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Distúrbios Circulatórios Prof.ª Bárbara Naiane Distúrbios Circulatórios ● Os distúrbios circulatórios podem ser caracterizados como qualquer alteração na circulação normal do sangue, podendo afetar o fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos, bem como a remoção de resíduos metabólicos. ● Eles podem afetar tanto a circulação sistêmica (em todo o corpo) quanto a circulação local (em uma parte específica) Principais disturbios circulatórios: Doenças cardiovasculares Isquemia e Infarto Trombose Embolia Hiperemia Edema Hemorragia Choque Doenças Cardiovasculares As doenças cardiovasculares (DCVs) são um grupo de distúrbios que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Elas incluem: • Hipertensão arterial • Aterosclerose • Doença arterial coronariana • Insuficiência cardíaca • Arritmias • Doença cerebrovascular • É a pressão arterial persistentemente elevada, geralmente acima de 140/90 mmHg. • As principais causas são genética, obesidade, sedentarismo, excesso de sal, estresse, tabagismo, álcool. • Na hipertensão ocorre um aumento da resistência nas arteríolas, o que exige mais esforço do coração para bombear sangue. Hipertensão Arterial: • Suas consequências são a produção de danos nas paredes dos vasos, favorecendo a formação de placas (aterosclerose), e aumentando o risco de AVC, infarto, insuficiência renal e cegueira. Aterosclerose: • É o acúmulo de placas de gordura (lipídios), cálcio e células inflamatórias na parede das artérias. • Sua principais causas são níveis altos de colesterol LDL, hipertensão, tabagismo, diabetes, sedentarismo. • Na aterosclerose, as placas estreitam o lúmen arterial, dificultando o fluxo sanguíneo. • Consequências: obstrução parcial (angina) ou total (infarto, AVC), sendo a base de várias DCVs. Doença Arterial Coronariana: • Envolve a redução do fluxo de sangue pelas artérias coronárias, que irrigam o coração. • Sua principal causa é a aterosclerose coronariana. • Podendo se manifestar por: Angina: dor no peito ao esforço, por isquemia transitória do miocárdio. Infarto do miocárdio (IAM): morte de parte do músculo cardíaco por obstrução total da artéria. • As principais consequências são arritmias, insuficiência cardíaca, morte súbita. Insuficiência Cardíaca • É a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. • Suas principais causas são infarto anterior, hipertensão crônica, cardiomiopatias, valvopatias. • Com o enfraquecimento do miocárdio, o débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto) cai, causando acúmulo de líquido nos pulmões (edema pulmonar) e nos tecidos (edema periférico). • Sintomas: falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas. Arritmia Cardíaca • As arritmias cardíacas são alterações no ritmo ou frequência dos batimentos cardíacos. • Sua principais causas são os distúrbios elétricos no coração, infarto, desequilíbrios eletrolíticos, uso de drogas. • Existem alguns tipos de arritmias cardíacas: - Taquicardias (batimentos acelerados) - Bradicardias (batimentos lentos) - Fibrilação atrial (batimentos irregulares dos átrios) - Fibrilação ventricular (causa parada cardíaca súbita) • As principais consequências relacionadas às arritmias são: síncope (desmaio), AVC (por formação de coágulos) e morte súbita. • Refere-se a distúrbios nos vasos sanguíneos do cérebro, principalmente o acidente vascular cerebral (AVC). • O Acidente Vascular Cerebral pode ser classificado em: - Isquêmico (85%): obstrução de uma artéria cerebral (trombo ou êmbolo). - Hemorrágico (15%): rompimento de um vaso com extravasamento de sangue no cérebro. • Os fatores de risco mais associados à ocorrência de AVC são hipertensão, aterosclerose, fibrilação atrial, diabetes, tabagismo. • Os principais sintomas são: perda súbita de fala, visão, movimento (geralmente de um lado do corpo), confusão mental, cefaleia intensa (em hemorrágicos). Doença Cerebrovascular Isquemia • A isquemia é a redução ou interrupção parcial ou total do fluxo sanguíneo para um tecido ou órgão, comprometendo o fornecimento de oxigênio e nutrientes. • Em um quadro normal, o sangue transporta oxigênio e nutrientes essenciais para a sobrevivência das células. • Quando há uma obstrução ou redução do fluxo em uma artéria (por exemplo, por um trombo ou uma placa de aterosclerose), o tecido irrigado por essa artéria sofre com a hipóxia (falta de oxigênio). • Principais causas: - Aterosclerose - Trombos ou êmbolos - Espasmos arteriais - Hipotensão