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Ciclo do Nitrogênio
Aristides Guilherme da Silva
Carlos Mikael Alencar Tenorio
Felipe Brasil Nunes
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Localização e Características
Tabela Periódica
Símbolo N, número atômico 7. Grupo
15, família dos pnicogênios.
Não Metal
Alta eletronegatividade, baixa
reatividade. Forte ligação tripla (N₂).
Atmosfera
Compõe 78% da atmosfera terrestre.
Essencial para a vida.
Localização e Características
Importância do nitrogênio
🔹 Biológica: Essencial para proteínas, DNA e RNA;
fundamental para o crescimento das plantas.
🔹 Industrial: Usado em fertilizantes, explosivos,
criogenia e indústria química.
🔹 Ambiental: Excesso pode causar chuva ácida,
eutrofização e poluição do ar.
🔹 Climática: O N₂O contribui para o efeito estufa.
Etapas do Ciclo Biogeoquímico
Fixação
N₂ em amônia (NH₃). Bactérias e processos industriais.
Nitrificação
Amônia em nitrito (NO₂⁻) e nitrato (NO₃⁻). Bactérias nitrificantes.
Assimilação
Absorção do nitrato pelas plantas. Produção de aminoácidos.
Amonificação
Decomposição da matéria orgânica. Liberação de amônia.
Desnitrificação
Nitrato em nitrogênio molecular (N₂). Retorno à atmosfera.
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Nitrogênio na
Construção Civil
Resfriamento de concreto
Aplicações:
Concretagem de obras de
médio e grande porte.
Exemplos: fundações de base
eólica, pontes, torres e
barragens.
Resfriamento de concreto
Vantagens:
Maior velocidade de
resfriamento.
Maior precisão no controle da
temperatura.
Eliminação do consumo de
água.
Importância do Controle
Ambiental 
1 Emissão de Poluentes Atmosféricos
2 Transporte de Materiais Sensíveis
A fabricação do cimento envolve um processo de alta
temperatura (acima de 1.400°C) no forno de clínquer, onde
matérias-primas como calcário e argila são calcinadas.
Produzidos pela reação entre o nitrogênio e o oxigênio do ar
atmosférico em temperaturas elevadas.
O nitrogênio líquido pode ser usado para resfriamento e
transporte de materiais como resinas, polímeros e compostos
de alto desempenho, que podem se degradar em temperaturas
elevadas.
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4 - Pecuária e dejetos
animais:
Fezes e urina de animais liberam grandes
quantidades de amônia (NH₃) e nitratos
(NO₃⁻), contaminando o solo e a água. O
armazenamento inadequado de esterco pode
aumentar a poluição por nitrogênio.
2 - Indústrias e despejo de
resíduo:
Fábricas que produzem fertilizantes,
explosivos e produtos químicos podem
liberar compostos nitrogenados no
ambiente. Despejo inadequado pode
contaminar corpos d’água com amônia,
nitratos e nitritos.
6 - Incêndios florestais e
queima de biomassa:
A queima de florestas e resíduos agrícolas
libera óxidos de nitrogênio (NOₓ) e amônia
(NH₃) na atmosfera.
Contribui para a formação de poluentes
atmosféricos e chuvas ácidas.
1 - Fertilizantes nitrogenados:
Fertilizantes como ureia (CO(NH₂)₂) e nitrato
de amônio (NH₄NO₃) são aplicados em
excesso, contaminando o solo e os lençóis
freáticos. O nitrato (NO₃⁻) pode ser lixiviado
para águas subterrâneas, tornando-se um
poluente perigoso.
5 - Queima de combustíveis
fósseis:
A combustão de carvão, gasolina e diesel
libera óxidos de nitrogênio (NOₓ),
contribuindo para a poluição do ar, formação
de smog e chuvas ácidas.
3 - Esgoto doméstico e urbano
sem tratamento:
O lançamento de esgoto não tratado em rios
e oceanos introduz altos níveis de nitrogênio
na água, favorecendo a proliferação de algas
tóxicas (eutrofização).
Principais
Fontes de
Contaminação
Contaminação da água
3 - Toxicidade para organismos aquáticos: 
Altas concentrações de amônia (NH₃) são tóxicas para peixes, podendo causar morte por
asfixia e danos neurológicos.
