
o método foi
efetivo para
o grupo
estudado e
adequado ao
tratamento
da dor
lombar
crônica,
porém não
se mostrou
superior à
fisioterapia
125
ado e
Rando
mizado
.
convenciona
l.
10 Revista
Cathedral.
Os
benefíc
ios do
métod
o
pilates
diante
das
alteraç
ões do
períod
o
gestaci
onal.
PEREI
RA, N.
S;
REGO,
B. A. C.
et al.
202
0
Estudos
demonstram
que a
prática dos
exercícios
de Pilates
durante o
período
gestacional
possui
diversos
benefícios
na evolução
da gestação,
durante e
após o parto,
assim como
o bebê,
devendo ser
bem
orientados
pelo
profissional
fisioterapeut
a.
126
4 CONCLUSÃO
De acordo com os resultados deste estudo, a
realização do Método Pilates durante a gravidez traz
otimos resultados para gestantes no tratamento na lombar
devendo ser realizada sob orientação de um fisioterapeuta
com exercícios que se adaptem a cada período do
desenvolvimento da gestação, tendo eficácia nas alterações
musculoesqueléticas, respiratória. A redução da dor
lombar pode ser atribuída à melhora da flexibilidade
global, pois pela redução do excesso de compressão
articular haverá consequências positivas no controle
postural, fortalecendo a estabilização do tronco, agindo no
alinhamento corporal e do equilibrio, melhorando a
mobilidade lombar e pélvica.
Portanto em conclusão, esse estudo demonstrou
que o Pilates para gestantes pode trazer efeitos positivos
na minimização dos agravos causados pela lombalgia.
Contudo, é necessario o desenvolvimento de mais estudos
clínicos controlados nessa área comprovando a veracidade
dos tratamentos que podem auxiliar no bem estar físico e
emocional da gestante.
AGRADECIMENTOS
127
Agradeço primeiramente a Deus, pois sem Ele nada
sou, e por me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos
encontrados ao longo do curso. Agradeço à minha família,
especialmente aos meus pais e irmã, pois sem eles não teria
conseguido chegar até aqui, em que sempre me
incentivaram e encorajaram nos momentos difíceis. Deixo
também minha gratidão aos meus amigos; e aos meus
professores que compartilharam seu conhecimento
durante esse período e contribuíram para o meu
desenvolvimento. Enfim, a todos que tem uma parcela de
contribuição, Obrigada!
REFERÊNCIAS
BARBOSA, C. M. S.; SILVA, J, M, N.; ET AL; Correlação entre o
ganho de peso e a intensidade da dor lombar em
gestantes; Rev: Dor. São Paulo, 2011 jul-set;12(3):205-8.
CORDEIRO, C. C.; BRASIL, D. P.; GONÇALVES, D. C. Os
benefícios do Método Pilates no período gestacional: uma
revisão bibliográfica; Rev. Companhia Brasileira de
Produção Científica, 2018.
128
COTA, M, E.; METZKER, C, A, B.; Efeitos do método pilates
sobre a dor lombar em Gestantes: uma revisão
sistemática; Rev: Rev Ciên Saúde, 2019.
JUSTINO, B. S.; PEREIRA W. M, P.; Efeito do método pilates
em mulheres gestantes – estudo Clínico controlado e
randomizado; Rev: l. UEPG Ci. Biol. Saúde, Ponta Grossa,
v.22, n.1, p. 55-62, jan./jun. 2016.
MACHADO, C. A. N. R.; Efeitos de uma abordagem
fisioterapêutica baseada no método Pilates, para
pacientes com diagnóstico de lombalgia, durante a
gestação; Rev. Fisioterapia Brasil, 2006.
PEREIRA, C. M.; JÚNIOR, A. J. C.; CAMPOS, R. S.
Os efeitos do método Pilates na dor lombar; Revisão de
literatura, 2013.
PEREIRA, N. S; REGO, B. A. C. et al. Os benefícios do método
pilates diante das alterações do período gestacional;
Revista Cathedral, 2020.
129
SANTOS, L. B.; KRAIEVSKI, E. S. Os benefícios do Método
Pilates no tratamento da lombalgia na gestação; Revista
Conexão Eletrônica, 2017.
SANTOS, T. F.; A eficácia do método pilates na lombalgia
em gestantes. Monografia (Graduação em Fisioterapia)
Universidade Estadual da Paraíba, 2014.
SILVA, J. M. et al. Efeito de diferentes finalizações do
método Pilates sobre os ângulos de curvatura da coluna
lombar e torácica; Rev. Fisioterapiaem movimento, 2018.
SILVA, P. H. B. S. et al. Efeito do método Pilates no
tratamento da lombalgia crônica: estudo clínico,
controlado e Randomizado; Rev. Br J Pain. São Paulo, 2018.
130
Capítulo 7
Análise da efetividade da
fisioterapia aquática no
tratamento de pacientes
com artrite reumatoide
Denise Dayse Batista de Alonso, Gisele
Priscila de Barros Alves Silva, Simone
Maria da Silva Araújo Interaminense de
Oliveira, Paulo Rosemberg Rodrigues da
Silva, Natália Fernanda Bezerra de Melo,
Ivina Magalhães de Andrada Melo,
Steffanny Karollaynne Ferreira da Silva,
Aldemir Santos da Silva, Luan Silva Costa,
Bruna Rafaela Dornelas de Andrade Lima
Monteiro, Sâmia Dayana Lemos de
Lacerda, Gitana da Silva, Ana Cecília
Amorim de Souza
131
A Artrite Reumatoide (AR) é uma patologia
inflamatória, crônica, autoimune sistêmica, que tem seu início
geralmente apresentando-se poli articular nas menores
articulações, progredindo para as maiores, causando a
degeneração de cartilagem e ossos das articulações, assim
como também a atimia de tendões e ligamentos,
progressivamente pode aumentar o risco de doenças
cardiovasculares, respiratórias, renais e afetar também pele e
olhos (BULLOCK et al., 2018).
As mulheres são as mais afetadas pela AR cerca de 2
a 3 vezes mais que os homens, no geral a AR afeta 0,5 à 1% da
população, numa faixa etária entre 35 aos 60 anos, também
podendo afetar crianças e adolescentes sendo classificada
como Artrite Reumatoide Juvenil (ARJ). A AR muitas vezes
confundida precocemente com a Osteoartrite (OA) tem seu
diagnostico diferenciado inicialmente pelas áreas afetadas,
sendo a AR com início geralmente nas articulações
interfalangianas proximal e metacarpo falangianas, enquanto
a OA se inicia afetando as articulações interfalangianas
(BULLOCK et al., 2018; KÜÇÜKDEVECI et al., 2019).
Pacientes com AR sofrem com diversos sintomas
tanto locais nas respectivas articulações como também
manifestações sistêmicas, entre eles estão, edema, fadiga,
132
rigidez e algia tornando cada dia mais a pessoa acometida
incapacitante em suas Atividades de Vida Diária (AVD) e sua
capacidade funcional, além disto estes pacientes se tornam
propícios a desencadear alterações cardiovasculares, tal
como modificações danosas na estrutura corporal,
positivando o acumulo de tecido adiposo e diminuição da
massa magra, desta forma tornando-os cada vez mais
incapacitantes em suas atividades diárias. Todavia não é de
espanto que 1/3 dos portadores de AR percam seus
respectivos empregos (METSIOS et al., 2019).
O tratamento medicamentoso para AR e outras
doenças reumáticas no geral, fundamentalmente são
utilizados anti-inflamatório não esteroidais, antidepressivos,
imunomoduladores e imunossupressores, entre outros, com
o intuito de reduzir a dor, prevenir os danos causados as
articulares, assim como as alterações sistêmicas (JORGE et al.,
2017).
É de fundamental importância que uma avaliação
funcional seja realizada visando analisar o quão prejudicado
está a saúde do paciente, antes de introduzir quaisquer
intervenção terapêutica, sendo muito utilizado para tal
avaliação a Classificação Internacional de Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde (CIF), tendo como objetivo possibilitar
133
uma visão uniforme e padronizada do estado funcional
relacionado a saúde. Na avaliação para AR é observado a
deformidade e funcionalidade das estruturas corporais,
percepção e expectativa do paciente, ambientes com
obstáculos e com facilitadores, limitação em atividades, sendo
estes importantes para apontar a atividade funcional do
indivíduo com relevância (KÜÇÜKDEVECI et al., 2019).
Em conjunto com o tratamento farmacológico a
fisioterapia possibilita efeitos positivos para a melhora dos
pacientes reumáticos, auxiliando no controle do avanço e nos
sintomas das patologias, como no ganho de força muscular e
resistências, melhorando as funções das atividades diárias,
redução da dor, acarretando em uma promoção na qualidade
de vida desses pacientes, usufruindo de diversos recursos
terapêuticos como, a termo eletroterapia, hidroterapia e
cinesioterapia por exemplo (JORGE et al., 2017).
A fisioterapia aquática é citado como um recurso
antigo, trazendo propriedades térmicas e mecânicas, como a
pressão hidrostática, a densidade, a flutuação, o calor, onde
reduzem o estresse, melhoram a circulação sanguínea, e o
fluxo digestório, diminuem a dor, excita o sistema
imunológico, e estimula o bloqueio do sistema nervoso
simpático, na AR um estudo mostrou resultados positivos
134
porem apresentaram resultaram em eventos adversos, já
outro estudo resultados minimamente positivos, porem
estatisticamente favoráveis no alívio da algia e consequências
positivas significativas nos pacientes (COMELLA et al., 2015).
Na literatura atual, encontra-se escasso pesquisar
relacionando a fisioterapia aquática à pacientes com AR,
fazendo-se útil estudos sobre sua eficácia e utilização.
Portanto o presente estudo tem como objetivo analisar e
identificar na literatura cientifica os efeitos positivos e
negativos da fisioterapia aquática no tratamento de pacientes
diagnosticados com Artrite Reumatoide.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão de literatura,
descritiva do tipo qualitativa, descritiva como um estudo que
constitui em metodologia de revisão mais ampla, que
possibilita a inclusão da literatura teórica, bem como estudos
com diferentes abordagens metodológicas - quantitativa e
qualitativa. O estudo realizado foi desenvolvido por meio de
um processo de análise da literatura sobre a temática,
seguindo o formato de revisão da literatura (CROSSETTI,
2012).
135
Os artigos científicos retirados foram encontrados
nas seguintes bases de dados eletrônicas de publicações
científicas: Scientific Electronic Library Online (SciELO),
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (Lilacs) e US National Library of Medicine (PUBMED).
A busca na base de dados foi realizada utilizando-se
as seguintes palavras chaves: hidroterapia, Artrite
reumatoide, tratamento. Os uni termos ou descritores foram
previamente identificados nos Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS) e Medical Subject Heading (MeSH), sendo:
‘hydrotherapy’, ‘rheumatoid arthritis’, ‘treatment’.
Em seguida, foi feita uma combinação por meio dos
conectores booleanos: hydrotherapy AND rheumatoid
arthrits AND treatment; rheumatoid arthrits AND treatment
AND hydrotherapy; treatment AND rheumatoid arthrits AND
hydrotherapy.
Foi produzida a análise dos dados em setembro de
2021. Onde será organizada em tabelas, através do Word,
para análise descritiva.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
136
No cruzamento dos três termos, nas três
combinações, hydrotherapy AND rheumatoid arthrits AND
treatment, rheumatoid arthrits AND treatment AND
hydrotherapy; treatment AND rheumatoid arthrits AND
hydrotherapy (“Hidroterapia”, “Artrite Reumatoide”,
“Tratamento”), com o operador booleano AND utilizando 3
bases de dados, SciELO, Lilacs e PUBMED, nos três
cruzamentos, foram encontrados os mesmos estudos, no total
de 26 publicações, destes, todos estudos estavam em inglês.