severa Infarto • O infarto é caracterizado como a morte de um tecido (necrose) por isquemia prolongada e grave, ou seja, é a consequência mais severa da isquemia. • Se o fluxo sanguíneo é interrompido de forma completa e por tempo suficiente, as células não conseguem mais manter suas funções básicas e entram em sofrimento irreversível. • Isso leva à necrose do tecido, o qual é gradualmente substituído por cicatriz fibrosa. • Os principais exemplos de infarto são: - Infarto Agudo do Miocárdio - Infarto cerebral (AVC isquêmico) Trombose • A trombose é um processo patológico caracterizado pela formação de um trombo (coágulo sanguíneo sólido) no interior do sistema vascular, sem que haja necessidade fisiológica para coagulação. • É composto principalmente por fibrina, plaquetas e elementos celulares do sangue, que pode obstruir total ou parcialmente o fluxo sanguíneo no vaso afetado. A tríade de Virchow resume os três principais fatores que contribuem para a formação de um trombo: • Lesão endotelial: - Danos ao endotélio vascular (camada interna do vaso) expõem o colágeno subendotelial, favorecendo a adesão e ativação plaquetária e o início da coagulação. • Estase ou fluxo sanguíneo anormal: - A estase facilita o contato prolongado entre fatores de coagulação e células endoteliais. • Hipercoagulabilidade - Alterações nos fatores de coagulação que aumentam a tendência do sangue a coagular. Tríade de Virchow: CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DA TROMBOSE: • Trombose venosa profunda (TVP): geralmente em membros inferiores, pode causar dor, edema e risco de embolia pulmonar. • Trombose arterial: pode causar infartos (IAM, AVC isquêmico). • Embolia pulmonar: resultado da migração de um trombo venoso para os pulmões, podendo ser fatal. Embolia • A embolia é um fenômeno patológico caracterizado pela obstrução de um vaso sanguíneo por uma substância (êmbolo) que se desloca pela circulação e fica impactada em um vaso de menor calibre, impedindo o fluxo sanguíneo normal. • Ou seja, é a migração de uma massa intravascular (sólida, líquida ou gasosa) que se desloca da sua origem através da corrente sanguínea e se aloja em outro local, provocando obstrução vascular súbita. Um êmbolo é qualquer material insolúvel que circula na corrente sanguínea e pode causar uma embolia. Os êmbolos mais comuns incluem: • Êmbolo trombótico (tromboembolia): ocorre quando um trombo se desprende e migra através da circulação, obstruindo outro vaso. - Embolia pulmonar (trombo que sai de veias profundas das pernas). - Embolia sistêmica (trombo vindo do coração em casos de arritmia ou infarto). • Êmbolo gorduroso: formado por gotas de gordura, geralmente liberadas na circulação após fraturas de ossos longos, como o fêmur, ou em grandes traumas. • Êmbolo por corpo estranho: envolve materiais injetados ou introduzidos acidentalmente na circulação, como partículas de talco (em usuários de drogas intravenosas), cimento ósseo (em cirurgias ortopédicas) ou materiais médicos. Êmbolos: • Êmbolo séptico: formado por microrganismos vivos, como bactérias ou fungos, em casos de infecções como a endocardite infecciosa. • Êmbolo tumoral: formado por fragmentos de células neoplásicas malignas, que invadem vasos sanguíneos, podendo migrar e causar obstrução de pequenos vasos, além de contribuir para a disseminação metastática do tumor. • Êmbolo gasoso (ou aéreo): consiste em bolhas de ar ou outros gases que entram na corrente sanguínea, podendo causara obstrução de vasos pulmonares ou cerebrais. Tipos de Embolia: 1. Embolia Pulmonar: - Ocorre quando um trombo (geralmente de membros inferiores) se solta e alcança a artéria pulmonar, obstruindo o fluxo sanguíneo pulmonar. - Os principais sintomas são dor torácica, dispneia, taquicardia, hemoptise, hipotensão, podendo causar infarto pulmonar ou morte súbita 2. Embolia Sistêmica (arterial): - Sua origem geralmente é cardíaca, em que os êmbolos alcançam a circulação sistêmica e se alojam em órgãos como o cérebro, causando AVC isquêmico, vísceras (rins, baço, intestino), causando infartos viscerais ou nos membros inferiores, provocando isquemia aguda dos membros. 3. Embolia Gordurosa: - Comum após fratura de ossos longos (ex: fêmur). - Ocorre quando gotas de gordura entram na corrente sanguínea e causam obstrução, principalmente pulmonar. 4. Embolia Gasosa - É caracterizada pela presença de bolhas de gás na circulação, sendo associada principalmente a procedimentos médicos (cirurgia, cateterismo), podendo levar ao comprometimento de pulmões, cérebro e medula espinhal. 