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Curso sobre Controle de Tensão Apostila REIVAX AUTOMAÇÃO E CONTROLE Rodovia SC 401 Km 1 - Parque Tecnológico Alfa - 88030-000 Florianópolis, SC - Brasil Fone/Fax (048) 334-9000 - http://www.reivax.com.br - ínfo@reivax.com.br Curso sobre Controle de Tensão SUMÁRIO 1 - INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------- -- 1.1 - Considerações Iniciais ------------------------------------------------------------ -- 1.2 - Organização do Trabalho --------------------------------------------------------- 2 - A MÁQUINA SÍNCRONA -------------------------------------------------------------- 2.1 - Modelagem --------------------------------------------------------------------------- 2.1.1 - Considerações Sobre a Complexidade dos Modelos -------------- -- 2.1.2 - Gerador de Pólos Salíentes ---------------------------------------------- 2.1.3 - Gerador de Pólos Lisos --------------------------------------------------- 2.2 - Identificação -------------------------------------------------------------------------- 2.2.1 - Características Estáticas ------------------------------------------------- 2.2.2. - Métodos de Identificação ------------------------------------------------- 2.2.3 - Ensaios de Campo --------------------------------------------------------- 2.2.4 - Influência da Temperatura ---------------------------------------------- 2.3 - Conclusões -------------------------------------------------------------------------- -- 3 ~ SISTEMAS DE EXCITAÇÃO --------------------------------------------------------- 3.1 ~ Funções Executadas ---------------------------------------------------------------- 3.2 ~ Modelagem --------------------------------------------------------------------------- 3.3 - Identificação ------------------------------------------------------------------------- 3.3.1 ~ Metodologia ----------------------------------------------------------------- 3.3.2 - Características Estáticas ------------------------------------------------- 3.3.3 - Características Dinâmicas ----------------------------------------------- 3.3.4 - Ensaios de Confronto ----------------------------------------------------- 3.4 - Conclusões ---------------------------------------------------------------------------- 4 - ESTABILIZADOR DE SISTEMAS DE POTÊNCLÀ --------------------------- -- 4.1 ~ Histórico ---------------------------------------------------------------------------- -- 4.2 - Estruturas ---------------------------------------------------------------------------- 4.3 - Características Lineares -------------------------------------------------z-------- 4.4 ~ Características Não-Lineares ---------------------------------------------------- 5 - AJUSTES ------------------------------------------------------------------------------------ 5.1 - Introdução ---------------------------------------------------------------------------- 5.2 - Modos de operação ------------------------------------------------------------------ 5.2.1 - Operação a Vazio ---------------------------------------------------------- 5.2.2 - Operação sob Carga ------------------------------------------------------- REIVAX Automação e Controle Fssooê-APoPo101 - Revisão O/9 1/108 Curso sobre Controle de Tensão 5.3 - Ajustes do Sistema de Excitação ----------------------------------------------- -- 5.3.1 - Regulador de Tensão ------------------------------------------------------ 5.3.2 - Compensador de Corrente Reativa ------------------------------------ 5.3.3 - Limitador de Sub-Excitação --------------------------------------------- 5.3.4 - Limitador de Corrente de Campo ------------------------------------ -- 5.3.5 - Limitador V/Hz ---------------------------------------------------------- -- 5.4 - Ajustes do Estabilizador de Sistemas de Potência ---------------------------- 5.4.1 - Considerações Iniciais ---------------------------------------------------- 5.4.2 - Estabilizador Derivado da Potência de Aceleração ---------------- 5.4.3 - Ajustes da Parte Linear -------------------------------------------------- 5.4.4 - Ajustes da Parte Não-Linear ------------------------------------------ -- 5.5 - Introdução à Abordagem Multi-Máquinas ---------------------------------- -- 5.6 - Aplicação do SSD nos Estudos de Ajustes ------------------------------------- 5.6.1 - Considerações Gerais ----------------------------------------------------- 5.6.2 - Regulador de Tensão ------------------------------------------------------ 5.6.3 - Compensador de Corrente Reativa ------------------------------------ 5.6.4 - Estabilizador de Sistema de Potência ---------------------------------- 5.6.S - Limitador de Sub-Excitação ------------------------------------------- -- 5.6.6 - Limitador de Corrente de Campo ------------------------------------ -- 5.6.7 ~ Limitador Volts/Hertz ---------------------------------------------------- 5.7 - Conciusões ----------------------------------------------------------------------------- 6 - DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE EXCITAÇÃO ---------------------------- 6.1 - Introdução ---------------------------------------------------------------------------- 6.2 - Diagnóstico Utilizando Modelagem Linear ------------------------------------ 6.3 - Acompanhamento Através de Simulações ------------------------------------- 6.3.1 - Considerações Básicas --------------------------------------------------- 6.3.2 - Aspectos da Modelagem ------------------------------------------------ -- 6.3.3 - Aspectos da Análise ----------------------------------------------------- -- 6.4 - Conclusões ---------------------------------------------------------------------------- 7 ~ coNcLUsõEs ----------------------------------------------------------------------------- ANEXO A - SIGLAS ADOTADAS---------------------------------------------------------- ANEXO B - DESCRIÇAO FUNCIONAL DO SISTEMA DE EXCITAÇÃO------ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................-- REIVAX Automação e Controle 1298004-APoPo101 - Revisão 0/0 2/108 Curso sobre Controle de Tensão 1 - IN'rRonUçÃo 1.1 - Este trabalho versa sobre o controle da excitação de geradores síncronos utilizando sistemas de excitação estática. Aborda vários aspectos relacionados ao tema, tais como: as questões da modelagem e identificação paramétrica de geradores; a questão de representação, para estudos, dos sistemas de excitação; o problema dos ajustes de tais sistemas e o uso de “software” de simulação. Normalmente observa-se, nas empresas, um certo distanciamento entre o pessoal de campo e o pessoal de escritório. No pessoal de campo, nota-se o desconhecimento dos benefícios agregados ao equipamento de controle e um desconhecimento parcial do funcionamento do sistema elétrico de potência. No pessoal de escritório nota-se falta de conhecimento do equipamento em si e suas limitações. Desta forma, o pessoal de campo pode inadvertidamente tomar decisões sobre a operação que não são as mais adequadas, assim como o pessoal de escritório pode estar trabalhando com modelos matemáticos que nem de perto descrevem o comportamento físico dos sistemas de controle e do processo ao qual eles estão agregados. Este trabalho pretende contribuir para o esclarecimento de várias questões relacionadas ao controle da excitação apresentando uma visão bastante prática do problema. 1.2 - Organização dogffrabalho O capítulo 2, que versa sobre a modelagem e identificação do processo, apresenta modelos para os estudos. A modelagem de um gerador síncrono envolve um número razoavelmente grande de não-linearidades. Os modelos utilizados obedecem ao trabalho de Young [68], com a inserção de algumas equações adicionais visando obter variáveis necessárias para a inclusão de alguns dispositivos componentes do sistema de excitação. Na identificação de geradores síncronos através de ensaios de campo ênfase é dada a métodos que se mostrem de fácil implementação e que propiciem riqueza de informação, e, neste aspecto, o trabalho de De Mello [17],de tempo do filtro não influenciem de maneira intensa o desempenho transitório do SE, é comum que a retificação seja tomada de várias fases, como o transdutor apresentado no capítulo anterior. Desta forma, como a primeira harmônica é de freqüência elevada (360, 7201-Iz), pode-se utilizar filtros com elevada freqüência de corte (80rad/S). Utilizam-se, normalmente, filtros de segunda e terceira ordem. REIVAX Automação e Controle F9soo4-Ai>oP0101 - Revisão O/O 38/108 f Curso sobre Controle de Tensão Em valores no sistema pu, o ganho do transdutor de tensão é considerado unitário, o que significa que a tensão básica no somador do RT é aquela de saída do filtro quando a máquina se encontra na tensão nominal. a-3) Cornpensador da malha principal O compensador utilizado na malha principal de controle de tensão é desde um simples proporcional até um compensador do tipo avanço-atraso. Compensadores do tipo PID são também utilizados, entendidos, aqui, como um caso particular de avanço-atraso. O compensador apresentado na Figura 3.1 é do tipo derivativo na realimentação, que, combinado com um ganho KA elevado, apresenta uma característica Similar a de um compensador de atraso. Os valores base necessários para a conversão do ganho do compensador ao sistema pu são a tensão básica do filtro, V,,_,, e a tensão básica de regulação, Vmgb. b) Compensador de corrente reativa Para que seja possível a colocação de várias unidades em paralelo no barramento de baixa tensão do transformador elevador, ou para que se possa compensar a queda de tensão no mesmo, no caso de usinas com paralelo em alta tensão, o sistema de excitação deve ser provido de um compensador de corrente [54]. O compensador pode ser derivado da corrente ativa e reativa, porém o usual é que se utilize apenas a corrente reativa {69]. O compensador de corrente reativa (CCR) consiste, basicamente, de um transdutor de corrente reativa que influencia a referência do regulador de tensão de maneira subtrativa (paralelo em baixa tensão) ou aditiva (paralelo em alta tensão). A Figura 3.3 apresenta a característica estática de um sistema de excitação provido de CCR (positivo ou negativo). l vt ccR>ø CCRo1o1 - Revisão O/0 41/108 Curso sobre Controle de Tensão ifli 9 Gf4(S) H Gc3(s) I-__' NL2 *ÉQ FIGURA 3.7 - Diagrama de blocos do LSE A função G,4(s) representa a dinâmica dos transdutores de corrente ativa e reativa e tensão, sendo Gc3(s) a função de transferência do compensador utilizado para estabilização da malha e NL2, um bloco de característica não-linear que amplifica apenas sinais positivos. Aqui está sendo utilizado um filtro único para os três transdutores, usualmente de segunda ordem. Peio diagrama apresentado pode-se concluir que o LSE estará ativo para: Para uma determinada tensão terminal, pode-se construir uma função I,=f(I,,) que define a linha limiar de atuação do dispositivo, conforme apresentado na Figura 3.6. Pelo ajuste adequado dos coeficientes ig, kx e k, pode-se posicionar tal linha de maneira a evitar a operação do gerador próxima ao limite de estabilidade e, eventualmente, evitar, também, a operação com a armadura em sobrecarga. Para se definir os valores dos ganhos do LSE no sistema pu utiliza-se como base a tensão e corrente nominais do gerador, a tensão básica de saída do filtro de transdução de tensão, Vw, e uma tensão intermediária, no somador dos transdutores, que pode ser qualquer valor de fácil manipulação. e) Limitador Volts/Hertz O iimitador V/Hz (LV/HZ) é construído, usualmente, através de um regulador não-linear do quociente tensão por freqüência. Tal regulador consiste, basicamente, de transdutores de tensão e freqüência, de um dispositivo que divide a tensão pela freqüência, de um comparador linear desta variável com uma referência de Valor máximo, de um dispositivo não-linear que amplifica apenas sinais de erro de comparação negativos, de um estágio de REIVAX Automação e Controle r‹“9soo4-Aroroiei - Revisão 0/0 42/108 Curso sobre Controle de Tensão compensação e de um somador com o sinal de regulação. A Figura 3.8 apresenta o diagrama do LV/I-lz. ~ Gc4(s) NL3“I B 0 H |~ f g màz. f FIGURA 3.8 - Diagrama de blocos do LV/Hz A função Gf5(s) representa a dinâmica do transdutor de freqüência, sendo Gc4(s) a função de transferência do compensador utilizado para estabilização da malha e NL3, um bloco de característica não-linear que amplifica apenas sinais negativos. O LV/HZ age em oposição ao sinal de regulação, com um ganho bem maior que o próprio canal de regulação de maneira a trabalhar com baixoerro de limitação. Os valores base para a conversão da malha de excitação ao sistema pu são a tensão nominal, a freqüência nominal e a tensão de regulação básica. Os filtros utilizado nas transduções são, normalmente, de segunda ordem, estando incorporados aos próprios transdutor-es. f) Estabilizador de Sistema de Potência Outro dispositivo que atua sobre o sistema de excitação é o estabilizador de sistema de potência (ESP). Para a implementação de tal dispositivo utiliza~se uma grandeza elétrica que esteja associada à parte mecânica do conjunto gerador-turbina, usualmente Pe, Af, AW, Pa, Ô, ou combinação destes sinais [14], [20], [37], [42], {57], [76], [79]. O sinal é processado por um compensador de característica derivativa e somado à referência do RT, modulando a tensão terminal no sentido de provocar torque elétrico em fase com o desvio de velocidade, em uma determinada faixa de freqüências. O torque em fase com o desvio de velocidade é torque de amortecimento. Desta forma, garante-se o amortecimento de oscilações eletro-mecânicas [14]. A saída do estabilizador é limitada para evitar sobremodulação da tensão terminal. Um esquema de bloqueio e reconexão é usualmente necessário para evitar a atuação do dispositivo em certas condições operacionais. A Figura 3.9 apresenta o diagrama básico do ESP. ÍÍEIVAX Automação e Controle C C C F9soo4«APoPo1o1 - Revisão O/O 43/108 . se × ___' cus) |__-1 oeste) H NL4 liz-‹/` / / \ Curso sobre Controle de Tensão , / LÓGICA oE / / B|.oQuEro E ff' ~ REC. FIGURA 3.9 - Diagrama de blocos do ESP A função G,(s) representa a síntese do sinal utilizado para estabilização, incluindo os filtros dos transdutores. A função Gc5(s) a função de transferência do compensador utilizado para estabilização da malha e NL4 o limitador de saída. Uma lógica de bloqueio e reconexão automáticos também é prevista para o dispositivo. No capítulo seguinte o ESP será mais detalhado. A síntese utilizada pela REIVAX compreende outras funcionalidades usualmente não previstas em outros ESPS. 3.3 - Identificação 3.3.1 - Metodologia As considerações que se seguem são resultantes da experiência adquirida pelo autor na realização de diversos ensaios de identificação [70], [7l], [72]. O objetivo é o de sugerir procedimentos para a realização de ensaios em sistemas de excitação. Os ensaios de campo, para identificação paramétrica de SE, podem ser divididos em três grupos: ensaios de determinação de características estáticas; para determinação de características dinâmicas e para avaliação global das malhas de controle para posterior confronto através de simulações. Havendo disponibilidade e confiabilidade de diagramas eletrônicos e sendo estes bem detalhados, grande parte do trabalho de identificação pode ser feito em escritório. Em centrais mais antigas, com documentação precária, com os controladores tratados como -1 ,, '-“caixa preta , o trabalho de identificação normalmente é moroso e caro. Os ensaios têm, por regra geral, a decomposição em blocos, da maneira mais detalhada possivel, do dispositivo em teste. Os blocos devem ser passíveis de separação sem modificação das funções de transferência individuais. Nos circuitos elétricos, basicamente, os blocos são separados em pontos onde a relação de impedâncias de entrada por impedâncias de saída é alta, ou seja, se um bloco de baixa impedância de saida estimula um bloco de elevada impedância de entrada, torna-se possível a separação. Efetuando-se a identificação desta forma, a modelagem global do sistema torna-se mais fácil. Blocos de menor porte são fáceis de modelar devido à baixa ordem das funções de transferência e às poucas relações não-lineares que apresentam. RElVAX Automação e Controle 1=9soo4-A1>oPo1o1 - Revisão O/O 44/108 Curso sobre Controle de Tensão Nos SEDS a etapa de identificação restringe-se às definições das escalas dos transdutores e características dos atuadores de saída. Esta grande vantagem deve ser levada em conta quando da especificação de um controlador pois, ao optar por um controlador digital, ter- se-ã a modelagem precisa e atualizada sem a necessidade de dispendiosos ensaios de identificação. infelizmente, conforme comprova a experiência do autor, nem sempre é possível sensibilizar alguns fabricantes a fornecerem informação detalhada de seus equipamentos. Desta forma, um precioso tempo acaba sendo dispendido na realização de ensaios de campo. A REIVAX tem uma política de fornecer os modelos de seus SES da forma mais detalhada possível. 