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Propagação e Recolonização do Umbuzeiro no Curimataú Paraibano

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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - CNPq
ORIENTANDA: Milena Kelly Cruz da Silva
miilenacruz@hotmail.com
ORIENTADORA: Nivânia Pereira da Costa
  costanp@yahoo.com.br
Projeto: ZONEAMENTO, PROPAGAÇÃO E RECOLONIZAÇÃO DE PLANTAS DE UMBUZEIRO (Spondias tuberosa ARR. CAM.) NO CURIMATAÚ PARAIBANO
Plano: PROPAGAÇÃO E RECOLONIZAÇÃO DE PLANTAS DE UMBUZEIRO (Spondias tuberosa ARR. CAM.) NO CURIMATAÚ PARAIBANO
 
1
Introdução
 O Umbuzeiro (Spondia tuberosa Arruda câmara) se configura como uma das espécies na flora da caatinga mais importantes econômica, social, cultural e ecologicamente. 
 É de grande importância para a região nordestina , porque representa a principal fonte de incremento na renda para muitas famílias na época da safra.
 
2
Objetivo Geral
Promover a recolonização por meio do plantio de mudas enxertadas em áreas do Curimataú paraibano, visando a maior produção de matéria-prima e a preservação da espécie.
Use marcadores com resumos e discuta os detalhes verbalmente.
3
Metodologia
 Realização do trabalho: agosto de 2014 a julho de 2015 no Setor de Agricultura do CCHSA; 
 Obtenção dos frutos de umbuzeiro: coletados em julho de 2013 de matrizes localizadas no município de Arara – PB e despolpados manualmente; 
 Semeio:
400 sementes foram despontadas com auxílio de um motoesmeril, visando romper parte do endocarpo (camada mais interna do fruto, que envolve a semente) e do tegumento (camada externa da semente) (Fig. 1). 
- 400 sementes: testemunha.
Use vários pontos, se necessário.
4
Figura 1: Sementes de umbu (S. tuberosa) evidenciado as camadas que envolvem o embrião (a esquerda) e após o desponte (a direita).
Propagação Sexuada
Semeadura
Recipientes: bandejas com 50 células
Substrato: Areia 
 Semeio: 2 sementes/célula
 Casa de vegetação 50% sobreamento ;
 4 rep de 100 sem = 400 sem/trat.
Parâmetros Avaliados
Porcentagem de Germinação;
 Índice de velocidade de Emergência
 (IVE = E1/T1 + E2/T2 + .... En/Tn)
6
Transplantio das mudas 
Repicagem
Recipientes: sacos polietilenos (2 kg)
 Substrato: Terra vegetal + esterco bovino (1:1)
 Casa de vegetação 50% sombreamento;
Posteriormente em Pleno sol ate a realização da enxertia (9-10 meses).
Deficiência nutricional (N): 2 Aplicações de micronutriente (nipokan)
7
Propagação Assexuada
 Enxertia, do tipo garfagem em fenda cheia;
 realizado a 20cm do topo da planta maio (50 plantas) e junho (45 plantas) de 2015;
 Mudas com os diâmetros de caule entre 0,6 e 0,8 cm (Fig. 2). 
8
Propagação Assexuada
Figura 2. Plantas de umbuzeiro enxertadas. UFPB/CCHSA, 2015.
9
Resultados e Discussões 
 
REPETIÇÃO
SEMENTES NÃO DESPONTADAS
SEMENTES DESPONTADAS
Nº plântulas
Emergidas
(%)
Nº plântulas
emergidas
(%)
R1
35
35
11
11
R2
30
30
5
5
R3
35
35
4
4
R4
35
35
4
4
MÉDIA
33,8
33,8
6
6
TOTAL
135
33,8
24
24
Tabela 1. Percentual de emergência de plântulas de umbuzeiro (S. tuberosa) provenientes de sementes não despontadas e despontadas mecanicamente. Bananeiras, PB, 2014.
Resultados e Discussões
Durante as avaliações foi verificado que a última plântula a emergir, quando as sementes não foram despontadas, foi aos 48 dias após o plantio e aos 36 dias a partir da emergência da primeira plântula. 
Em relação às sementes despontadas com esmeril, aos 22 dias após o plantio, houve redução da emergência e aos 10 dias após o início da primeira plântula emergida, ocorreu a emergência da última planta computada. 
Figura 3. Emergência de plântulas de umbuzeiro (S. tuberosa) provenientes de sementes não despontadas e despontadas mecanicamente. Bananeiras, PB, 2014.
IVE
SEMENTES NÃO DESPONTADAS
SEMENTES DESPONTADAS
DIA
QTD. EMERG.
IVE DIÁRIO
QTD. EMERG.
IVE DIÁRIO
12
4
0,333
3
0,25
13
9
0,692
3
0,23
14
22
1,571
6
0,428
15
14
0,933
0
0
16
13
0,812
0
0
17
10
0,588
3
0,176
18
11
0,611
4
0,222
19
5
0,263
1
0,052
20
6
0,3
1
0,05
21
17
0,809
3
0,142
22
0
0
0
0
23
0
0
0
0
24
14
0,583
0
0
25
0
0
0
0
26
0
0
0
0
27
0
0
0
0
28
4
0,142
0
0
29
3
0,103
0
0
...
...
...
...
...
47
1
0,021
0
0
48
0
0
0
0
IVE TOTAL:
7,81
 
1,55
Tabela 2: Índice de velocidade de emergência (IVE) de plântulas de umbuzeiro (Spondias tuberosa) provenientes de sementes 
 não despontadas e despontadas mecanicamente.
Das 95 plantas enxertadas, contabilizou-se 20 plantas cujos enxertos foram bem sucedidos.
Figura 4. Plantas de umbuzeiro com excelente pegamento do enxerto. UFPB/CCHSA, 2015.
Resultados e Discussões
Conclusões 
A escarificação mecânica, utilizando moto- esmeril, pode ter causado danos ao embrião das sementes de umbu, acarretando em baixa emergência de plântulas e baixo índice de velocidade de emergência.
A conservação das sementes durante aproximadamente um ano, em condições ambientais de temperatura e umidade relativas, pode ter favorecido a emergência e o índice de velocidade de emergência das plântulas cujas sementes não foram submetidas ao desponte.
O baixo pegamento dos enxertos pode ser atribuído, entre outros fatores, a época na qual os garfos foram coletados. 
Agradecimentos 
UFPB
CNPq
 A orientadora Nivânia Pereira da Costa
 A equipe orientada pela professora: Da Guia, Vitor Hugo, Ewerton Torres.
Obrigada pela Atenção!
Milena Kelly Cruz da Silva
 miilenacruz@hotmail.com
Obrigada Pela Atenção!
Milena Kelly Cruz da Silva
miilenacruz@hotmail.com

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