O desequilíbrio do ciclo do nitrogênio pode afetar a reprodução e o crescimento de
organismos aquáticos.
2 - Contaminação dos lençóis freáticos:
Os nitratos (NO₃⁻) são altamente solúveis e podem infiltrar-se no solo, contaminando
aquíferos.
Regiões agrícolas que usam fertilizantes em excesso frequentemente apresentam níveis de
nitrato na água acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50
mg/L.
1 - Eutrofização e floração das algas: 
O excesso de nitrogênio na água favorece o crescimento exagerado de algas microscópicas
(fitoplâncton), causando a eutrofização. Esse fenômeno reduz a qualidade da água e pode
gerar impactos como:
Diminuição do oxigênio dissolvido (hipóxia), levando à morte de peixes e outros organismos
aquáticos.
Produção de toxinas por cianobactérias, prejudicando a vida aquática e a saúde humana.
Alteração da biodiversidade, favorecendo espécies invasoras e reduzindo a fauna nativa.
https://ecoangola.com/eutrofizacao-processos-causas-e-impactos-no-ambiente/
Contaminação do solo
3 - Desequilíbrio da microbiota do solo: 
O excesso de nitrogênio pode afetar negativamente microrganismos benéficos do solo, como
fungos micorrízicos e bactérias fixadoras de nitrogênio.
Pode favorecer o crescimento excessivo de bactérias desnitrificantes, que convertem nitratos
em gases como o N₂O (óxido nitroso), reduzindo a disponibilidade de nitrogênio para as plantas.
2 - Lixiviação de nutrientes:
O excesso de nitrato (NO₃⁻) é altamente solúvel e pode ser facilmente lixiviado para camadas
mais profundas do solo, levando à perda de nutrientes essenciais.
Isso resulta na degradação da fertilidade do solo e contaminação dos lençóis freáticos.
1 - Acidificação do solo:
A aplicação excessiva de fertilizantes nitrogenados pode reduzir o pH do solo, tornando-o mais
ácido.
O aumento da acidez prejudica a absorção de nutrientes essenciais, como cálcio (Ca²⁺) e
magnésio (Mg²⁺), afetando o crescimento das plantas.
4 - Compactação e redução da resistência: 
O acúmulo excessivo de nitrogênio pode estimular o crescimento excessivo de matéria orgânica
sem decomposição eficiente, levando à compactação do solo.
Isso reduz a infiltração de água e a oxigenação das raízes, prejudicando o desenvolvimento das
plantas.
https://portalarp.com.br/dicas-para-evitar-a-contaminacao-do-solo/
Contaminação do ar
3 - Formação da Chuva Ácida:
Os óxidos de nitrogênio (NOₓ) reagem com o vapor d'água da atmosfera, formando ácido
nítrico (HNO₃), que retorna ao solo na forma de chuva ácida.
A chuva ácida causa:
Acidificação do solo e da água, prejudicando a biodiversidade;
Danos a plantações e florestas;
Corrosão de estruturas metálicas e construções históricas.
2 - Contribuição para o Efeito Estufa e Mudanças Climáticas:
O óxido nitroso (N₂O) tem um potencial de aquecimento global cerca de 300 vezes maior que o
CO₂ e permanece na atmosfera por mais de 100 anos.
A liberação excessiva de N₂O intensifica o efeito estufa e contribui para o aquecimento global.
1 - Formação de Poluentes Atmosféricos:
Óxidos de nitrogênio (NOₓ) são precursores do smog fotoquímico, fenômeno que reduz a
qualidade do ar e afeta a saúde respiratória.
Amônia (NH₃) emitida por fertilizantes e pecuária pode reagir com outros poluentes para
formar partículas finas (PM₂.₅), prejudicando a qualidade do ar.
https://oglobo.globo.com/saude/medicina/por-que-poluicao-do-ar-um-dos-maiores-inimigos-da-humanidade-25465479
3 - Problemas Respiratórios e Cardiovasculares:
Inalação de óxidos de nitrogênio (NOₓ) e amônia (NH₃) provenientes da queima
de combustíveis fósseis, fertilizantes e esgoto.
2 - Intoxicação por Algas Tóxicas (Cianotoxinas):
A ingestão de água contaminada por toxinas de cianobactérias pode causar
problemas hepáticos, gastrointestinais e neurológicos.