3.3.2. - Características Estáticas A primeira etapa para identificação de um processo - ou parte desacoplável de um processo - é a obtenção de suas características estáticas. Tais características são, por exemplo, relação entrada-saída, limites, características de ganho em função de diais de potenciômetros, etc.. É conveniente que as características estáticas dos circuitos sejam bem definidas pois, desta forma será possível determinar as faixas de trabalho nas quais deverão ser realizados os ensaios de obtenção das características dinâmicas. Na Figura 3.19 apresenta~se a curva de ganho em função da posição do potenciômetro que ajusta o ganho do RT da usina hidrelétrica de Itaúba. REIVAX Automação e Controle F9soo4-Aroroioi - Revisão 0/O 45/108 Curso sobre Controle de Tensão KA (V/V) 39 36 ss 3Q11- 21-» 24*-' 21¬- 1!1a-›*- 15'" 12- 6.-É ._ 75 ar- 4 _ _ ë_"^"""""""'-""U __'-'I II W“*¢1z1zwzf PVR 'Í E E 4.- 5 6 ff' 8 'Q 10 FIGURA 3.10 - Ganho KA versus posição do potenciômetro de ajuste 3.3.3 - Características Dinâmicas As características dinâmicas de cada bloco podem ser obtidas de várias maneiras. A que tem sido utilizada com sucesso pela REIVAX consiste em obter a resposta freqüencial a partir da resposta ao degrau utilizando o algoritmo de Levy { 7] com o refinamento proposto por Sanathanan [55]. A Figura 3.11 apresenta a resposta ao degrau de um filtro de transdutor, o diagrama de Bode correspondente e a resposta ao degrau obtida. fl"'~"**'1"`=`-¡"-1ã';=1'1-1-1-1-=!=-11;1.11"E""ÇW :.Ê.Ê¡ë:I'15=`-1¡`¡7°"“^'*"*^""ÍÍ1-Í.""' 1.1,_1;_11.~;11-_~.~1,1_1;~., -"¬'z'-:1-11-':'1 . 1 1 I11 1 1 1 1 1 1 1› 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 11 ¡..11.` I1 1 1 I-.-1Fu1111:1-11;._1_.._z,1.I1`;.:-v.,='.-1! 11.1-*11-1_z;..¡1.........15:11,.11lu:1;-1_.=.:1~_1-111,:1.,,11_,._1.11,1_¬.¬._1:`-._1¬.¡1'1_;I1"11-1.1.:ÌI'.`-1-*1›111.1-1z12=111,-1".,1'.1 111.-:1.¡_1¡,..........`_¡__1,,._._1~_':,*.-1-._,.›-1-1:11'51-1__¡;,1-,¬:'111-z-_,.*-1;1111:.;.1-1.1111-1111-1 =1-:'1`2.¬1`11111'1 iz¡n¡QQQ.zl 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 E 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I1 1- 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1' 1 1 1 1 11 11 1 1 1 11 *“`“Íí;}=1¡»zÍ-1-¬`__`-.`-.f =‹-3zâ1f.;; _._1-_1:111z1_,1-._11=z1=1=.11z=-1_.1-1_,- -.1-111-1.11-1z Í31."'¬1l'¬É-1'5¬'¬1*-'-"l,,_¡-"'1`-=.'¬:.¬'=-.'1f.¡ã' PTšz-!.=.=1'1'1;-1-11-ii*-í''-`;I‹.-24:'-.21::-z-:-:-A '!¬¡=.'¬*1111111115::'ff1.,.,1,11;e1z1-11'1_1',_..1..1.1.1.1.1..1.1.. 11-11.111E.?Çͬ`¡5==1¬'¬5¬ÃÍf=`*'?'-”?°1°¬*-1-':¬¬-i-1;I.`.11'1`.'1 1111111111 11111111111111w1111111111111z11111111111rf1111111111 111111 11 11 1 1 1 11111111111111111111 ......,..,......., 11111 1111 11 1111 11111.11 ....1..............1 111.1111111111 1.111111111-111111111111111111111 11 L1.11111111111111 111111 11111-v111111 11111111 11 1111 11111'r1z1z11 1111111111111111 A~ _ 1_ 1111 ~ _ ff _,.r1-_^""' 1 1 1 1 1 1 . 1 . 1 1 . . 1 1 . . . 1 1 1 1 . 1 . 1 1 . 1 1 1 1 . 1 1 1 1 1 . 1 1 1 1 . . 1 ........,. 1 1 1 1 1 1 1 . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . 1 . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 FIGURA 3.11 - Resposta ao degrau do filtro REIVAX Automação e Controle F9soo4-Aroroioi - Revisão O/O 46/108 › Curso sobre Controle de Tensão Í 9 Ê%%___- 1 .wzëäfiW%ëmm =%w : . . . . . . . : . . . . . . L. . . . . . . : . L. . I .: . _ . . . . . Q. . . . L. . A' I _ \. . . : . . . : . . . : . _" . . . : . . . . . : . . -xD _". U L . _" _" ` 1, . __ . . z z . . . . . ` \ šé»f . . . . . . . . . -\-, ._ › z ›-z . . . . . . . . . ,1% : . . . : : .. . G . - ÉW- ~~~~~~~~~~~~ "=~~~~~~~~ w~~~~~wMr¬¬¬vrM@”@õgw'â 'vfi ëääfiäfiÊäëää ÊÊÊÊÍä%ä z 1.___ un1'«u-___ _____._____ nznL¡_.-. u..z.Lzuu ._..,.... .__à.__... uzqn¡LA_---- ........a._...__ Q __Q._.__ C (E)z ____L 1 z H . __“mm' z--. _-_ _ _.. - _- ._ ...¬_= . . . . . . ooooooúíooeoooobo®0 :CF . ÍÍÍ"ä_IL"G ...--@....L--.~....- 2 \ w 'L '› a) _ §ooobooÊ¡>@¿š,oÊ ' ' f â z . ‹.:e›@¿¿)= se: ' ' ' .pelo mesmo “reset”, ter-se-á um sinal proporcional à integral da potência acelerante. Como a potência mecânica já tem uma limitação natural em alta freqüência, o fato de se agregar um filtro passa-baixa a este canal não modificará substancialmente a informação. O diagrama de blocos da Figura 4.1 apresenta a derivação do sinal [42]. Estão incluídos, na Figura 4.1, as funções de transferência dos transdutores de freqüência (ou velocidade) e potência. À” Gm, (5) sT1 0 1+4Trrs b 1 +$T1 (1+Trrs)^" Pe G,-P (S, -..rnzfl 1+er1 FIGURA 4.1 - Derivação do sinal para o ESP. 4.3 - Características Lineares A Figura 4.2 apresenta o diagrama de blocos da parte linear do ESP, que processa a inforrnação da integral da potência acelerante. A estrutura é bastante simples e consiste em dois filtros do tipo avanço, um do tipo atraso, uma função de “reset”, um ganho ajustável. REIVAX Autofiíaçâozeliëontrole F9soo4-APoPo1o1 - Revisão o/O 52/108 Ê* 2 â › z É É ) ? l Í I Curso sobre Controle de Tensão Í]_f‹sT3 V 1+sT5_ _'1 +sT`? “ligas S72., ,__ 1 +sT4 1 +ST5 1 +ST8 'l+ST2 FIGURA 4.2 - Cornpensadores do ESP 4.4 - Cara§t_e1:í.sticas Não-Lineares A Figura 4.3 apresenta as estruturas não-lineares presentes no ESP: o limitador de saída, o bloqueio e reconexão automáticos, comutação de ganho por nível de potência e “reset” não-linear. ¿___ ir b R ESP SP SR2 u V, Il Vw AND ..Ê_$£__.__ p -SR2 SN AND ÓÉ ESP SP SÁ V, H Arnvo vnz i AND ESP t _ ;êê_¿~_.__ K1 K1 ..E£........... l K2 K5” Pnmn Parrot Lsvv Ê Esp Kw srz _ 1 P'° RT 1+5T2 LM* À ` Kem»R 5 . FIGURA 4.3 - Blocos não-lineares a) limitador de saída b) comutação de ganho c) bloqueio e reconexão d) “reset” não-linear REIVAX Automação e Controle Z F9s0o4-APoPo1o1 - Revisão O/0 53/108 Curso sobre Controle de Tensão 5 - AJUSTES 5.1 - Introdução Este capítulo visa apresentar uma metodologia para o ajuste das diversas funções que atuam no SE. A atuação dos dispositivos que compõem o SE, não se dá de maneira concomitante. Certos dispositivos têm atuação mutuamente exclusiva como, por exemplo, os limitadores de corrente e subexcitação. Desta forma ,levando-se em conta, ainda, os modos de operação do conjunto gerador~turbina-transformador, toma-se possível caracterizar várias situações topologicamente distintas, nas quais a intervenção de um ou outro dispositivo implica malhas de controle ou limitação virtualmente diferentes. Os modos de operação podem ser agrupados, estabelecendo-se, assim, uma seqüência natural para a abordagem do problema de ajuste dos dispositivos. São utilizados os modelos de gerador apresentados no capítulo 2 e o sistema de excitação apresentado no capítulo 3. Serão efetuados estudos, através de simulações, sobre um caso real: o sistema de excitação da usina de Passo Real, fornecido pela REIVAX. 5.2- Há necessidade de ajustar o SE de modo a que ele possa apresentar um bom desempenho estático e dinâmico para a máquina operando a vazio (partida e sincronismo), e sob carga (compensação de queda no transformador elevador, amortecimento de oscilações eletro- mecânicas, operação em limite de corrente ou subexcitação). Nas duas situações, há mudanças substanciais tanto na modelagem do gerador e sistema de potência, quanto na modelagem do SE, devido à ação não-linear dos limitadores, à não operação do ESP e do CCR a vazio, etc.. Vários modos de ação ficam assim caracterizados, cabendo, portanto, defini-los topologicamente. 5.2.1 - Operação a Vazio Nesta condição, a análise é necessária para garantir uma boa resposta do SE tanto na partida quanto aos comandos do operador ou sincronizador automatico, visando a colocação da máquina em paralelo com o sistema de potência. REIVAX Automação e Controle F98004-APOPo101 - Revisão 0/0 54/108 Curso sobre Controle de Tensão A modelagem para tal condição é a do SE apenas com o RT e o gerador representado apenas pelo eixo direto [14]. 5.2.2 - Operação sob Carga a) Operação normal Nesta condição o SE apresenta, além do RT, o CCR e o ESP (se as condições de carga não implicarem o seu desligamento). b) Operação em limite de subexcitação Em relação à situação do item (a), modeia~se, adicionalmente, o LSB. c) Operação em limite de corrente de campo Em relação a situação do item (a), modela-se, adicionalmente, o LCC. 5.3 - Ajustes do Sistema,de_Excitação 5.3.1 - Regulador de Tensão Na operação a vazio, deseja-se o cumprimento dos seguintes requisitos [46]. a) Que na partida a sobrelevação (overshoot) verificada não ultrapasse o patamar da máxima tensão permitida no gerador; b) Que a resposta aos comandos do operador, ou sincronizador automático, seja rápida e com baixa sobrelevação; c) Que o erro estático aos comandos na referência seja mínimo. Os ajustes a serem efetuados aqui, são o do ganho transitório e do ganho estático do RT. Tem-se um problema de controle clássico em que se deseja maximizar o ganho com pouca sobrelevação. No capítulo 3, Figura 3.1, G,,(s) é a função de transferência do compensador da malha principal de controie de tensão. Supondo que Gc1(s) fosse um compensador de atraso [16], [48] no caminho direto da malha. Neste caso ter-se-ia: 1oPo1o1 - Revisão G/O 56/108 3 \ 1 É E Curso sobre Controle de Tensão Ou (no limiar da atuação): I =*”há necessidade de efetuar um estudo de simulação máquina contra barra infinita visando avaliar a atuação dinâmica do dispositivo. É conveniente que os estudos sejam realizados para, pelo menos, duas cargas: na máxima potência ativa e reativa, que localize o ponto de operação quase sobre a reta de atuação do dispositivo, e com carga ativa nula, também quase sobre a reta de atuação do dispositivo. O critério sugerido para ajuste é o da maximização do ganho, de forma a minimizar o erro de ultrapassagem da reta de atuação, com bom desempenho transitório. O RT deve ser estimulado com degrau na referência no sentido de reduzir a tensão e provocar a atuação do dispositivo. As constantes de tempo e ganhos podem ser ajustados através de simulações sucessivas. O refinamento final dos parâmetros é obtido atraves de ensaios de campo. 5.3.4 - Límitador de Corrente de Campo A exemplo do LSE, o ajuste do LCC não é muito comentado na literatura. Desta forma, os procedimentos aqui sugeridos para ajuste, são baseados na experiência da REIVAX. O patamar de corrente para atuação do LCC é um dado fornecido pelo fabricante do gerador. O SE sempre possui maior capacidade de corrente que aquela admissível como de operação contínua do gerador. Definido o patamar de atuação do dispositivo, deve-se ajustar a sua malha de compensação. O critério sugerido para ajuste é, novamente, 0 de maximizar o ganho do dispositivo para limitar o erro de sobrecorrente com garantia de bom desempenho transitório. REIVAX Automação e Controle CW” r=9soo4-APoPo1o1 - Revisão 0/0 57/108 Curso sobre Controle de Tensão Sugere-se a realização dos estudos de simulação para duas condições de despacho: com a potência ativa nominal e máxima potência reativa e com potência ativa nula e maxima potência reativa, ambas de acordo com a curva de capabilidade do gerador. O procedimento para ajuste do compensador de atraso é similar àquele exposto para o LSE. Simulam-se, nas duas condições de carga propostas, degraus positivos na referência do RT de maneira a provocar a atuação do dispositivo. Por um processo de tentativa e erro, através de simulações sucessivas, refinam-se os ajustes. Os ajustes finais são obtidos através de ensaios de campo. 5.3.5 - Lirnitador Volts/Hertz O ajuste deste dispositivo também não é muito comentado na iiteratura. Desta forma, os procedimentos aqui sugeridos para ajuste, são baseados na experiência da REIVAX. O patamar da relação Volts/Hertz para atuação do limitador deve respeitar a curva de saturação do transformador elevador. Definido o patamar de atuação do dispositivo, deve-se ajustar a sua malha de compensação. O critério sugerido para ajuste é, novamente, o de maximizar o ganho do dispositivo para limitar o erro de sobrecorrente com garantia de bom desempenho transitório. Sugere-se a realização dos estudos de simulação para duas condições: máquina girando a vazio na tensão nominal onde o dispositivo intervém quando se provoca subvelocidade do grupo agindo sobre o regulador de velocidade e, com a máquina na velocidade nominal, aplicando-se degraus na referência do RT de maneira a provocar a atuação do limitador O procedimento para ajuste do compensador de atraso é similar àquele exposto para o LSE. Por um processo de tentativa e erro, através de simulações sucessivas, refinam-se os ajustes. Os ajustes finais são obtidos através de ensaios de campo. 5.4 - Ajustes do Estabilizadorde 5.4.1 - Considerações Iniciais O ES? é um dispositivo que necessita de vários ajustes: ganho, constantes de tempo, faixas e níveis de bloqueio e reconexão automáticos [60]. A ação do ESP se dá no sentido de prover o ainorteciniento de oscilações eletro-mecânicas locais, inter-máquinas e inter-áreas [60]. REIVAX Automação e Controle 1398004-APOP0l0l - Revisão O/O 58/108 Curso sobre Controle de Tensão Como é sabido [14], os SEE, por possuírem elevada velocidade de resposta, degradam o torque de amortecimento inerente ao modo de oscilação local. O ES? age, então, no sentido de garantir amortecimento, preservando, assim, as características benéficas dos SEE. O ESP pode ser dividido, em termos estruturais, em três grandes blocos: o da síntese da grandeza a ser utilizada para estabilização; o bloco que conforma a grandeza de estabilização através de fiitros e compensadores, de maneira a obter uma característica de ganho e fase adequados para a modulação da tensão terminal; por fim, um bloco não-linear, de bloqueio e reconexão automáticos, que tem por função inibir ou habilitar a ação do limitador de acordo com várias condições lógicas [60], [79]. Recentemente a REIVAX acrescentou uma função, o “reset” não-linear [6l], que melhorou substancialmente a ação do dispositivo em condições operativas de subexcitação. Uma rede adicional, responsável peia Supervisão do dispositivo, é também desejável. O uso adequado do ESP, deve ser baseado nos seguintes estudos: o de definição da variável a ser utilizada para estabilização; a estrutura de compensadores de avanço-atraso e fiitros mais adequada e, ainda, a seleção das condições iógicas para bloqueio e reconexão. Os sinais mais comumente utiiizados para estabilização suplementar são os seguintes: velocidade do eixo da máquina [12]; freqüência nos terminais da máquina [37]; potência elétrica [72]; potência de aceleração, sendo esta obtida ou da potência elétrica e velocidade [42] ou da potência elétrica e freqüência [20] ou da potência elétrica e abertura do distribuidor [72}. É inevitável o surgimento de alguns problemas de caráter operacional ou dinâmico [48], [S'7}, [60], quando da utilização de ESPS. Entre os mais relevantes pode-se citar: P1) Arnplificação das oscilações de pressão/potência provenientes da cavitação em turbinas Francis [57]; P2) Variação acentuada da potência reativa quando das tomadas de carga ativa, por ação de reguladores de velocidade pobremente amortecidos, na ação do operador ou do controle de carga e freqüência, CCF [60]; P3) Iteração com modos lentos do regulador de velocidade, devido a ciclos iirnites provenientes de folgas ou zonas mortas nas válvulas de comando dos servomotores [57], [60]; P4) Reforço de sobretensões em situações de subfreqüência quando do alívio de grandes blocos de carga [22], [75]; P5) Degradação do amortecimento de modos com freqüência bem mais elevada que o modo local, devido às singularidades existentes nas próprias malhas de controle de tensão [58]. REIVAX Automação e Controle F9so04-APoPo1o1 - Revisão 0/O 59/108 Curso sobre Controle de Tensão A escolha da grandeza a ser utilizada para estabilização deve levar em conta alguns destes problemas. O problema P1, por exemplo, restringe o uso de sinais derivados puramente da potência elétrica. Torna-se necessário a adoção de um filtro corta-faixa para rejeitar os modos de oscilação da cavitação. No entanto, como tais modos geralmente encontram-se próximos dos modos de oscilação inter-áreas (0,5Hz), o ESP torna-se ineficaz nesta faixa de freqüências se provido de filtro corta~faixa. O problema P2 também é agravado com o uso de ESP derivados da potência elétrica, já que esta grandeza reproduz quase que fielmente a potência mecânica em baixas freqüências (a malha que descreve o comportamento eletro-mecânico do conjunto geradonturbina- sistema de potência age como um filtro passa-baixa na função Pe/Pm), estimulando, de IImaneira muito intensa, o SE nas tomadas de carga. O uso de filtros de "reset atenua o problema mas não o resolve. O sinal de potência elétrica, por sua vez, apresenta maiores facilidades de ajuste, pois permite a compensação de grandes atrasos de fase no SE [59]. O problema P3 novamente implica na utilização de sinais com grande rejeição a baixas freqüências. Caso a variável a ser utilizada para estabilização não apresente tais características, surge a necessidade de prover o ESP com pesados filtros passa-alta de maneira a provocar grande atenuação em baixas freqüências [60]. O problema P4 implica na seleção criteriosa de variáveis e níveis de bloqueioe reconexâo. O problema P5 depende muito do SE e da atenuação de altas freqüências que o ESP é provido {60], [75]. 