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UC – RELAÇÕES ESTATAIS, 
MEIO AMBIENTE E 
SUSTENTABILIDADE
Profa Danielle Espezim dos Santos
Danielle.espezim@animaeducacao.com.br 
Princípios 
Constitucionais
Aula 1
Princípios Constitucionais
✔ Legalidade;
✔ Impessoalidade;
✔ Moralidade;
✔ Publicidade;
✔ Eficiência.
L
I
M
P
E
Dispositivo Constitucional
Art. 37, caput, CRFB/1988. A administração pública direta e indireta de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
Legalidade
• Bipolariedade; 
• O Estado faz o que a lei determina (legalidade administrativa) 
• Art. 5°, inc. II, CF/88: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (legalidade comum)
• ato perfeito = legalidade + moralidade + finalidade pública.
Impessoalidade – Maria Sylvia Zanella Di Pietro 
• Primeiro sentido [Finalidade e Isonomia] - Significa que a Administração não pode atuar com 
vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público 
que tem que nortear o seu comportamento. Aplicação desse princípio encontra-se, por 
exemplo, no artigo 100 da Constituição, referente aos precatórios judiciais; o dispositivo proíbe a 
designação de pessoas ou de casos nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para 
esse fim.
• Segundo sentido, o princípio significa, segundo José Afonso da Silva (2003:647), baseado na lição de 
Gordillo que “os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, 
mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que ele é o autor 
institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal”. 
Impessoalidade ...
• Acrescenta o autor José Afonso da Silva (2003:647) que, em consequência “as 
realizações governamentais não são do funcionário ou autoridade, mas da 
entidade pública em nome de quem as produzira. 
• A própria Constituição dá uma consequência expressa a essa regra, quando, no § 
1º do artigo 37, proíbe que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem 
promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, 
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos”.
Impessoalidade
• Responsabilidade: segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o agente 
público é mero instrumento na consecução dos fins do Estado e ao invocar 
a Responsabilidade Civil Objetiva (art. 37, § 6°, CF) a responsabilidade é do 
Estado e não do agente que praticou o ato.
Art. 37, § 6º, CF/88: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, 
nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o 
responsável nos casos de dolo ou culpa”.
Moralidade
▪ Submete-se à ética e aos costumes; 
▪Conceito subjetivo; 
▪Art. 37, § 4°, CF/88;: “Os atos de improbidade administrativa 
importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função 
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na 
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal 
cabível”.
▪ Lei de Improbidade Administrativa, Lei n° 8.429/92; 
▪Comportamento ético-moral adequado.
Improbidade
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em 
enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de 
vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de 
função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, 
e notadamente:...
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário 
qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, 
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos 
bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: 
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os 
princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os 
deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por 
uma das seguintes condutas: 
Publicidade
▪Art. 5°, LX, CF/88: “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o 
exigirem”;
▪ Concede caráter oficial ao ato administrativo; 
▪ Fornece efetividade ao ato praticado pelo agente público; 
▪Possui exceções: 
✔ segurança nacional;
✔ investigação policial; 
✔ interesse superior da A.P.
Publicidade e o inciso II do § 3º do art. 37. 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração 
pública direta e indireta, regulando especialmente: [...]
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre 
atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
Diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de 
solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública. (LAI, art. 3º,) 
LAI - Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, 
contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
II - documento: unidade de registro de informações, qualquer que seja o suporte ou formato;
III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua 
imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado;
IV - informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural identificada ou identificável;
V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, 
reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação 
ou controle da informação;
VI - disponibilidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou 
sistemas autorizados;
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por 
determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
VIII - integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;
IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem 
modificações. (LAI, art. 4º)
É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos 
e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão. (LAI, Art. 5º) 
Eficiência
▪ Princípio acrescentado pela E.C. 19/98; 
▪ Adotou o modelo de Administração Gerencial (voltaremos em breve); 
▪ Possui avaliações de desempenho: especial e periódica; 
▪ Art. 41, CF/88: “São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores 
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”. 
▪ Art. 41, § 4º,CF/88: “Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a 
avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade”.
▪ Presença da figura do Contrato de Gestão.