Dentre esses 26, 7 foram selecionados para compor a análise
e a categorização propostas neste trabalho. Sendo assim, 15
estudos foram avaliados e excluídos porque não apresenta
uma temática condizente com a abordada neste estudo.
Tabela 1- Temáticas dos estudos “Hidroterapia”, “Artrite
Reumatoide”, “Tratamento”.
Temáticas dos estudos “Hidroterapia”, “Artrite
Reumatoide”, “Tratamento”.
Nº
Hidroterapia
Artrite Reumatoide
Tratamento
Total
4
2
1
7
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.
137
A partir dessa avaliação das publicações, obtiveram-
seos seguintes artigos para discussão:
Tabela 2- Artigos Selecionados.
PROCEDÊNCIA
TÍTULO DO
ARTIGO
AUTORES ANO
CONSIDERAÇÕES
TEMÁTICA
01 Rheumatic
Diseases
Papel da
hidroterapi
a na
melhoria
do estado
oxidante-
antioxidant
e em
pacientes
com artrite
reumatóid
e
MATEEN,
S. Et al.
20
17
Os resultados
deste estudo
mostra que,
hidroterapia
criou um
ambiente
antioxidante
devido ao
qual os
parâmetros
de estresse
oxidativo
foram
encontrado
para ser
melhorado.
Então, além
do
convencional
drogas, a
estratégia de
tratamento
da AR
também deve
incluir
hidroterapia
como uma
poderosa
intervenção
fisioterapêuti
ca.
138
02
Journal of
Public
Health
Custo-
efetividade
da
hidroterapi
a versus
terapia
terrestre
em
pacientes
com
distúrbios
musculoes
queléticos
em
Cingapura
TENG, M.
Et al
20
17
Os achados
desta
pesquisa
mostraram
que a
hidroterapia
é benéfica
para
melhorar a
função dos
pacientes,
reduzindo a
necessidade
de THR
(substituição
total de
quadril) e
TKR
(substituição
total de
joelho) séria
têm efeito
duplo sobre a
doença e
sobre o ônus
econômico.
Nosso
modelo
projetou que,
apesar de
uma variação
de ICERs
em todos os
MSDs
(Distúrbios
Musculoesqu
eléticos)
individuais, a
hidroterapia
era um custo
139
tratamento
eficaz para
MSDs em
Cingapura.
03
Elsevier
Ltd. All
rights
reserved
Ter
terapias
compleme
ntares
demonstra
ram
eficácia em
COMELL
A, N et al.
20
15
Este estudo
relatou que a
maioria dos
ensaios
relatou
resultados
positivos,
mas foram
metodologica
mente
defeituoso
em certa
medida, e
retiradas
devido a
eventos
adversos
não foram
relatados.
Outra revisão
sistemática
encontrou
evidências
que os
exercícios
aquáticos
tiveram
efeitos
pequenos,
mas
estatisticame
nte
significativos
140
no alívio da
dor e
resultados
relacionados
na AR.
04
Rev Chil
Pediatría
Efetivação
da terapia
Watsu em
pacientes
com artrite
idiopática
juvenil. Um
ensaio
clínico
paralelo,
randomiza
do,
controlado
e cego.
RAMÍREZ
, N et al.
20
19
A terapia com
Watsu
melhora a
QVRS
(qualidade de
vida
relacionada a
saúde) em
curto prazo
relacionado
ao
funcionament
o físico,
sensação de
dor, índice de
deficiência e
estado de
saúde
funcional em
comparação
com a
hidroterapia
convencional,
nós pacientes
com AIJ na
fase aguda ou
subaguda.
05
Elsevier
Ltd. All
rights
reserved
Tratament
o não
farmacológ
ico na
artrite
reumatóid
e
KÜÇÜKD
EVECI, A
et al.
20
19
Os achados
deste estudo
mostra que
embora
resultados
positivos com
respeito
141
estabelecid
a
à dor, ao
bem-estar
geral e ao
número de
articulações
doloridas
foram
relatados na
maioria dos
estudos, os
autores.
concluiu que
a evidência
geral era
insuficiente.
06 ABCS
Health Sci
Atuação
fisioterapê
utica em
um
indivíduo
com lúpus
eritematos
o sistêmico
associado à
artrite
reumatoid
e e à
fibromialgi
a
JORGE, M
et al.
20
17
O estudo
relatou que
apesar de ter
abordado
somente a
cinesioterapi
a geral (que
também
incluiu
exercícios de
equilíbrio e
coordenação)
e respiratória
em
concomitânci
a com a
hidrocinesiot
erapia,
também
foram
encontrados
bons
resultados
com relação à
diminuição
142
da dor e à
melhora da
qualidade de
vida do
indivíduo.
07
Systematic
Reviews
and
Implement
ation
Reports
Eficácia
das
intervençõ
es não
farmacológ
icas e não
cirúrgicas
para a
artrite
reumatóid
e: uma
revisão
abrangente
SANTOS,
E. Et al.
20
19
Baseado nos
resultados
dos itens
analizados
nesta
pesquisa,
constataram
que não há
efeito
significativo
em
comparação a
outros
tratamentos.
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com dados coletados.
4 CONCLUSÃO
A hidroterapia é um recurso da fisioterapia
considerado antigo, que tem como seu propósito, melhorar a
circulação sanguínea, alivio de dor e de estresse, como
também melhorar a fluidez dos movimentos, flexibilidade,
propriocepção e força muscular. Técnica muito utilizada em
pacientes com distúrbios musculoesqueléticas, assim
também como para AR. Baseado nos estudos encontrados,
nota-se em sua grande maioria, resultados positivos,
relacionado a fisioterapia aquática no tratamento da AR
143
associado geralmente a fisioterapia em solo e uso de
medicamentos, num entanto não foram encontrados relatos
sobre efeitos negativos.
Todavia é nítido a escassez de estudos atuais
referentes a hidroterapia na conduta terapêutica de pacientes
com artrite reumatoide, se faz necessário um enfoque maior
relacionado a temática.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado
força e determinação para vencer cada obstáculo e
dificuldades que apareceram. A minha família, compartilho a
realização deste trabalho. A todos que possuem uma parcela
de contribuição, obrigada por tudo!
REFERÊNCIA
METSIOS, G et al.; Physical activity, exercise and rheumatoid
arthritis: Effectiveness, mechanisms and implementation.
Elsevier Ltd. All rights reserved. Walsall- UK, 2019.
Disponivel em: https://doi.org/10.1016/j.berh.2019.03.013.
KÜÇÜKDEVECI, A et al.; Nonpharmacological treatment in
established rheumatoid arthriti. Elsevier Ltd. All rights
reserved. Ankara-Turkey, 2019. Disponivel em:
https://doi.org/10.1016/j.berh.2019.03.013
144
https//doi.org/10.1016/j.berh.2019.101482.
COMELLA, N et al.; Have complementary therapies
demonstrated effectiveness in. Elsevier Ltd. All rights
reserved. Valencia- Spain, 2015. Disponivel em:
http://dx.doi.org/10.1016/j.reuma.2015.10.011.
RAMÍREZ, N et al.; Efectividad de la terapia Watsu en
pacientes con artritis idiopática juvenil. Un ensayo clínico
controlado paralelo, aleatorio y simple ciego. Rev Chil
Pediatría. Pág. 90(3):283-292. Chile, 2019. DOI:
10.32641/rchped. v90i3.886. Disponivel em: Efectividad de
la terapia Watsu en pacientes con artritis idiopática juvenil:
un ensayo clínico controlado paralelo, aleatorio y simple
ciego | Rev. chil. pediatr;90(3): 283-292, jun. 2019. tab, graf |
LILACS (bvsalud.org).
JORGE, M et al.; Atuação fisioterapêutica em um indivíduo
com lúpus eritematoso sistêmico associado à artrite
reumatoide e à fibromialgia. ABCS Health Sci. Porto Alegre-
Brasil, 2017. Disponivel em:
http://dx.doi.org/10.7322/abcshs.v42i1.952.
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1013835
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1013835
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1013835
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1013835
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1013835
http://dx.doi.org/10.7322/abcshs.v42i1.952
145
BULLOCK, J et al.; Rheumatoid Arthritis: A Brief Overview of
the Treatment. Med Princ Pract. Miami- EUA, 2018. doi:
10.1159/000493390 Disponivel em: Artrite Reumatoide:
Uma Breve Visão Geral do Tratamento - PubMed (nih.gov)
BURMESTER, G et al.; Novel treatment strategies in
rheumatoid arthritis. www.thelancet.com. Berlin- Germany,
2017. doi: 10.1016/S0140-6736(17)31491-5. Disponivel em:
Novas estratégias de tratamento na artrite reumatoide -
PubMed (nih.gov).
POPE, J. Management of Fatigue in Rheumatoid Arthritis.
RMD Open. Ontario- Canada, 2020. doi: 10.1136 /rmdopen-
2019-001084. Disponivel em: http://rmdopen.bmj.com/.
LITTLEJOHN, E et al.; Early Diagnosis and Treatment of
Rheumatoid Arthritis. Prim Care Clin Office. Miami- EUA,
2018. Disponivel em:
https://doi.org/10.1016/j.pop.2018.02.010.
MATEEN, S. Et al.; Role of hydrotherapy in the amelioration
of oxidant-antioxidant status in rheumatoid arthritis
patients. Rheumatic Diseases. 2017. DOI: 10.1111/1756-185X.13118 . Disponivel em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28612349/.
TENG, M. Et al; Cost-effectiveness of hydrotherapy versus
land-based therapy in patients with musculoskeletal
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30173215/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30173215/
http://www.thelancet.com/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28612748/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28612748/
http://rmdopen.bmj.com/
https://doi.org/10.1016/j.pop.2018.02.010
https://doi.org/10.1111/1756-185x.13118
https://doi.org/10.1111/1756-185x.13118
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28612349/
146
disorders in Singapore. Journal of Public Health. 2017, pp.
1–8. doi:10.1093/PubMed/fdy044. Disponivel em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29534234/
SANTOS, E. Et al.; Effectiveness of non-pharmacological and
non-surgical interventions for rheumatoid arthritis: an
umbrella review. Systematic Reviews and
Implementation Reports. 2019. DOI: 10.11124/JBISRIR-D-
18-00020. Disponivel em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31169776/3 foram selecionados para compor a
análise e a distribuição proposto para este trabalho. Sendo
assim, 16 foram avaliados e excluídos por não apresentarem
uma temática abordada de acordo com o estudo proposto.
Tabela 1- Temáticas dos estudos “Fisioterapia Geriátrica”,”
Prevenção em Quedas “,” Quedas em Idosos”.
Temáticas dos estudos “Fisioterapia
Geriátrica”, “Prevenção em Quedas”,
“Quedas em Idosos”.
Nº
Fisioterapia Geriátrica
Prevenção em Quedas
Quedas em Idosos
Total
1
1
1
3
10
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos nos
encontrados.
Somados os termos fall prevention AND falls in
elderly AND geriatric physiotherapy (“Prevenção em Quedas”
“Quedas em Idosos” “Fisioterapia Geriátrica”), com o
operador booleano AND. Foram utilizadas 4 bases de dados,
SCIELO, LILACS, PUBMED e MEDLINE, ao todo, foram obtidas
14 publicações, entre esses, 5 estudos estava em inglês, 9 em
português dentre esses, 3 foram selecionados para compor a
análise e a distribuição proposto para este trabalho. Sendo
assim, 11 foram avaliados e excluídos por não apresentarem
uma temática abordada de acordo com o estudo proposto.
