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PSICOLOGIA DA SAÚDE AULA DE INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA TURMA A HISTÓRICO 1911 – APA (AMERICAN PSYCOLOGICAL ASSOCIATION) – DISCUSSÃO SOBRE O PAPEL DO PSICÓLOGO NA FORMAÇÃO DO MÉDICO 1912 – JOHN WATSON – PROPOSTA DA INCLUSÃO DE AULAS PSICOLOGIA CURSO MEDICINA FACULDADES DE MEDICINA COMEÇAM A INCLUIR O PSICÓLOGO EM SEUS QUADROS DOCENTES 1978 – DIVISÃO DA PSICOLOGIA DA SAÚDE - APA CONTEXTO CRESCIMENTO DA PSICOLOGIA NOS ÚLTIMOS 50 ANOS (cursos pós-graduação, desenvolvimento de várias linhas de pesquisa, novos campos de atuação) CONSEQUÊNCIAS DA MODERNIDADE: aumento de doenças crônicas, avanços tecnológicos na medicina e na farmacologia RETOMADA DO MODELO BIOPSICOSSOCIAL CONSOLIDAÇÃO DA PSICOLOGIA DA SAÚDE COMO UMA SUB-ÁREA DA PSICOLOGIA. A RETOMADA DO MODELO BIOPSICOSSOCIAL HIPÓCRATES: visão holística e integrada do homem. Prevaleceu até o século XVI MEDICINA CIENTÍFICA MODERNA: Retirada do componente supersticioso Quebra modelo holístico Visão dicotômica: mente-corpo Modelo biomédico: Reducionista, unidimensional da saúde, priorização da doença sobre a saúde Visão contestada a partir de Freud Conversão histérica Aspectos psicossomáticos: impactos do estilo de vida, variáveis sociais e pessoais sobre a saúde física do homem. Crescente aumento da influência da Psicologia – retomada do modelo biopsicossocial e enfraquecimento do modelo biomédico AUMENTO NA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS: comportamento do homem moderno Principais causas de morte no início do século: doenças agudas (viróticas ou bacterianas, tuberculose, pneumonia) Atualmente: doenças crônicas (mediadas por componentes comportamentais) Tabagismo – câncer Padrão de comportamento estressado - doenças cardíacas Padrão de comportamento alimentar inadequado - diabetes Comportamento sexual descuidado – HIV AVANÇOS NA TECNOLOGIA MÉDICA E FARMACOLÓGICA RECURSOS MODERNOS ASSEGURAM O TRATAMENTO ESPECIALIZADO PARA VÁRIAS DOENÇAS: muitos anos de sobrevida NÃO CONTEMPLAM A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA Condição debilitante Mudanças no estilo de vida Implicações psicológicas A psicologia clínica da saúde Modificar e desenvolver comportamentos de saúde; prevenir e tratar doenças; Melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do ser humano (antes, durante e depois da enfermidade). Estudo da etiologia da saúde, da doença, interação entre as variáveis biopsicossociais Interação em 2 níveis: Macro: ansiedade, estrutura familiar e redes de suporte social Micro: má-formação celular, nível de insulina no sangue. Interação dos fatores comportamentais, sociais e biológicos completam o processo saúde-doença. CAMPO DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO DA SAÚDE CLÍNICAS PARTICULARES HOSPITAIS POSTOS DE SAÚDE ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS INDÚSTRIAS EMPRESAS UNIVERSIDADES PSICOLOGIA HOSPITALAR: SUBESPECIALIDADE NÃO OFICIAL DA PSICOLOGIA DA SAÚDE PSICOLOGIA E DOENÇAS CRÔNICAS RELAÇÃO BIDIRECIONAL: Condições de saúde podem ser afetadas por variáveis psico-comportamentais Condições de saúde podem afetar aspectos psico-comportamentais Ansiedade Organismo saudável Tensão muscular Variável psicológica Variável biológica Mediação direta – variável psicológica Possível desemprego Ansiedade Variável social estressora Variação psicológica Vasoconstrição Medidor fisiológico Hipertensão Variação no estado de saúde Mediação Indireta de variáveis psicossociais Uma doença é considerada crônica quando: Os recursos médico-farmacológicos disponíveis são INSUFICIENTES para curar a patologia. Terapêutica apenas desacelera ou impede o progresso da doença Alivia os sintomas Doenças crônicas afetam o funcionamento da pessoa em diversos níveis: Emocional Social Profissional Financeiro Sexual EM GERAL PROVOCAM UM EFEITO NA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE O Psicólogo na equipe de tratamento Enfoque interdisciplinar Profissionais com formação e abordagens distintas Enfoque contextualista Variáveis da situação: limitações do paciente, natureza e impacto da doença, tratamento necessário, o ônus, o benefício, conseqüências de cada decisão... Proposta de intervenção baseada: Compreensão adequada da doença Prognóstico Das técnicas e procedimentos utilizados no tratamento Perfil psicológico do paciente Particularidades do caso Recursos disponíveis Implicações psicológicas e sociais decorrentes da doença A INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS INCLUEM POR EXEMPLO: - PREVENÇÃO: aquisição e manutenção de hábitos preventivos contra doenças, promotores de saúde como prática de exercícios físicos, sexo seguro, dieta saudável, redução do consumo de álcool e tabaco, redução de acidentes TRATAMENTO: Aceitação e adaptação dos limites impostos pela doença e pelo tratamento Adesão aos regimes medicamentosos e alimentares prescritos; Modificação de hábitos e de estilo de vida; O manejo da dor e do estresse; Tomada de decisões quanto às opções de tratamento disponíveis; Preparo para a realização de procedimentos invasivos dolorosos ou desconfortáveis e suas possíveis conseqüências. REABILITAÇÃO: Inclui alguns dos procedimentos anteriores Promoção da melhoria da qualidade de vida do paciente diante das limitações impostas Treinamento de aquisição de novas habilidades ou recuperação daquelas esquecidas Auxílio na retomada da vida profissional, familiar e social Treinamento de enfrentamento e manejo da doença Avaliar cada estágio da doença e suas particularidades (câncer estágio inicial e metástase) Trabalhar outros quadros clínicos associados: ansiedade, depressão, negação, raiva, hostilidade Atenção e cuidado aos cuidadores (equipe e familiares) Preparo para trabalhar com a morte: Suporte ao paciente e aos familiares durante evolução da doença, promoção de uma morte digna (quando não houver mais recursos terapêuticos) Habilidades necessárias Bom treinamento em Psicoterapia Técnicas de entrevista Observação Avaliação de comportamento de risco Técnicas de relaxamento e modificação do comportamento
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