▪ Art. 37, § 8º, CF/88: “A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e 
entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante 
contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha 
por objeto a fixação:
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos 
dirigentes;III - a remuneração do pessoal. 
Princípios Infraconstitucionais
▪ Supremacia do Interesse Público;
▪ Indisponibilidade ou Poder-Dever;
▪ Presunção de Legitimidade;
▪ Continuidade do Serviço Público;
▪ Isonomia ou Igualdade;
▪ Razoabilidade e Proporcionalidade;
▪Motivação;
▪ Ampla Defesa e Contraditório;
▪ Autotutela;
▪ Segurança Jurídica.
Supremacia do Interesse Público
• Desigualdade entre direitos individuais e o interesse coletivo;
Discutível, mas: “[...] as normas de direito público, embora protejam 
reflexamente o interesse individual, têm o objetivo primordial de atender ao 
interesse público, ao bem-estar coletivo. Além disso, pode-se dizer que o 
direito público somente começou a se desenvolver quando, depois de 
superados o primado do Direito Civil (que durou muitos séculos) e o 
individualismo que tomou conta dos vários setores da ciência, inclusive a do 
Direito, substituiu-se a ideia do homem como fim único do direito (própria do 
individualismo) pelo princípio que hoje serve de fundamento para todo o 
direito público e que vincula a Administração em todas as suas decisões: o de 
que os interesses públicos têm supremacia sobre os individuais.
• O ato administrativo deve ter sempre como finalidade atender o interesse da 
coletividade.
Supremacia do Interesse Público
•Indisponibilidade do interesse público: 
“a autoridade não pode renunciar ao exercício das competências que lhe são outorgadas por 
lei; não pode deixar de punir quando constate a prática de ilícito administrativo; não pode 
deixar de exercer o poder de polícia para coibir o exercício dos direitos individuais em 
conflito com o bem-estar coletivo; não pode deixar de exercer os poderes decorrentes da 
hierarquia; não pode fazer liberalidade com o dinheiro público. Cada vez que ela se omite no 
exercício de seus poderes, é o interesse público que está sendo prejudicado.” (DI PIETRO, 2022)
•A Supremacia do Interesse Público não prejudica a possibilidade de 
pagamento das indenizações devidas em virtude de lei ao particular. 
(desapropriação, por exemplo)
Supremacia do Interesse Público
“revisão do primado do indivíduo”
“O mesmo [revisão do primado do indivíduo] ocorreu com o poder de polícia do Estado, que 
deixou de impor obrigações apenas negativas (não fazer) visando resguardar a ordem pública, e 
passou a impor obrigações positivas, além de ampliar o seu campo de atuação, que passou a 
abranger, além da ordem pública, também a ordem econômica e social. Surgem, no plano 
constitucional, novos preceitos que revelam a interferência crescente do Estado na vida 
econômica e no direito de propriedade; assim são as normas que permitem a intervenção do 
Poder Público no funcionamento e na propriedade das empresas, as que condicionam o uso da 
propriedade ao bem-estar social, as que reservam para o Estado a propriedade e a exploração 
de determinados bens, como as minas e demais riquezas do subsolo, as que permitem a 
desapropriação para a justa distribuição da propriedade; cresce a preocupação com os 
interesses difusos, como o meio ambiente e o patrimônio histórico e artístico nacional.” (DI 
PIETRO, 2022)
Indisponibilidade ou Poder-Dever
• Trata da administração de um patrimônio que não pertence à A.P. e sim aos administrados; 
• Vedação a acordos, existem exceções previstas em lei; (parcelamento de dívida pública pelo 
administrado)
• Se o administrador deixar de praticar um ato previsto em lei, será punido por omissão.
“significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor 
público – não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O 
próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido 
de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do 
que dispuser a intentio legis”
“as pessoas administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses públicos 
confiados à sua guarda e realização. Esta disponibilidade está permanentemente retida nas 
mãos do Estado (e de outras pessoas políticas, cada qual na própria esfera) em sua 
manifestação legislativa. Por isso, a Administração e a pessoa administrativa, autarquia, têm 
caráter instrumental”. 
(Celso Antônio Bandeira de , 2019, p. 76). 