Tabela 2- Temáticas dos estudos “Prevenção em Quedas”,
“Quedas em Idosos”, “Fisioterapia Geriátrica,”.
“Prevenção em Quedas”, “Quedas em Idosos”,
“Fisioterapia Geriátrica”.
N
Prevenção em Quedas
Quedas em Idosos
Fisioterapia Geriátrica
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos encontrados
Somados os termos falls in elderly AND fall
prevention AND geriatric physiotherapy (“Quedas em Idosos”
“Prevenção em Quedas” “Fisioterapia Geriátrica”), com o
11
operador booleano AND. Foram utilizadas 4 bases de dados,
SCIELO, LILACS, PUBMED e MEDLINE, ao todo, foram obtidas
11 publicações, entre esses, 3 estudos estava em inglês, 8 em
português dentre esses, 3 foram selecionados para compor a
análise e a distribuição proposto para este trabalho. Sendo
assim, 8 foram avaliados e excluídos por não apresentarem
uma temática abordada de acordo com o estudo proposto.
Tabela 3-Temáticas dos estudos “Quedas em Idosos”,
“Prevenção em Quedas”, “Fisioterapia Geriátrica,”.
“Quedas em Idosos”, “Prevenção em Quedas”,
“Fisioterapia Geriátrica”.
N
Quedas em Idosos
Prevenção em Quedas
Fisioterapia Geriátrica
Total
1
1
1
3
Fonte: Elaborado pela pesquisadora com base nos estudos encontrados
Tabela 4 - Artigos Selecionados.
PROCEDÊNCIA
TÍTULO DO
ARTIGO
AUTORES ANO
CONSIDERAÇÕES
TEMÁTICA
01
Revista
Interdisci
plinar
Ciências
Médicas
Efeitos da
realidade
virtual no
equilíbrio
de idosos
saudáveis
PANASSO
L, F. P.;
OLTRAMA
RI, G.;
SCHUSTE
R, R. C.
2017
Os achados
deste artigo
demonstra
m que
exercícios
utilizados
da realidade
virtual é
uma forma
12
de
estimulação
que auxilia
melhorando
a percepção
corporal,
controle
postural e
favorece
para um
bom
equilíbrio.
02
Revista
Interdisci
plinar
Ciências
Médicas
Reeducaçã
o
Proprioce
ptiva No
Equilíbrio
De Idosos
SILVA, A.
F. F.;
VIEIRA. M.
M. L.;
SAMPAIO,
T. C. F. V.
S.
2018
O estudo
presente
comprovou
que o
treinamento
de
reeducação
propriocept
iva obteve
resultados
benéficos
para os
idosos,
obtendo
resultados
positivos na
melhora do
equilíbrio
dinâmico e
estático,
além de
melhorar a
qualidade
de
realização
das
atividades
13
físicas
diárias.
03
Estud.
interdisci
p.
envelhec
Efeito da
Cinesioter
apia no
equilíbrio
e na
qualidade
de vida em
um grupo
de terceira
idade
PRADO,
L.;
GRAEFLIN
G, B. C. F.
2019
Este estudo
comprovou
através da
Escala de
Equilíbrio
de Berg um
aumento
positivo na
fase de pós
intervenção
comparada
a fase de
pré
intervenção,
através de
uma
conduta de
exercícios
cinesia
terapêutico
s.
04
Rev. Soc.
Cardiol.
Estado de
Säo Paulo
Exercícios
Resistidos
Para
Idosos
Revisão
Sistematiz
ada Da
Literatura
CARMO, E.
S.;
XAVIER,
V. B.;
ALVES, V.
L. S.
2019
Os
resultados
do estudo
mostrou
que o
exercício
resistido
demonstra
evidência
para o
aumento da
força
14
muscular e
habilidades
físicas nos
idosos.
05
Fisioterap
ia Brasil
Efeitos da
fisioterapi
a aquática
versus
fisioterapi
a
convencio
nal no
risco de
queda em
idosos
SILVA, C.
R.;
MAGALHÃ
ES, L. F. R.;
CHAVES,
F. M. G.;
VIEIRA, E.
C. N.;
ADAMES,
A.P. R.;
BRAUNS,
I. S. D.
2020
No presente
artigo foi
possível
identificar
que a
hidroterapi
a e a
fisioterapia
convencion
al são
bastante
eficazes no
tratamento
de idosos,
restabelece
ndo uma
melhora do
equilíbrio,
marcha,
habilidades
motoras e
reduzindo o
risco de
quedas.
06
Revista
CPAQV-
Centrode
Pesquisas
Avançada
s em
Qualidade
de Vida-
Análise
Comparati
va dos
Efeitos da
Fisioterapi
a Aquática
e da
Musculaçã
o
ALVES, J.
P. S.;
NASCIME
NTO, P. A.
S; BRITO,
A. L.;
TEIXEIRA,
T. A.;
SANTOS,
2020
Os achados
deste artigo
apresentara
m
resultados
positivos
em ambos
os
tratamentos
15
CPAQV
Journal
Terapêutic
a na
Qualidade
de Vida e
no
Equilíbrio
de Idosos
M. C. S. S.;
SOBRAL,
L. L
,
apresentan
do efeitos
benéficos
na
qualidade
de vida e
funcionalida
de dos
idosos.
07
Revista
CPAQV-
Centro de
Pesquisas
Avançada
s em
Qualidade
de Vida-
CPAQV
Journal
Método
Proprioce
ptivo
Como
Medida
Preventiva
De Quedas
Em Idosos
BERNE, R.
C. ;
BARBOSA,
P. H. ;
MARTELL
I, A.
2020
Os achados
deste artigo
mostraram
que a
utilização
de
exercícios
propriocept
ivos em
diferentes
superfícies,
tanto no
solo como
implemento
s para se
exercitar
proporcion
ou
benefícios
no
equilíbrio,
coordenaçã
o motora e
consequent
emente
diminuindo
o risco de
quedas
entre as
16
pessoas
idosas.
08
Revista
Brasileira
Militar De
Ciências
A
importânc
ia da
fisioterapi
a na
capacidad
e funcional
de idosos
com risco
de quedas
SOFIATTI,
S.. L.;
OLIVEIRA,
M. M.;
GOMES, L.
M.,
VIEIRA, K.
V. S.
2021
O presente
artigo
demonstrou
que a
prática de
exercícios
físicos,
treinos de
equilíbrio e
propriocepç
ão,
cinesioterap
ia,
exercícios
terapêutico
s na água
foram
eficazes no
tratamento
do idoso
contra
quedas.
09 Saúde em
Foco
O Método
Pilates e
Exercício
Aeróbico
na
Qualidade
de Vida de
Idosos
Sedentário
s: Revisão
Sistemátic
a
FILHO, J.
B. R. M.;
SILVA,L.
L.;
AQUINO,
S. S.
2021
Este estudo
obteve
resultados
satisfatórios
do
métodode
intervenção
do pilates e
dos
exercícios
realizados
de forma
aeróbica,
17
proporciona
ndo uma
melhora na
qualidade
de vida,
prevenção
ao
agravament
o de
doençãs
crônicas e
alterações
próprias do
envelhecim
ento.
Segundo (PANASSOL, et al. 2017), no seu presente
estudo 16 idosos participaram da amostra, sendo 8 (50%)
participantes do grupo de cinesioterapia e 8 (50%)
participantes do grupo realidade virtual. A média de idade
entre eles foram entre 69 e 63 anos composta por 15 do sexo
feminino (93,2) e 1 do sexo masculino (6,8). Comparando o
momento de pré intervenção com o pós intervenção
utilizando os testes MIF: Medida de Independência Funcional;
POMA: Avaliação da Marcha e do Equilíbrio Orientada pelo
Desempenho; TUG: Timed Up and Go; TC6min: Teste de
Caminhada de 6 minutos, foram observados que ambos os
grupos de cinesioterapia e o grupo de realidade postural
houve melhora na fase de pós intervenção em em todos os
18
testes como mobilidade, equilíbrio, controle postural,
capacidade aeróbica e marcha.
(SILVA, et al.2018), considerou que os exercícios de
reeducação proprioceptiva proporcionou aos idosos uma
melhora no equilíbrio dinâmico e estático, além da sua
contribuiçãono controle postural. Na amostra participaram
11 mulheres com média de idade 74 anos no qual foram
realizados os seguintes testes: Sentado para de pé
(3,16>3,83), De pé sem suporte (4,0=4,0), Sentado sem
suporte (4,0=4,0), De pé para sentado (3,5>3,91),
Transferência (3,41>3,91) De pé sem suporte com olhos
fechados (3,66>3,83), De pé com os pés juntos (3,90>3,91)
Alcance com braços estendidos (3,50>3,91), Pegar objeto no
chão (3,66>3,91), Olhar para trás sobre os ombros
(3,80>3,91), Girar 360 ° (3,0>3,83), Tocando o pé no
banquinho (3,08>3,58), De pé sem apoio com um pé à frente
(2,83>3,25), De pé em uma única perna (2,0>3,25). Através
da escala de equilíbrio de Berg foi observado que a fase de pós
intervenção obteve melhores resultados comparado a fase de
pré intervenção onde a média era de (47,5) e passou a ser
53,02 na fase de pós intervenção.
19
(PRADO, 2019), destaca que a cinesioterapia se mostrou ser
um excelente recurso de tratamento para os idosos,
auxiliando na diminuição dos riscos de quedas, melhora do
equilíbrio e da capacidade funcional através de uma conduta
de exercícios cinesioterapêuticos.
De acordo com (CARMO, et al.2019), dentre os 20
estudos que foram avaliados 11 concluíram que o
treinamento resistido obteve uma melhora na mobilidade
funcional, força muscular e potência muscular. O estudo
trouxe evidências que o exercício resistido promove
melhoras nas habilidades físicas nos idosos. Porém esse
estudo ainda precisa de mais pesquisas relacionadas ao tema.
Segundo (SILVA, et al. 2020), o método de fisioterapia
aquática obteve melhores quando comparado com a
fisioterapia convencional. 35 pessoas participaram da
amostra inicial. A média de idade era de 65 anos. No TRF, o
tempo mostrou efeito para o grupo Fisioterapia Aquática
(GE), com aumento entre a primeira e a segunda avaliação [DF
= 5,053; p = 0,0001], entre a primeira e terceira avaliação [DF
= 11,941; p = 0,0000000004] e entre o segundo e o terceiro
avaliação [DF = 6,888; p = 0,00002]; para o grupo de
Fisioterapia Convencional (GC), um aumento ocorreu entre a
primeira e a segunda avaliação [DF = 4,278; p = 0,001] e entre
20
a primeira e a terceira avaliação [DF = 6,833; p = 0,00001],
enquanto nenhuma diferença significativa foi encontrada
entre a segunda e a terceira avaliação [DF = 2,556; p = 0,146].
Portanto, ao comparar os dois grupos, é possível observar
maiores médias e diferença para o grupo de fisioterapia
aquática. Média e comparação das avaliações do Teste de
Alcance Funcional entre a fisioterapia aquática (GE) e os
grupos de fisioterapia convencional (GC). Para o S30, o tempo
mostrou efeito para o GE com aumento entre o primeiro e
segunda avaliação [DF = 1,647; p = 0,001], entre a primeira e
a terceira avaliação [DF = 3,882; p = 0,00008] e entre a
segunda e a terceira avaliação [DF = 2,235; p = 0,008] e para
o GC, houve aumento entre a primeira e a segunda avaliação
[DF = 1,111; p = 0,025], entre a primeira e a terceira avaliação
[DF = 3,556; p = 0,0001] e entre o segundo e terceira avaliação
[DF= 2,444; p = 0,003]. Dessa forma, ao comparar os dois
grupos, é possível observar maiores médias e diferença para
o grupo de fisioterapia aquática.