5.4.2 - Estabilizador Derivado da Potência de Aceleração O uso de ESPS derivados da potência acelerante, baseados na potência elétrica e velocidade ou freqüência, está disseminado mundialmente. Há um caso, o do sistema elétrico argentino, no qual todos os ESPS, de fabricação REIVAX, são derivados da potência acelerante. A construção básica do sinal de potência acelerante foi apresentada na Figura 4.1 [42]. Segundo ensaios comparativos entre vários tipos de estabilizador pôde-se observar o seguinte: a) O aparecimento de modos de alta freqüência (superiores a 10Hz) instável para ESPS derivado da freqüência e velocidade, e o modo da excitatriz (2,5-4Hz ) puderam ser amortecidos; REIVAX Automaçao e Controle 1=9s0o4-APoi>o1o1 - Revisão 0/0 60/108 ë j f > Í É: Í; r ,Í 1 É J ._ ..\= É *z x 1 'à 1J 1' \ š 2 Í x 1 f ‹. ) É r 3 s ã 1 J 3 Í É 2%.,;::§§_~, f./.› z Curso sobre Controle de Tensão b) Houve ação efetiva de amortecimento sobre os modos intra-planta (1,SHz), locai (1,0Hz) e inter-área (O,5Hz); c) Não se observou variação da potência reativa nas tomadas de carga ativa quer sobre os comandos do operador sobre o regulador de velocidade, quer sobre a atuação do controle automático da geração; d) Evidenciou-se um ajuste robusto, com ajustes não-críticos, e com possibilidade da utilização de ganhos bem maiores do que o ESP derivado do desvio de freqüência; Resultados muito bons, na insensibilização das tomadas de carga, sãor obtidos utilizando um filtro, Gf(s), com capacidade de rastreamento de rampa [60]. Tal tipo de filtro é capaz de minimizar em aproximadamente 10 vezes a máxima flutuação transitória de tensão durante variações da potência mecânica. Em aitas freqüências, o filtro se comporta como um filtro passa-baixa de terceira ordem, propiciando a atenuação de modos pouco amortecidos que poderiam ser, eventuaimente, estimulados pelo canal de freqüência. Outra questão que merece estudos é a da robustez do ESP, ou seja, é necessário que a ação do estabilizador seja adequada nas várias condições de despacho, mesmo na presença de variações topológicas no sistema de potência. A robustez é uma característica observada nos ESPS derivados da potência elétrica ou de aceleração [60]. Com estas variáveis, os ajustes tornam-se menos críticos podendo-se obter boas respostas em condições bem variadas de despacho. A função primordial do ESP, qual seja, o amortecimento de oscilações, deve ser cumprida em uma larga banda de freqüências de modo a ter ação efetiva tanto em oscilações inter- área como no modo intra-planta [41]. Normalmente prevê-se uma banda que compreende freqüências de 0,11-lz a 2Hz [41]. Desta forma, a função de transferência do dispositivo deve ser profundamente estudada e ser provida de grande flexibilidade de ajustes. Os estudos realizados nos órgãos de planejamento, apesar de serem realizados para novas instalações com uma grande carência de informações, tais como reatâncias, constantes de tempo do gerador, estruturas dos sistemas de controle, etc., devem prover aos /depãítãnixentos de projeto das empresas informações úteis para a especificação de tais `equ1pamentos, sob pena de ser inviabrlizada a operação do ESP logo da entrada da primeira mãquinaida usina em operação, como já ocorreu no Brasil [53]. ,--"" iA escolha do tipo de sinal, reveste-se, assim, de fundamental importância para a boa operaç'f> do sistema de excitação. REIVAX Automaçao e Controle F98004-APOP0101 ~ Revisão O/O 61/108 Curso sobre Controle de Tensão 5.4.3 - Ajustes da Parte Linear Os estudos inicialmente realizados, compreendem: análise linear do sistema multi~ máquinas, utilizando técnicas de autovalores e autovetores e estudos de estabilidade transitória. Tais estudos visam avaliar a açao de amortecimento dos ESPS nas várias máquinas do sistema. Na impossibilidade de se possuir as ferramentas adequadas para a realização de tais tipos de estudos é possível realizar estudos mais simples de simulação da máquina contra barra infinita que propiciam uma boa antevisão dos trabalhos de campo. O ajuste do ESP é executado em duas etapas [23]. Na primeira etapa, ajusta-se a fase do dispositivo de maneira a alinhar os desvios de tensão com os desvios de velocidade, em uma larga faixa de freqüências, provocando, assim, esforço de amortecimento [14], [41]. Em uma segunda etapa, ajusta-se o ganho de modo a garantir uma razão de amortecimento positiva e suficiente para o born amortecimento de oscilações locais. Procura-se obter um comportamento robusto tanto para as variações de carga quanto para as variações de reatância externa [30]. Inicialmente, obtém-se a reatância equivalente do sistema de potência para uma determinada configuração e despacho, preferencialmente para aquela configuração que os estudos rotineiros de estabilidade evidenciaram como a mais crítica. Para ea determinação da reatância equivalente utiliza-se, usualmente, um programa computacional de curto» circuito. Com um curto-circuito trifásico na barra de alta tensão da usina, pela contribuição do sistema ao curto, define-se a reatância equivalente na alta tensão. Para o barramento de baixa tensão, efetua-se o paralelo desta reatância com as reatâncias dos transformadores elevadores das outras unidades da usina. Desta forma, estando disponíveis os parâmetros do gerador e o modelo do sistema de excitação, e possível montar um arquivo de simulação para efetuar os estudos de ajuste do ESP. Para o ajuste das constantes de tempo de “reset” utilizam-se vatores na faixa de 2 a 3s. Quanto maior a constante de tempo mais larga será a banda de freqüências na qual o ESP poderá ser eficiente. No entanto, em sistemas com regulação de freqüência precária, fica inviável utilizar valores muito elevados de constante de tempo devido a excessiva modulação da tensão terminal. Por exemplo, em sistemas como o argentino a REIVAX tem utilizado “resets” de 2s e no sistema brasileiro “resets” de 3s. Com a máquina operando nas condições nominais, sem ESP, aplica-se um degrau na referência do RT, no mesmo ponto de ingresso do sinal do ESP. Com a resposta obtida da tensão terminal pode-se obter o diagrama de resposta freqtiencial do conjunto. Tal diagrama irá definir os avanços de fase necessários para alinhar os desvios de tensão com os desvios de freqüência em uma faixa larga de freqüências de oscilação. REIVAX Automação e Controle F9sou4-Ar>oPo1o1 - Revisão O/0 62/108 3 š Curso sobre Controle de Tensão Com a freqüência observada do modo de oscilação intra-planta define-se um valor inicial para a constante de tempo do filtro rastreador de rampa. O ganho é ajustado de forma a garantir um bom amortecimento dos modos eletromecãnicos de oscilação sem que o amortecimento do modo da excitratriz se degrade. Os ajustes serão refinados através de ensaios de campo, sendo porém, importante, que os estudos forneçam o máximo de informaçao possível. 5.4.4 - Ajustes da Parte Não-Linear Definidos os ajustes dos ganhos e constantes de tempo, que serão refinados através de ensaios de campo, resta avaliar a parcela não-linear do dispositivo. Tal parcela corresponde ao limitador de saída e ao esquema de bloqueio e reconexão automáticos. A saída do ESP deve ser limitada de maneira a garantir que a modulação de tensão não se processe de maneira muito intensa durante distúrbios severos no sistema de potência, evitando assim a possível atuação de dispositivos de proteção. No entanto, restringir demais a saída do ESP o tornará ineficiente [ 5]. O esquema de bloqueio e reconexão, por sua vez, evita, a partir de condições lógicas, atuações indesejáveis do dispositivo tais como reforços a sobretensões devidas a variações bruscas de potência elétrica após a atuação de estágios dos esquemas de conservação de cargas [22], [79]. A avaliação dos ajustes do limitador de saída e do esquema de bloqueio e reconexão só é possível de ser realizadaatravés de simulações. O ajuste do limitador de saída, muito pouco considerado na literatura, é, normalmente, simétrico na faixa de :5% a :10% [t]. Uma maneira conveniente de ajusta-lo é toma-lo o máximo possivel para que o ESP seja bastante efetivo e tomá-lo o mínimo possível por questões de segurança. E interessante avaliar os ajustes através de simulações de casos críticos em estudos de estabilidade, onde a ação do ESP se mostra fundamental para garantia de estabilidade. Através de simulações sucessivas vai-se, gradativamente, diminuindo os limites do ESP até que a degradação do torque de amortecimento se faça sentir. Definido tal limite, escolhe-se valores para ajuste em torno de uma vez e meia a duas vezes o valor definido como crítico [69], [6'7], [79]. O bloqueio do ESP se justifica em duas circunstâncias: quando ele não é efetivo, ou quando sua contribuição à correção da situação anormal do sistema de potência não se mostra positiva. Estas condições são [60], [79]: REIVAX Automação e Controle 1=9seo4-APo1>o1o1 - Revisão 0/0 63/108 Curso sobre Controle de Tensão a) Sobre ou subtensão seguida por forte ação do ESP no sentido de reforçar o probiema durante um tempo excessivo; b) Operação do gerador como compensador síncrono ou baixa carga ou, ainda, quando a turbina está passando, em uma tomada de carga, pela zona de cavitação (neste caso, o PWXSOO permite que se reduza o ganho em função da potência); c) ESP defeituoso; d) Durante ensaios de campo, pelo fato de que é possível, ao ajustar ganhos e constantes de tempo, passar por combinações instáveis. A reconexão deve ser efetuada o mais rapidamente possível após o desaparecimento das condições de bloqueio e somente após ser atingida uma condição em que a saída do ESP apresentar baixa intensidade para não provocar variações excessivas de tensão. Tal procedimento garante uma histerese natural, prevenindo, assim, ciclos iimites de bloqueio e reconexão. Na Figura 4.3 foi apresentado o esquema de bloqueio e reconexão atualmente utilizado pela REIVAX. Em tal esquema o ESP é desligado quando: a) Há sobretensão e a saída do ESP é positiva por um tempo pré-determinado; b) Há subtensão e a saída do ESP é negativa por um tempo pré-determinado; c) O estabilizador está defeituoso; d) O disjuntor de grupo está aberto; e) Há comando local para bloqueio. Para a reconexão é necessário que a saída do estabilizador esteja suficientemente baixa (em valor absoluto) para não provocar o retorno da sobretensão (ou subtensão). O ganho pode ser reduzido por nível de potência. A constante de tempo do “reset2” pode ser transitoriamente reduzida em condições de subtensão (ou sobretensão) acompanhada de uma saída excessivamente negativa (ou positiva) por um tempo pré-definido. Esta característica é particularmente importante em transitõrios nos quais a máquina pode atingir a região de atuação do relé 40 (perda de excitação) [61]. REIVAX Automação e Controle F9s0o4-Aroroioi - Revisão O/O 64/108 Curso sobre Controle de Tensão De acordo com a experiência da REIVAX, um bom ponto de partida para os estudos de ajuste, consiste em tomar os seguintes valores: a) Nível de sobretensão compatível com o ajuste do relé de sobretensão (em torno de 10%); b) Nível de subtensão em torno de 10%; c) Saída elevada do ESP tomada em metade do ajuste do limitador de saída (com uma faixa de histerese até zero); d) Nível de potência mecânica, ou elétrica, de acordo com as peculiaridades do local (zona de cavitação e faixa inefetiva de operação do ESP). O PWX500 também é desconectado nas seguintes condições: atuação do “Watch-dog”, falha de fonte e falha de “read-back”. 5.5 - Introdução ã AbordagemMul O problema da coordenação dos ajustes dos sistemas de excitação em sistemas multi- máquinas é complexo. Os sistemas de excitação são providos de vários dispositivos que atendem as necessidades de desempenho locais. Nestes dispositivos, tais como o RT, o CCR e os limitadores, a exigência do cumprimento de requisitos locais implica, naturalmente, na quase inviabilidade do atendimento de alguns requisitos de estabilidade próprios do sistema de potência tais como o amortecimento de oscilações eletro-mecânicas. O ESP, por sua vez, é a opção barata e eficiente para o amortecimento de oscilações locais, inter-grupos e inter-áreas. A estrutura do ESP, por ser flexível, pode permitir configurações que propiciam amortecimento em uma larga faixa de freqüências. Porém duas questões de pronto se colocam: em que usinas de um sistema de potência devem ser instalados ESPS e, em uma segunda etapa, como coordenar os ajustes dos ESPS dos vários SES com ele providos [ 1], [ 2], [l3]. O custo incremental de agregar um ESP a um gerador é irrisório. Poder-se-ia pensar, então, em instalar indiscriminadamente ESPS. Em instalações mais antigas, providas de SES totalmente obsoletos, complicariam este procedimento. Por outro lado, o esforço dispendido para adequar uma instalação antiga com ESP poderia não gerar resultados, ficando o ESP pouco efetivo [60]. Para novas instalações, é uma boa política ter instalado ESPs, ainda mais se for levado em conta o aspecto econômico (custo incremental irrisório). De qualquer forma há aplicações de ESPS em sistemas de excitação providos com excitatrizes rotativas [56] REIVAX Automação e Controle F98004-APOP0101 - Revisão 0/O 65/108 Curso sobre Controle de Tensão As questões da localização de ESPs e a coordenação de ajustes têm sido tratados pela análise linear via tratamento modal [15]. Vários estudos, apresentando metodologias levemente distintas [1], [26], [32], têm surgido. O tratamento preferencial para o problema consiste na modelagem linear do sistema de potência com posterior aplicação de técnicas de determinação de autovalores e autovetores ou técnicas de análise freqüenciais [44]. Algumas premissas básicas devem ser seguidas [15]: a) Os ESPS são inefetivos se aplicados em barras do sistema de potência nas quais os modos pouco amortecidos apresentam baixas amplitudes. Para serem efetivos, eles devem ser aplicados em máquinas conectadas a barras nas quais os modos pouco amortecidos apresentam grandes amplitudes e, ainda, conectadas através de baixas impedâncias de maneira a produzir forte amortecimento nas máquinas vizinhas; b) O exame das curvas de oscilação, em casos de estabilidade, pode não conduzir à fácil identificação dos modos fracamente amortecidos, seja pela falta de estímulo ao modo, que o distúrbio simulado apresentou, seja pelo tempo em que o modo começa a se apresentar dominante. Longos tempos de simulação oneram os estudos; c) A análise linear, embora válida apenas para pequenas perturbações, é condição necessária para análise do comportamento do sistema, sendo, portanto, um bom ponto de partida; d) De maneira geral, aceita-se que os modos pouco amortecidos e dominantes são aqueles inerentes às equações eletro-mecânicas das máquinas de um sistema; e) Assume-se, também, que cada unidade, ou grupo coerente de unidades [6], tem efeito predominante em um ou mais modos de oscilação. A análise via autovalores tem que ser conduzida de maneira objetiva. Em um sistema de grande porte, a modelagem de todas as variáveis de estado dos conjuntos geradores- turbinas-sistemas de controle, geraria matrizes de estado extremamente grandes, com dificuldades correlatas enormes para o cálculo dos autovalores e autovetores, tanto em precisão como em tempo. Alguns autores [15], [26], [38], preferem utilizar modelagens aproximadas do processo, incluindo apenas a equação de balanço eletromecânico e, eventualmente, os efeitos da reação da armadura, embora outros [ 2] utilizem modelos mais completos para representar a máquina síncrona. REIVAX Automação e Controle F9soo4-Aroroioi - Revisão 0/O 66/108 Curso sobre Controle de Tensão De uma maneira geral, a representação mais simplificada do problema, que permite análises mais rápidas e baratas, pode ser um bom ponto de partida para a sua solução. Acresça-se a isto o fato de que a localizaçãode sinais estabilizadores é um problema que aflige as áreas planejamento, projeto e operação das empresas e que, no caso do planejamento, a massa de dados disponíveis, para novas instalações, é lirnitada. No Brasil adota-se o uso de métodos diretos de análise de estabilidade. Na Argentina, cujo sistema elétrico está totalmente estabilizado com PWX500 de fabricação REIVAX, foi utilizado, para análise linear, o programa PACDYN [45], desenvolvido pelo CEPEL, com excelentes resultados. Uma excelente compilação de trabalhos na área de oscilações em sistema de potência pode ser encontrada em [ 8] 5.6 - AplíÇ_t_1§_;ão_donS_SD__líl0,S.Estudos (Le Ajpsw 5.6.1 - Considerações Gerais A intenção desta seção é a de apresentar o uso do SSD para apoio na definição dos ajustes de um sistema de excitação. Para tanto utilizar-se-á a usina de Passo Real (2x84MVA), cujo controle de tensão é o RTX 300 [80]. Os dados associados aos geradores estão apresentados na Tabela 5.1. Algumas páginas a seguir estão intencionalmente deixadas em branco para que possam ser efetuadas observações a respeito das simulações. TABELA 5.1 - Parâmetros dos geradores de Passo Real WParâm. | Valor Parâm. Valor I Parâm. Valor Parâm. Valor Xd 119,66% Xq 89,22% X'd 34,78% X"d 30,28% X 1jiW30% A 0 01042 B 10 344 M* 5 3768l 9 g a g 1 › T'd0 7,32sWj T"d,, 0,031s " 0,051s D** 1 0,0 * incluindo a turbina, ** dado não disponível Considerar-se-á uma reatância externa da ordem de 0,22pu. O transformador elevador possui reatância de 12%. 