1 - Síndrome do Bebê Azul:
O consumo de água com alta concentração de nitratos pode causar
metemoglobinemia, condição em que o sangue perde a capacidade de
transportar oxigênio, resultando em cianose (pele azulada) e, em casos graves,
morte.
Bebês com menos de 6 meses são os mais vulneráveis, pois seu sistema
digestivo ainda converte nitratos em nitritos com maior facilidade.
Riscos à saúde
ambiental
https://saneamentobasico.com.br/esgoto/rios-despoluicao-baia-guanabara/
1 - Convenção Internacional paraa Prevenção da Poluição por Navios
(MARPOL 73/78):
Objetivo: Prevenir a poluição do meio marinho por substâncias nocivas
provenientes de navios, incluindo óxidos de nitrogênio (NOₓ).
Detalhes: O Anexo VI da MARPOL estabelece limites para emissões
atmosféricas de NOₓ por motores de combustão interna marítimos.
2 - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
(UNFCCC):
Objetivo: Estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.
Detalhes: Embora não trate exclusivamente do nitrogênio, aborda o óxido
nitroso (N₂O), um potente gás de efeito estufa resultante de atividades
agrícolas e industriais.
3 - Protocolo de Kyoto:
Objetivo: Estabelecer metas de redução de emissões de gases de efeito estufa
para os países signatários.
Detalhes: Inclui o N₂O entre os gases cujo controle de emissões é mandatado.
Legislação internacional
Regulamentações ambientais
1 - Lei nº 6.938/1981 – Política Nacional do Meio Ambiente:
Objetivo: Estabelecer diretrizes para a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental no Brasil.
Detalhes: Define poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente
prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população. 
2 - Lei nº 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais:
Objetivo: Dispor sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Detalhes: Estabelece penalidades para quem causar poluição que resulte ou possa resultar em danos à saúde humana ou que
provoque a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora.
3 - Lei nº 9.966/2000 – Lei do Óleo:
Objetivo: Prevenir, controlar e fiscalizar a poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas
em águas sob jurisdição nacional.
Detalhes: Embora focada em óleo, também abrange outras substâncias poluentes, incluindo compostos nitrogenados. 
4 - Lei nº 8.723/1993: Redução de Emissão de Poluentes por Veículos Automotores:
Objetivo: Estabelecer limites para a emissão de poluentes por veículos automotores.
Detalhes: Inclui disposições sobre a redução de óxidos de nitrogênio (NOₓ), contribuindo para o controle da poluição
atmosférica. 
5 - Lei nº 12.651/2012 – Código Florestal:
Objetivo: Dispor sobre a proteção da vegetação nativa.
Detalhes: Inclui disposições sobre a preservação de áreas ripárias, contribuindo para a redução da lixiviação de compostos
nitrogenados para corpos d'água.
Legislação brasileira (Leis)
Regulamentações ambientais
Resoluções do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente):
1 - Resolução CONAMA Nº 018/1986 - Dispõe sobre a criação do Programa de Controle de Poluição
do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE . - Data da legislação: 06/05/1986 - Publicação DOU ,
de 17/06/1986, págs. 8792-8795 - Alterada pelas Resoluções nº 15, de 1995, nº 315, de 2002, e nº 414,
de 2009. Complementada pelas Resoluções nº 08, de 1993, e nº 282, de 2001.
2 - Resolução CONAMA Nº 491/2018 - Dispõe sobre padrões de qualidade do ar. - Data da legislação:
19/11/2018 - Publicação DOU nº 223, de 21/11/2018, Seção 01, Página 155-156 - Os arts. 1º ao 8º, os
arts. 12 a 14 e o Anexo I da Resolução Conama nº 491, de 19 de novembro de 2018 ficam revogados pela
Resolução CONAMA 506/2024. Esta Resolução revoga a Resolução Conama nº 03/1990 e os itens
2.2.1 e 2.3 da Resolução Conama nº 05/1989.
3 - Resolução CONAMA Nº 357/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências. . - Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº 053, de
18/03/2005, págs. 58-63 - Alterada pelas Resoluções nº 370, de 2006, nº 397, de 2008, nº 410, de 2009, e
nº 430, de 2011. Complementada pela Resolução nº 393, de 2007.
Legislação brasileira (Resoluções)
Regulamentações ambientais
Obrigado!
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