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PROJETO
ATENÇÃO INTEGRAL 
À SAÚDE DA PESSOA IDOSA
ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA UTILIZAÇÃO DAS ESCALAS 
DE RASTREIO NA AVALIAÇÃO INTEGRAL DA PESSOA IDOSA
São Paulo - 2020
2
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional 
do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS
Projeto: Atenção integral à saúde da pessoa idosa
Ministério da Saúde
Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa. Coordenação-Geral de Ciclos 
da Vida. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas 
Secretaria de Atenção Primária à Saúde (COSAPI/DAPES/SAPS) 
Ana Lucia Ferraz Amstalden 
Elizabete Ana Bonavigo 
Gabriella Mazzo Rodrigues 
Iara Eliza Pacífico Quirino 
Mariana Souza Silva 
Natália Vargas Patrocínio de Campos 
Wendel Rodrigo Teixeira Pimentel
Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
Coordenação Executiva: 
Guilherme de Paula Pinto Schettino 
Diretor-Superintendente do Instituto Israelita de Responsabilidade Social
Renato Tanjoni 
Gerente Escritório PROADI-SUS
Nivia Pires Collavitti 
Gerente Unidade Vila Mariana
Sandra Alves Barbosa 
Coordenadora do Projeto Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
Equipe técnica: 
Adriane Kiyoko Teruya 
Ana Beatriz Galhardi Di Tommaso 
Flávia Renata Fratezi 
Mayra Zanetti 
Miriam Di Giovanni 
Nathália Catharino Zaccaria 
Sibelle de Almeida Tierno 
Simone Borges Fuster Leiva
3
Sumário
Apresentação......................................................................................04
Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi....................................05
Avaliação da Sobrecarga dos Cuidadores - Escala de Zarit...............08
Avaliação das Atividades Básicas de Vida Diária - Escala de Katz......11
Avaliação das Atividades Instrumentais de Vida Diária
- Escala de Lawton..............................................................................14
Teste do Desenho do Relógio.............................................................17
10 Point Cognitive Screener................................................................19
Escala de Depressão Geriátrica (GDS)................................................22
Teste de Velocidade de Marcha..........................................................25
Timed Get UP and Go Test (TUGT) - Avaliação do Risco
de Quedas............................................................................................27
Short Physical Performance Battery - SPPB......................................29
Teste Simples de Avaliação de Risco de Quedas em Idosos
- Q22...................................................................................................33
Teste do Sussurro.................................................................................36
Referências.........................................................................................38
4
Apresentação
Prezado multiplicador,
Este manual foi cuidadosamente elaborado para apoiá-lo no 
cotidiano de trabalho com a utilização de algumas escalas de 
rastreio, complementares às disponibilizadas na Caderneta de Saúde 
da Pessoa Idosa, para avaliação de saúde da pessoa idosa.
Estas orientações técnicas foram baseadas em instruções 
e referências presentes no Caderno de Atenção Básica nº 191. 
Ao final, você encontrará outras referências complementares para 
nortear a aplicação e facilitar, ainda mais, o entendimento 
da construção dos testes.
As escalas e avaliações aqui apresentadas podem ser aplicadas por 
qualquer profissional da saúde, desde que previamente treinado. 
Para cada escala presente neste manual, você encontrará orientações 
para o seu preenchimento e compreensão dos resultados.
5
Lembre-se que a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa auxilia 
na avaliação multidimensional e, quando notados alteração ou sinal 
de alerta durante o seu preenchimento, você pode utilizar outras 
escalas e avaliações, como as indicadas aqui, que auxiliarão 
no detalhamento da caracterização do problema detectado. 
Estes instrumentos ajudam a direcionar a equipe a formular 
um diagnóstico e acompanhar evolutivamente os usuários e seus 
familiares e cuidadores.
Esperamos que este material possa auxiliá-lo na avaliação 
multidimensional da pessoa idosa, ferramenta tão importante para a 
identificação das suas necessidades e demandas, que subsidiará a 
elaboração do projeto terapêutico singular e, assim, preservar 
ou melhorar a capacidade funcional das pessoas idosas.
Bom trabalho!