5.6.2 - Regulador de Tensão O regulador de tensão RTX 300 apresenta o diagrama de blocos da Figura 5.1. Os blocos já estão numerados para uso do SSD. Serão ajustados, para a máquina operando a vazio, os parâmetros da malha de realimentação e o ganho de laço direto. O diagrama do CCR já está apresentado na Figura 5.1. REIVAX Auêemiáágâo ácóúâfaie F98004-APOPOIOI - Revisão 0/O 67/108 F4 l (ff) Curso sobre Controle de Tensão L) N 2 š a äLu _: 5 O 0 E ° @ WM E É ® =-® z®O E -I- ‹- G +sTx A=VTETOf\/BASE ø=0 W=1 1 x ® É (\l PSS z¬ w¡O Qd:mú-‹z‹- >¡> .- II \' “gi 2 o `*| > ‹;;,_._,. V +sTv (Í) G)@zen DEGRAU r\o=SEN FIGURA 5.1 - Malha principal de controle de tensão REIVAX Automação e Controle F98004-APOPOÍOI - Revisão O/O 68/108 Curso sobre Controle de Tensão COMENTÁRIOS soerw 0 AJUSTE D0 RT REIVAX Automação e Controle 1=9soo4-Arororoi - Revisão 0/9 69/108 Curso sobre Controle de Tensão 5.6.3 - Cornpensador de Corrente Reativa Para ajuste do compensador de corrente reativa utilizou-se o critério de compensar 50% da reatância do transformador elevador (12%) e, portanto, Kcr= 6%. Com a máquina sob carga pode-se variar tal parâmetro e observar seu efeito na tensão quando da aplicação de degrau na referência do RT. REIVAX Automaçao e Controle F9a0o4-Aroreioi - Revisão 0/O 70/108 Curso sobre Controle de Tensão COMENTÁRIOS somas 0 AJUSTE D0 CCR REIVAX Autóšmçâo e controla ã lllll F9soo4-APoPo1o1 ~ Revisão 0/0 71/108 tz ®r -tt 1 É š ê II. Í Curso sobre Controle de Tensão 5.6.4 - Estabilizador de sistema de potência O diagrama de blocos do estabilizador de sistema de potência, incorporado ao RTX 300, está apresentado na Figura 5.2. Novamente o diagrama já está nurnerado para uso do SSD. Estão rnodelados, além do da porção linear do ESP, o esquema de bloqueio e reconexão, o “reset” não-linear e a redução do ganho por nível de potência. Nesta seção serão avaliados os ajustes da parte linear. ll _l : l ›'I 53 PID5LMTADORE5 (9 *Tri @ , L: ›~ (ED A'3,!- 3 @ l-ig E; š .`=š®:§'š E .. . O lr Q `® * Q l 1 'l:® .. @ ÇÍ . U :Ê a. gm m, ga _. 6DEGRA FIGURA 5.2 - Diagrama de blocos do ESP ÊEIVAX Automação e Controle 1=9soo4-APoPo1o1 ~ Revisão O/O 72/103 Curso sobre Controle de Tensão O procedimento de trabalho sugerido é o seguinte: com a máquina sob carga nominal, na tensão e fator de potência nominais, aplica-se um degrau positivo de 2% medindo-se a freqüência de oscilação do modo local; define~se a constante de tempo do filtro rastreador de rampa como sendo o recíproco desta freqüência (já calculada em rad/s); ajustam-se as constantes de "reset" em 2s; através de simulações sucessivas ajustam-se as constantes de tempo do avanço- atraso e o ganho do ESP; aplica-se, na potência mecânica, rampas de 2%/s e, variando a constante de tempo do filtro rastreador de rampa e as constantes de tempo de "reset", avalia- se a variação observada na carga reativa; novamente com a potência mecânica fixa, aplicam-se degraus de 2% na referência do RT para várias condições de carga para avaliar a robustez com a carga; ainda com a potência mecânica fixa, aplicam-se degraus de 2% na referência do RT para uma reatância externa três vezes maior e com a carga fixa nas condições nominais, para avaliar a robustez com a reatância externa; REIVAX Automação e Controle F9soe4-Aroroioi ~ Revisão G/O 73/103 Curso sobre Controle de Tensão COMENTÁRJOS SOBRE 0 AJUSTE D0 ESP REIVAX Automação e Controle F98004~APOP0101 - RGVÍSÊÍO O/O 74/103 Curso sobre Controle de Tensão 5.6.5 - Limitador de Sub-Excitação Inicialmente necessita-se calcular a linha de atuação do dispositivo. Foram selecionados dois pontos, de acordo com a curva de capabilidade da máquina, sobre os quais deve passar a linha de atuação do dispositivo. Os pontos escolhidos são: (OMW, -53,8MVAr) e (75,6MW; -35,4MVAr). Passando tais valores para o sistema pu e tomando o ganho do canal de tensão=1,0, resulta: 1 Q sófu. mimETh lr Q =G lu ® FIGURA 5.4 - Diagrama de blocos do LCC REÍVAX Automação e Controle F9soo4-Aroroioi - Revisão 0/0 77/103 Curso sobre Controle de Tensão COMENTÁRIOS SOBRE O AJUSTE DO LCC REIVAX Automação e Controle F9soo4-APoPo1o1 - Revisão 0/0 78/108 Curso sobre Controle de Tensão 5.6.7 - Lirnitador Volts/Hertz O diagrama de blocos do LV/Hz, incorporado ao RTX 300, está apresentado na Figura 5.5. O sinal de freqüência da barra é calculado a partir dos valores de tensão, potência ativa e reativa. O valor V/Hzmax está ajustado em l,l2pu, porém, para as simulações pode ser levado a um valor mais baixo. Novamente o diagrama já está numerado para uso do SSD. Com a máquina operando a vazio aplica-se um degrau positivo para forçar a atuação do limitador. Efetua-se outra simulação, desta feita variando a potência mecânica de forma a fazer corn que a rotação caia até a atuação do dispositivo. REIVAX Automação e Controle F9soo4-Aroroioi - Revisão O/0 79/103 Curso sobre Controle de Tensão Í l l O . ___T__ (N9 r=®. "Q O! . 5 /\ ATAN .@ s Í' . j afã `_+É, .- doe "×'1 FIGURA 5.5 - Diagrama de blocos do LV/Hz REIVAX Automação e Controle F98004-APOP0101 » Revisão O/O 80/108 Curso sobre Controle de Tensão COMENTÁRIOS SOBRE O AJUSTE DO LV/Hz REIVAX Automaçãoe Controle F9soo4-Ar>oPo1o1 - Revisão O/O 31/103 Curso sobre Controle de Tensão 5.7 - Ç¿1!1£_l1J_$fL§§ Foi apresentada uma maneira de abordar o problema de ajustes do sistema de excitação. O ajuste dos diversos dispositivos é efetuado com base em simulações sucessivas. Tal procedimento estabelece uma base segura para os ensaios de campo que vão ditar os ajustes finais. Não se estabelece um procedimento direto de ajustes. Há necessidade de refinamentos num processo de tentativa e erro. O objetivo é sempre o de explorar ao máximo as potencialidades do equipamento. Restrições de ordem operacional devem ser colocadas em um plano de relevo. Deve-se, então, na etapa do planejamento, aprofundar os estudos para especificação do equipamento mais adequado para cada instalação. O uso do ESP é a opção mais barata e efetiva para a melhoria das condições dinâmicas do sistema elétrico de potência. Esforço deve ser dispendido para bem adequa-lo a cada instalação. E desejável poder dispor de estruturas que possibilitem configurar a função de transferência do ESP, bem como faixas largas de ajuste de maneira a suportar as várias necessidades. Filtros corta-faixa, para rejeitar modos indesejáveis, devem ser utilizados sempre que não for possível achar soluções que não impliquem em deterioração apreciável da faixa de freqüências efetiva do ESP. O uso de estabilizadores derivados da potência de aceleração, através da potência elétrica e velocidade, com o uso de filtro passa-baixa com capacidade de rastreamento de rampa, atenua os modos inerentes ao regime turbulento da sucção e minimiza as variações de carga reativa quando das tomadas de carga ativa. A atenuação dos modos de baixa freqüência é possível devido à reprodução, na potência elétrica, de sinais de baixa freqüência presentes na potência mecânica. O sinal de potência de aceleração provê maior atenuação a modos de baixa freqüência que o sinal de potência elétrica, tendo a mesma riqueza de informações que este em freqüências que vão desde o modo inter-área até o modo intra-planta. O ESP mostrou-se uma solução barata e eficiente para o amortecimento de oscilações eletromecânicas no sistema elétrico de potência. O custo maior é o de engenharia sendo o custo de material bastante reduzido, ainda mais se comparado a outras alternativas que implicam na implantação de equipamentos onerosos no sistema. A estrutura proposta possibilita a eficiência do ESP sem a contrapartida de uma série de problemas correlatos que as outras estruturas acarretam à operação das máquinas. A faixa de ajustes com born desempenho do ESP é bastante larga o que gera indícios razoavehnente seguros de uma boa operação sob diferentes condições de sistema. REÍVAX Automação e Controle W 1198004-Aroroioi - Revisão O/O 82/108 É › X z sz 3' ie. 3 É 1 I ,Í 3 5 É .Ê \‹mf/ \¬W›«w' Í 3; s z .Ê 3 a f 'ãz `ê ›f 3 4 ê ׋ Curso sobre Controle de Tensão A síntese do ESP foi efetuada de forma que é possível implanta-lo em vários tipos de instalações com um mínimo de cablagem. Os ensaios de campo devem ser cuidadosamente planejados, pois trabaIha~se em tempo reduzido, sob pressão do pessoal de despacho, nem sempre se tornando possível operar as máquinas em determinadas condições de despacho, por restrições de operação. Estes ensaios, são ainda onerosos devido aos tempos gastos em operação fora dos valores de despacho tido como economicamente recomendáveis para dado horário e devido, ainda, à necessidade de instalação de alguns equipamentos apenas com o grupo parado. A análise iinear para sistema multi-máquinas é uma ferramenta para a avaliação do problema de estabilidade via métodos diretos que propicia avaliar, com rapidez, a ação dos diversos estabilizadores em um sistema de potência. A simulação digital, efetuada em PCs, para casos de máquina isolada ou contra barra infinita serve como ferramenta complementar para anáiise de problemas intrinsecamente não~1ineares. É conveniente que os esquemas de bloqueio e reconexão de estabiiizadores Sejam avaliados ã luz de simulações. REIVAX Automação e Controle F98004-APOP0101 - Revisão O/O 83/108 I ‹ â 5 â ^› \ .‹ r É \\ Ê 1 š É É_: z f â Í Ê E Ki.. ..‹.›‹ 1 lê Éí ; \ i Ê É › š z z \ f 5f I š i fé zz É Curso sobre Controle de Tensão 6 - DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE EXCITAÇÃO 6.1 - lntrgdgrçãg O sistema elétrico de potência cresce em número de linhas, interligaçöes e unidades geradoras de maneira a acompanhar, com reserva de potência e energia, o crescimento da carga. Sob o ponto de vista dinâmico pode-se classificar o sistema de potência como não-linear e topologicamente variável. A variação da topologia do sistema elétrico de potência dá-se, basicamente, de três formas: por chaveamentos ou manobras operativas em base mínima diária; pela existência de cargas sazonais como levantes hidráulicos em períodos de safra e, ainda, pela inclusão de novas unidades geradoras e linhas de transmissão. Tais mudanças topológicas no sistema elétrico de potência trazem, como decorrência, a possibiiidade da inadequação do ajuste das malhas de controle inerentes às usinas. Por outro lado, o envelhecimento dos componentes com os quais os sistemas de controle são fisicamente construídos pode levar, também, ao comportamento inadequado das malhas. Neste sentido evidencia-se a vantagem do controle digital. Há dois enfoques necessários e distintos para a Solução de tais problemas: 0 da manutenção preventiva que consiste em avaliar, periodicamente, os sistemas de controle sob o ponto de vista físico, e o de estudos periódicos que consiste em avaliar as características dinâmicas das malhas de controle face às modificações no sistema eletrico de potência, através de estudos de estabilidade. Este úitimo enfoque é abordado no presente capítulo. No Brasil, disseminados entre as empresas do setor elétrico existem programas computacionais para análise de estabilidade para pequenos sinais como o PACDYN [45], desenvolvido no CEPEL. Atuahnente, com os recursos disponíveis de “hardware” e “software” não há tanta dificuldade para realizar estudos de estabilidade, seja através da análise linear ou da simulação, como havia anos atrás. 6.2 - Diagnóstico Utilizando Mode A análise através de modelo linearizado permite avaliar os autovalores instáveis ou pouco arnortecidos e identificar as usinas que apresentam maior influência sobre a localizaçao de tais autovalores. Pode-se trabalhar com modelos dinâmicos detalhados das usinas, com reflexos evidentes nos custos computacionais, ou com modelos simplificados, de baixo custo computacional, porém não tão acurados. Confonne apresentado no capítulo 5, usuahnente aceita~se que os modos de oscilação eletrornecânicos são dominantes, o que conduz, assim, ao uso de modelos simples neste tipo de análise. REIVAX Automação e Controle F98004-APOPO101 ~ Revisão O/O 84/108 Curso sobre Controle de Tensão O enfoque básico consiste em se selecionar situações operativas mais críticas do sistema de potência e avaliar a adequação dos ESPs a tais situações. Partindo de um fluxo de potência básico e com a representação dinâmica dos SES através de modelos linearizados (e, portanto, sem a inclusão de limitadores), obtêm-se os autovalores dominantes do sistema elétrico de potência. A análise dos autovetores associados aos autovalores dominantes permite a associação destes aos grupos de geradores coerentes [ 6] (que oscilam de maneira conjunta, em fase) possibilitando a investigação dos efeitos de reajustes dos parâmetros dos ESPs sobre tais modos. Cabe aqui um parênteses. Comentou-se, no capítulo 5, que os ESPs têm os ajustes refinados no campo. A preocupação básica do analista é a de obter robustez, ou seja, tornar o ESP eficiente mesmo em condições nas quais há razoáveis variações da reatância externa do sistema, e alinhá-lo em uma larga faixa de freqüências de modo a obter amortecimento para modos de baixa freqüência (inter-área) até freqüências mais elevadas (modo local). Ocorre que[21], é bastante detalhado. O grau de incerteza nos parâmetros obtidos é também discutido, tendo por base observações feitas em ensaios. No capítulo 3, definem-se as funções que um sistema de excitação executa. Um modelo global, que servirá para os estudos apresentados no capítulo 5, é apresentado. O modelo é baseado no sistema de excitação estática mais comum: o campo sendo alimentado pelo próprio barramento do gerador através de transformador e ponte retificadora a seis pulsos. No capítulo 4 é estudado o estabilizador de sistema de potência, ESP, enfocando basicamente a estrutura dinâmica do dispositivo. REIVAX Automação e Controle F9so04-APoP0i0t - Revisão 0/0 3/108 Curso sobre Controle de Tensão Os ajustes do sistema de excitação são o tema do capítulo 5. Neste particular, ênfase é dada ao problema do estabilizador de sistema de potência. Vários trabalhos serviram de base, sendo relevantes os trabalhos de De Mello [14], Soares [60] e Larsen [41]. A experiência da REIVAX [61], [62], na concepção e ajuste de tais dispositivos é também descrita. Apresenta-se, ainda o “software” SSD de simulação. O capítulo 6 tem por base a experiência do autor e trata da observação do desempenho dos equipamentos de controle e aborda temas como a avaliação das malhas de controle face ao crescimento do sistema elétrico de potência. REIVAX Automação e Controle " F980o4-APOPo101 - Revisão O/O 4/103 Curso sobre Controle de Tensão 2 - A MÁQUINA siNcRoNA 2.1 - Modelagem 2.1.1 - Considerações sobre a Complexidade dos Modelos Dependendo do estudo a ser realizado, o gerador será modelado com maior ou menor complexidade. Por exemplo, para definir o limite estático de geração de potência reativa com fator de potência nulo, na tensão nominal, não é necessário conhecer a reatância subtransitória de eixo direto; no entanto, para avaliar a corrente de pico em um curto- circuito nos terminais da máquina , toma~se necessário conhecer tal reatância. Tomou-se corriqueira a divisão dos modelos de máquina, de acordo com a complexidade, em modelos l, Il e IV sugeridos por Young {68]. Os modelo I e II não serão enfocados. A partir do modelo IV será estabelecida a base para os futuros estudos e desenvolvimentos, pois representa, de maneira bem fiel, o comportamento da máquina síncrona em uma banda de freqüências relativamente larga. Em linhas gerais, o modelo deve representar, da maneira mais fiel possível, o que fisicamente ocorre no processo, tendo os graus de liberdade necessários para representar os fenômenos de interesse e tentando ser, ainda, a representação mais simples possível para tanto. Nos modelos a serem utilizados, foram feitas algumas simplificações que restringem um pouco as suas aplicações [18]. As simplificações principais são as seguintes: o sistema trifásico é considerado balanceado; as variações de velocidade da máquina são relativamente pequenas de tal forma que torna-se possível igualar a potência mecânica ao torque mecânico no sistema pu., a saturação será "concentrada" ou definida apenas pela tensão proporcional ao enlace de fluxo do camp0 (E'q); a permeabilidade magnética do núcleo e a condutividade elétrica dos condutores do rotor e estator não dependem do ponto de operação (influência da temperatura); não será considerado 0 magnetismo remanente, sendo o laço de histerese também desprezado; não será considerada a presença de harmônicas que não a fundamental nas equações fasoriais; não será considerada a saliência subtransitória (x",,=x"q). 