Presunção de Legitimidade ou de Veracidade
• Juris tantum (relativa)
• Cabe ao particular provar o que alega;
• Partimos do pressuposto que os atos administrativos praticados pelo Estado ao serem 
emitidos devem estar de acordo com a lei vigente.
• Lei nº 13.460, de 26-6-17: presunção de boa-fé do usuário do serviço público, colocando-a 
entre as diretrizes a serem observadas pelos prestadores de serviços públicos (art. 5º).
“Esse princípio, que alguns chamam de princípio da presunção de 
legalidade, abrange dois aspectos: de um lado, a presunção de verdade, 
que diz respeito à certeza dos fatos; de outro lado, a presunção da 
legalidade, pois, se a Administração Pública se submete à lei, 
presume-se, até prova em contrário, que todos os seus atos sejam 
verdadeiros e praticados com observância das normas legais 
pertinentes.” 
(Di Pietro, 2022, p. 114 – Ulife) 
Continuidade do Serviço Público
▪ Vedação à interrupção da prestação do serviço público; 
▪ Os serviços públicos oferecidos pela Administração Pública à coletividade, 
devem ser prestados de maneira contínua, sem interrupções, não podendo ser 
suspensos sem a comunicação prévia das autoridades pertinentes aos 
administrados.
▪ Limita o direito de greve do servidor, previsto no art. 37, inciso VII, da C.F.88;
Isonomia ou Igualdade
▪ Equivalente ao conceito de impessoalidade na visão de alguns doutrinadores.; 
▪ Vedação da concessão de prerrogativas em detrimento de outros administrados;
▪ O princípio da igualdade impõe à Administração Pública a vedação 
de qualquer espécie de favoritismo ou desvalia em proveito ou 
detrimento de alguém.
Razoabilidade e Proporcionalidade
Diz respeito aos meios e 
fins utilizados pelo agente 
público na prática do ato 
administrativo; 
Visa proibir o excesso de 
imposição de obrigações 
ou sanções; 
Presente nos atos 
discricionários e no 
mérito administrativo.
RAZOABILIDADE
Trata-se de princípio aplicado ao Direito Administrativo como mais 
uma das tentativas de impor-se limitações à discricionariedade 
administrativa, ampliando-se o âmbito de apreciação do ato 
administrativo pelo Poder Judiciário (DI PIETRO, 2022).
“a decisão discricionária do funcionário será ilegítima, apesar de não transgredir 
nenhuma norma concreta e expressa, se é ‘irrazoável’, o que pode ocorrer, 
principalmente, quando:
a) não dê os fundamentos de fato ou de direito que a sustentam ou; 
b) não leve em conta os fatos constantes do expediente ou públicos e notórios; ou
c) não guarde uma proporção adequada entre os meios que emprega e o fim que a lei 
deseja alcançar, ou seja, que se trate de uma medida desproporcionada, excessiva em 
relação ao que se deseja alcançar”.
Motivação
Para os atos vinculados é obrigatório, mas a lei não os exige para os atos 
discricionários; 
A A.P. orienta os agentes a fundamentar todos os atos;
Diz respeito à descrição dos motivos que levaram o agente público a praticar o ato 
administrativo.
Ampla Defesa e Contraditório
Art. 5°, LV, CF/88: ”Aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o 
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”;
Ampla defesa diz respeito aos instrumentos que podem ser utilizados 
para exercer a defesa – testemunha, perícia, documentos; 
Contraditório diz respeito ao momento processual determinado em lei 
para exercer a defesa – contestação, impugnação, memorial ou 
alegações finais;
Princípio utilizado nos processos judiciais e administrativos.
Autotutela ou auto-executoriedade
• A Administração Pública não necessita recorrer ao P.J. para executar ou desfazer os 
seus atos; 
• A Administração Pública pode anular,revogar e convalidar os seus próprios atos;
• Anulação: vício insanável, vinculado, ex tunc, tanto o P.J. quanto a A.P. podem anular 
os atos administrativos; 
• Revogação: ato perfeito, discricionário, ex nunc, só a A.P. pode revogar os seus 
próprios atos administrativos; 
• Convalidação: vício sanável, discricionário, ex tunc, só a A.P. pode convalidar os seus 
próprios atos administrativos.
Segurança Jurídica
• Veda a aplicação retroativa de nova interpretação de lei no âmbito da A.P.; 
• Previsto na Lei de Processo Administrativo Federal, Lei nº. 9.784/99, art. 2°, inc. 