Equipe Hospital Israelita Albert Einstein
6
Escala de Risco Familiar 
de Coelho Savassi
Descrição: O risco individual e social na família é caracterizado 
pela vivência de diversos problemas que prejudicam o seu bom 
funcionamento no dia a dia. As situações a que a família pode estar 
exposta no cotidiano, denominadas de sentinelas de risco, são 3:
• Acamado; 
• Deficiência física; 
• Deficiência mental; 
• Baixas condições de saneamento; 
• Desnutrição (grave); 
• Drogadição 
• Desemprego; 
• Analfabetismo; 
• Menor de 06 meses; 
• Maior de 70 anos; 
• Hipertensão arterial sistêmica (HAS); 
• Diabetes mellitus; 
• Relação morador/cômodo.
7
Objetivo: A Escala de Risco Familiar de Coelho Savassi avalia o risco 
familiar, especialmente social, a partir da avaliação das sentinelas 
de risco.
Avaliação dos resultados: Para cada uma dessas sentinelas é 
atribuído um escore, que varia de um a três.
O escore total é dado pela somatória de todas as sentinelas de risco 
identificas pelo profissional. 
A classificação de risco familiar é determinada de acordo com 
o escore final:
• R1: Risco menor - 5 ou 6 pontos; 
• R2: Risco médio - 7 ou 8 pontos; 
• R3: Risco máximo - Acima de 9 pontos.
Providências com os achados/resultados: A partir dessas 
classificações, a equipe pode identificar prioridades para melhor 
utilização dos recursos disponíveis. Nas famílias em que há risco 
máximo, é necessário um maior volume e intensidade de ações 
e intervenções por parte da equipe multiprofissional.
8
Dados da Ficha 
A (Sentinelas de 
Risco)
Definições das Sentinelas de Risco Escore 
de Risco
Acamado Toda pessoa restrita ao seu domicílio, por falta de habilidade e/ou 
incapacidade de locomoção por si só a qualquer unidade de saúde 3
Deficiência Física
Defeito ou condição física de longa duração ou permanente que dificulta 
ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, 
de trabalho ou de lazer
3
Deficiência Mental
Defeito ou condição mental de longa duração ou permanente que 
dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianasm 
escolares, de trabalho ou de lazer.
3
Baixas Condições de 
Saneamento
Saneamento implica no controle dos fatores do meio físico do homem 
que podem exercer efeitos prejudiciais à sua saúde 3
Desnutrição (Grave) Percentil menor que 0,1 e peso muito baixo para a idade 3
Dogradição
Utilização compulsiva de drogas lícitas ou ilícitas que apresenetem 
potencial para causar dependência química (álcool, tabaco, 
benzodiazepínicos, barbitúnicos e drogas ilícitas)
2
Desemprego
Situação na qual a pessoa não esteja exercendo nenhuma ocupação 
(não incluir na avaliação férias, licenças ou afastamentos temporários). 
A realização de tarefas domésticas é considerada ocupação (trabalho 
doméstico), mesmo que não seja remunerado
2
Analfabetismo Pessoa que a partir da idade escolar, não sabe ler nem escrever no 
mínimo um bilhete, e/ou que sabe apenas assinar o nome 1
Menor de 6 meses Lactente com idade até 5 meses e 29 dias 1
Maior de 70 anos Toda pessoa com mais de 70 anos completos 1
HAS
Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e pressão arterial 
diastólica maior ou igual a 90mmHg, em indivíduos que não usam 
medicação anti-hipertensiva.
1
Diabetes Mellitus Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e 
assiciadas a complicações, disfunções e insufuciência de vários órgãos. 1
Relação Morador/
Cômodo
Número de cômodos na residência dividido pelo número de moradores 
do domicílio. São considerados cômodos todos os compartimentos 
integrantes do domicílio, inclusivebanheiro e cozinha, separados 
por paredes, e os existentes na parte externa do prédio, desde que 
constituam parte integrante do domicílio, com exceção de corredores, 
alpendres, varandas abertas, garagens, depósitos.