2.1.2 - Geradores de Pólos Salientes Considerar-se-á o sistema representado por uma barra infinita e reatância pura. Nesta situação, com o acoplamento da máquina ao sistema, um número razoável de equações não-lineares aparece, devido, basicamente, ao caráter fasorial das equações da rede. A Figura 2.1 apresenta o diagrama fasorial da atual situação, com a máquina representada pelo modelo IV. Automação e Controle r9s0o4-APoP01o1 - Revisão O/O 5/108 Curso sobre Controle de Tensão Íz MU \ Itxq t . E ` 'YEh ea Jçae » [ Ind flyäY FIGURA 2.1 - Diagrama fasorial com a máquina de pólos salientes representada pelo modelo IV A partir do diagrama fasorial apresentado na Figura 2.1, é possível obter o diagrama de blocos da Figura 2.2, onde as variáveis de entrada são Pm e Em e as variáveis de saída são Pe, V,, 1,, IX, AW e El. No modelo estão disponíveis as correntes ativa, reativa e de campo pelo fato de que a maior parte dos sistemas de excitação necessita destas grandezas para executar determinadas tarefas. REIVAX Automação e Controle F9s004-Aroroioi - Revisão 0/O 6/108 O_3SHBT6d61OUHOCCrbOSOSI"_C ›V_¿___VVE;,_______7_;I5Q}ÍÍ],Ç¡3JxÉ_¿___X3)___;31'Eftš,Í_:______Ã_;________i3;3 _"__¬__/_À'____*Ã,__xx_,Ìk(fr_;/I4*___ llW;}Ê)_;agfÊ;W)ÊJ\____X3;;59› _×:_>I"_U ppppp i_ HíqqapgõqipgãipfiqgEQqqqq ÉIÊi AAAAÍ1%Ê!QHWVIEüšN¡mv!qqqqqqqqqqqq WII I. 'ÍUÉ *_p_H_ _____________________i,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,ig,,,,,,,,,,,,,,,iiilíPNÊIIRLV3ÉEn ÉaëÊ_.H___×_í Êñø×+b_'¿A_×'_¬`_¿%____mÊLÁM ppppG _ñ_\\\\\\\\\Íllm _____________________________________|_|___|___|_¡_______illIIIIII ?_l_u__¿ aH_1ám8mOCSOCO1bCd _ 22MUmwF WIN O marg31D ÉÔ10OmOIEP3dHtH0SBIpCISCtnCH3SSO1ÓPed _C_1 OÍtnOCCO_flC__3mmMWER 8OH7O/IOO_aS_!VeR _ 1010POw4OOS9F Í 'Ii 1 ` *â l 5 E É `í~‹ ,Ê É 3 3 É z/` E f x I 3 / J š f Ê' l 3 1 l š,I ,É Íš 3 3* 5_; 1 1 š ê `› É xyz* Curso sobre Controle de Tensão 2.1.2 - Geradores de Pólos Lisos O procedimento é o mesmo que o adotado para geradores de pólos lisos. O diagrama fasorial para a máquina e o mesmo da Figura 2.1, com a máquina representada pelo modelo IV. A partir do diagrama fasorial apresentado na Figura 2.1 e com as equações básicas do modelo IV para os geradores de pólos lisos, é possível obter o diagrama de blocos da Figura 2.3, similar àquele desenvolvido para a máquina de pólos salientes. REIVAX Automação e Controle F9soo4-Aroroioi - Revisão 0/0 8/108 O_âSHCTC__G6IOHHOCBI__DOSOSIUCVE; äšx_ "2V× ¡ UM____׿¡×íä____×85Qga pkMNhA_ I _A O_FxPxgx__ QCflflfim fl^_É_×V `×__v_×^____K_5 __ ` `¡"`¡p̀øV 9 _* §____×H___“›_cxäëgm ___*___“__axa gúëaã3 Pa "U9U 9 äsgxv Q;sã×_ä_̀m :sá 5 uxšx*_u_×gtga 0PxH_u___HhIP5FX;Eu,_Aum_ šákH_×__u_×A _É;9;;Z;Ê;\¿____, _).Ê;Y'Ag;xi_`_š_X)`¿__;__K7);É_"_¿'V3;_&j_É?3;4;)_(_3x1;____,____,X,ÉX:I;5g 61O_h__HOC8OmAWERÃ)š V O_3ç3m 801l9mOO_&S___;VeR _101OPOM40O89F Curso sobre Controle de Tensão E il ,_ BEcosa BEseno pe % .l _, > l. “ 2° F 'L Q- 2 'U = za >para a implementação física. _ 6.4- O sistema de otência tem to oio ia variável or vários motivos e, assim, os controladores,P P principalmente os SES, devem sofrer revisão periódica de seus ajustes. Os métodos lineares propiciam o diagnóstico dos possíveis problemas e encaminham suas soluções, através da identificação das usinas nas quais há necessidade de implantar ou reajustar ESPs. Os estudos sobre o sistema linearizado, estabelecem uma triagem para os estudos de simulação tendo, nestes, a possibilidade de testar de maneira eficiente as propostas de revisão de ajustes ou implantação de ESPs. Nos estudos de estabilidade há necessidade de estabelecer critérios para representação e análise dos casos. Principalmente devido à grande massa de dados advinda dos casos de estabilidade, irá necessidade de estabelecer mecanismos para a organização conveniente destes dados. A revisão de ajustes deve acompanhar os estudos rotineiros de estabilidade, propiciando, assim, urna diminuição do esforço computacional e provendo, ao analista, uma visão atualizada dos problemas do sistema de potência. REIVAX Automação e Controle F980o4-A.PoP0101 - Revisão O/0 88/108 Curso sobre Controle de Tensão 7 - coNcLUsõEs O trabalho abrange os aspectos de modelagem, identificação e ajustes de sistemas de excitação. Apresenta-se, também, mn modelo básico de sistema de excitação que serve para se estabelecer e ilustrar as estratégias de ajuste propostas. A questao do acompanhamento do desempenho, que pode ser entendida como a "manutenção" dos ajustes, é também abordada. Várias conclusões podem ser depreendidas deste trabalho. O autor limitar-se-á a apontar as de maior relevo. No aspecto da modelagem, tema enfocado no capítulo 2, reside a base para os estudos subseqüentes. Recomenda-se o uso do modelo IV de por reproduzir, de maneira fiel, em uma banda de freqüências relativamente larga, o comportamento dinâmico da máquina síncrona. No aspecto da identificação de geradores síncronos, grande ênfase é dada aos ensaios baseados em rejeição de carga. Tais ensaios combinam um alto grau de faciiidade de implementação com uma grande riqueza de informações obtidas. A realização de ensaios, em geradores já em operação, é problemática. Por motivos óbvios, ensaios que necessitam de grande tempo de parada das máquinas são bastante difíceis de justificar, assim como ensaios que colocam em risco a integridade das máquinas, como 0 de curto-circuito brusco. Desta forma a opção do autor por ensaios de rejeição de carga se justifica. A identificação de geradores enfoca uma estrutura fixa do processo com parâmetros a determinar. Considera-se que, para cada ensaio, os parâmetros não variam. Deve-se ter em mente, contudo, que os parâmetros obtidos apresentam um certo grau de incerteza para outras condições de trabalho da máquina que não aquelas dos ensaios. De fato, grandezas como a temperatura, campo magnético de operação, etc., afetam de maneira pesada os parâmetros. O sistema de excitação apresentado no capítulo 3, serve de referência para os estudos de ajuste, e inclui a modeiagem de alguns dispositivos que não são usualmente representados em estudos de estabilidade. Tais dispositivos influenciam de maneira significativa 0 desempenho do sistema de excitação. O compensador de corrente reativa, por exemplo, está permanentemente ativo e altera substancialmente 0 estado permanente de operação da máquina. O limitador de subexcitação, por sua vez, age em oposição à malha principal de controle de tensão, em região abrangida pela curva de capabilidade do gerador. O conhecimento físico do sistema de excitação, ratificado por ensaios de identificação, permite ao analista sugerir modificações ou propor reajustes com base bastante segura. Nos sistemas sintetizados a partir de componentes eletrônicos (a totalidade dos sistemas de excitação estática), e possível otimizar bastante a tarefa de obtenção de modeios, corn a simples análise em escritório, utilizando técnicas elementares da teoria de circuitos elétricos passivos e ativos. lá nos SEDs tal procedimento é muito mais simples ainda. REIVAX Auromaçãoi e óoiiiioie F98004-APOPOIOI - Revisão O/O 89/108 Curso sobre Controle de Tensão A questão dos ajustes do sistema de excitação é abordada a partir de uma estratégia simples: a de diferenciar as várias situações operacionais, estabelecendo a modelagem em função dos dispositivos que, em cada caso, intervêm. Os ajustes são obtidos através de simulações sucessivas. Os ajustes finais são obtidos após ensaios de campo. O procedimento de análise sugerido fornece base segura para tanto. O uso do estabilizador de sistema de potência atinge sucesso quando bem adequado a cada instalação. Desta forma, ênfase deve ser dada a restrições de caráter operacional. O uso de estabilizadores derivados da potência de aceleração, sintetizada a partir da potência elétrica e velocidade ou freqüência, resolve a maior parte dos problemas tais como: iteração com modos lentos associados ao controle de velocidade; propagação das oscilações de pressão devidas ao regime turbulento da sucção; variação excessiva de carga reativa em tomadas de carga ativa, supressão da propagação dos modos torsionais via ESP e RT. Os esquemas de bloqueio e reconexão devem ser adequados a cada instalação. Neste aspecto, o esquema proposto no capítulo 5 se mostra bastante flexível, ou seja, capaz de acomodar necessidades de várias instalações pelo simples reajuste de parâmetros. A análise linear, para sistemas multi-máquinas, permite avaliar a adequação dos ajustes efetuados em campo para os estabilizadores de cada instalação. De fato, não é difícil avaliar no campo, a eficiência do estabilizador na ação de amortecer o modo local. Modos de freqüência mais baixa, como os modos inter-área, são raramente estimulados em ensaios de campo, ficando assim, difícil de julgar se o estabilizador se mostra eficiente nestes casos. A solução que normalmente se adota, de tentar alinhar os desvios de tensão terminal com os desvios de velocidade, é de bom senso. Contudo não se pode, a priori, afirmar que é a mais eficiente (por exemplo, pode-se concluir, pela análise linear, que é conveniente acrescentar, para uma dada freqüência, um pouco de torque de sincronismo). Pelo exposto conclui-se que a análise através de métodos lineares, constitui-se de grande valia para um melhor entendimento do problema de coordenação de ajustes de estabilizadores. Outro aspecto relevante, no problema do controle da excitação, diz respeito à estratégia que deve ser adotada para o devido acompanhamento da operação de tais equipamentos. Como os estudos de estabilidade são onerosos e de implementação não muito simples, sugere-se adotar procedimentos para que a análise dos sistemas de controle da excitação se faça junto a análise dos casos de estabilidade oriundos dos estudos rotineiros. Para tanto, há necessidade de efetuar modelagens que sejam bastante fiéis aos sistemas físicos. Como a massa de dados advinda dos estudos de estabilidade é grande, há necessidade de estabelecer mecanismos para a conveniente organização destes dados. Tais procedimentos propiciam uma diminuição do esforço computacional além de manter o analista dos sistemas de controle a par dos problemas inerentes ao sistema de potência. RZÊIÍO/'AX Automação e Controle Ú 1=9soo4-APoPo101 - Revisão 0/0 90/108 Curso sobre Controle de Tensão ANEXO A - SIGLAS ADOTADAS SE : Sistema de Excitação SEE : Sistema de Excitação Estâtica SED : Sistema de Excitação Digital RT : Regulador de Tensão CCR : Compensador de Corrente reativa LSE : Limitador de Sub-Excitaçäo LCC : Limitador de Corrente de Campo LV/Hz : Limitador Volts/Hertz ESP : Estabilizador de Sistema de Potência PACDYN : Programa para Estudos de Estabilidade (Anáiise Linear) CEPEL : Centro de Pesquisas da ELETROBRAS REIVAX Automação e Controle F9s0o4-APoPo1o1 ~ Revisão 0/0 91/108 Curso sobre Controle de Tensão ANEXQ B - DESCRIÇÃO FUNCIQNAL Do s1sT1‹:MA DE EXCITAÇÁO Este anexo objetiva apresentar as formasmais corriqueiras de síntese dos dispositivos mais importantes de um SE analógico. B.1 - Estágio de Bgtênçia A Figura B.1 apresenta o esquema elétrico do estágio de potência de um sistema de excitação estática a dois quadrantes. Tal configuração pode fornecer, ao campo do gerador, tensões positivas e negativas e correntes apenas positivas. I -LIl Í." Í -__,_...n " FIGURA B.1 - Esquema elétrico de excitação estática Desprezar-se-á, na análise, as quedas de tensão no transformador de excitação e nos tiristores. Os tiristores conduzem aos pares. Na seqüência direta, ABC, os pares que conduzem sucessivamente são: 1,4; 1,6; 3,6; 3,2; 5,2; 5,4. Os pares conduzem durante 60° elétricos. Cada tiristor conduz durante Í.20° elétricos. A Figura B.2 apresenta a tensão de saída da ponte retificadora para uma Variação do ângulo ot, de retardo de condução, de O a l80°. REIVAX Automação e Controle F9s004-APoP01a1 - Revisão O/O 92/108 Curso sobre Controie de Tensão FIGURA B.2 ~ Tensão de saída da ponte retificadora A tensão média, resultante da retificação, é calculada por: 212;” 6 3 3«/EVM zí; ff vJšsez1(wz)awz = -;[-veem) Ba -~+a 3 Como o sistema é do tipo "bus-fed", vem que V=k,V,, logo: 3«/É Efd = T(k1V¡)cos(a) B.2 A tensão que alimenta a ponte deve ser também informada ao circuito de comando de pulsos de gatilho, de maneira a que se possa ter sincronismo. Para o caso específico da polarização cossenoidal, o sinal CA de sincronismo guarda uma relação de 150° de atraso com a tensão do transformador de retificação. A Figura B.3 apresenta as tensões de sincronismo para o tiristor 1 e a tensão AB. Van Vtrl zzzfífš FIGURA B3 - Tensões de sincronismo para o tiristor 1 e tensão AB REIVAX Automação e Controle F98004-APOPOIO1 - Revisão G/U 93/108 ,Ê Eff Í *S Ê \§ 2 K.5 É š xr wa/and à Í É1 \...~› *now ”\‹.›/ \_ › Í õ É x io J E3 É .lt t ä É 3 r Curso sobre Controle de Tensão Para a definição do ânguio de retardo de condução, ot, o circuito de comando executa a soma do sinal de sincronismo e do sinal de regulação, comparando esta soma com zero. Supondo, por exempio, que o par 5,4 conduz (tensão entre as fases C e B) e que o tiristor 5 sairá de condução com a entrada do tiristor 1. Neste caso, tomando como referência de fase os 60° da tensão AB (Figura B3), pode-se escrever, segundo a lei de disparo descrita, que: Vreg = Vsl-nc cos (wr) B-3 Resolvendo a equaçao para wt, vem: wr = oz = cos"1 (V¡-eg/Vsinc) B-4 Como a tensão de sincronismo é também proporcional a tensão Vl, vem: tz = corri [vmg /(kzvt )] 13.5 A tensão de campo, dentro dos limites teóricos de excursão do ângulo ot , resulta: E rfiläflv _Ék_1V B6 fd _ reg" 7:. reg ' Pode-se observar que a tensão retificada guarda relação linear com a tensão de reguiação e, dentro dos limites de excursão do ângulo ot, independe de V,. O ângulo ot pode, teoricamente, excursionar de 0° a 180°. Na prática, por problemas físicos dos tiristores, tal excursão é limitada. O ângulo mínimo de retardo de condução, otm, é decorrência da necessidade de se ter a tensão, entre anodo e catodo, positiva no anodo para que o tiristor, após ter recebido pulsos de gatilho e havendo coirente mínima de condução, permaneça em condução. A 0° a tensão entre anodo e catodo é nula e, portanto, torna-se necessário retardar os pulsos de gatilho. Retardos de 5° a 15°, são usuais. O ângulo máximo de retardo de condução, otmff, é decorrente da necessidade de ter de se aplicar tensão reversa entre anodo e catodo e esperar que decorra um tempo para que a corrente no tiristor, após reversão de pequena monta, decaia até zero. Tal ângulo é usualmente de 145° a 165° em tiristores de grande porte. O circuito de comando apresenta redes de lógica seqüencial e combinacional dedicadas a executar a limitação do ângulo nos limites previamente expostos. REIVAX Automação e Controle 1=9seo4-APoPo1o1 - Revisão 0/0 94/108 1 J Curso sobre Controle de Tensão Alguns sistemas de excitação são capazes de variar o ângulo agf, de acordo com a corrente de campo. Quanto maior a corrente de campo, menor otmff. Tal variação é baseada no fato de que a saída de condução torna-se mais lenta a medida que a corrente aumenta de intensidade. Tal circuito, assim, otimiza o desempenho do retificador. B.2 - Estágio de iVIediç_ã9_de Tensão / A Figura 33.4 apresenta um arranjo de transformadores auxiliares alimentados pelo transformador de potencial destinado à medição de tensão do gerador. ã \ 115: 2x57,5 CT 1 × 1 "r _ 7 ' 'W' "véfl ` Ill 1 um j T i l 1 ` 99,6 z 5r,5 cr i ; z'~' 'Kâ Q . 