Comparando ambos os métodos de tratamento os
resultados da fisioterapia aquática foram melhores que a da
fisioterapia convencional, sendo que ambas as intervenções
contribuíram para que os idosos que foram avaliados
21
obtivessem resultados positivos no equilíbrio, velocidade da
marcha aumentada e diminuição dos riscos de quedas.
(ALVES, et al. 2020) comparou os efeitos da fisioterapia
aquática com a musculação terapêutica, no qual observou que
a fisioterapia aquática obteve melhores resultados na marcha
e aspectos emocionais. Embora seja tratamentos em diferente
superfície ambos se mostraram eficaz para desenvolver uma
melhor qualidade de vida aos idosos.
(BERNE, et al. 2020) Apresentou que o método de
intervenção fisioterapêutica através de exercícios
proprioceptivos em diferentes superfícies auxiliou na
diminuição dos riscos de quedas, além de proporcionar ao
idoso uma melhora no equilíbrio estático e dinâmico. Através
de um treino proprioceptivo de marcha que foi incluído
efeitos de aceleração e desaceleração, no qual foram
propostos circuitos que visavam atuar na marcha, força,
equilíbrio e propriocepção foi observado uma melhora
funcional na redução dos riscos de quedas. Exercícios em
superfícies instáveis foram introduzidos no estudo e pôde ser
observada uma boa relação do equilíbrio, obtendo uma boa
resposta motora.
22
(SOFIATTI, et al.2021) Relata que a hidroterapia ajuda a
melhorar a funcionalidade do idoso graças as propriedades
físicas da água que vão auxiliar ao idoso na diminuição da
tensão articular, melhora da flexibilidade, melhora da força e
resistência. A cinesioterapia se mostrou efetiva na melhora do
equilíbrio e agilidade, amenizando o declínio da capacidade
funcional. A prática de exercícios físicos contribui de maneira
positiva contra o sedentarismo, além de promover uma
melhor aptidão física ao idoso.
(FILHO, et al.2021) Destaca o Pilates como um
excelente método de intervenção para a manutenção da
qualidade de vida no âmbito da fisioterapia geriátrica. Foi
proposto a um grupo de intervenção com 12 idosas
sedentárias, cada sessão tinha tempo de 30 minutos. Foram
divididas em 3 fases: fase 1: aptidão física com duração de 8
semanas, fase 2: aumento da intensidade e resistência dos
exercícios, por fim, a fase 3: manutenção das resistências.
Esse método contribuiu com um aumento de 89% no grupo
de intervenção com boa qualidade de vida. Tornando o pilates
um excelente recurso terapêutico para a população idosa.
Exercícios aeróbicos houve uma melhora significativa na
limitação física, funcionamento físico e aptidão
cardiorrespiratória e aumento da massa muscular magra
23
após o treinamento aeróbico que incluía caminhada, natação,
corrida, ciclismo ou algum exercício de ginástica, mantendo
esse treinamento quatro vezes na semana, com duração de 50
minutos, por 6 meses. Ambos os tratamentos foram eficazes
proporcionando uma melhora na qualidade de vida para os
idosos.
CONCLUSÃO
O estudo verificou e demonstrou como a fisioterapia
proporcionou ótimos resultados e benefícios através de seus
recursos fisioterapêuticos para a população idosa na
prevenção contra quedas e maior ganho de equilíbrio. Foi
possível identificar que a fisioterapia possui uma área extensa
de recursos que podem ser utilizados para o bem estar do ser
humano, tanto a cinesioterapia, quanto a hidroterapia,
método pilates, exercícios resistidos, propriocepção, entre
outros obtiveram seu papel de contribuição para uma melhor
qualidade de vida dos idosos, proporcionando melhoras nas
habilidades motoras, um corpo mais forte e bem equilibrado,
aumento da força muscular e uma melhor qualidade de vida.
Portanto, concluímos que a fisioterapia é um excelente
método de tratamento para prevenir e tratar alterações que
surgem com o avanço da idade.
24
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado
forças para ir em frente e ir em busca dos meus objetivos
superando todas as dificuldades e obstáculos enfrentados.
Agradeço a minha família por todo apoio prestados ao longo
da minha vida e a todos que contribuíram para a realização
deste trabalho, muito obrigado.
REFERÊNCIAS
ABDALA, Roberta Pellá et al. PADRÃO DE MARCHA,
PREVALÊNCIA DE QUEDAS E MEDO DE CAIR EM IDOSAS
ATIVAS E SEDENTÁRIAS. Rev. bras. med. esporte, p. 26-30,
2017.
BERNE, Rude Carlos; BARBOSA, Paulo Henrique; MARTELLI,
Anderson. MÉTODO PROPRIOCEPTIVO COMO MEDIDA
PREVENTIVA DE QUEDAS EM IDOSOS. Revista CPAQV-
Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida-
CPAQV Journal, v. 12, n. 2, 2020.
CARMO,Elyane Saraiva do; XAVIER, Vivian Bertoni; ALVES,
Vera Lúcia dos Santos. Exercícios resistidos para idosos.
Revisão sistematizada da literatura. Rev. Soc. Cardiol.
Estado de Säo Paulo, p. 427-431, 2019.
25
DA SILVA ALVES, Jéssica Patrícia et al. ANÁLISE
COMPARATIVA DOS EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA E
DA MUSCULAÇÃO TERAPÊUTICA NA QUALIDADE DE VIDA E
NO EQUILÍBRIO DE IDOSOS. Revista CPAQV-Centro de
Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida-CPAQV
Journal, v. 12, n. 3, 2020.
DA SILVA, Christye Ramos et al. Effects of aquatic
physiotherapy versus conventional physical therapy on the
risk of fall in the elderly: a randomized clinical
trial. Fisioterapia Brasil, v. 21, n. 3, p. 253-264, 2020.
DE LIZ SOFIATTI, Stéfanny et al. A importância da fisioterapia
na capacidade funcional de idosos com risco de
quedas. REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS, v. 7,
n. 17, 2021.
DOS REIS FONSECA, Renata Francielle Melo; MATUMOTO,
Silvia. Prevenção de quedas nos idosos: o que dizem as
publicações oficiais brasileiras? /Falls prevention in elderly:
what official brazilian publications say?. Journal of Nursing
and Health, v. 10, n. 3, 2020.
MAZULLO FILHO, João Batista Raposo; SILVA, Livia Leite; DE
SOUSA AQUINO, Sterlanne. O Método Pilates e Exercício
Aeróbico na Qualidade de Vida de Idosos Sedentários:
Revisão Sistemática/The Pilates Method and Aerobic
26
Exercise in the Quality of Life of Sedentary Elderly: A
Systematic Review. Saúde em Foco, p. 16-29, 2021.
Mendes, M. R. P., Gomes, A. R. L., Campos, M. de S., & Moussa,
L. (2017). A influência da Fisioterapia, com exercícios de
equilíbrio, na prevenção de quedas em idosos. Revista
FisiSenectus, 4(1).
PANASSOL, Franciele Pedroni; OLTRAMARI, Gisele;
SCHUSTER, Rodrigo Costa. Efeitos da realidade virtual no
equilíbrio de idosos saudáveis. Revista Interdisciplinar
Ciências Médicas, v. 1, n. 1, p. 79-95, 2017.
PAULA, Jully Greyce Freitas de et al. Correlação entre
independência funcional e risco de quedas em idosos de três
instituições de longa permanência. Revista da Escola de
Enfermagem da USP, v. 54, 2020.
PRADO, Luana; GRAEFLING, Bárbara Camila Flissak. Efeito da
cinesioterapia no equilíbrio e na qualidade de vida em um
grupo da terceira idade. Estud. interdiscip. envelhec, p.
129-146, 2019.
SILVA, Ana Flávia Fonseca; VIEIRA, Marina Mendes Lopes;
SAMPAIO, Tania Clarete Fonseca Vieira Sales. REEDUCAÇÃO
PROPRIOCEPTIVA NO EQUILÍBRIO DE IDOSOS. REVISTA
INTERDISCIPLINAR CIÊNCIAS MÉDICAS, v. 2, n. 1, p. 54-60,
2018.
27
Capítulo 2
Um estudo comparativo
entre a eletroestimulação
parasacral e do nervo tibial
posterior no tratamento de
bexiga hiperativa
Bárbara Talita Tenório da Silva, Sandra
Maria Correia de Santana, Alberto
Doglas Xavier Barbosa, Katiane Valéria
Barbosa de Melo, Amadeu José De
Souza Ferreira, Maria Eduarda dos
Santos Borges, Maria Aline de Lima
Mélo, Matheus Barbosa da Silva,
Rayssa Nadielle da Rocha Oliveira,
Natália Fernanda Bezerra de Melo,
Francine Julia Andrade Albuquerque,
Ana Cecilia Amorim de Souza
28
A bexiga é um órgão muscular, que tem a função de
armazenar urina até ser expelida pela micção. A sua parede é
envolvida pelo músculo detrusor, que tem a capacidade de
esticar quatro vezes mais o seu comprimento de repouso, com
o objetivo que não haja aumento da pressão linear durante o
enchimento. A uretra conecta-se ao colo da bexiga, que tem a
finalidade de mover a urina para fora do organismo. No colo
da bexiga tem o esfíncter interno que é formado por anéis de
músculo liso, logo o esfíncter externo é formado pelos
músculos do assoalho pélvico. Os esfíncteres têm a função de
fechamento da uretra para não ocorra o vazamento de urina
(AOKI et al., 2017).
Sobretudo, a bexiga, uretra e os esfíncteres,
trabalham em conjunto para o armazenamento e eliminação
de urina. As estruturas precisam que trabalhem em
sincronismo para que a urina não seja expelida de forma
involuntária. Por tanto, qualquer alteração da função de
micção, pode levar a uma disfunção. Uma disfunção com alta
prevalência é a bexiga hiperativa, com prevalência em adultos
de 12 a 17% da população adulta. Segundo o ônus econômico,
o custo anual em seis países ocidentais estima-se custear 3,9
bilhões e 76,2 bilhões de dólares somente na américa, com
29
tratamento para hiperatividade da bexiga (ZHAO et al., 2018;
FONSECA et al., 2016).
A International Continence Society (ICS), define que
a bexiga hiperativa (BH) é uma síndrome clínica
caracterizada por disfunções do trato urinário inferior, com
ou sem incontinência de urgência, polaciúria e noctúria. A BH
implica na qualidade de vida do paciente de forma negativa
como, ansiedade, baixa estima, vergonha, frustação,
diminuição na produtividade e declínio social. Os principais
fatores de risco para bexiga hiperativa são: Obesidade,
distúrbios neurológicos, constipação crônica, idade e
números de partos. Os sintomas aumentam com o avanço da
idade (FONSECA et al., 2016; MONTEIRO et al., 2017).
No entanto, o uso de fármacos, fortalecimento da
musculatura do assoalho pélvico, eletroestimulação,
neuromodulação, biofeedback e tratamento cirúrgico são
formas de tratamento para bexiga hiperativa. A fisioterapia
aborda os recursos conservadores como o treinamento da
musculatura do assoalho pélvico, fortalecimento do mesmo e
exercícios que buscam o controle da micção, estimulação
transcutânea por corrente continua (TENS), estimulação
elétrica funcional (FES) e biofeedback. Esses recursos
contribuem para a educação miccional, conhecimento da
30
função do uso correto da musculatura do assoalho pélvico
controle e fortalecimento (DE PAULA et al., 2016) (REIS et al.,
2015).