5. Embolia Ateromatosa: - É caracterizada pela presença de fragmentos da placa de ateroma, especialmente cristais de colesterol, que obstruem artérias de pequeno calibre. - Pode ocorrer espontaneamente ou após procedimentos invasivos, como cateterismos, cirurgias vasculares ou angioplastias. • A hiperemia é um processo fisiopatológico caracterizado pelo aumento do volume de sangue em um tecido, devido à dilatação dos vasos sanguíneos, ou seja, hiperemia é o aumento ativo ou passivo da quantidade de sangue em um determinado tecido, causado por mudanças no fluxo sanguíneo. • Trata-se de uma resposta vascular importante, geralmente associada a processos inflamatórios, fisiológicos ou patológicos. • É classificada em: - Hiperemia ativa - Hiperemia passiva Hiperemia: Hiperemia Ativa: • É o aumento do fluxo sanguíneo arterial para um tecido devido à vasodilatação arteriolar, resultando em um tecido mais vermelho e quente. • Mecanismo: 1. Estímulo (fisiológico ou inflamatório) provoca liberação de substâncias vasodilatadoras (como histamina). 2. Isso causa relaxamento da musculatura lisa das arteríolas. 3. Como resultado, há maior entrada de sangue oxigenado no leito capilar. 4. O tecido se torna vermelho vivo (rubor) e quente: sinais clássicos de inflamação. Exemplos: • Músculo esquelético durante o exercício físico. • Pele durante rubor emocional ou exposição ao calor. • Inflamação aguda (ex: em uma infecção ou trauma). • Aumento fisiológico de fluxo em órgãos ativos (cérebro, glândulas). Hiperemia Passiva: • É o acúmulo de sangue venoso em um tecido devido a drenagem venosa inadequada, ou seja, é um fenômeno passivo. • Mecanismo: 1. Ocorre quando há dificuldade no retorno venoso, seja por obstrução ou falência cardíaca. 2. Isso leva ao aumento da pressão nos capilares e vênulas, dificultando a saída de sangue do tecido. 3. Como resultado, o sangue se acumula, o tecido fica mais escuro (cianótico) por causa da desoxigenação do sangue. Exemplos: • Insuficiência cardíaca esquerda: - ocorre quando o ventrículo esquerdo do coração não consegue bombear eficazmente o sangue para a circulação sistêmica (resto do corpo), levando a um represamento do sangue nos vasos pulmonares e consequente congestão pulmonar. • Insuficiência cardíaca direita: - ocorre quando o ventrículo direito não consegue bombear adequadamente o sangue para os pulmões. - o sangue vindo do corpo (sistema venoso sistêmico) chega ao átrio direito por meio da veia cava, como o ventrículo direito falha em bombear esse sangue para os pulmões, ele se acumula no sistema venoso, levando a congestão sistêmica. • Trombose venosa profunda: - o trombo bloqueia o retorno do sangue venoso ao coração, causando acúmulo desse sangue na área abaixo da obstrução, o que leva à congestão local dos membros. • Edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial (entre as células) ou em cavidades do corpo (como pleura, peritônio ou pericárdio). • Ele representa um desequilíbrio entre as forças que controlam o movimento de fluidos entre o compartimento vascular e o interstício. • Ou seja, é o resultado de um aumento anormal da quantidade de líquido que se acumula nos tecidos, superando a capacidade de drenagem linfática e o retorno venoso. Edema: Fisiologia da troca de líquidos: O equilíbrio de líquidos entre os capilares e o interstício depende de duas forças principais: • Pressão hidrostática: força que empurra o líquido intersticial para fora dos vasos. • Pressão oncótica (osmótica): força que atrai o líquido intersticial para dentro dos vasos, gerada principalmente pelas proteínas plasmáticas (como a albumina). • Quando esse equilíbrio se rompe, o líquido pode se acumular nos tecidos, gerando o edema. Mecanismos Fisiopatológicos: 1. Aumento da pressão hidrostática: Ex: Insuficiência cardíaca, trombose venosa, retenção de sal e água. Causa: o sangue se acumula nos vasos, e a pressão empurra o líquido para fora deles. 2. Redução da pressão oncótica: Ex: Síndrome nefrótica, cirrose hepática, desnutrição proteica severa. Causa: a diminuição da quantidade de proteínas no sangue leva a uma diminuição da força para reter o líquido dentro dos vasos. 3. Obstrução linfática Ex: Filariose, câncer com compressão linfática, pós-cirurgias. Causa: os vasos linfáticos não conseguem drenar o excesso de líquido intersticial. 4. Aumento da permeabilidade capilar Ex: Inflamações agudas, reações alérgicas, infecções graves. Causa: as células endoteliais ficam espaçadas, permitindo a saída de proteínas e água para o interstício. 