1 / z à /` FIGURA B.4 - Arranjo de transformadores para medição de tensão Tal arranjo permite a obtenção de doze tensões de mesma amplitude, defasadas de 30°, conforme apresentado no diagrama fasorial da Figura B.5. * A retificação destas tensões fornece uma tensão contínua cujo valor médio é dado por: / :ll V = -Ê Í (kl/})«Íš Sen (wt)dwt = kV¡) B.7 f 71' yz' JT , ii REIVAX Automação e Controle F9s004-APoPo101 - Revisão O/0 95/108É Curso sobre Controle de Tensão Obtém-se, assim, uma tensão proporcional a V, com baixíssimo "rippie", podendo-se, então, utilizar filtros com pequenas constantes de tempo. A transduçao de tensao torna~se muito rápida. FIGURA B.5 - Diagrama fasorial das tensões de saída A Figura B.6 apresenta o diagrama total do transdutor de tensão. | TPTfillfl IQOKADQ""""' """ '* _ @ FIGURA B.6 - Diagrama do transdutor de tensão O bloco de isolação torna~se necessário para evitar a ligação direta do retificador com o filtro, 0 que acarretaria resposta dinâmica diferente para aumentos e diminuiçöes da tensão. B.3 - Transdutor3;s_de_Corren;teAtív Os transdutores de corrente ativa e reativa são necessários em dois dispositivos importantes do sistema de excitaçao: o compensador de corrente reativa e o limitador de subexcitaçao. A Figura B.7 apresenta um diagrama de blocos possível para o compensador de corrente reativa. REIVAX Automação e Controle 1=9soo4-Aroroior - Revisão 0/O 96/108 ; V3! F š Curso sobre Controle de Tensão ==~= g I os |›:› FIGURA B.7 - Diagrama do compensador de corrente reativa A tensão entre as fases C e A, obtida do transformador de potencial principal, é aplicada a dois comparadores com zero. Em um deles, a saída é unitária para tensões positivas e no outro, para tensões negativas. A corrente da fase B, obtida de um transformador de corrente, é convertida para tensão e modulada em dois canais pelos dois comparadores conforme mostra a Figura B.7. Os dois sinais resultantes são somados e filtrados. A Figura B.8 apresenta a saída do somador para a corrente da fase B com fator de potência nulo índutivo, unitário e nuio capacitivo. O valor médio obtido, em função do fator de potência, é: 2¬./5 V=7Ib sen(9) B.8 Onde o ângulo de carga, 8, foi tornado positivo para fator de potência em atraso. nulo šndutivo unitário nulo capacitivo FIGURA B.8 ~ Saída do somador para vários fatores de potência Automação e Controle F98004-APOPOIOI - REtVÍSãO O/0 97/108 Curso sobre Controle de Tensão Obtém-se, então, um sinal proporcional à corrente reativa da unidade. O filtro aqui utilizado é do tipo passa-baixa, eliminando as componentes de 120Hz e superiores. A freqüência de corte do filtro é inferior a do filtro utilizado no transdutor de tensão, pela presença de primeira harmônica mais baixa (1201-Iz ao invés de 7201-lz). Para utilização de filtros com banda de passagem mais larga, é necessário efetuar a transdução em três fases, ou seja: VM modulando lb, VM modulando IC e Vc, modulando 1,. A soma destes três sinais apresenta a primeira harmônica em 360 Hz permitindo a utilização de freqüência de corte três vezes mais elevada. Para a transdução de corrente ativa o procedimento é similar. Neste caso, porém, a tensão que moduia a corrente é da mesma fase, ou seja, V, modula 1,, V, moduia lb e Vc modula IC. Utilizando o mesmo diagrama de blocos da Figura B.7, apenas com a troca da tensão entre as fases C e A pela tensãoda fase B, chega-se ao valor médio: 2«/5 V=TIb cos(‹9) B.9 O sinal, aqui, passa a ser proporcional à corrente ativa do gerador. Os mesmos comentários efetuados sobre o filtro de saída são aqui válidos. B.4 - Filtr10_s,_S_0n1a_dores e Compgnsagiores Os filtros utilizados no sistema de excitação são, usualmente, ativos e sintetizados através de amplificadores operacionais. Tais filtros são largamente utilizados em projetos eletrônicos e devidamente analisados na literatura, motivo pelo qual entende-se desnecessário apresentar, aqui, um maior detalhamento. O mesmo raciocínio é aplicado aos compensadores e somadores, na sua totalidade sintetizados a partir de amplificadores operacionais. B.5 - Dispositivos Não-Lineares Tais dispositivos são utilizados no limitador de corrente de campo, limitador de subexcitação e estabilizador de sistema de potência. São dispositivos que combinam amplificadores operacionais com redes a diodos. A Figura B.9 apresenta o esquema elétrico de um destes dispositivos, com o correspondente diagrama de blocos. REIVAX Automação e Controle 1=9soo4-Arororoi - Revisão O/0 98/108 Curso sobre Controle de Tensão Combinando a disposição dos diodos e um devido arranjo de amplificadores operacionais, obtém-se a característica desejada para cada dispositivo. R2 R1-v v v1 R1 A v1 (a) (b) FIGURA B.9 - Dispositivo não-linear a) Circuito elétrico b) Diagrama de blocos B.6 - Transdlgão da Corrent_e_‹1e Campo A transdução de corrente de campo é usualmente obtida de duas maneiras: através de "shunt" resistivo ou através de transdutor magnético. No caso da utilização de "siiunt" tem-se como inconveniente a grande dissipação de potência e a necessidade de uso de um amplificador de isolação gaivânica elevada, visto que o campo apresenta massa flutuante. O transdutor magnético, por sua vez, apresenta naturalmente, isolação galvânica e baixa dissipação, necessitando apenas um filtro para retirar picos no sinal provocados pelas entradas das bobinas em saturação. A Figura B.10 apresenta um diagrama elementar de transdutor de corrente de campo à saturação magnética. Q 45 Ice --CD L L . QI _ _ _ :[9_ _ f FIGURA B.10 - Transdutor magnético de corrente de campo REIVAX Automação e Controie F9s004-APo1>o1o1 - Revisão O/0 99/108 Curso sobre Controle de Tensão B.7 - EsLabiliz.a.d_or de_Sisterrla de Potência O estabilizador de sistema de potência pode ser dividido em três estágios: o de síntese ou transdução da variável que serve de estímulo, o estágio que compreende os compensadores e filtros que formam a sua função de transferência e o estágio de saída, que compreende o limitador ajustável e a rede de bloqueio e reconexão automática. O estágio de entrada é, normalmente, um transdutor ou uma combinação linear, com características dinâmicas próprias, dos sinais de dois ou mais transdutores. Como exemplo, pode-se citar o estabilizador derivado da potência de aceleração. Este, pode ser obtido da potência elétrica e freqüência, da potência elétrica e da velocidade e da potência elétrica e abertura do distribuidor. Os próprios sinais de freqüência e potência são obtidos das saídas dos transformadores de potencial e corrente. A potência elétrica pode ser obtida de várias maneiras. A mais comum é através da soma dos produto das tensões e correntes de cada fase, ou seja: A freqüência também pode ser obtida das tensões do transformador de potencial principai. O procedimento mais usual é o seguinte: as tensões das três fases alimentam três circuitos eletrônicos que geram pulsos da mesma largura a cada cruzamento por zero da tensão. Os três sinais são somados gerando um sinal de freqüência 3601-Iz. Como a largura do pulso é fixa, o valor médio do sinal resultante ira variar de maneira proporcional à freqüência dos sinais de entrada. Para obter-se um sinal limpo de harmõnicas utiliza-se um filtro passa- baixa. Se, ao invés de se utilizar apenas os sinais de tensão, se utilizar combinações adequadas de tensão e corrente, pode-se, inclusive, obter a freqüência de um ponto que não 0 barramento terminal do gerador. Por ajuste conveniente da influência de corrente, pode» se sintetizar a própria velocidade da máquina ou a freqüência do barramento de alta tensão. Enfim, há uma infinidade de maneiras de gerar os sinais para estimular o estabilizador de sistema de potência. Derivar tais sinais a partir dos transformadores de potencial e corrente é desejável, pois eles já são usualmente disponíveis no cubículo da excitação evitando-se, assim, a utilização de sinais de outros cubículos que, normalmente, apresentam potencial de massa diferente, distância considerável do cubículo da excitação com os problemas inerentes à transmissão, isolação, etc.. O estágio intermediário de filtros e compensadores, é todo implementado com amplificadores operacionais e, pelos motivos anteriormente citados na seção B.4, não será detalhado. REIVAX Automação e Controle r9soo4-Arororoi ~ Revisão 0/0 100/108 Curso sobre Controle de Tensão O estágio de saída é constituído pelo limitador ajustável, cuja síntese é baseada em amplificadores operacionais e diodos, e pela rede de bloqueio e reconexão. Tal rede é constituída de comparadores que estabelecem níveis lógicos para a indicação de alguma violação de operação. Os sinais provenientes dos comparadores, acrescidos de sinais lógicos advindos dos circuitos de comando da unidade geradora, alimentam uma rede lógica que executa uma equação booleana que tem como resultado a permissão de operação, ou não, do estabilizador. O sinal de bloqueio age sobre a saída do estabilizador desligando-o do somador principal do regulador de tensão através de contato de relé. A reconexão é efetuada pela mesma rede, obedecendo uma lógica previamente definida. O estabilizador, por exemplo, se foi desligado por sobretensão, só poderá ser religado se a sobretensão desvanecer e se sua própria saída possuir Sinai no sentido de diminuir a tensão. REIVAX Automaçao e Controle I-798004-APOP0101 - R€VÍSã0 O/O 101/108 Í 3 Í s ãz .Ê ,Í X J 5 X \...››“`wa*K» É É2 3 2' š Í J X 'it X \ 2 7» 2' E Í š É š 1 3 Curso sobre Controle de Tensão REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ABDALLA, 0.1-I., HASSAN, S.A., TWEIG, N.T., Coordinated Stabilization of a Multirnachine Powenàstem, IEEE Transactions on PAS, vol 103, ng 3, 483-494, Março de 1984. [2] ARCIDIACONO, V.; FERRARI, E.; MARCONATO, R.; GHALI, LD., GRANDEZ, D., Evaluation and Irnprovement offllçntromechanical Oscilla_t_ion_Damping by Means of Eigenvalue Eigenvector Analysis_~ Bractical Results in The Central Peru Power System, IEEE Transactions on PAS, vol 99, ng 2, 769-778, Março/Abril de 1980. 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REIVAX Automação e Controle 1293004-Aroroioi - Revisão 0/0 11/108 Curso sobre Controle de Tensão Os ensaios de rejeição de carga [l7], que permitem obter os parâmetros de eixo direto e em quadratura, são de fácil execução e não implicam na abertura do barramento blindado, como nos ensaios de norma. Os métodos freqüenciais, com gerador estacionãrio [ 9], permitem obter os parâmetros de eixo direto e em quadratura, porém exigem gerador de sinais de razoável potência e posicionamento preciso, do eixo do gerador, segundo os eixos direto e em quadratura_ Por este motivo, mostram-se mais adequados para utilização em fábrica. Seja qual for o método empregado, o procedimento inicial é o de efetuar o levantamento das curvas de saturação a vazio e em curto-circuito. O período mais conveniente para execução dos ensaios é o do comissionamento. A realização dos ensaios, quando da operação dos geradores, é dispendiosa e sujeita ã disponibilidade das máquinas por razoáveis períodos de tempo, algo nem sempre possível. No entanto o método da rejeição de carga, por não necessitar de modificações na casa de máquinas, a exceção de alimentação externa para o transformador de excitação, algo fácil de implementar, surge como uma alternativa atraente, sendo de fácil e rápida execução e permitindo a identificação não apenas do eixo direto mas também do eixo em quadratura. Por estas razoes analisar-se-á com mais detalhes o ensaio de rejeição de carga. a) Ensaio de curto-circuito brusco O ensaio de curto-circuito brusco, além de servir para a determinação dos parâmetros segundo °o eixo direto, serve, também, como teste do projeto mecânico dos enrolamentos do gerador, devido ao fato de que a máquina fica sujeita a esforços mecânicos durante um período relativamente longo. Tal ensaio é por demais conhecido [35], [33], [ 3] não havendo necessidade de aqui detalha-lo. Como dificuldade maior de realização de tal ensaio pode-se citar a necessidade de se ter um disjuntor adequado para a sua realização, visto que os geradores atuais são projetados de maneira integrada com os transformadores elevadores, sendo conectados a estes através de barramento blindado. Necessita-se, também, de uma pequena obra civil para instalação do disjuntor. Os sistemas de excitação estática são, quase que na sua totalidade, do tipo "bus-fed", ou seja, retiram a energia para excitar o campo, do próprio barramento do gerador. Como tal barramento será curto-circuitado e é indesejável que haja variação da tensão de campo, alimentação adequada para o controle da excitação deve ser provida. Todas estas dificuldades praticamente inviabilizam a aplicação de tal ensaio em período de operação da máquina. REIVAX Automação e Controle I A Z W r=9soa4-APoPo1o1 - Revisão O/0 12/108 Curso sobre Controle de Tensão A Figura 2.5 apresenta um registro gráfico da corrente estatórica neste ensaio [50] Notam- se clararnente as duas constantes de tempo. A metodologia para obtenção dos parâmetros elétricos do gerador consiste em se obter estimativas iniciais para as constantes de tempo e reatâncras, a partir de valores retirados dos registros gráficos, e refinar tais parâmetros através de simulaçoes sucessivas. coRRENTE EM iwvêaas ,_ _, lama" em-aeee. :'i:'€l!5¿T,í_.¿ 331%?fauna;_-¿,.›‹eêz:=í“Ê?ÊÊl'ê*¢r.';-šfíiílfll -'Mr-Í'“= i¡*~'1'HTÍ¡`*'§'_'§'li,ÊiÍ_ÍÉÊ;§ÍÍÍÍf:Ê7ÊÍi..¿-ÊHÍLÍQÊ “ft-¬› "==f"---‹‹‹.~=z1-‹=fl=»-e¬‹==-w=--,z›--~^ - - ›=¬';==-s:í›?zé=_=z=.-z."'-°"-: :."...2m'~z"'==- --'-=_'~a&1¡z-'-3:.,-==*:'*`::f§z'-;'?.::.=.=. _ _.f“:;..fm«..'At'e+ ,f_\,re=ru79,saA======== ---'*-'-r~.-_-:-- --~;---ez' '1¬z:.;..-...e..f_ ::'_ z;f¬1 z- f -~-»~«-A..-_-ez.E011 l--..-.&` «--.---- ___;_-i-5; f f--;-___'_____._%_:;_,, ff' ›-›...""_ __ 'rf vz.. - ___ - ' '_:3-'-Í'Í'Û-- 7' TT; ;'fÍ¿'7íT'-'57' ' 'fe' FW "if "Í ' 17,7' _ _'.Íz TI - 77 Saw . A.l'5>íft§15»33 “eí_=*%~ši«'i.~'f.__íz1r,5;'-¬'»'"_-'*==-=~'¬f-¬e*¬i@ .1e__;;§ me .sz_.z_T;;;__:__'ffí::::;.__=%_._;.zu _ L; HI;-fêz"-_ .___ Í* " ter 1 ~ “ff” _.!” " izz_;_ ;:.fÍ * z _;_;ÍÉ f*zz.jí'-¿;z3§5z,6§pTc _ o _ zooet ' “Í” Í: _____ _ j Ííií '*'Í%f=i`__:F`¿"'v~z7 §~‹d=z'5`§§5T"-'-*'"""'-'' _'_.z._,..,_."" ._:__ _ __¿__V_¿__ _ _¿V _' _ ~-_.+' fiz; z _¿_ ñ ff" ;__ _--_____`_=_.":_' __ H z. l . Í _.ioool , . . .. . - ~z ., z. _ -.«¬z- zu; .- ›‹›--‹ ›› _ Y -_-:*'-_-*ff~ vezomeõs ,___ fr' ze z__._. c' ››;¬ __* -«_ --›«f=iz__ -- _ 'f .~=F~'= c- xa=11sea 'äm~l=~......:% â;¿a máxima corrente em avanço, na qual a máquina, operando com fator de potência nulo, perde o sincronismo [ 3]. Nesta condição pode-se demonstrar que: VI Onde I, é a corrente de armadura no limite de estabilidade. Note-se que a excitação deve ser invertida para propiciar a circulação de corrente negativa. Os dois métodos apresentados são de difícil implementação. O segundo ensaio, por exemplo, necessita que haja disponibilidade de excitação negativa. O ensaio de escorregarnento, por sua vez, exige uma fonte de potência com tensão ajustável, que só é viávei, do ponto de vista prático, se montada com as outras máquinas da usina. REIVAX Automação e Controle r9soo4-Aroroioi - Revisão O/0 15/108 Curso sobre Controle de Tensão Uma outra forma de obter xq, consiste em medir 0 ângulo de carga da máquina [47]. Instala-se, no eixo e armadura da máquina, sensores de posição. Um sensor, por exemplo, pode fornecer um pulso a cada passagem da tensão da fase A por zero. O outro sensor, por exemplo, pode ser uma sonda com o número de dentes igual ou múltiplo do número de pares de pólos. O ajuste do zero é feito a vazio. A Figura 2.8 ilustra 0 método. 6 wa --Il Í _ O Marcas -branca e preta Euro do Gerador i Canna ¿a | _. . tansao termztnalSonda otazca Registrado: ,K i Síncronoscöpió Tensão termina * do gerador ' , . / - T Centro do pulso de posição FIGURA 2.8 - Esquema de medição de ângulo de carga Com a máquina conectada ao sistema, com determinada carga em regime permanente, pode-se, obter a seguinte relação: Pexqzg(ô) = --í 2.3 11,2 + Qxq Resolvendo (2.3) para xq, obtém-se: VÍZ X =°-í"""'~' 2.-4 q PeC°t8'(Õ)"Q Pode-se, desta forma, avaliar xq para várias condições de carga, podendo-se obter até sua dependência da saturação. d) Rejeição de carga Este ensaio foi proposto como uma alternativa para identificação de geradores, visando eliminar os problemas de ordem prática inerentes aos outros ensaios [17], [21], [77], [78]. REIVAX Automação e Controle F98004-APOP0101 - Revisão O/0 16/108 Curso sobre Controle de Tensão O ensaio é executado em duas etapas: a primeira visa identificar os parâmetros segundo o eixo direto e a segunda, os parâmetros do eixo em quadratura. No primeiro caso, a máquina é conectada ao sistema de potência e subexcitada de forma a absorver uma considerável carga reativa. Nesta condição só há corrente segundo o eixo direto pois a potência ativa gerada é nula. São anotados os valores da tensão terminal, corrente e tensão de campo e corrente de armadura, procedendo~se, imediatamente, à abertura do disjuntor de grupo. A Figura 2.9 apresenta o comportamento da tensão terminal e da corrente de campo neste ensaio. A tensão de campo deve ser mantida constante o que implica, em sistemas de excitação alimentados pela própria barra terminal, em se utilizar outra fonte de energia para alimentar o campo que não o próprio gerador. Neste aspecto, sistemas de excitação que tenham o estágio de potência com polarização cossenoidal [52], [ 4], apresentam vantagem pois são auto-regulados. ¡ Tensao Desvio da p terminal ( ¡,_u_) corrente de campo Q *  ¡-.¡ 0.3683: ` I 1 Obz h l p I essa, B ` *f sz,-txú-xtm, `- ' ¡o.aes nz nt 1 z v i J * 2 1* .fr›~âtó* -nz.. mzz ‹z› z«..."" 1-~¿.."" ‹,,. FIGURA 2.9 - Tensão terminal e corrente de campo no ensaio de rejeição de carga puramente reativa A par da necessidade de se alimentar o campo com outra fonte, o ensaio é de aplicação relativamente fácil, pois não há necessidade de arranjos trabalhosos como nos ensaios de curto-circuito brusco e recuperação de tensão. O problema maior reside na instrumentação. Os transdutores precisam ser bastante rápidos, sendo que tal problema se agrava quando se pensa no registro da tensão terminal. Um conversor CA/CC rápido é necessário para que os instantes imediatamente posteriores à rejeição não tenham a informação degradada. Um retificador dodecafásico, sem filtragem na saída, pode ser utilizado para tanto. A segunda etapa do ensaio consiste em rejeitar uma determinada carga tal que não haja componente de corrente segundo o eixo direto. A Figura 2.10 apresenta o diagrama fasorial da máquina nesta condição. A rejeição de tal carga não provocará alteração no eixo direto, mas apenas no eixo em quadratura. A corrente de campo, por sua vez, não sofrerá alteração alguma com a rejeição visto que só há corrente sobre o eixo em quadratura. A Figura 2.11 apresenta o perfil típico da tensão terminal neste ensaio. Foi suprimido, na Figura 2.11, o efeito da variação da velocidade sobre a tensão. REIVAX Automação e Controle F9so04-Aroroioi - Revisão O/O 17/108 Curso sobre Controle de Tensão O ensaio, a princípio é de fácil execução. O primeiro problema reside na carga a ser rejeitada. Para colocar a corrente sobre 0 eixo em quadratura é necessário conhecer xq a priori. Como xq é resultado da identificação, torna-se necessário estabelecer um procedimento, do tipo tentativa e erro, rejeitando várias cargas até que não se verifique alteração alguma na corrente de campo. /\¿...X /\ Efloefiu ea )( Iiiq nie It,¡q X X Iffd V! fé FIGURA 2.10 Diagrama fasorial para o ensaio de rejeiçao de carga segundo o eixo em quadratura ,tt1.100 l 1.000: l 0.900 '-2 D.80O So.roo A z z ez ~~~~~~~~ z il )›ezo o.