A Estimulação do tibial posterior é uma técnica não
invasiva, com o uso dos eletrodos superficiais na região do
músculo tibial. Esse tratamento demonstra efeitos
terapêuticos eficiente para diminuição dos sintomas da
bexiga hiperativa (SHARAN et al., 2018). A Estimulação
parasacral é uma técnica não invasiva, com o objetivo enviar
impulso nervoso para modulação nervosa da bexiga (JOCOMO
et al., 2020).
É valido ressaltar, que no início do tratamento, deve-
se ocorrer mudanças no comportamento que inclui atenção à
ingestão diária de líquidos, prevenção de alimentos que são
irritativos para bexiga como, café, chocolate, frutas cítricas,
bebidas alcoólicas, alimentos picantes, realizar os
tratamentos necessários para constipação, perda de peso
caso o paciente seja obeso, elaborar um diário de micção e
técnicas de eliminação de urgência (RAJU et al., 2020;
ARCELISSEN et al., 2018).
Devido as complicações das contrações involuntárias
da musculatura da bexiga, que tem relação direta com a perda
involuntária de urina, essa pesquisa se justifica através da
31
aplicação de técnicas fisioterapêuticas em contribuição para
o seu público alvo e os benefícios do tratamento com uso da
eletroestimulação nos sintomas causadas pela bexiga
hiperativa.
O presente estudo teve como objetivo mostrar os
principais efeitos e comparação da aplicação da
eletroestimulação nos nervos tibial posterior e
eletroestimulação parasacral no tratamento da bexiga
hiperativa.
2 Metodologia
Esse presente estudo constitui em uma revisão da
literatura de caráter integrativa a respeito da utilização da
eletroestimulação parasacral e estimulação no nervo tibial
posterior comparando as duas estimulações no tratamento da
bexiga hiperativa. A coleta dos dados foi realizada no período
de fevereiro a março de 2020, foi utilizado para pesquisa as
bases de dados Literatura Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e
Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados
Unidos (PUBMED). Foram selecionados artigos escritos em
Inglês, Português e Espanhol. Foi definido como critério de
inclusão: artigos publicadosentre os anos de 2015 a 2020,
foram considerados os descritores em ciências da saúde
32
(DESC) como critério de inclusão Physiotherapy; Electro-
stimulation; Hyperactive Urinary Bladder.
Os critérios de exclusão: Artigos que não eram
completos, artigos com outras patologias e outros
tratamentos. Como resultados, foram obtidos 43 artigos
originais, no entanto, 4 artigos atingiram os critérios de
inclusão. Após a seleção dos artigos que cumpriam os
critérios de inclusão definidos, foram realizados a leitura
exploratória, em seguida a leitura seletiva e escolha do
material que se adequou aos objetivos e tema do artigo,
leitura de análise dos textos, finalizando com a realização da
leitura descritiva e interpretativa.
3 Resultados
A partir dos critérios de inclusão e exclusão, foram
selecionados 43 artigos inicialmente pesquisados nas bases
de dados. Após a análise breve dos títulos e resumos 39
artigos foram excluídos por não se adequarem a pesquisa.
Após a leitura foram selecionados 6 artigos, os dados
selecionados foram: título, autor, ano, objetivos e conclusão
(Tabela 1).
33
Tabela 1: Resultado de busca descrevendo, autor, objetivo,
resultados e conclusa o.
Título Autor e
Ano
Objetivo Resultados Conclusão
Transcuta
neous
posterior
tibial
nerve
stimulati
on versus
extended-
release
oxybutyni
n in
overactiv
e bladder
patients.
A
prospecti
ve
MANRÍ
QUEZ et
al.,
2015
Compar
ar
parâmet
ros de
eficácia,
seguran
ça,
qualida
de de
vida e
satisfaçã
o do
paciente
em
paciente
s
tratados
70
pacientes:
Grupo
E.R.O 34
receberam
10mg de
muscarínic
os, grupo
de eletro
estimulaçã
o no nervo
tibial
receberam
por 12
semanas, 2
sessões
por
Esse
estudo
demonstro
u eficácia
do E.R.O e
da
eletroesti
mulação
em
mulheres
com
hiperativid
ade
detrusora,
mas foram
encontrad
as maiores
34
randomiz
ed trial
com
duas
terapias
diferent
es para
sintoma
s de
OAB.
semana de
30
minutos,
20 Hz de
200 ciclos.
No final
70% de
eletroesti
mulação e
60% do
grupo
E.R.O
tiveram
melhoras e
50%
redução na
frequência
urinária.
melhoras
com a
eletroesti
mulação
no nervo
tibial.
Pelvic
Floor
Muscle
Training
with Or
Without
Tibial
Nerve
Stimulati
on and
Lifestyle
Changes
Have
Compara
ble
Effects on
BYKOVI
ENE et
al.,
2018
Compar
ar os
efeitos
da
estimula
ção
transcut
ânea do
nervo
tibial
posterio
r e do
treinam
ento
muscula
r do
Total de 67
mulheres,
apenas 61
completar
am o
estudo.
Foram
divididas
em 3
grupos I, II
e III. Não
ouve
nenhum
efeito
colateral
observado
Todos os
três
tratamento
s levam a
uma
redução
efetiva da
urgência a
curto
prazo em
mulheres
com bexiga
hiperativa,
mas é
necessária
uma
35
The
Overactiv
e Bladder.
A
Randomiz
ed
Clinical
Trial
assoalh
o
pélvico
em
mulhere
s com
síndrom
e da
bexiga
hiperati
va
(OAB).
nos
grupos.
avaliação
da eficácia
a longo
prazo.
Transcuta
neous
tibial
nerve
stimulati
on versus
Parasacr
al
stimulati
on in the
treatment
of
overactiv
e bladder
in elderly
people: a
triple-
blinded
randomiz
ed
controlle
d trial
JOCOM
O et al.,
2020
Avaliar
o efeito
da
estimula
ção
transcut
ânea do
nervo
tibial
(TTNS)
e
estimula
ção
transcut
ânea do
parasac
ral no
tratame
nto da
bexiga
hiperati
va em
Foram
selecionad
os 58
pacientes,
sendo
divididos
em 2
grupos,
TTNS (G1)
e
estimulaçã
o
transcutân
ea
parasacral
(G2). Foi
utilizada a
corrente
bifásica e
eletrodos
superficiai
s, 8
Conclui-se
que os dois
tratamento
s
propostos
são
eficazes
para o
tratamento
de bexiga
hiperativa.
36
idosos e
compar
ar os
resultad
os finais
entre os
grupos.
sessões de
30
minutos,
duas vezes
na semana.
Non-
invasive
transcuta
neous
electrical
stimulati
on in the
treatment
of
overactiv
e bladder
ESLOV
ACA et
al.,
2015
O
objetivo
desse
estudo
foi
abordar
local da
estimula
ção,
parâmet
ros de
estímul
os,
estrutur
as
neurais
que se
pensa
serem
direcion
adas e
os
resultad
os
clínicos
e
urodinâ
Foram
utilizados
16 artigos
para
construção
do artigo,
priorizam
estudos
que
tenham
evidencias
da
utilização
da
eletroesti
mulação
parasacral
e no nervo
tibial
posterior.
O estudo
concluiu
que,
existem
evidências
tentadoras
da eficácia
da
abordage
m de
estimulaçã
o
transcutân
ea, embora
sejam
necessário
s mais
estudos
grandes
controlado
s por
placebo
para
fornecer
uma base
de
evidências
37
micos
alcança
dos, em
paciente
com
bexiga
hiperati
va.
robusta. A
padronizaç
ão da
metodolog
ia de
ensaios
futuros é
importante
para
permitir
comparaçõ
es entre
estudos e
protocolos
de
estimulaçã
o.
Fonte: Dados da pesquisa.
4 Discussão
Manríquez et al., 2015, ao observar os pacientes
submetidos a eletroestimulação e o uso oxibutinina, avaliou
que os grupos apresentaram respostas bem-sucedida ao
tratamento, com redução de 50% de frequência urinária. Dos
pacientes que foram submetidos a oxibutinina, nove deles
demonstraram boca seca. Com relação, a eletroestimulação,
os pacientes não apresentaram efeitos adversos, apenas
efeitos positivos.
38
O estudo de Bykoviene et al., 2018 foi dividido em
três grupo. O grupo 1 foi o grupo controle, o grupo 2 foram os
pacientes submetidos a exercícios de contração para a
musculatura do assoalho pélvico e no grupo 3 foi o grupo de
eletroestimulação transcutânea no nervo tibial posterior.
Para obtenção dos resultados, foi aplicado um questionário.
Nos três grupos não houve diferenças significativas. O grupo
2 e 3 demonstraram uma redução significativa nos episódios
da incontinência urinária. No entanto, o grupo 3, com relação
a percepção geral, a amostra teve melhora nas limitações
físicas e sociais. Os três grupos não tiveram efeitos colaterais,
os resultados dos três grupos com relação a urgência tiveram
uma redução importante após o tratamento.
Jocomo et al., 2020, avaliou o efeito da estimulação
transcutânea no nervo tibial e a estimulação transcutânea
parasacral, foram selecionadas 50 mulheres idosas com idade
de 60 a 80 anos com diagnóstico clínico de hiperatividade
detrusora, as participantes foram divididas em dois grupos de
25 cada, os grupos foram G1- estimulação transcutânea do
nervo tibial posterior e G2 – estimulação transcutânea
parasacral. O presente estudo demonstrou que os dois
tratamentos são eficazes para o tratamento da hiperatividade
detrusora portanto o uso da eletroestimulação transcutânea
39
do nervo tibial posterior teve resultados mais positivos em
relação a estimulação transcutânea parasacral. As áreas que
foram colocados os eletrodos ofertam estímulos elétricos
distintos nos mecanismos de ação, porém o intuito foi o
mesmo.
De acordo com, Eslovaca et al., 2015, a utilização da
eletroestimulação a escolha dos seus parâmetros, localização
da aplicação e as condições e sintomas mostrados no estudo
selecionado, não segue nenhum padrão, são de diversas
formas. Os pacientes submetidos aos tratamentos não tinham
acompanhamento a longo prazo. No entanto, não tem
comprovações de que o tratamento teve benefícios. A
estimulação parasacral é a promissora, e que os sintomas
apresentados pela bexiga hiperativa tiveram diminuição após
ser submetido a tratamento da eletroestimulação parasacral.
5 Conclusão
Os ensaios clínicos apresentaram que a estimulação
transcutânea no nervo tibial posterior e parasacral
apresentaram efeitos positivos, para a diminuição dos
sintomas da hiperatividade detrusora e trabalhar a
musculatura do assoalho pélvico. Não houve padronização
nos parâmetros,sendo assim, foi percebido a necessidade de
40
ocorrência de outros estudos com os protocolos utilizados em
adultos com aplicação da estimulação transcutânea
parasacral.
A utilização da eletroestimulação transcutânea
parasacral em adultos apresenta escassez de estudos. Os
artigos mais recentes, baseiam-se no tratamento em crianças.
Também não foi observado na pesquisa da literatura, os
efeitos adversos da eletroestimulação parasacral. Diante
disso, torna-se imprescindível o aumento de pesquisas sobre
a realização da eletroestimulação parasacral e do nervo tibial
posterior no tratamento de bexiga hiperativa.