> 1 3
= 1 2
recebem alguma 
assistência pessoal ou que permanecem parcial ou totalmente despidos
Banheiro
A função “ir ao banheiro” compreende o ato de ir ao banheiro para excreções, higienizar-se e arrumar as 
próprias roupas. Os idosos considerados independentes podem ou não utilizar algum equipamento ou ajuda 
mecânica para desempenhar a função sem que isso altere sua classificação. Aqueles que utilizam “papagaios” ou 
“comadres” também são considerados dependentes
Para cada área de funcionamento listada abaixo, assinale a descrição que melhor se aplica. A palavra 
“assistência” significa supervisão, orientação ou auxílio pessoal.
15
( )
Deita-se e levanta-se da cama ou 
da cadeira sem assistência (pode 
utilizar um objeto de apoio como 
bengala ou andador)
( )
Deita-se ou levanta-se da cama ou 
da cadeira com auxílio
( )
Não sai da cama
( )
Tem controle sobre as funções de 
urinar e evacuar
( )
Tem “acidentes” ocasionais*
*ocasionais = perdas urinárias 
ou fecais
( )
Supervisão para controlar urina 
e fezes, utiliza cateterismo ou é 
incontinente
( )
Alimenta-se sem assistência
( )
Alimenta-se sem assistência, 
exceto para cortar carne ou passar 
manteiga no pão
( )
Recebe assistência para se 
alimentar ou é alimentado parcial 
ou totalmente por sonda enteral 
ou parenteral 
Transferência
A função “transferência” é avaliada pelo movimento desempenhado pelo idoso para sair da cama e sentar-se 
em uma cadeira e vice-versa. Como na função anterior, o uso de equipamentos ou suporte mecânico não altera 
a classificação de independência para a função. Dependentes são as pessoas que recebem qualquer auxílio em 
qualquer das transferências ou que não executam uma ou mais transferências
Continência
“continência” refere-se ao ato inteiramente autocontrolado de urinar ou defecar. A dependência está relacionada 
à presença de incontinência total ou parcial em qualquer das funções. Qualquer tipo de controle externo como 
enemas, cateterização ou uso regular de fraldas classifica a pessoa como dependente.
Alimentação
a função “alimentação” relaciona-se ao ato de dirigir a comida do prato (ou similar) à boca. O ato de cortar 
os alimentos ou prepara-los está excluído da avaliação. Dependentes são as pessoas que recebem qualquer 
assistência pessoal. Aqueles que não se alimentam sem ajuda ou que utilizam sondas para se alimentarem são 
considerados dependentes.
16
Descrição: As atividades instrumentais de vida diária são aquelas 
que relacionam a pessoa idosa com o meio em que vive. Essas 
atividades complementam a avaliação básica de vida diária, quanto 
à funcionalidade. A escala engloba nove questões sobre atividades 
dentro e fora do ambiente domiciliar e também de organização da 
pessoa idosa. 
Objetivo: Avaliar o desempenho funcional da pessoa idosa, por meio 
da realização de atividades que a classifiquem como dependente de 
terceiros ou não.
Avaliação dos resultados: Cada questão tem uma pontuação 
diferente, conforme o nível de ajuda que o usuário precisa para 
executar algo: sem ajuda, com ajuda parcial e não consegue 
executar. A pontuação máxima é 27 pontos e a mínima, 9. A escala 
classifica a pessoa idosa em:
• Totalmente dependente: 9 pontos;
• Dependência grave: 10 a 15 pontos;
• Dependência moderada: 16 a 20 pontos;
• Dependência leve: 21 a 25 pontos;
• Independente: 25 a 27 pontos.
Essa pontuação é utilizada para o acompanhamento evolutivo da 
pessoa idosa. Algumas questões como 4 a 7 podem ter variações, 
conforme o sexo e/ou questões culturais, podendo ser adaptadas 
para atividades como subir escadas ou cuidar do jardim.
Avaliação das Atividades 
Instrumentais de Vida Diária 
- Escala de Lawton6
17
Providências com os achados/resultados: Para as pessoas idosas 
com dependência parcial ou total, deverá ser elaborado um projeto 
terapêutico singular com ações que visem melhorar a capacidade 
funcional ou evitar ainda mais perdas.