-ao neo une me FIGURA 2.11 ~ Tensão terminai no ensaio de rejeição de carga segundo o eixo em quadratura FEIVAX Automação e Controle O F9soo4-Ai=oPo1o1 - Revisão 0/0 18/108 Wiz 1 2z s l É l Ê › > 3ã ‹ É Curso sobre Controle de Tensão A variação inicial observada na corrente de campo é proporcional à corrente de eixo direto à n ø f V ' 2rejeitada. Plota~se, entao, um grafico no qual as abcissas representam O/I, e as ordenadas a variação da corrente de campo. Após sucessivas rejeições, aproxima-se a curva por uma reta, derivando-se, assim, o valor de xq no cruzamento por zero das ordenadas: Q x =í 2.5fr ,tz O procedimento, embora trabalhoso quando não se tem uma estimativa inicial de xq, conduz a bons resultados. Outro problema a ser considerado é o da fixação da tensão de campo. Há necessidade de usar outra fonte para tanto. Mesmo nos sistemas com polarização cossenoidal, a variação da freqüência provoca variações nas tensões de sincronismo da ponte retificadora controlada, devido à utilização de filtros para rejeitar ruídos da comutação dos tiristores e, em conseqüência, provoca variação da tensão de campo. Há necessidade de compor uma malha de controie com alto ganho, para manter constante a tensão de campo ou usar fonte externa estabilizada e regulável. Em máquinas com excitatriz rotativa isto é ainda mais problemático pois o aumento de velocidade provoca aumento da tensão de armadura e o controle desta tensão necessita, ainda, compensar os atrasos inerentes aos geradores CC na regulação de tensão. A sobrefreqüência causada pela rejeição de carga ativa é proporcional a esta carga. Nos instantes iniciais, após a rejeição, a variação de freqüência é pouco significativa e não traz maiores inconvenientes. Em máquinas de pólos salientes, onde há apenas T”q,,, praticamente se processa todo o regime subtransitório sem que haja variação apreciável da freqüência. Já em máquinas de pólos lisos, tal problema cresce de importância, causando dificuldades na determinação de x',, e T',,,,. Os ensaios são executados com controle manual de tensão. Um ensaio adicional de rejeição de carga com a máquina sobreexcitada, fator de potência nulo e com regulador automático de tensão, pode ser executado para permitir uma avaliação dos parâmetros com um determinado nível de saturação, além de propiciar uma verificação global da modelagem do sistema de excitação quando este for, também, motivo da identificação. Pode ser realizado, também, um ensaio segundo um eixo arbitrário com a máquina subexcitada e controle manual da tensão. Este ensaio se presta para identificação e para análise. O ajuste dos parâmetros deve seguir um determinado procedimento, de forma a que se chegue a resultados satisfatórios sem um númeroexcessivo de simulações. FEIVAX Automação e Controle O W 1398004-APOP0101 « R€VÍSãO O/O 19/108 â X Í f â f *z É } i› I .Í ,Í š.f `; t x1 2 J x Curso sobre Controle de Tensão Um procedimento que pode ser adotado para os ensaios expostos é constituído das seguintes etapas: Passo 1) Das curvas de saturaçao a vazio determina se Emo, Elo e os parâmetros Ag e Bg da saturação; Passo 2) Anotam-se os valores de Vl, EI e Q no instante imediatamente anterior à rejeição; Passo 3) Determina-se x”d: H v(o_)-t/(0 )zz d =íé(0+)_¿(O:)vt(o_) 2.6 (tal valor será mais próximo do valor não-saturado quanto maior a carga rejeitada); Passo 4) Determina-se uma relação entre reatâncias de acordo com as variações de corrente de campo e armadura observadas, de acordo com as equações do modelo IV: AEI (xd _ x'd)(x"d ""' xl)A_ = , 2.7 (obtém-se, então, uma relação de vínculo entre xd, x'd e x,) Passo 5) Determina-se, a partir do valor de regime permanente de Ea» uma relação de vínculo entre x”d e xd: Efâ(0_) = Vz(o_ ) + id(o_ )xd + AgeBg[Vf(O“ )+id(0` Md -051 2.8 Passo 6) Extinto o regime subtransitório, ajusta-se a tensão terminal por um sistema de primeira ordem, cuja constante de tempo é T,: W) -V}‹‹×>› = Ae”(M')/T1 2.9 (t' é escolhido de tal forma que, em t', não se notam resquícios significativos do regime snbtransitório) REIVAX Autoirizçãó e controle 1=9soo4-APoPo1o1 - Revisão O/O 20/108 \ É :› à } š š/ _š É 3, 3 Í M» «rs- ››"` f ¡ “â É 3 3 i 1 3 Curso sobre Controle de Tensão Passo 7) De (2.9) obtêm-se aproximações iniciais para x'd e Tzu: I _ xd = [V¿.(°°)-Ae ]/zd(O_) 210 Tldo = Il Passo 8) Obtém-se uma expressão para o regime subtransitório: -r'/T -r/Tv,‹f›-V,‹‹›‹=›-Ae 1 = id‹0-›(x"d-x;,›e 2 2-11 (onde T2 é uma aproximação inicial para T”d0) Passo 9) Com o valor de x'd obtido de (210), obtém-se xá de (2.8) e, com os dois parâmetros, obtém-se x¡ de (2.7); Passo 10) Com todos os valores iniciais já estipulados procedem~se às sirnuiaçoes sucessivas visando o refinamento dos parâmetros. Deve-se tentar otimizar o ajuste das curvas de tensão terminal e corrente de campo. Sugerem-se os seguintes passos como procedimento para identificação dos parâmetros segundo o eixo em quadratura para o caso do gerador de pólos salientes: Passo 1) No ensaio em que não se verificou variação de corrente de campo, anotam-se os vaiores de V,, Pe, Q e EI no instante imediatamente anterior à rejeição; Passo 2) Determina-se Xq: _Qv,f‹0-)2xq_ 2 2 2.12 Pe +Q Passo 3) Determina-se x”q a partir de equação obtida do diagrama fasorial para a carga considerada: (Paz + Q2)x"q2 + 2vt(o_ )2Qz"q + v;(o_ )4 _ v,(0_ )2v¡(0+ )2 2.13 (o valor de x"q é muito próximo do valor de x”d) Passo 4) Ajusta-se a curva de tensão terminal segundo a expressão: _t/TI! vía) = \/A2 + (Be “1`°)2 2.14 REIVAX Automação e Controle F98004-APOP0101 - Revisão O/O 21/108 Curso sobre Controle de Tensão Onde, A z \/ft/,(01 ) + Qzq/t/,(01 )¡2 + [Pezq/v,(o_ )]2l 2 15 Be,/i/(0 )2 - A2t + (a expressão nada mais é do que a composição de duas tensões ortogonais, uma sobre o eixo direto e a outra sobre 0 eixo em quadratura) Passo 5) Por simulações sucessivas, determina-se T”q0. Corno informação importante, pode-se comentar a necessidade de avaliar o nível de saturação no qual se encontra o gerador. Mesmo no caso de carga reativa em regime de subexcítação, a saturação se faz presente. A saturação afeta todos os parâmetros [47], inclusive X, [27], motivo pelo qual ela deve ser considerada nas simulações. Para o caso do gerador de pólos lisos o procedimento para identificação do eixo em quadratura é mais cornpiexo por dois motivos: há um número maior de parâmetros a determinar devido ao regime transitório de eixo em quadratura e também devido à variação da velocidade da máquina causada pela rejeiçao de carga ativa. Os passos básicos sao os seguintes: Passo 1) Divide-se a curva de tensão terminal pela rotação; Passo 2) No ensaio em que nao se verificou variação de corrente de campo, anotam-se os valores de V,, Pe, Q e EI no instante imediatamente anterior â rejeição; Passo 3) Determina-se xq: QV (0- ›2Íx = -----_ 2.16fr 1,82 + Q2 Passo 4) Determina»se x”q a partir de equação obtida do diagrama fasoriai para a carga considerada: (1262 + Q2)x"q2 + 2v,(o_ )2Qx"q + V,(o_ )4 - v,(o_ )2v,(o+ )2 2.17 (o valor de x"q é muito próximo do valor de x”d) Passo 5) Ajusta-se a curva de tensão terminal segundo a expressão: _ T1 “U TH V,_.(z)=JA2+B2(/z1.‹z Í/ 4° «z-/«ze I/ °1°)2 2.18 REIVAX Automaçao e Controle F98004-APOPOIOI - Revisão O/O 22/108 Curso sobre Controle de Tensão Onde, A z \f[v,(o_. ) + Qxq}v,l(o_ U2 + [Pexq/v,(o_ U2 nz,/v,(o+)2 -z A2 x - x',, :í 2.19 1 x ___ X" Q Ê' x| txll *fl 61i fz ---2=x _x|r , cr fr Passo 6) Por simulações sucessivas, determina-se x'q, T'q,, e T”q°. e) Métodos freqiienciais com 0 gerador estacionário Nestes métodos de ensaio, o enfoque básico é o de se determinar as indutâncias operacionais de eixo direto e de eixo em quadratura, através do levantamento de determinadas funções de transferência com o gerador em repouso [ 91. As funções de transferência obtidas por ensaio são: mf Aid S) AE” ‹s› 2.20 Md rs)Aid AVQ' Ai (S)fi A primeira função de 2.20 é obtida com 0 enrolamento de campo aberto e o da armadura sendo excitado. A segunda e a terceira função são obtidas com o campo em curto-circuito e a armadura sendo excitada. A última função é obtida com a armadura excitada. O erador é deixado estacionário tendo 0 cam o alinhado se undo o eixo direto ou emP 8 quadratura, conforme o ensaio, por posicionamento adequado do rotor. REIVAX Automação e Controle F9soo4-APor›01o1 - Revisão 0/9 23/108 Curso sobre Controle de Tensão Ee 2.20 pode~se escrever: v zdn) A na + sido) = E-*¿(s) Vd 2.21 zqn) z R, + .‹Lq(S) z ão) Em baixas freqüências (R,>>WL) 0 valor de Ra predomina e, em altas freqüências (1 a 100Hz), R,”" Í freqilëncíai E' ' 1 j ; z ra* AÍ oo. 12. J.. _ _ _ ‹ = I L_"!,"_'Í£l.._ 1 l ` ~ 1 0001 O 0.0í W iv 0.1 W mñie 10 20 ao se ao 100 FIGURA 2.12 - Diagrama de Bode da função Ld(s) Outra proposta de ensaio [16], prevê o levantamento de funções de transferência com o gerador girando em velocidade reduzida com um curto-circuito entre duas fases. Segundo Concordia [10], a maior deficiência apresentada pelos ensaios em repouso é a de não levar em conta 0 fluxo CC presente no rotor e produzido pela combinação dos efeitos da excitação e da reação da armadura. Por outro lado, os ensaios com o gerador em repouso, mostram-se de difícil execução em uma usina. A necessidade de posicionar o rotor com precisão, para obter os alinhamentos segundo os eixos direto e em quadratura, não é tarefa fácil. Sugere-se, ainda, que a corrente de armadura fique confinada a 0,2% do valor nominal [ 9]. Tal valor, aparentemente baixo, torna-se elevado se for observado que deve ser suprido por um gerador de funções sinusoidais. A adoção deste tipo de ensaio na fábrica, com maiores recursos de instrumentação, seria de aplicação mais fácil. Os ensaios de resposta em freqüência viriam complementar os ensaios já realizados em fábrica e fornecer subsídios ao comissionamento e estudos de planejamento, a curto e médio prazos. REIVAX Automação e Controle F98004-APOPGIOI ~ Revisão O/O 25/108 Curso sobre Controle de Tensão 2.2.3 - Ensaios de Campo Os ensaios aqui apresentados, foram realizados nas usinas de Itaúba (4X125MW, turbinas Francis) {72], Jacuí (ÕXBOMW, turbinas Francis) [74] e Passo Real (2X73MW, turbinas Kaplan, equipada com reguladores de tensão e velocidade da REIVAX) ['73], utilizando o método da rejeição de carga. A Figura 2.13 apresenta o oscilograma correspondente ao ensaio de rejeição de carga reativa na usina do Jacuí. Os resultados da identificação, por simulação, são apresentados na Figura 2.14. O oscilograma do ensaio de rejeição de carga reativa realizado em gerador da usina de Passo Real é apresentado na Figura 2.15. As curvas sirnuladas com o ajuste final dos parâmetros, são apresentadas na Figura 2.16. Na usina de Itaúba o ensaio foi realizado com o regulador de tensão em automático. A Figura 2.17 apresenta o oscilograrna corn as curvas ajustadas, por simulação, sobrepostas. Neste caso, modelou-se, também, o sistema de excitação. Os ensaios de rejeição de carga ativa e reativa, visando a determinação de parâmetros segundo o eixo em quadratura foram realizados nas usinas de Jacuí e Passo Real. _...~¡'_;ç_í-|fln_íIlI"-II_'IU '‹.‹ .........-..:;::.-"'~¬» ......-.-.. _......_..:.`'.' ""."."!'1'.. -=" ;:__ ,.. 2;*‹.. .K 1-..._ ¬¬.:.. ............¿_ er-.... J:.T.:.:--.". ............-_..-_-‹-........ :"..:.-'_,.._.....~¡~'~"'*'-1,-..-.....»»-1 --........¬-... ._......_.......-_._......-.._,;_._. .T-.-.,N:~;':›‹.."""'._.-..........-..___...__.-..,....«--...__.....-..._ ‹J~‹' , -‹rEr.=š_¿:_¡__--___ .........._..---'__?--.._....___.......7-lí-'“'=_.'¿fr:-..z:::‹.-.:..-'.......""..¿.¡ ~.........-..._ °“'-:_-'-.:;. ..___.: 'b..............-'. .......,_... _!_-__...-. ,`_."."".?u ›...'.'.' CQ ` n‹'T;' ..._-........ ................._ ' r._..- __ 4...-*AAA.-:'"' ........-.. I:2"¬_'....-_- 6.,':::x..._¿__. ___:!""'_......,.._ __ ....._.;.ó' ...........¿:¡_ ..._.-"”..' -_'-::.. ...T;'£2......~‹¬ ._....¿-..._""'fi-r-_- _... gnçuflfi-I 1 %|__ _ _-. ..s 1-ul-i--*-4'-; -_... -"=-'=...- L..-'¡l..;:r1'4." T...*-sf"" "'~Ez.-Â_ _:-Í'L. ¡-__ r.. -11"_fiÍ "~"i::""'-w '::.;......¿.,.¿ :.1-- z:.”š_‹â.___.».- ..._._......___. :"-'-"..-;1. 5:"~' |;:¡:.: H'._`_.i:'.: í I .I-IiD'¬E¡_,_,na, _..H 1.;It::,:.'-.;.:f -\ *.- 520s'_z¡A¡¡44:I -. . 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'II.I\$I'i!1 É'ÍII_ir|'IIlIII'I ¡ “__II|I_ Iig.,it .I _;__I___üI|__"II_1¬;__¡__!¡__!fi_¡___|_____ ¡l.-I¡;_1H m _'_v u:__Í 1 _I `__.til“_-_____|__'__I“_`|I_l¡4_|_______ ¡|'I¡¡Ii!II1I_II__I_.IllIEl`|_I_'_ 1'Í'__iii1: _ '1“I|¡¿Ir__l|__|Í:___”_`1l|_______H__'indu_ _V““H_'|_I_"_¡_II_¿u_II_'|I!_“__h____¡I_ |_._III_|_I¡l[I__¡U'_il:_1_ _:JI_4:__ldl____I__“____II__|¡__¬________lltvl__|lI_r____ç __flNN1%NNE _Í_ fl__ '_______l,A"¡Iiii_ ___,_l_J_I_I___ ____. _›hI"-“__lI_I__;v=_.__m__“____`'I:JE_Iç I__“U' __v__ '_“hm”w__".lM_ :. 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(plotagem invertida) ‹-- AVt = 2,07%, __l 2 ¬. 5,0 ¡ ¡ ¡ L;z~;_zzz--4 -a 1 1 1 1' 1 1 r 1 rf r 1 1 1 1 r 'I Iñzzlz I +v1z‹o-)=91,52s “ (8) FIGURA 2.16 - Simulação do ensaio de rejeição de carga reativa na usina de Passo Real -,eu 3I -›um ._-nâz. -. flflu2numsm......=1_¡¿ez-”_ê.st~s..1.,z xnmmuuaumnm m¡rmmaum:..= saääH Hz .%ʧu:u°` tmnfln num ,:mmiramam: uni- zu1: 1 nrnn ru. T Q _"' :- «__Éf st E E311! 'flllll 98!!Fi Íflflfiíëzim vlh“Ilfl il I-' H V-D CP IHIII ,.. :_ _ mn unwfmuxrmuzmñruunmnmÉ:ms zI. 38183:_v"` mmC,V um ._,,fl|! Wflfem ¬'‹:“-'41 *Ê .mnarumrf Íflfllflfl-' W ¡- _.. H- IUITI2 la..ÉURIflw äll L ray-V . ulnrà*-nz-lUHfi§¡_.._W1rrm¡|-'za;"flmràsnríššn%“šl@”`=imissu:-zš I! imãmniíêaaunmsa::à,=›~Vmmuun-zz `¡nn'mn-_:-fsznmmfi-~ axuà- « .têl IJ e Essa £L [HIM li! WB ruemzãrâãmlrmrmr reusâumm*Ê%€š*%%“~nmggy I Í ="~= mm :nr-1 uz-= F5 -=_ã - ;E:"EE=z§ EEE I W Iíölíii 'FL -‹ _' “Ê '“ " .C -Z A.I Wim* ntam-_ 2,16% Í”' _' Ill lflllf ¡H!ll. Illlšfl1211115 mas iii. :lã -zf 11131! ÍUII AE: = 49,18 à_-_,.. iu .L Ilum :ama az» na .- UHHB flil¡!I¡ _-_mnnas m I 0 . 1 ãäëäãšianaramflfi :I lã -'-É`ɧ:-:;íšà Êum=ä="-- `=šEmma”- , ~ na T "*==.=퓚¡;"3"›' ¿1=ä“tÍi-*z`€z=`i= 'l ššÍ..f°¡*l`“t*'› 'll liaz...ättãsârllgfiàztgêââsz“it °p° ...--_¡`í.t.1.;{*l¡';i°'‹›* Iã É=f".z~aë5"'Efâw-› so,s_sâ §4E.=¿Íq;¿¡=zf‹-,~¿¿_¿¿1¿«¿:- -- -- . _Efa=== =1o1, me ' ' em-1 =‹193,1o% - * **~ ~* ~“-:¢fi,UmTw¢L=š _' }¿?= Hz? 'J 2.-'Hi 'zlgfig 'täat§=z. . .. - K à-:ãÉí= .EÊ :.Í-A - “ v1z':`àv1zé' - ._`I“ã E -»~1 ` __›a ea E _ _. E '= ---_. _ ' "2.=..¡.... UIIIHIII un_ , -EE läíšfiflm.à..._asia. 'H _.‹-› ' = " =“E“. - =. É lã--= ~-“r.::7__Í=É=?¬7?'_E_`“5$ãšëÊš*§P5@“.i 2 EãÊ=šã FIGURA 2.17 - Oscílograma de rejeição de carga reativa na usina de Itaúba com regulador de tensão em automático A Figura 2.18 apresenta a curva Elm, versus X(%) obtida através de várias rejeições em gerador da usina de Jacuí. REIVAX Automação e Controle 1=9soo4-A1>oPo1o1 - Revisão 0/O 28/108 Curso sobre Controle de Tensão 1 El pico (cm) GÓ p_,,-+_,, I 4.- »M ;zz;;;qse líIfIr "WI ff 1 1 ---nu-¢.»|__A | --4 O ao ‹o no no sou tao ×(/0) -|_ 88.0$1% S. X E 91,036”/ía G) (Considerando os pontos @ ) "` xq = 83,379% '4 -- (5 pontos desconhecidos no ® ajuste. "1' .I-o -s FIGURA 2.18 - Curva Elm, versus X(%) obtida de várias rejeições de carga na usina de Jacuí As Figuras 2.19 e 2.20 apresentam os resultados da simulação do ensaio de rejeição de carga ativa em geradores das usinas de Jacuí e Passo Real, respectivamente. ---š» Vt = 90% ~ser ._---p _. ¬r- ¿§Vt'.==5% ---»==- com correção of z...........».......... Sam COrreçaO .._________.`ä_ ` ›_. ` r¬l._.l .- ¡} l I ...rs r -el'-0,025 vll- ¬ zzzz:¬l'""""""' "x 1f:;f:~~ 1 V 1 ›- ¡ 1 1 FIGURA 2.19 ~ Simulação do ensaio de rejeição de carga segundo eixo arbitrário na usina de Jacuí REIVAX Aurómaéäó e controle F98004-APOP0101 - Revisão O/O 29/108 Curso sobre Controle de Tensão 95% `~` '-“-'T4-_Vt(0-) = 93,25% l A+ `5% ~+ __]-.V .E_ ¡ 7_ gq 7 5% I Lzz:-L' ~.;1'~~ ~ 1 rf 1~~~1~~~~~1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 o,e _¿Lo,o1z,¡.z_ z FIGURA 2.20 - Simulação do ensaio de rejeição de carga segundo o eixo em quadratura na usina de Passo Real Os oscilogramas correspondentes aos ensaios estão apresentados nas Figuras 2.21 e 2.22. ' ll; E 1="|11' llllälwwI' U-‹ :ll ______ :EZ Efd 555 r~ t- . z%%lâzãtâê*»:‹rlú11 rn rn z.l.frz1l.â1àl ã¬llllllšzlltllÍ*i sw' 'I!i.I ~ * É--la “L an 'fl ' 'L ...š..'Í'~'›, ii-il' .v i J* A 51"-W .riaâiiiãããiãnãëššëšššiattAtt*-''t 1 8537* ' -=» 5 __¿ An: = 6,23 A ÊÊÊÊÊE Q = AQ = 48,72% ÊÊÉ IÊÊÊÊÊÊÊÊÊEÊE' _ ._ - . _ ._'555!= 5=...=='.= ;'Í ' “=:: :- - " . “H :1: › "f`- .,.-.._ l 1 muinlnlEimlll IHI nina: ÃIIIÉI1 Í fl gi É ve z ôvowz ao,es F_m_,_5;,.,W¬,, ¿._;u,_, z-â :aê aaz.ãgêzãr¿.zââân.ên.;.â§:'ââ§atm'Ê "fz l ã šëttšëzšfittããttëããããttttëtëtãêtlä l-':. "~1 J' , i 'I 1» ., _ V W~E 5 ig: :_= I " l:~." ãšããštäãflël“P em Eãltãâãttillšãâãtâgãâãnfii' fl-Eš§â§§;E;1i Iii tz0,-18 .aiiâââgêgšA ¡zl'a“="' *E ..f A H . m111z1_1lfi=t\1›1t1! I.- FIGURA 2.21 - Oscilograma do ensaio de rejeição de carga segundo eixo arbitrário na usina de Jacuí ._g 75535,. n %?ãr'7'r:r."=ä"'i§i"'i ÊEÊS".na ä"'.'.§?*“ ng.'-11 "-'v--n-¬-‹¬-‹--- REIVAX Auronšaçâo e controle 1-198004-APoPo1o1 - Revisão 0/0 30/108 É É_f Í; É Í l É fr 3 3 Ê 2 1 2 r a J / s Q / 1 )' lv É 3 É ,3 š J 1 /` É 3 .É 1 t É 3 Curso sobre Controle de Tensão 1 - z i--~-- .