6 Referências
BYKOVIENE et al. Pelvic Floor Muscle Training with Or
Without Tibial Nerve Stimulation and Lifestyle Changes
Have Comparable Effects on The Overactive Bladder. A
Randomized Clinical Trial: subtítulo do artigo. urology
journal: urol j, home, v. 15, n. 4, p. 1-4, dez./2020. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.22037/uj.v0i0.4169. Acesso em: 3
fev. 2020.
DE PAULA et al. Parasacral transcutaneous electrical
neural stimulation (PTENS) once a week for the
treatment of overactive bladder in children - a
41
randomized controlled trial. Journal of Pediatric Urology
(2017), 10.1016/j.jpurol.2016.11.019.
FLINT et al. Abobotulinumtoxin A for the Treatment of
Overactive Bladder Expert Opinion on Biological
Therapy. Expert Opinion on Biological Therapy. (2018)
Disponível DOI: 10.1080/14712598.2018.1510486.
FRIGERIO et al. Risk factors for persistent, de novo and
overall overactive bladder syndrome after surgical
prolapse repair. Revista Europeia de Obstetrícia e
Ginecologia e Biologia Reprodutiva (2019), v.233, pág.141-
145, fev. 2019. Disponível
https://doi.org/10.1016/j.ejogrb.2018.12.024.
JOCOMO et al. Transcutaneous tibial nerve stimulation
versus Parasacral stimulation in the treatment of
overactive bladder in elderly people: a triple-blinded
randomized controlled trial. Clinics (Sao Paulo). 2020 ;75
: e1477. Published 2020 Jan 10. Doi
:10.6061/clinics/2020/e1477
MARCELISSEN et al. Management of Idiopathic Overactive
Bladder Syndrome: What Is the Optimal Strategy After
Failure of Conservative Treatment? European Association
of Urology, Disponível.
https://doi.org/10.1016/j.euf.2018.05.004
42
MYAKOTNYKH et al. Age Aspects of the Muscular-Tonic
and Urological Syndromes in Men with Disorders of the
Pelvic Functions: The Features of Clinic, Diagnostics, and
Treatment. Advances in Gerontology (2017) vol. 7, No. 4, pp.
307–312. Disponível. DOI: 10.1134/S2079057017040099
RAJU, R. LINDER, B, J. Evaluation and treatment of
overactive bladder in women Mayo Clin Mayo Clin Proc.
2020;95(2):370-377. Disponível:
https://doi.org/10.1016/j.mayocp.2019.11.024
REDSHAW et al. Protocol for a randomized clinical trial
investigating early sacral nerve stimulation as an adjunct
to standard neurogenic bladder management following
acute spinal cord injury BMC Urology (2018) 18:72.
Disponível https://doi.org/10.1186/s12894-018-0383-y
REIS et al. Biofeedback EMG ou Eletroestimulação
Transcutânea parasacral em criança com disfunção do
trato urinário inferior: Estudo prospectivo e
Randomizado. Universidade de São Paulo, Agencia USP de
Gestão da Informação Acadêmica (AGUIA). Disponível. DOI:
10.11606 / D.5.2016.tde-03022016-145143
SHARAN et al. Characterizing the transcutaneous
electrical recruitment of afferents of the leg in healthy
adults: implications for the non-invasive treatment of
43
overactive bladder BMC Urol. 2018; 18: 10. Publicado 13.
fev. 2018. Doi: 10.1186 / s12894-018-0322-y
SCALDAZZA et al. Percutaneous tibial nerve stimulation
versus electrical stimulation with pelvic floor muscle
training for overactive bladder syndrome in women:
results of a randomized controlled study. Int Braz J Urol.
2017;43(1):121‐126. Doi: 10.1590/S1677-
5538.IBJU.2015.0719
SLOVAK et al. Non-invasive transcutaneous electrical
stimulation in the treatment of overactive bladder. Asian
J Urol. 2015 Apr; 2(2): 92–101. Published online 2015 Apr
16. Doi: 10.1016/j.ajur.2015.04.013
WANG et al. Efficacy and Safety of Intravesical
Onabotulinumtoxin A Injection in Patients with Detrusor
Hyperactivity and Impaired Contractility Received: 15
February (2016); Accepted: 11 March 2016; Published: 18
March 2016. Disponível: Doi: 10.3390/toxins8030082
YOSHITAKA et al. Urinary incontinence in women. Nat Rev
Dis Primers. (2017) 6 de julho ; 3 : 17042. Disponível. Dói:
10.1038 / nrdp.2017.42
44
Capítulo 3
Fisioterapia pélvica x
pompoarismo: contribuições
na funcionalidade íntima de
mulheres
Rubiana Maria de Souza Silva, Sandra
Maria Correia de Santana, Natália
Fernanda Bezerra de Melo, Bruna Rafaela
Dornelas de Andrade Lima Monteiro,
Samia Dayana Lemos de Lacerda, Iulyane
Jamile Ferreira de Santana Cespedes,
Maria Heloisa do Nascimento Santos,
Adriely Porfirio de Lima, Maria Eduarda
dos Santos Borges, Bárbara Talita Tenório
da Silva, Júlia Gabriela de Lima Leal, Maria
Mikaelle Vicente Silva, Evandro Duarte de
Sá, Valdenice de Santana Silva, Ana Cecília
Amorim de Souza
45
A Fisioterapia Pélvica (FP) é uma prática terapêutica
que vem intervindo de maneira positiva no universo da saúde
feminina. Tendo como principal objetivo prevenir ou corrigir
alterações que possam intervir no bom funcionamento dos
músculos do períneo e dos órgãos da cavidade pélvica, o
pompoarismo é uma técnica que serve para melhorar e
aumentar o prazer sexual durante o contato íntimo com o
parceiro, melhorando questões relacionadas a incontinências
urinárias e disfunções sexuais (MIRANDA et al., 2017).
O pavimento pélvico e composta por: útero, bexiga,
vagina e reto. A parte interna e composta pela fáscia,
ligamentos, sendo responsáveis pela a sustentação da pélvis,
a sua musculatura compõe, bulbocavernoso, isquiocavernoso,
trígono urogenital, tuber isquiático, trígono anal e os
esfincterianos anal e vaginal. O MPA “musculatura do assolho
pélvico” no decorrer das fases da vida feminina, acaba se
tornado bem enfraquecida, devido ao processo gestacional,
mudanças físicas, hormonais e psicológicas (NAGAMINE et al.,
2021)
A resposta sexual é caracterizada por um ciclo, libido,
excitação, orgasmo, período refratário com uma resolução
existentes de combinação em respostas mentais e corporais.
Para que ocorra esse ciclo, a musculatura do MPA fortalecida
46
geram uma boa função sexual adequadamente sendo o
principal fator, na satisfação da qualidade de vida, em um
modo geral (MAGNO et al., 2011).
Segundo DELGADO et al, 2014, o desempenho com a
satisfação da mulher dentro da resposta na sexualidade, se
estabelecem em um problema de saúde pública, certificou
uma pesquisa de 64% de mulheres com disfunção do desejo,
31% de excitação, 26% de dispareunia, 31% de excitação e
35% com disfunção orgasmo. Ainda nesse mesmo ano, no
brasil, se avaliou um grupo de mulheres com 1219, 49%
apresentavam pelo ao menos uma disfunção, assim 23% com
dispareunia, 26,7% disfunção do desejo, 21% disfunção do
orgasmo (DELGADO et al., 2014).
Para prevenir o fortalecimento do assoalho pélvico, a
fisioterapia Uroginicologica utilizando a técnica do
pompoarismo, que atua na contração das fibras musculares,
melhorando o desejo sexual, lubrificação, orgasmo,
sensibilidade, o aumento do aporte sanguíneo e a excitação
que possibilita a prevenção de patologias melhorando a
qualidade de vida e satisfação sexual (CARVALHO et al., 2020)
O pompoarismo surgiu no oriente a mais de 1500
anos, através das sacerdotisas que usaram a prática em
rituais de fertilidade. Assim o pompoar estimulam as
47
terminações nervosas, através das vias aferentes, eferentes
com os receptores muscarínicos e beta adrenérgicos, onde
fornecem boas sensações de relaxamentocom as contrações
da musculatura do assolho pélvico, contribuindo assim para a
saúde íntima da mulher (FONTANELLA, 2010).
A justificativa tem como pesquisa propor uma
abordagem sobre a importância da mobilidade do pavimento
pélvico, tento como ênfase a técnica do pompoarismo
prevenindo assim a cognição corporal e qualidade de vida.
Desse modo, este estudo tem como objetivo averiguar a
atuação da fisioterapia pélvica e a técnica do pompoarismo na
melhora funcional dos músculos do assoalho pélvico na saúde
da mulher.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliografica a parti de
fontes secundárias, que constitui em uma metodologia mais
ampla, onde a pesquisa em bibliográfia é um tipo de estudo
que possibilita a inclusão da literatura teórica, bem como
aquisição com diferentes abordagens metodológicas -
quantitativa e qualitativa.
Após a indetificação, de acordo com os critérios de
inclusão, realizou-se uma seleção norteadora, por meio de
48
estudos sistemática analisados em nexo, previamento
definidos de seus objetivos, títulos, resumos e materias e
métodos, possibilitando ao leitor uma verificação prévia
sobre o conteúdo proposto. Os artigos selecionados no
periodo de 2010 a 2021, coletados para identificar a
intervenção fisioterapêutica na abordagem da saúde
feminina, além das melhorias funcionais voltadas para
musculatura do assoalho pélvico. Foram descartados os
artigos que não demandava conteúdo sobre a Fisioterapia
pélvica e a técnica do pompoarismo (SOARES et al., 2014).
A estratégia de busca, utilizaram-se coleta composto de
artigos cientificos por meio de bases de dados eletrônicos de
publicações científicas, sendo identificadas as seguintes:
literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(Lilacs), Scientific Electronic Library Online (SciELO), US
National Library of Medicine (PUBMED).
A busca na base de dados foi exercida utilizando as
seguintes palavras-chave: fisioterapia pélvica, assoalho
pélvico, pompoarismo. Os termos ou descritores foram
precedentemente identificados nos Descritores em Ciências
da Saúde (DeCS) e Medical Subject Heading (MeSH), sendo:
‘gestational physiotherapy’, ‘gestation’, ‘Heath promotion’.
49
Logo depois, realizou-se uma concordância por meio
dos connectors booleanos: gestational physiotherapy AND
gestation AND health promotion; health promotion AND
gestation AND gestational physiotherapy; gestation AND
health promotion AND gestational physiotherapy.
A aquisição dos dados foi realizada em outubro de
2021. Onde será organizada em tabelas, através do Word,
para análise descritiva.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No cruzamento dos três termos pelvic physiotherapy
AND pelvic floor AND pompoarism (“Fisioterapia pélvica”,
“assoalho pélvico”, “pompoarismo”), com o operador boleano
AND utilizando 3 bases de dados, SciELO, Lilacs, PUBMED. Ao
todo obteve na pesquisa 1.056 publicações, destes, 1.044
estudos estavam em inglês, 12 em portugues. Dentre esses,
1.056 foram selecionados para compor a análise e a
categorização propostas deste trabalho. Assim sendo, 1.049
estudos foram examinados e excluídos porque não apresenta
uma temática condizente neste estudo (tabela 1).
Tabela 1- Temáticas dos estudos “Fisioterapia pélvica”,
“assoalho pélvico”, “pompoarismo”.
50
Temáticas dos estudos “Fisioterapia pélvica”,
“Assoalho pélvico”, “Pompoarismo”.