5. Retenção de sódio e água Ex: Doenças renais, uso excessivo de sal. Causa: aumento do volume plasmático e da pressão hidrostática, favorecendo extravasamento. Mecanismo Exemplo clínico ↑ Pressão hidrostática Insuficiência cardíaca ↓ Pressão oncótica Cirrose, síndrome nefrótica ↑ Permeabilidade capilar Inflamação, infecção Obstrução linfática Câncer, filariose Retenção de sódio e água Doença renal, hiperaldosteronismo Tipos de Edema: Tipo de Edema Características Exemplos Localizado Restrito a uma região específica Edema inflamatório, edema alérgico, trombose Generalizado (anasarca) Atinge todo o corpo Insuficiência cardíaca grave, doença renal, cirrose Pulmonar Líquido nos alvéolos pulmonares Insuficiência do ventrículo esquerdo Cerebral Inchaço no cérebro Traumas, AVC, infecções Linfedema Por obstrução linfática Pós-mastectomia, filariose Edema gravitacional Em regiões mais baixas do corpo Pernas e tornozelos em pacientes acamados • A hemorragia é a perda de sangue do sistema cardiovascular, seja para fora do corpo (hemorragia externa) ou para dentro de cavidades ou tecidos (hemorragia interna). • Ocorre quando o sangue, que circula sob pressão, extravasa em decorrência do rompimento de um vaso sanguíneo, e os mecanismos de hemostasia (como vasoconstrição, agregação plaquetária e coagulação) não são suficientes para conter o sangramento. Hemorragia: Classificação da Hemorragia: 1. Quanto ao local: • Externa: visível ao sair do corpo (ex: corte na pele, epistaxe, sangramento vaginal). • Interna: o sangue se acumula dentro do organismo, não sendo visível externamente (ex: hemorragia intracraniana, hemoperitônio). 2. Quanto ao tipo de vaso afetado: • Arterial: sangue vermelho vivo, sai em jato pulsátil. • Venosa: sangue escuro, escoa continuamente. • Capilar: sangramento lento, em superfície ampla. 3. Quanto à intensidade: • Hemorragia leve: geralmente tolerável, sem repercussão hemodinâmica. • Hemorragia moderada: pode causar sintomas como taquicardia, palidez e hipotensão leve. • Hemorragia grave/massiva: risco de choque hipovolêmico, requer intervenção imediata. Principais Causas: Tipo Exemplos Traumáticas Acidentes, cortes, cirurgias Espontâneas Ruptura de aneurismas, varizes esofágicas Coagulopatias Hemofilia, púrpura trombocitopênica,uso de anticoagulantes Inflamatórias ou infecciosas Úlcera gástrica, tuberculose pulmonar com hemoptise Tumorais Cânceres que invadem vasos (ex: carcinoma gástrico) • É uma síndrome clínica aguda caracterizada por hipoperfusão tecidual, ou seja, fluxo sanguíneo insuficiente para suprir as necessidades metabólicas dos tecidos. • Como consequência, há déficit de oxigenação celular, acúmulo de metabólitos tóxicos e falência orgânica progressiva, podendo levar à morte. Choque: A perfusão tecidual depende de três fatores principais: 1.Volume sanguíneo circulante adequado 2.Bomba cardíaca eficiente 3.Integridade do sistema vascular (tônus vascular e resistência periférica) Quando qualquer um desses elementos falha, ocorre queda na pressão arterial média e na perfusão tecidual, levando ao choque. Fisiopatologia do Choque: Tipos de Choque: Choque Hipovolêmico • É causado principalmente por hemorragia, mas também ocorre por desidratação grave (vômitos, diarreias, queimaduras). • Acontece quando existe uma queda no volume sanguíneo, que leva a uma queda do retorno venoso e consequentemente à queda do débito cardíaco (quantidade de sangue bombeada pelo coração por minuto). Choque Cardiogênico: • O coração não consegue bombear o sangue adequadamente. • Há volume sanguíneo, mas a bomba cardíaca falha. • Ocorre em infartos extensos, insuficiência cardíaca grave, arritmias severas. Choque Obstrutivo: • Ocorre por bloqueio físico no fluxo de sangue, como em casos de tromboembolismo pulmonar. • Nesse tipo de choque, o coração pode estar funcional, mas o fluxo está impedido. Choque Distributivo: • Ocorre por vasodilatação periférica intensa, em que o sangue não perfunde adequadamente os órgãos, apesar de haver volume, ou seja, durante a vasodilatação extrema, o sangue perde pressão. Ele circula, mas não consegue atingir adequadamente os órgãos, que entram em hipóxia e falência funcional. • Tipos: - Séptico (mais comum): resposta inflamatória exagerada à infecção - Anafilático: reação alérgica grave com liberação de histamina -Neurogênico: disfunção do sistema nervoso autônomo, que controla o tônus vascular e a frequência cardíaca.