XIII, § único; 
• “Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os 
critérios de: (...) XIII – interpretação da norma administrativa da forma que melhor 
garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada a aplicação 
retroativa de nova interpretação.”
• Resguarda o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito adquirido.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1 - Em relação aos princípios da Administração Pública é correto afirmar, exceto:
Ao contrário dos particulares, que podem fazer tudo aquilo que a lei não veda, pelo princípio da 
legalidade, a Administração só pode realizar o que lhe é expressamente autorizado em lei.
Pelo princípio da finalidade, não se admite outro objetivo para o ato administrativo que não o 
interesse público.
O princípio da legalidade impede que a Administração crie direitos de qualquer espécie mediante 
ato administrativo.
A conduta ética do administrador deve-se pautar pelo atendimento ao princípio da moralidade.
O princípio da publicidade impõe a publicação, em jornais oficiais, de todos os atos da 
Administração.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2 - O regime jurídico-administrativo abrange diversos princípios. Entre 
os princípios abaixo, assinale aquele que se vincula à limitação da 
discricionariedade administrativa.
a) impessoalidade.
b) presunção de legitimidade.
c) razoabilidade.
d) hierarquia.
e) segurança jurídica.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
3 - A Administração Pública, a que o legislador constituinte de 1988 dedicou todo um Capítulo, ao 
tratar da organização do Estado, para submetê-la à observância necessária dos princípios fundamentais 
da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade 
a) restringe-se ao Poder Executivo Federal. 
b) restringe-se aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário Federais. 
c) restringe-se aos Poderes Executivos Federal, Estaduais e Municipais. 
d) abrange órgãos e entidades dos Três Poderes da União, dos Estados, DF, dos Municípios.
e) abrange órgãos e entidades federais, estaduais e municipais, com suas subsidiárias, sociedades 
controladas e concessionárias dos seus serviços públicos. 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
4 - A vedação à utilização de imagens e símbolos que possam significar 
promoção pessoal de autoridades e servidores públicos justifica-se, 
basicamente, pelo princípio da 
a) legalidade. 
b) publicidade. 
c) eficiência. 
d) moralidade. 
e) impessoalidade. 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
5 - Assinale a situação que não se relaciona com o princípio da 
impessoalidade, em alguma das suas acepções.
a) Vedação ao uso da imagem da autoridade para promoção pessoal. 
b) Provimento de cargo público efetivo mediante concurso público.
c) Anulação de ato cometido com desvio de finalidade.
d) Verificação da presença do interesse público em todo ato cometido 
pela Administração Pública.
e) Obrigação da divulgação pública dos atos oficiais.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
6 - Aristóteles Júnior teve reconhecido determinado direito com base em interpretação de 
certa norma administrativa, adotada em caráter uniforme para toda a Administração. 
Posteriormente, visando melhor atendimento de sua finalidade, o Poder Público modificou 
referida interpretação, em caráter normativo, de forma retroativa, afetando a situação de 
Aristóteles, que já se encontrava consolidada na vigência da anterior orientação. A situação 
narrada afrontou o princípio denominado
a) eficiência.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) razoabilidade.
e) segurança jurídica.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
• 7 - As súmulas 346 e 473 do STF estabelecem, respectivamente, que a administração 
pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos e que a administração pode 
anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
O princípio básico da Administração Pública que está consagrado nas respectivas súmulas 
é o princípio da:
a) supremacia do interesse público.
b) especialidade.
c) presunção de veracidade.
d) moralidade administrativa.
e) autotutela.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
8 - Com referência aos princípios constitucionais da Administração 
Pública, é falso afirmar:
a) a moralidade tem relação com a noção de honestidade.
b) a eficiência vincula-se ao tipo de administração dito gerencial.
c) a publicidade exige a ampla divulgação dos atos praticados pela 
Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em 
lei.
d) a observância da legalidade não alcança atos administrativos quando 
praticados pelo legislativo, já que é este poder que cria leis.
e) a impessoalidade pode significar finalidade ou isonomia.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS UTILIZADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
•DESAFIO
• O que significa o princípio da TUTELA, utilizado na Administração 
Pública?

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