Nº
Fisioterapia pélvica
Assoalho pélvico
Pompoarismo
Total
3
3
1
7
Fonte: Desenvolvida pela pesquisadora com base nos estudos
encontrados.
No cruzamento dos descritores pelvic floor AND
pelvic physiotherapy AND pompoarism (“assoalho pélvico”,
“Fisioterapia pélvica”, “Pompoarismo”, com o operador
boleano AND utilizando 3 bases de dados, SciELO, Lilacs e
PUBMED, ao todo, obtiveram-se 2.004, dentre esses, 8 foram
selecionados em ingles e português para compor a análise da
categorização propostas neste trabalho. Portanto, 1.996
estudos foram avaliados e excluídos porque não apresentam
uma temática condizente abordada neste estudo (tabela 2).
Tabela 2- Temáticas dos estudos“Fisioterapia pélvica”,
“assoalho pélvico”, “pompoarismo”.
Temáticas dos estudos “Fisioterapia pélvica”,
“Assoalho pélvico”, “Pompoarismo”.
Nº
Fisioterapia pélvica
Assoalho pélvico
Pompoarismo
3
4
1
51
Total 8
Fonte: Desenvolvida pela pesquisadora com base nos estudos
encontrados.
No cruzamento dos descritores pompoarism AND
pelvic floor AND pelvic physiotherapy (“pompoarismo”,
“Assolho Pelvico”, “Fisioterapia Pélvica”), com o operador
boleano AND utilizando 3 bases de dados, SciELO, Lilacs e
PUBMED, ao todo, obtiveram-se 10 publicações, dentre esses,
foram selecionados 5 artigos, sendo 3 em português e 2 em
ingles, para compor a análise da categorização propostas
neste trabalho. Assim sendo, 5 estudos foram avaliados e
excluídos pois não apresentam uma temática condizente
abordada neste estudo (tabela 3).
Tabela 3- Temáticas dos estudos“Fisioterapia pélvica”,
“assoalho pélvico”, “pompoarismo”.
Temáticas dos estudos “Fisioterapia pélvica”,
“Assoalho pélvico”, “Pompoarismo”.
Nº
Fisioterapia pélvica
Assoalho pélvico
Pompoarismo
Total
1
1
3
5
Fonte: Desenvolvida pela pesquisadora com base nos estudos
encontrados.
52
A partir dessa avaliação das publicações, obtiveram-
se os seguintes artigos para discussão (Tabela 4).
Tabela 4- Artigos Selecionados.
PROCEDÊNCIA
TÍTULO DO
ARTIGO
AUTORES ANO
CONSIDERAÇÕES
TEMÁTICA
01
Rev.
anais.
15º
congress
o
brasileir
o de
psicotera
pias
corporai
s.
A arte do
pompoaris
mo:
autoconheci
mento,
prazer e
alegria.
FONTA
NELLA,
T.
2010
A prática do
pompoarism
o consiste na
contração da
MAP, usam a
respiração
com
intervalos
controlados,
na postura
adequada
para executar
o exercício,
no aumento
da
consciência
corporal e na
frequência de
treinamento.
No aumento
da
consciência
corporal e na
53
frequência de
treinamento.
02
Rev.
Radiolog
y.
Imagem
funcional do
assoalho
pélvico.
MAGLI
NTE,
D.D.T;
BARTR
AM, C.I;
HALE,
D.A.
2011
A DCP “Dor
pelvica
Crônica”
Durante as
últimas
décadas, a
imagem
tornou-se
uma parte
importante
da
investigação
da disfunção
do assoalho
pélvico e
anorretal.
03
Rev. Pan-
Amaz
Saude.
Avaliação
quantitativa
da função
sexual
feminina
correlacion
ada com a
contração
dos
músculos
do assoalho
pélvico.
MAGNO
, L.D.P;
NUNE,
E.F.C,
PEREIR
A, A.J.F.
2011
Nos próximos
estudos será
relevante
verificar os
fatores que
influenciam a
redução da
força da
musculatura
do assoalho
pélvico e o
que isso pode
54
acarretar de
prejuízos
para a função
sexual.
04
Rev.
Obstet
Gynecol
Dor pélvica
de causa
musculoesq
uelética em
mulheres.
GURIAN
, M.B.F;
SOUZA,
A,M;
SILVA,
A.P.M.
2012
Como forma
de
tratamento o
objetivo da
fisioterapia é
normalizar o
tônus
muscular e
reeducar
interno e
externo os
músculos
para que
possam ser
usados com
força
adequada,
facilitando o
retorno do
paciente à
atividade
funcional.
05
Rev.
Braz J
Phys
Ther.
O efeito da
intervenção
fisioterapêu
tica
ambulatoria
l sobre
KNORS
T, M.R;
RESEN
DE, T.L;
SANTOS
, T.G;
2013
Em
conclusão,
um programa
de
tratamento
com sessões
55
músculos
do assoalho
pélvico em
mulheres
com
incontinênci
a urinária.
GOLDI
M, J.R.
semanais de
curta
duração
resultou no
aumento de
função
muscular do
assoalho
pélvico e
continência
urinária
ou satisfação
com o
tratamento
para a
maioria das
mulheres.
06
Rev. Dor
São
Paulo.
Dor pélvica
crônica não
visceral:
tratamentomultidiscipl
inar. Relato
de caso.
ZAKKA,
M.T.R;
YENG,
L.T;
TEIXEI
RA, M.J;
JÚNIOR,
R.J.
2013
A síndrome
dolorosa
miofascial da
pelve e
região
perineal
ainda é pouco
conhecida e
corretamente
diagnosticad
a em nosso
meio, o que
ocasiona a
demora no
diagnóstico e
56
na
implementaç
ão
terapêutica
adequada,
com impactos
significativos
na vida dos
pacientes.
07
Rev.
Cientific
a de
escola da
saude.
Recursos
fisioterapêu
ticos
utilizados
no
tratamento
das
disfunções
sexuais
femininas.
DELGA
DO,
A.M;
FERREI
RA,
I.S.V;
SOUSA,
M.A.
2015
Foram
observadas
várias
técnicas
fisioterapêuti
cas para o
tratamento
de algumas
disfunções,
como a
cinesioterapi
a,
eletroestimul
ação,
biofeedback,
cones
vaginais e
terapias
manuais.
08
Rev. J
Sex Med.
Incidência e
prevalência
de
disfunção
MCCAB
E, M.P;
SHARLI
P, I.D;
2016
Sempre que
possível, é
importante
57
sexual em
mulheres e
homens:
uma
declaração
de consenso
da Quarta
Consulta
Internacion
al sobre
Medicina
Sexual de
2015.
LEWIS,
R. et al.
determinar
se vários
disfunções
estão
presentes,
porque isso
informará o
tratamento
estratégias.
09
Rev.
Conexão
Eletrônic
a – Três
Lagoas,
MS.
POMPOARI
SMO: Os
Benefícios
Que Traz
Para a Vida
da Mulher.
MIRAN
DA, B.F;
KRAIEV
SKI, B.F.
2017
Considera-se
que a prática
do
pompoarism
o a mulher
tem melhor
desempenho
em
desenvolver
suas funções
e tendo
menos
problemas de
saúde, não
perdendo a
sua essência
feminina com
a prática dos
exercícios,
58
por algumas
culturas
considerar
isso vulgar e
em outras
considerar
um ritual, já
que esse
treinamento
faz parte do
tratamento,
prevenção e
ajuda no
auxilio de
algumas
doenças, e
levando a
autoestima e
o nível do
prazer
sexual.
10
Rev.
Horizont
es
Antropol
ógicos,
Porto
Alegre.
A vagina
pós-
orgânica:
intervençõe
s e saberes
sobre o
corpo
feminino
acerca do
“embelezam
SILVA,
M.J;
PAIVA,
A.C;
COSTA,
I.M.M.
2017
Observa-se
que há uma
demanda e
produção
signifi cante
de discursos
acerca da
vagina
enquanto
território de
aprimoramen
59
ento
íntimo”
to e/ou
reconstrução
possibilitado
s por
intervenções
cirúrgicas,
mas também
de aceitação
das
diferenças,
do caráter
“natural” do
corpo.
11
Rev.
Springer
Fisioterapia
para dor
pélvica e
disfunção
sexual
feminina:
um recurso
inexplorado
.
BERGH
MANS,
B.
2018
O papel da
fisioterapia
pélvica para
esses
pacientes
continuam
sendo um
recurso
relativament
e
inexplorado.
12
Rev.
ScienceD
irect.
Efeito da
vibração
intravaginal
versus
estimulação
elétrica na
pélvicas
músculos
RODRIG
UES,
M.P; F;
BARBO
SA,
L.J.F;
PAIVA,
2019
Melhoria na
força
muscular
também
implica uma
melhoria na
consciência
de seus
60
do assoalho:
um ensaio
clínico
randomizad
o.
L.L. et
al.
corpos em
geral e da
área pélvica
em
em
particular,
condição
fundamental
para o
alcance de
melhores
resultados
em
tratamento
conservador
da disfunção
do assoalho
pélvico.
13
Rev.
Sociedad
e
Brasileir
a de
Estudos
em
Sexualid
ade
Humana.
Transtornos
de dor
gênito-
pélvica/pen
etração:
uma
experiência
de
abordagem
interdiscipli
nar em
serviço
público.
ARAÚJO
, T.G;
SCALCO
, S.C.P.
2019
Acreditamos
na
importância
da integração
de diferentes
profissionais
nessa área,
visando
aproximar as
conexões da
tarefa
assistencial e
melhorar a
qualidade do
61
atendimento
em saúde
sexual, bem
como os
resultados.
14
Rev.
BioMed
Research
Internati
onal.
O efeito do
exercício
dos
músculos
do assoalho
pélvico na
qualidade
de Vida em
mulheres
com
incontinênci
a urinária
de esforço e
sua relação
com partos
vaginais:
um ensaio
randomizad
o.
PTAK,
M;
CIECTW
IEH, S;
BRODO
WSKA,A
;
STARCZ
EWSKI,
A.
2019
Tanto o
treinamento
combinado
do PFM
“Formação
mais
específicos
para
incontinência
urinária de
esforço”
quanto o
sinérgico
Músculo, e os
exercícios
isolados de
MAP
melhoram as
IUE.
15
Rev.
Research
, Society
and
Develop
ment.
Eficácia da
fisioterapia
pélvica no
tratamento
da
incontinênci
a urinária
OLIVEI
RA, C.A;
SILVEIR
A, E.F;
MACHA
DO,
Y.A.F;
2020
A fisioterapia
pélvica
mostra-se
eficaz nos
tratamentos
da IU, tanto
para reduzir
62
em
mulheres
climatéricas
.
MARTI
NS,
M.I.M.
como para
trazer a
melhora dos
sintomas na
menopausa.
16
Rev.
Revista
Brasileir
a de
Fisiotera
pia.
Sensibilidad
e da
musculatur
a do
assoalho
pélvico à
palpação
digital entre
mulheres:
validade
convergente
com
sensibilizaç
ão central.
VANDY
KEN, B.
VANDY
KEN, C.
2020
Os resultados
deste estudo
sugerem que
os médicos
precisam
considerar o
papel dos
mecanismos
de dor
central em
sua tomada
de decisão
clínica ao
tratar a
disfunção da
MAP.
17
Rev.
Braz. J. of
Develop,
Curitiba.
Benefícios
dos
exercícios
de kegel nas
disfunções
sexuais
causadas
pelas
alterações
no
envelhecim
CARVA
LHO,
L.M.A;
PASSOS,
S.M.