-›¡›n\D"- H-n_ I'Í 5 II a_T ¡.....¿-...,-.... 'mi',..‹:›,,f nz_-' _..._1t,................ Gt, 'Ú.. ,. ....-....... ...¿.....-....-- . .,¡..._ b'--...1.-¬-f2'.-._._.›-1.3.z"1' _ -í._--...En H«tuna-n-.f-rw-:--1" ...... .. H.____'l.....¿:..... .__ -19'..._ -h*:"'.-:~'r_°¡Í-.'.: ..;.`¡*' _;dfiit'_. `̀ :...:_.` ..š...:-...:.'......'!Z._....-.› g;1;'¬;'.I.":. .A.-1.1”|-›-~,A-.vu-pj; ..-..¡;;.....¡.....~--.........._.._,__.___ ____....... ~='--":"...El'.'."""""“.............-... =-=;='l¬¬:=ë"”'-z ._- 11'-.-..aê*rx-'Ê' -«_-..-;:. --._:21.'..¡-_-¡- -z-ri" ..._...... --.1.1. __vi.“fz- -»....r._.v-›-Í-:vv-l~. . 1‹v:- . ,,, - -_ ,., "" `TÍ_§*¿1.¡l'1z;Í1ââIz`:Í`:'7ê' ' ' ___, -_ _ _ ___ ' | IE, -~ 1' - f: EI . 0”. W _ . H .__.__ _._.,.‹u..- .- »- I» 'If ,I ='**`*"*'*'*~f*,'.,._¿,¿_j;,;¡.z;¡¢1¡,¡¡¿¡› i, _* 12'. Í E . ~ - --z-as-z¬¬ ea"" ' "' ‹~l§š1'ill¡1l:-.¬a~}': :tz .4;' ,;__' ,,¿.,_.:s, .lzzz..-:êa--.....z.›___- zzz LL: vg zgvâz = 4 13% --' 'Ji __*_ ___ ___* _:,__,___,_¿;_f..._.. ._.'...'.... , '¬l°'1“"~`”" 'wi z zi@l"l%".lã:rši5.l1š. ;._z_..; . Í 'W->. . ”.~2'='**' lí. -.fi.f.í.T«z.iÍfÍÍz*i - 2 - ' z = ' ._ ._ l;_=.*'L¬Âz._._iz_ .~---,~z.-'_-::"tf:":'z...._.;_ . › __' ___- _* .__ ' `~;,~; __»-._ -_ __` mk H' .:.. K-: .¡.. ‹ . .....-...- I HoA "1 .. .. _~É... Ê.̀..‹f.¡. ' zrru2''‹H“ _...¡.-.....-1.....-. ..- . _Ã,1-.Ú I ..‹.Í-. _"_--4- -'M"'“¡'..Í~'. I....I.-..1_i__ 'IH|~.....-... Q'4;.;...¡"' __,,4-..4._-›-i.~‹-1- au.I` ¿, _..-Z..-z'_','|,'! .. ".~:_~=~'!= Íflfffi.-_:_:z_~ -z~~' _ a;--~-E :L~ 1.:_ Q.' 'É.if..... “¬"'LE l''I Iln'Í z.-3 .-... -›`fl-ru.-.-.z-f ..._._ 5 ..1-' . . '-›-. w‹-z . _." _' . 11 1 '11 `"`›""° lí .. _ . V ¿_11-n,.¿__z__-__ ______ ____¿__°____ ' ' afeto-1 e 80.76% -êl ¡__ __ , . ' 1. . . _'¿_›~; ='. ..._-ri. ›.›«$- '._..- --. -Ê _ . . '.": 3 ¿¡ _ 1 'Z . ~ ~ _ ,- . _. _-ö ._ j_ ' j '‹'_,-ii: FIGURA 2.22 - Oscilograma do ensaio de rejeição de cargasegundo o eixo em quadratura na usina de Passo Real ....,...-.,..-.- .. à iu.---em _. ,_..-.›.-».- .. _...- -.__--- ....--›¬._..--.-...-- .-.-...-.«- ___. ~. 11.T~~ .-¡.-- -..._ -.- . .-› .-«_ -.Í`- ...- ..-..- -.-..-_ _...- ::r¡... . .1-....- -..- .....- -...~ -...-.... -_.»‹¡ -_.-1- ¬.‹-vw44¢¡ ...- -1-...- Para a usina do Jacuí, embora tenha sido possível efetuar duas rejeições com a corrente terminal sobre o eixo em quadratura, houve dificuldade de utilizar os oscilogramas para identificação, devido ao ruído excessivo nos sinais. Optou-se, então, por utilizar, para simulação, outro registro oscilográfico com rejeição segundo um eixo arbitrário, motivo pelo qual no oscilograma apresentado nota-se variação de corrente de campo. 2.2.4 - Influência da Temperatura Para se analisar a influência da temperatura nos parâmetros de geradores, há necessidade de avaliar as propriedades físicas ç “dam resistividadeMWe¬_permearl¿ilida5le_j __nwgs_, materiais que compõem o núcleo e enrolamentos. A Pat dO problema de s1_ntrit15ii§§9..nâoz1i9.nr.9s§n.Ç.ar.e.a.tanttp.âratyrê..sre..tm..°ssQrp..Q.fia máquina, tanto o enrolamento de campo como as barras amortecedores e os enrolamentos da armadura, são feitos preferencialmente com cobre, cuja resistividade é extremamente dependente da temperatura. Para um determinado enrolamento de cobre, de resistência R a 25°C pode-se escrever [35]: Rm = R(25°c) 2.22 Onde T é a temperatura do enrolamento expressa em graus Celsius. REIVAX Automação e Controle r=9soo4-Aroroioi - Revisão 0/0 31/108 Curso sobre Controle de Tensão Pode-se conciuir que, para uma variação de apenas 20°C no cobre, constata-se uma variação em torno de 7,7% na resistência efetiva do enrolamento. Para o campo do gerador as perdas por efeito Joule são muito variáveis. A variação da potência dispendida do regime mínimo de excitação, por exemplo 10% de corrente de campo, ao regime contínuo máximo, por exemplo 200%, resulta em um fator de 400. A despeito da regulação térmica provida pelo sistema de arrefecimento e pela pouca variação de potência dissipada na armadura (neste exemplo), pode-se constatar que a temperatura no enrolamento de campo não permanecerá constante. O aumento das correntes de campo e armadura provocará aumento, também, na massa do núcleo, resultando daí, um aumento na temperatura das barras amortecedores com a conseqüente variação da resistividade, e uma variação, embora pequena, nas perdas no ferro (material também sensível à temperatura). Não foi possível encontrar na literatura, material sobre a variação da permeabilidade com a temperatura. Acredita-se que tal variação é pouco significativa, visto que não há menção à tai dependência na literatura pertinente ao assunto. Materiais ferrosos, como o ferrite, por exemplo, apresentam a curva de magnetização bastante sensível à temperatura [65]. Resta pesquisar a influência da temperatura em ferro-silício de grão orientado. No entanto, é importante salientar que a temperatura provocará mudanças dimensionais na máquina, das quais a mais significativa será a do entreferro. As alterações no entreferro provocadas pela temperatura podem ocasionar mudanças significativas nas reatãncias e constantes de tempo. Há um campo de pesquisa bastante interessante para ser explorado. Note-se, porém, que a variação da temperatura, alterando significativamente as resistências de todos os enrolamentos da máquina, provocará mudanças apreciaveis nas constantes de tempo e no valor da tensão básica de campo (que depende da resistência de campo). Como a temperatura dos enrolamentos da máquina depende da carga suprida pelo gerador, da temperatura ambiente, do sistema de arrefecimento e de seu próprio comportamento dinâmico, fica impraticável incluir o seu efeito nos modelos. O grau de incerteza que se teria nos parâmetros seria muito grande. O procedimento que se mostra mais realista é o de referenciar todos os parâmetros a uma mesma temperatura e utiliza-los assim [35]. A própria saturação, que afeta todas as reatâncias e constantes de tempo, já apresenta, ao analista, um razoável grau de incerteza quanto aos parâmetros. Sugere-se, por fim, que as temperaturas dos enrolamentos, por ocasião dos ensaios e, quando possível, seja anotada. Assim, será possível referenciar todos os parâmetros a uma mesma temperatura. 2.3- Aconseiha-se o uso do modelo IV pois permite a solução direta da rede e modela com boa precisão o comportamento dinâmico da máquina. REIVAX Automaçao e Controle F98004-APOP0101 - Revisão 0/0 32/108 Curso sobre Controle de Tensão Como metodologia geral de identificação, entende~se a perturbação do sistema e a observação de estímulos e respostas. Como e onde estimular, consistem as diferenças entre os métodos. O importante é que os ensaios forneçam a quantidade suficiente de informações para a modelagem. Neste aspecto, os ensaios de rejeição de carga apresentam resultados muito bons, pois tornam possível a obtenção dos parâmetros de eixo direto e em quadratura para pontos de trabalho onde a máquina efetivamente opera. A implementação do ensaio é, também, de suma importância. Certo tipo de ensaio, como 0 de curto-circuito brusco, só é passível de realização durante o período de comissionarnento da usina, devido às dificuldades que existem na instalação de disjuntor entre o gerador e 0 transformador e, ainda, outras dificuldades como a possibilidade da máquina já não se encontrar em período de garantia, etc.. Os testes de rejeição de carga, por sua vez, não apresentam inconvenientes deste tipo. Outro dado de importância é a instrumentação utilizada nos ensaios. Ensaios como o de resposta freqüencial em repouso, necessitam de fontes de sinal de alta potência, nem sempre disponíveis. Os transdutores, também, são componentes vitais da instrumentação, pois em ensaios de rejeição de carga, onde a tensão terminal apresenta componentes de freqüência mais elevada, há necessidade de uma reprodução adequada do sinal. Retificadores polifásicos apresentam-se como uma solução simples e eficiente para este problema. A saturação, que afeta todos os parâmetros elétricos, deve ser bem avaliada quando da análise dos resultados. Em testes como o de rejeição segundo um eixo arbitrário, onde se procura obter os parâmetros do eixo em quadratura, e há necessidade de modelar o eixo direto, deve-se corrigir as reatâncias e constantes de tempo segundo o nível de saturação apresentado no ensaio. A influência que a temperatura exerce sobre a resistividade, com a conseqüente variação das constantes de tempo e valores base, deve ser considerada. Aconselha-se a medida da temperatura em vários pontos do gerador em cada teste realizado. Aconselha-se, também, que a temperatura seja levada em conta nas simulações, com a correção das constantes de tempo e valores base. REIVÃX Automação e Controle W Í Í Ú C 1198004-APOPo101 - Revisão 0/0 33/108 Curso sobre Controle de Tensão 3 - SISTEMAS DE uxc1'rAçÃo 3. Um SE deve ser capaz de executar as seguintes tarefas [46]: H) 1°) ‹z› d) @> n s) h) Manter a tensão terminal da máquina no valor definido pelo operador, ou deve ser capaz de manter uma determinada relação entre tensão e carga reativa em toda regiao de operação; Manter a tensão terminal dentro dos limites aceitáveis de trabalho mesmo em rejeições de plena carga ou outros distúrbios severos no sistema de potência (considera-se como exceçao os instantes imediatamente posteriores ao distúrbio, devido à impossibilidade de se obter resposta instantânea do SE); Ser capaz de propiciar excitação rápida na partida do grupo sem sobrelevação da tensão terminal; Ser capaz de responder, com desempenho adequado, aos comandos do operador ou sincronizador automático quando da sincronizaçao da unidade com o sistema; Ser provido de elevada velocidade de resposta de maneira a corrigir as variaçoes de tensão impostas por variaçao de carga, geraçao ou por chavearnentos no sistema; Poder manter valores de tensão de campo superiores ao valor nominal à plenacarga, mesmo na presença de curto-circuito trifásico no barramento de alta tensao da unidade; Ser capaz de aplicar tensões positivas e negativas ao campo, em valores bem superiores ao valor básico de excitação, visando influenciar o torque de aceleração de maneira a manter a máquina em sincronismo com 0 sistema de potência, mesmo na presença de distúrbios severos no mesmo; Em caso de paralelo de unidades no barramento de alta tensão, o SE deve ser capaz de compensar parte da queda na reatância do transformador elevador, ou deve ser provido de característica adequada da tensão em função da carga reativa, de maneira a propiciar o paralelo de outros geradores no próprio barramento terminal; REIVAX Automação e Controle* Úm” F9soo4-APoPo1o1 - Revisão 0/0 34/108 Curso sobre Controle de Tensão i) Ser capaz de limitar dinamicamente a corrente de excitação, de acordo com a característica de capacidade do próprio campo, independentemente da eventual necessidade de aumento de excitação que a malha de controle da tensão terminai impuser; j) Ser capaz de limitar dinamicamente a operação da máquina em regiões próximas ao limite de estabilidade, independentemente da necessidade de decréscimo da excitação que a malha de controle da tensão terminal impuser; k) Ser capaz de contribuir de maneira efetiva para o amortecimento de oscilações eletro-mecânicas que 0 sistema de potência ou a própria unidade apresentar; 1) Ser capaz de limitar dinamicamente a operação da máquina em condições de sobrefluxo, limitação a relaçao Volts/Hertz; m)Opcionalrnente, ser capaz de limitar a corrente de armadura, no tocante à carga reativa, independentemente da necessidade de aumento ou decréscimo de excitaçao que o controle de tensao impuser; n) Ainda, como requisito opcional, pode-se exigir que o SE seja capaz de manter a tensão no barramento de alta tensão dentro de uma faixa especificada, provendo, ainda, divisão eqüitativa da carga reativa das unidades em paralelo. Estas funções, são as mais importantes. Outras funções, com as quais o SE deve ser dotado, como proteção, alarme e sinalização, fogem ao escopo deste trabalho. 3.2~ Para executar as tarefas anteriormente mencionadas, o SE é provido de um conjunto de funções. Nos sistemas de excitação analógicos tais funções são na realidade sintetizadas por dispositivos. Nos sistemas de excitação digitais, SED, as funções são executadas em "software", Nos SEDs o problema da modelagem e identificação está resolvido a priori. Esta seção preocupar-se-á com os sistemas analógicos já que neles há necessidade de identificação e de cheque dos modelos. Serão descritas sucintamente as firnções do SE com comentários sobre seus modos de ação. Outros dispositivos associados ao SE não são de utilização geral, motivo pelo qual não serão aqui detalhados. REIVAX Automação e Controle Fssoozi-APo1>o1o1 - Revisão O/0 35/108 Curso sobre Controle de Tensão A modelagem de um SE [34] é executada a partir de dados obtidos do fabricante ou por ensaios de campo através de testes de identificação paramétrica. Tais procedimentos passaram a ser mais precisos nas duas últimas décadas. Isto se deveu à utilização crescente de circuitos integrados, como amplificadores operacionais, que apresentavam desempenho muito próximo ao teórico previsto na síntese. Nos controles de tensão atuais, como por exemplo o RTX 300, as funções de controle e limitação são executadas em “softvvare”, facilitando imensamente a modelagem pois as funções de transferência estão inequivocamente definidas. Isto não acontece, por exemplo, com amplificadores magnéticos, nos quais as funções de transferência variam em operação, em decorrência de variações de temperatura, alimentação, etc. [29]. Maiores detalhes a respeito do funcionamento dos dispositivos, podem ser encontrados no Anexo B. O ESP, pela sua importância, terá um capítulo a parte, enfocando sua modelagem com maior profundidade. a) Malha principal de controle de tensão (RT) A Figura 3.1 apresenta a malha principal de controle de tensão. Define«se "Vmf" como a tensão de referência comandada pelo operador ou sincronizador automático; "Erro" representa a diferença entre a referência e a medida de tensão terminal; "Vwg" representa a tensão de regulação que comandará a ponte retificadora; Gf,(s) representa a função de transferência do transdutor de tensão; G,,(s) representa o compensador da malha de controle e GP representa a função de transferência da ponte retificadora controlada. O ganho da malha de regulação de tensão é ajustável em KA. CCR ESP LCC Vref Verro Vreg EfdKA*M-“----“ GP Gci (s) cms) z Vl FIGURA 3.1 - Malha principal de controle de tensão REIVAX Automação e Controle F98004~APOPO101 ¬ Revisão 0/O 36/108 Curso sobre Controle de Tensão Para que o regulador de tensão (RT) apresente boa regulação estática de tensão, é necessário que tenha um ganho elevado no canal direto, de maneira a minimizar o erro de regulação. A velocidade de resposta elevada é obtida com o estágio de potência, Gp, do tipo estático e o transdutor de tensão com larga banda de passagem. Os outros dispositivos que intervém sobre o diagrama de blocos são: ESP : Estabilizador de Sistemas de Potência; LSE : Limitado: de SubExcitação; LCC : Lirnitador de Corrente de Campo; LV/Hz : Limitador da relação Volts/Hertz; CCR : Compensador de Corrente Reativa. a-1) Ponte retificadora controlada A ponte retificadora controlada compõe o estágio de potência do SEE. Supondo um sistema trifásico, do tipo "bus-fed", com polarização cossenoidal a seis pulsos [52], [4], pode-se escrever que: 3«/5 Efal = -7;-k1Vt cos(a) 3.1 Onde (k,V,) é a tensão do secundário do transformador de retificação e ot é o ângulo de retardo de condução dos tiristores. O ângulo de retardo de condução, ot, é estabelecido pela comparação entre a tensão de regulação, Vmg, e uma tensão alternada, (k2V,), obtida da tensão do secundário do transformador de retificação e filtrada. Tal tensão CA guarda uma relação de fase específica com a tensão secundária do transformador de retificação de tal forma que se obtém a seguinte relação para 0 ângulo ot (ver Apêndice B para maiores detalhes): Weg - (k2V¡)cos(a) = O 3.2 Ou, oz = cos`1[V,-eg /(k2Vt)] 3.3 O ângulo apresenta limites superior e inferior estabelecidos pelos tempos de disparo ("turn- on") e corte ("turn-off") dos tiristores. Colocando as equações (3.l) e (3.3) na forma de diagrama de blocos resulta a Figura 3.2 em que o ganho K? é dado por: K mis»/5p-k-- 3.4 2 7:' REIVAX Automação e Controle 1=9soo4-APoPo1o1 - Revisão 0/0 37/108 Curso sobre Controle de Tensão Víef cosamín. Efd cosomax. KD f r Vt FIGURA 3.2 - Diagrama de blocos da ponte retíficadora controlada Para sinais de regulação tais que os limites de disparo e corte não sejam atingidos, a ponte é linear e insensível às variações de Vt. Chamando de Vmgb o quociente Em/Kp, obtém-se o valor base de tensão de regulação e a ponte passa a apresentar um ganho de lpu/pu. Os tetos de tensão sao obtidos pelas relaçoes: V _ Vpgg (aum) k2Vtb cos(a¡0n) max _ = Vregb Vregb 3.5 k V. =Vf@8(“zoff) = 2 rb °°S(“rqfi° ) V mm Vregb Vregb Onde Va, representa a tensão nominal do gerador, otw, representa o ângulo mínimo de retardo de condução, tim, representa o ângulo máximo de retardo de condução e V,,,g(otti) representa a tensão de regulação necessária para provocar ti. 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