DIREITO CIVIL III - CONTRATOS (RESUMO/AVALIACAO M1)

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Resumo M1 - Dto Civil III - AV.odt
RESUMO PARA PROVA DE DIREITO CIVIL III – CONTRATOS | M1 | 26/03/15
		Contratos:
Significa unir, contrair. É um acordo de vontades.
		Princípios:
Autonomia da vontade = liberdade de contratar do indivíduo que prevalece.
Liberdade de contratar ou não; Escolha de modalidade de contrato;
ARTS: 421,422, 423 e 424.
Pacta sunt servanda = O contrato deve ser cumprido.
Relatividade dos Contratos = O contrato só ata aqueles que participem dessa relação. Ninguem pode tornar-se credor ou devedor contra sua vontade, contudo existem exceções.
Boa-Fé = Interpretação. Dever das partes agir de forma correta. 
Boa-Fé Objetiva e Subjetiva = Na boa fé subjetiva o manifestante da vontade crê que sua conduta é correta, tendi em vista o grau de conhecimento que possui do negócio. No campo da responsabilidade contratual que se observa a importância do principio da boa-fe objetiva.
Função Social do Contrato = Liberdade de contratar sob o freio da função social.
Proibição de Comportamento Contraditório = É uma conduta ilicita, passivel de reparação por perdas e danos, sem mesmo que ocorra o dano efetivo.
		Novas Manifestações Contratuais:
Contratos c/ cláusulas predispostas – contrato de adesão: Esse tipo de contrato é notório nos contratos relacionados ao consumo, nos contratos de adesão. O consumidor limita-se a dizer SIM ou NÃO. Não é permitida a discussão de cláusulas por ser imcompativel c/ os métodos e contratação em massa. ART. 424.
Contrato Contra-tipo: Contrato c/ cláusulas predispostas. As cláusulas decorrem de vontade das partes. EXEMPLO:. Um setor d/ industria c/ um grupo de fornecedores.
Contrato Coletivo: Estabelecidos entre patrões e empregados. Atividade laboral e empresarial. 
Contrato Coativo: Não há como defender a autonomia d/ vontade se o contrato é imposto. EXEMPLO: contratos de concessionárias de serviço público.
Contrato Dirigido ou Regulamentado: O estado impõe determinada orientação. Não há a autonomia da vontade. EXEMPLO: contratos de concessionárias de serviço público.
Acordo de Cavalheiros – Relação não contratual: Desejo de não contratar. Existe apenas carta de intenções.
		Classificação:
Reais = implicam a entrega de uma coisa, de um contratante a outro. [empréstimo, depósito, comodato, penhor, etc].
Orais = Depende da resposta do devedor dada ao credor (leilão).
Literais = contratos escritos, normalmente registrados em cartório. 
Consensuais = Consentimento das partes. Independente de forma escrita ou entrega da coisa. 
Unilaterais / Bilaterais: 
		BILATERAIS: ou com prestações reciprocas – são os que atribuem obrigações a ambas as partes, ou para todas as partes intervenientes (compra e venda). O vendedor deve entregar a coisa e receber o preço; o comprador deve receber a coisa e pagar o preço.
		UNILATERAIS: geram obrigações apenas p/ uma das partes. (doação = o donatário não tem obrigações.) 
Plurilaterais: Deve existir manifestação de + de 2 vontades. Não pode ser confundida c/ contratos bilaterais c/ multiplos ativos e passivos. 
Cada parte adquire direitos e contrai obrigações c/ relação a todos os outros contratantes. EXEMPLO: Contrato Social Empresarial, Consórcios. 
Gratuitos ou Benéficos: A responsabilidade fica por conta de um dos contratantes. O outro só pode auferir benéficos do negócio. EXEMPLO: doação comodato, etc. 
Onerosos: São iguais em direitos e deveres, vantagens e obrigações. 
Identifica-se pela contraprestação. EXEMPLO: compra e venda, permuta, locação, etc.
Comutativos e Aleatórios: 
		COMUTATIVOS: Os contratantes conhecem desde o inicio suas respectivas prestações.
		ALEATÓRIO: Que ao menos o conteúdo da prestação de uma das partes é desconhecido. 
		PRÓPRIOS = seguro, loteria.
		DA VONTADE DAS PARTES = compra e venda (futura colheita).
		ALEATÓRIOS: por sua própria natureza ou a álea pode resultar da vontade das partes.
Contratos típicos e atípicos: 
		TÍPICO: é o contrato descrito e especificado na lei.
		ATÍPICO: é o contrato não descrito ou especificado em lei.
Solenes e não solenes (formais e não formais): O contrato solene é aquele que exige escritura pública. Outros contratos exigem a forma escrita, o que os torna formais, mas não solenes. 
Principais e Acessórios: Um contrato será principal quando não depende juridicamente de outro. Acessório é aquele q tem dependência juridica de outro. ART. 92
Pessoais e Impessoais: Quando as partes não especificam a pessoa q irá cumprir o contrato é irrelevante. Desde q haja adimplemento, qualquer pessoa pode fazer o pagamento. Há a obrigação de fazer. EXEMPLO: é a contratação de um artista. 
OBS:. É inadmissivel a substituicao da pessoa.
Contratos Civis ou mercantis: uma das partes é comerciante ou empresa. Pertence ao dto empresarial. 
Contratos Derivados – Subcontratos: Há um subcontrato quando sua existência decorre exclusivamente de outro contrato.EXEMPLO: sublocação no contrato de locação.
Espécies => Compra e venda, troca, locação, doação, estimatório, empréstimo, prestação de serviço, seguro, comissão, excursão turistica, comissão, buffet de festas.
		Elementos do Contrato:
Art. 104 CC. Exemplo: elementos naturais d/ compra e venda a garantia q/ presta o devedor pelos vicios redibitórios, e pelos riscos de evicção. ARTS:. 441 447.
		As partes nos contratos:
Ninguem pode vincular a vontade de outrem. Há situações em q terceiros certamente serão atingidos pelos contratos.
		Formas de manifestação da vontade contratual:
É livre. A vontade no contrato pode manifestar-se verbalmente e por escrito.
		Capacidade dos contratantes:
É relativa.
		Objetos do contrato:
Gera obrigações.
		Causa nos contratos:
Aquela q tem relevância juridica.
		Apreciação pecuniária:
A patrimonialidade é essencial na obrigação.
		Forma e prova:
Liberdade das formas p/ o negocio juridico.
		Vicios da vontade contratual:
Falhas = defeitos dos atos juridicos. 
Vicios de consentimento = erro, dolo, coação, lesão e estado de perigo.
Vicios Sociais = simulação e fraude contra credores.