2020
Concluiu-se
que
distúrbios do
assoalho
pélvico estão
intimamente
relacionados
à disfunção
sexual e que
a prática dos
exercícios de
63
ento: uma
revisão
integrativa
da
literatura.
Kegel pode
contribuir
para
melhoria em
alguns
domínios da
função
sexual,
favorecendo
a qualidade
de da saúde e
de vida das
mulheres
durante o
envelhecime
nto.
18
Rev. Med
Minas
Gerais.
Técnicas
fisioterapêu
ticas para a
dor sexual
em
mulheres:
revisão
sistemática.
SOUZA,
C; VAZ,
M.M.T;
ANDRA
DE, A;
NUNES,
E.F.C;
FERNA
DO, G.
2020
A fisioterapia
pélvica é
eficaz no
tratamento
da vulvodínia
e
dispareunia,
no entanto
não há
consenso a
respeito de
quais
técnicas
seriam as
mais
apropriadas
64
para este fim,
nem qual o
melhor
conjunto de
técnicas.
19
Rev. J.
Clin.
Med.
Incontinênc
ia urinária
em
mulheres:
métodos
modernos
de
Fisioterapia
como
suporte
para
tratamento
cirúrgico ou
Terapia
Independen
te.
BIALY,
A.I.M;
BOGUC
KA, D.K;
NOWAK
OWSKI,
C.
2020
Conforme
indicadoa
fisioterapia é
certamente
um elemento
importante
do
tratamento
conservador
de
UI.
20
Rev.
Research
, Society
and
Develop
ment.
A
importância
do
fortalecime
nto da
musculatur
a do
assoalho
pélvico na
NAGAM
INE,
B.P;
DANTA
S, R.S;
SILVA,
K.C.C.
2021
Deste modo,
pode-se
perceber a
importância
do
fortaleciment
o dessa
musculatura,
para
melhorar
65
saúde da
mulher.
satisfação
sexual
feminina e
prevenir
disfunções.
Portanto, a
fisioterapia
torna-se cada
vez mais
participativa
e importante
no
fortaleciment
o desta
musculatura.
4 CONCLUSÃO
Constatamos que mulheres ao longo de sua vida
sofrem um envelhecimento natural da musculatura do
assoalho pélvico, esses músculos como qualquer outro
precisa ser estimulado, pois problemas como, a diminuição da
atividade sexual, alterações no período pós-gestação,
cirurgias ou até mesmo a menopausa diminui a atividade
funcional saudável dessa região. Com isso, notou-se que tanto
a fisioterapia pélvica quanto a técnica do pompoarismo vem
66
auxiliando mulheres a terem a saúde intima preservada de
maneira positiva.
AGRADECIMENTOS
Começo primeiramenteagradecendo a Deus por ter
me dado força, coragem, ao longo dessa jornada acadêmica,
ao meus pais, família, amigos que tanto me deram força e
apoio nos obstáculos encontramos ao longo da caminhada.
Também agradeço a todos os meus docentes pela a paciência
e sabedoria, meu agradecimento eterno.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, T.G.; SCALCO, S.C.P. Transtornos de dor gênito-
pélvica/penetração: uma experiência de abordagem
interdisciplinar em serviço público; Rev. Sociedade
Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana., 2017.
Dispónivel em:
https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/72
Acesso em: 20 de set. 2021.
BIALY, A.I.M; BOGUCKA, D.K.; NOWAKOWSKI, C. Urinary
Incontinence in Women: Modern Methods of
https://www.rbsh.org.br/revista_sbrash/article/view/72
67
Physiotherapy as a Support for Surgical Treatment or
Independent Therapy; Rev. J. Clin. Med, 2020. Dispónivel
em: https://www.mdpi.com/journal/jcm Acesso em: 20 de
set. 2021.
BERGHMANS, B. Physiotherapy for pelvic pain and female
sexual dysfunction: an untapped resource; Rev. Springer,
2017. Dispónivel em:
https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00192-017-
3536-8 Acesso em: 20 de set. 2021.
CARVALHO, L.M.A; PASSOS, S.M. Benefícios dos exercícios
de kegel nas disfunções sexuais causadas pelas
alterações no envelhecimento: uma revisão integrativa
da literatura; Rev. Braz. J. of Develop, Curitiba, 2020.
Dispónivel em:
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article
/view/8594/7385 Acesso em: 20 de set. 2021.
DELGADO, A.M; FERREIRA, I.S.V; SOUSA, M.A. Recursos
fisioterapêuticos utilizados no tratamento das
disfunções sexuais femininas; Rev. Cientifica de escola da
saude, 2014. Dispónivel em:
http://portal.unp.br/arquivos/pdf/institucional/edunp/cat
ussaba_a4n1.pdf Acesso em: 10 de out. 2021.
https://www.mdpi.com/journal/jcm
https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00192-017-3536-8
https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00192-017-3536-8
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/8594/7385
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/8594/7385
http://portal.unp.br/arquivos/pdf/institucional/edunp/catussaba_a4n1.pdf
http://portal.unp.br/arquivos/pdf/institucional/edunp/catussaba_a4n1.pdf
68
FONTANELLA, T. A arte do pompoarismo:
autoconhecimento, prazer e alegria; Rev. anais. 15º
congresso brasileiro de psicoterapias corporais, 2010.
https://www.centroreichiano.com.br/artigos/Anais-
2010/FONTANELLA-Tamaris-A-arte-do-pompoarismo.pdf
Acesso em: 10 de out. 2021.
GURIAN, M.B.F; SOUZA, A,M; SILVA, A.P.M. Functional
Imaging of the Pelvic Floor; Rev. Obstet Gynecol, 2012.
Dispónivel em:
https://www.researchgate.net/publication/49707198_Func
tional_Imaging_of_the_Pelvic_Floor Acesso em: 10 de out.
2021.
KNORST, M.R; RESENDE, T.L; SANTOS, T.G; GOLDIM, J.R. The
effect of outpatient physical therapy intervention on
pelvic floor muscles in women with urinary
incontinence; Rev. Braz J Phys Ther, 2013. Dispónivel em
:;https://www.scielo.br/j/rbfis/a/GBHLN5prQhnp5Sy5Cjdj
DFS/?lang=en Acesso em: 20 de out. 2021.
MAGLINTE, D.D.T; BARTRAM, C.I; HALE, D.A. Functional
Imaging of the Pelvic Floor; Rev. Radiology, 2011.
Dispónivel em:
https://www.researchgate.net/publication/49707198_Func
tional_Imaging_of_the_Pelvic_Floor Acesso em: 20 de out.
2021.
MAGNO, L.D.P; NUNE, E.F.C, PEREIRA, A.J.F. Avaliação
quantitativa da função sexual feminina correlacionada
https://www.centroreichiano.com.br/artigos/Anais-2010/FONTANELLA-Tamaris-A-arte-do-pompoarismo.pdf
https://www.centroreichiano.com.br/artigos/Anais-2010/FONTANELLA-Tamaris-A-arte-do-pompoarismo.pdf
https://www.researchgate.net/publication/49707198_Functional_Imaging_of_the_Pelvic_Floor
https://www.researchgate.net/publication/49707198_Functional_Imaging_of_the_Pelvic_Floor
https://www.scielo.br/j/rbfis/a/GBHLN5prQhnp5Sy5CjdjDFS/?lang=en
https://www.scielo.br/j/rbfis/a/GBHLN5prQhnp5Sy5CjdjDFS/?lang=en
https://www.researchgate.net/publication/49707198_Functional_Imaging_of_the_Pelvic_Floor
https://www.researchgate.net/publication/49707198_Functional_Imaging_of_the_Pelvic_Floor
69
com a contração dos músculos do assoalho pélvico; Rev.
Pan-Amaz Saude, 2011. Dispónivel em:
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S
2176-62232011000400006 Acesso em: 20 de out. 2021.
Dispónivel em :
MCCABE, M.P; SHARLIP, I.D; LEWIS, R. Incidence and
Prevalence of Sexual Dysfunction in Women and Men: A
Consensus Statement from the Fourth International
Consultation on Sexual Medicine 2015; Rev. J Sex Med,
2016. Dispónivel em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26953829/ Acesso em: 30
de out. 2021.
MIRANDA, B. F; KRAIEVSKI, E. S. Pompoarismo: Os
benefícios que traz para a vida da mulher; Rev. Conexão
Eletrônica – Três Lagoas, MS 2017. Disponível em:
https://docplayer.com.br/50727213-Pompoarismo-os-
beneficios-que-traz-para-a-vida-da-mulher.html Acesso em:
30 de nov. 2021.
NAGAMINE, B.P; DANTAS, R.S; SILVA, K.C.C. A importância
do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico
na saúde da mulher; Rev. Research, Society and
Development, 2021. Disponível em:
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisene
ctus/article/view/1748 Acesso em: 30 de nov. 2021.
OLIVEIRA, C.A; SILVEIRA, E.F; MACHADO, Y.A.F; MARTINS,
M.I.M. Effectiveness of Physiotherapy Treatment for
Urinary Incontinence in Women: A Systematic Review;
Rev. Research, Society and Development, 2020. Disponível
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000400006
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232011000400006
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26953829/
https://docplayer.com.br/50727213-Pompoarismo-os-beneficios-que-traz-para-a-vida-da-mulher.html
https://docplayer.com.br/50727213-Pompoarismo-os-beneficios-que-traz-para-a-vida-da-mulher.html
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/1748
https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus/article/view/1748
70
em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30575448/ Acesso
em: 30 de nov. 2021.
PTAK, M; CIETWIEH, S; BRODOWSKA, A; STARCZEWSKI, A.
The Effect of Pelvic Floor Muscles Exercise on Quality of
Life in Women with Stress Urinary Incontinence and Its
Relationship with Vaginal Deliveries; A Randomized
Trial. Rev. Bio Med Research International, 2019. Disponível
em:
https://www.hindawi.com/journals/bmri/2019/5321864/
Acesso em: 30 de nov. 2021.
RODRIGUES, M.P; F; BARBOSA, L.J.F; PAIVA, L.L. et al. Effect
of intravaginal vibratory versus electric stimulation on the
pelvic floor muscles: A randomized clinical trial; Rev.
ScienceDirect., 2019. Dispónivel em:
https://www.researchgate.net/publication/333054797
_Effect_of_intravaginal_vibratory_versus_electric_stimul
ation_on_the_pelvic_floor_muscles_A_randomized_clinica
l_trial Acesso em: 30 de nov. 2021.
SOUZA, C; VAZ, M.M.T; ANDRADE, A; NUNES, E.F.C; FERNADO,
G. Técnicas fisioterapêuticas para a dor sexual em mulheres:
revisão sistemática; Rev. Med Minas Gerais, 2020. Dispónivel
em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2667
Acesso em: 05 de dez. 2021.
SILVA, M.J; PAIVA, A.C; COSTA, I.M.M. A vagina pós-orgânica:
intervenções e saberes sobre o corpo feminino
acerca do “embelezamento íntimo; Rev. Horizontes
Antropológicos, Porto Alegre, 2017. Dispónivel em:
https://www.scielo.br/j/ha/a/rZMMwBvCMCvST5JyLJjc
YNp/abstract/?lang=pt Acesso em: 05 de dez. 2021.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30575448/
https://www.hindawi.com/journals/bmri/2019/5321864/
https://www.researchgate.net/publication/333054797_Effect_of_intravaginal_vibratory_versus_electric_stimulation_on_the_pelvic_floor_muscles_A_randomized_clinical_trial
https://www.researchgate.net/publication/333054797_Effect_of_intravaginal_vibratory_versus_electric_stimulation_on_the_pelvic_floor_muscles_A_randomized_clinical_trial