Atividade
1 O(a) senhor(a) consegue usar o telefone?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
2 O(a) Sr(a) consegue ir a locais distantes, usando algum 
transporte sem necessidade de planejamentos especiais?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
3 O(a) Sr(a0 consegue fazer compras?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
4 O(a) Sr(a) consegue preparar suas próprias refeições?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
5 O(a) Sr(a) consegue arrumar a casa?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
6 O(a) Sr(a) consegue fazer trabalhos manuais?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
7 O(a) Sr(a) consegue lavar e passar sua roupa?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
8 O(a) Sr(a) consegue consegue tomar seus remédios na 
dose e hora corretos?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
9 O(a) Sr(a) consegue cuidar de suas finanças?
sem ajuda 3
com ajuda parcial 2
não consegue 1
TOTAL ___________ pontos
18
Descrição: É um teste de rastreio cognitivo que avalia memória 
semântica, função executiva, orientação visuoespacial e a habilidade 
visuoconstrutiva, que é a capacidade de desenhar ou construir a 
partir de um estímulo (no caso, um comando verbal). Consiste em 
disponibilizar uma folha de papel em branco e um lápis e solicitar 
à pessoa idosa que desenhe um mostrador de relógio analógico, 
com números e ponteiros, marcando 11h10 ou 2h50, (nunca 2h10, 
pois os ponteiros devem estar em quadrantes diferentes). Não é 
recomendado aplicar o teste em pessoas com escolaridade inferior a 
quatro anos.
Objetivo: É um instrumento econômico, confiável, válido e de grande 
utilidade no rastreio cognitivo breve, sobretudo quando utilizado 
conjuntamente com outras técnicas de avaliação cognitiva e de 
Teste do Desenho do Relógio7,8
19
Descrição: É um teste de rastreio cognitivo que avalia memória 
semântica, função executiva, orientação visuoespacial e a habilidade 
visuoconstrutiva, que é a capacidade de desenhar ou construir a 
partir de um estímulo (no caso, um comando verbal). Consiste em 
disponibilizar uma folha de papel em branco e um lápis e solicitar 
à pessoa idosa que desenhe um mostrador de relógio analógico, 
com números e ponteiros, marcando 11h10 ou 2h50, (nunca 2h10, 
pois os ponteiros devem estar em quadrantes diferentes). Não é 
recomendado aplicar o teste em pessoas com escolaridade inferior a 
quatro anos.
Objetivo: É um instrumento econômico, confiável, válido e de grande 
utilidade no rastreio cognitivo breve, sobretudo quando utilizado 
conjuntamente com outras técnicas de avaliação cognitiva e de 
entrevista com a pessoa idosa e seus familiares. 
Avaliação dos resultados: Para avaliar o teste, é importante verificar 
se o círculo foi desenhado de maneira aceitável; se os números de 1 
a 12 estão presentes, colocados corretamente no círculo; se há dois 
ponteiros ligados, um para as horas e outro para os minutos; se a 
hora e os minutos foram marcados corretamente; se há um centro 
interligando os ponteiros. 
Providências com os achados/resultados: Desenhos incompletos 
ou incorretos indicam declínio de memória que pode preceder a 
instalação de um quadro demencial. Se a pessoa idosa desenha um 
mostrador pequeno, onde não cabem os números, há evidência 
preliminar de uma dificuldade com o planejamento. Na negligência 
unilateral, os números serão colocados apenas na metade do relógio. 
Pessoas com disfunção executiva (lesão frontal) podem apresentar 
dificuldade para colocar os ponteiros.
Se notadas alterações no teste, deve-se incluir no projeto terapêutico 
singular a necessidade de uma avaliação cognitiva complementar.
20
Descrição: É um teste de avaliação cognitiva, fácil aplicação, 
composto por três itens: orientação temporal, fluência verbal e 
memória/evocação. O teste possui ajustes para baixa escolaridade, 
por isso, pode ser utilizado amplamente.
Objetivo: Realizar avaliação cognitiva breve.
Avaliação dos resultados: O escore máximo é 10 pontos. O testeavalia a cognição da pessoa idosa em normal (maior ou igual a 
8 pontos); comprometimento cognitivo possível (6 a 7 pontos) 
ou comprometimento cognitivo provável (menor ou igual a 5 
pontos). O ajuste para escolaridade é feito da seguinte forma: sem 
escolaridade - somar 2 pontos na pontuação final; de um a três anos 
de escolaridade: somar 1 ponto na pontuação final.
Providências com os achados/resultados: Pontuações classificadas 
como comprometimento cognitivo provável ou possível indicam 
necessidade de inclusão de uma avaliação cognitiva complementar 
no projeto terapêutico singular.
10 Point Cognitive Screener9
21
Escolaridade em anos: Certo Errado
1 Orientação temporal 
(0 a 3 pontos)
Perguntar as seguintes 
informações sobre a data 
de hoje:
Que dia do mês é hoje? 1 0
Em que mês estamos? 1 0
Em que ano estamos? 1 0
2 Aprendizado 
(não pontual)
“Agora eu vou dizer três palavras. Escute com atenção e, quando eu terminar, 
repita as três palavras. Tente memorizá-las porque eu vou perguntar novamente 
daqui a pouco. As palavras são: ÓCULOS, CANETA, MARTELO”
Repita até três vezes, se necessário, para o aprendizado
3 Fluência verbal 
(0 a 4 pontos)
“Agora eu vou marcar um minuto no relógio e quero que 
você me diga o maior número de animais que conseguir, 
o mais rápido possível. Vale qualquer tipo de animal ou 
bicho. Pode começar.”
Pontuação =
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
17 18 19 20
Pontuação:
0-5 animais = 0 pontos
6-8 animais = 1 ponto
9-11 animais = 2 pontos
12-14 animais = 3 pontos
≥ 15 animais = 4 pontos
Certo Errado
4 Evocação 
(0 a 3 pontos)
Ägora me dia as 3 palavras 
que eu pedi para você 
memorizar”
ÓCULOS 1 0
CANETA 1 0
MARTELO 1 0
Ajuste para escolaridade: Pontos ajustados
Sem escolaridade formal: somar mais 2 pontos na pontuação final
1 a 3 anos de escolaridade: somar mais 1 ponto na pontuação final
Pontuação final (máximo 10 pontos)
Interpretação:
 ≥ 8 pontos: normal
 6 a 7 pontos: comprometimento cognitivo possível
 ≤ 5 pontos: comprometimento cognitivo provável
10 point cognitive screener
22
Descrição: Trata-se de um questionário de 15 perguntas com 
respostas objetivas (sim ou não) sobre como a pessoa idosa tem 
se sentido na última semana. É importante ressaltar que se trata de 
uma ferramenta para triagem de transtorno depressivo, e não para 
diagnóstico. Algumas respostas “sim” e outras respostas “não” 
pontuam como indicativo de transtorno depressivo.
Descrição: A pontuação é obtida somando-se o número de 
respostas sim ou não que estão destacadas em negrito.
Objetivo: Verificar a presença de sintomas depressivos.
Avaliação dos resultados: Normal (0 a 5 pontos); depressão leve 
(6 a 10 pontos) e depressão severa (11 a 15 pontos).
Providências com os achados/resultados: Pontuação acima de 6 
sugere necessidade de encaminhamento para avaliação específica.
ESCALA DE DEPRESSÃO 
GERIÁTRICA (GDS)10,11
23
1. Está satisfeito(a) com sua vida? ( ) Sim ( ) Não
2. Interrompeu muitas de suas atividades? ( ) Sim ( ) Não
3. Acha sua vida vazia? ( ) Sim ( ) Não
4. Aborrece-se com frequência? ( ) Sim ( ) Não
5. Sente-se bem com a vida na maior parte do tempo? ( ) Sim ( ) Não
6. Teme que algo ruim lhe aconteça? ( ) Sim ( ) Não
7. Sente-se alegre a maior parte do tempo? ( ) Sim ( ) Não
8. Sente-se desamparado com freuquência? ( ) Sim ( ) Não
9. Prefere ficar em casa a sair e fazer coisas novas? ( ) Sim ( ) Não
10. Acha que tem mais problemas de memória que outras pessoas? ( ) Sim ( ) Não
11. Acha que é maravilhoso estar vivo(a)? ( ) Sim ( ) Não
12. Sente-se inútil? ( ) Sim ( ) Não
13. Sente-se cheio(a) de energia? ( ) Sim ( ) Não
14. Sente-se sem esperança? ( ) Sim ( ) Não
15. Acha que os outros tem mais sorte que você? ( ) Sim ( ) Não
24
Descrição: Este é um teste físico que prediz o risco de quedas e a 
ocorrência de sarcopenia em pessoas idosas. Trata-se de um teste de 
fácil aplicabilidade na comunidade, rápido e com baixo custo.
Objetivo: Avaliar a velocidade de marcha da pessoa idosa, para 
predizer risco de quedas e sarcopenia.
Orientações para realizar o teste:
• Material/equipamentos: cronômetro, fita adesiva e trena ou 
barbante para marcar a distância de 4,6m em linha reta;
• Demarcações: utilizar um vão livre de 4,6m, em piso sem 
irregularidades, demarcando ponto de partida, trecho de 4,6m e 
ponto de chegada. A demarcação deve estar visível para que o 
profissional saiba quando a pessoa idosa pisa em determinado 
ponto;
• Realização do teste: oriente a pessoa idosa, certificando-se 
que ela entendeu a tarefa. Solicite que ela ande 4,6m em seu ritmo 
habitual. Cronometre o trajeto de 4,6m, repetindo por três vezes. 
Anote o tempo obtido em cada percurso e calcule a média dos três 
percursos.
Avaliação dos resultados: O resultado a ser considerado é a 
média do tempo gasto (em segundos) nos três percursos. Valores 
inferiores a 5,75 segundos são considerados como velocidade de 
marcha normal. Valores maiores ou iguais a 5,75 segundos indicam 
velocidade de marcha alterada.
Providências com os achados/resultados: Valores alterados 
sugerem a necessidade de incluir no projeto terapêutico singular 
ações para promover a função física, fortalecimento muscular, 
equilíbrio, nutrição, adaptação do domicílio, orientações para 
prevenção de quedas e outras.
TESTE DE VELOCIDADE DE MARCHA12
25
Descrição: O Timed Get Up and Go Test (TUGT) é um teste que 
avalia a mobilidade funcional da pessoa idosa, em relação a 
equilíbrio, marcha e capacidade funcional. O teste pode ser um 
preditor de risco de quedas e fragilidade em pessoas idosas.
Objetivo: Avaliar a mobilidade e o equilíbrio em pessoas idosas.
TIMED GET UP AND GO TEST (TUGT) 
- AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS13
26
Orientações para realizar o teste:
• Material/equipamentos: cadeira (45cm a 48cm de altura) 
com braços, de pés fixos (sem rodinhas), cronômetro; fita adesiva; 
trena, barbante ou fita com 3m (para demarcar a distância de 3m);
• Realização do teste: oriente a pessoa idosa, certificando-se 
que ela entendeu a tarefa. Se necessário, demonstre o procedimento. 
Solicite à pessoa idosa: 1) levantar-se sem qualquer apoio, caminhar 
na velocidade habitual até a marcação no chão, contornando-a 
e retornando novamente à cadeira para sentar-se, encostando 
completamente o tronco no encosto da mesma; 2) Se a pessoa idosa 
apresentar alguma dificuldade, que a faça interromper o percurso, 
refaça a orientação da correta execução e reinicie o teste; 3) Se a 
pessoa idosa fizer qualquer indagação durante o teste, como por 
exemplo: “É para sentar?”, responda: “Faça como eu lhe disse para 
fazer”.
• Orientações: É permitido à pessoa idosa o uso de dispositivo 
de auxílio à marcha (bengala, ou andador) para caminhar, mas não 
deve se apoiar nele para levantar-se. O idoso deve estar usando seu 
sapato habitual. O cronômetro deve ser disparado quando a pessoa 
idosa desencostar os ombros da cadeira e deve ser parado quando 
ela encostar completamente o tronco no encosto da cadeira. 
Avaliação dos resultados: Assinalar conforme a cronometragem do 
trajeto. Medidas consideradas normais são inferiores a 20 segundos. 
Geralmente, para medidas acima de 20 segundos, sugere-se alguma 
conduta como encaminhamento para grupo de fortalecimento 
muscular, fisioterapeuta, etc.
Providências com os achados/resultados: Valores alterados 
sugerem a necessidade de incluir no projeto terapêutico singular 
ações para promover a função física, fortalecimento muscular, 
equilíbrio, fisioterapia e outras.
27
Descrição: O Short Physical Performance Battery (SPPB) é um 
instrumento prático e eficaz na avaliação do desempenho físico e 
rastreio de pessoas idosas com riscos futuros de incapacidades. 
Ele é composto por três testes que avaliam equilíbirio, marcha e 
força muscular, reconhecidos como componentes fundamentais da 
qualidade de vida.
Objetivo: Avaliaro desempenho de membros inferiores de pessoas 
idosas em três aspectos: equilíbrio, marcha e força muscular.
SHORT PHYSICAL PERFORMANCE 
BATTERY - SPPB14, 15
28
Avaliação dos resultados: A pontuação varia de 0 a 12 pontos, com 
uma classificação que varia de incapacidade a capacidade boa. O 
escore é dado pela seguinte variação:
• 0 a 3 pontos: incapacidade ou capacidade ruim;
• 4 a 6 pontos: baixa capacidade; 
• 7 a 9 pontos: capacidade moderada;
• 10 a 12 pontos: boa capacidade.
Providências com os achados/resultados: Valores alterados 
sugerem a necessidade de incluir no projeto terapêutico singular 
ações para promover a função física, fortalecimento muscular, 
equilíbrio, fisioterapia e outras. Pessoas que pontuam menos que 9 
apresentam maior probabilidade de sofrer quedas, hospitalização, 
declínio funcional e morte.
Para promover a melhoria da mobilidade, pode ser desenvolvido um 
programa de exercícios multimodais, com a inclusão de exercícios 
como: de força e resistência (agachamentos e abdominais, uso de 
pesos ou faixas de resistência); aeróbicos e cardiovasculares (ficar 
de pé apoiando em uma perna de cada vez, andar com o calcanhar 
em linha reta); e de flexibilidade (alongamentos, yoga, pilates)16.
29
Avaliação do desempenho físico de membros inferiores
TESTE DE EQUILÍBRIO 
Assinale o quadrado, caso obtenha pontuação zero, 
assinale o motivo abaixo e passe para o teste seguinte. 
 8.70” = 1 ponto
( ) Incapaz = 0 ponto
_____._____ milésimos de segundos
_____._____ milésimos de segundos
Tempo da 1º velocidade (ida):
Tempo da 2º velocidade (volta):
32
Pontuação
TESTE DE FORÇA 
DE MEMBROS INFERIORES 
Primeiro realizar um Pré-teste: 
levantar-se apenas 1 vez da cadeira. 
Caso NÃO consiga ou utilize as mãos, pare o teste, assinale o motivo 
abaixo e siga para a pontuação final SPPB
Caso CONSIGA, repita o teste 5 vezes consecutivas o mais rápido 
possível, com os Membros superiores cruzados sobre peito e 
marque o tempo: ______.______ milésimos de segundos. Caso o 
participante use os braços ou não consiga completar as 5 repetições 
ou demore mais que 1 minuto para completar, finalize o teste e 
pontue zero e assinale o motivo abaixo.
Assinale x no motivo abaixo:
( ) Tentou, mas não conseguiu;
( ) O participante não consegue levantar-se sem auxílio; 
( ) O avaliador não teve segurança para realizar o teste; 
( ) O participante sentiu-se inseguro para realizar o teste;
( ) O participante não conseguiu entender as instruções do teste;
( ) Outro motivo específico: ______________________________
( ) O participante se recusou.
Comentários: ___________________________________________
( ) > 16”.7 = 1 ponto
( ) ≥ 13”.70 e ≤ 16”.69 = 2 pontos
( ) ≥ 11”.20 e ≤13”.69 = 3 pontos 
( )vezes cada 
pergunta. Se a pessoa idosa não ouvir, considerar o teste como 
positivo.
Objetivo: Avaliar a acuidade auditiva.
Avaliação dos resultados: Se a pessoa idosa não responder, deve-se 
examinar seu conduto auditivo (podendo haver cerume, alteração no 
tímpano, entre outros).
Providências com os achados/resultados: Não sendo identificadas 
alterações estruturais, deve-se solicitar audiometria em ambulatório 
especializado. O déficit auditivo pode ser causa de isolamento social, 
tontura, depressão e fator de risco para síndromes demenciais.
TESTE DO SUSSURRO18
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