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A farmácia clínica surgiu em EUA no ano 1965, depois em Chile em 1972, No Brasil, a origem da Farmácia Clínica foi em 1977, no Natal, onde várias ações e atividades foram desenvolvidas (contatos, visitas, treinamentos e parcerias), o que possibilitou a criação do primeiro “Serviço de Farmácia Clínica” e do primeiro “Centro de Informação sobre Medicamentos”, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Definindo que a farmácia clínica apresenta como principais atividades a interação com a equipe de saúde, avaliação e monitoramento da resposta terapêutica dos pacientes, realização de intervenções, recomendações e o fornecimento de informações sobre medicamentos, é definida como a disciplina da saúde em que o farmacêutico presta assistência ao paciente por meio da prática do uso racional de medicamentos com a adequação da terapia medicamentosa e prevenção de doenças, define-se como “uma ciência especializada da saúde que incorpora a aplicação, pelos farmacêuticos, de princípios científicos de farmacologia, toxicologia, farmacocinética e terapêutica para o cuidado dos paciente”. O farmacêutico clínico trabalha promovendo a saúde, utilizando diretrizes terapêuticas baseadas em evidências científicas, intervindo e contribuindo na prescrição médica, não apenas nos aspectos técnicos, mas também econômicos, para a obtenção de melhores resultados clínicos ao paciente. Os resultados almejados com as ações clínicas do farmacêutico são: melhora na adesão aos tratamentos farmacoterapêuticos, melhora na qualidade de vida dos pacientes, diminuição na incidência de reações adversas e interações medicamentosas, diminuição no tempo de internação, diminuição de morbidade e mortalidade dos pacientes e diminuição de custos. A Farmácia Oncológica é uma especialidade crucial no tratamento abrangente de pacientes com câncer. Os profissionais dessa área desempenham um papel fundamental, fornecendo consultas de farmácia clínica, manipulando medicamentos e garantindo o acompanhamento preciso da farmacoterapia do paciente. Trabalhando em colaboração estreita com oncologistas, psicólogos, enfermeiros e nutricionistas, os farmacêuticos oncológicos monitoram o paciente em todas as fases, desde o diagnóstico até o controle da doença. Eles se concentram na manipulação e controle de medicamentos essenciais para combater os tumores, reduzir os efeitos colaterais, prevenir infecções e aliviar os desconfortos associados à doença. Ainda no mesmo ano 1977, foi realizado o II Congresso Farmacêutico do Norte e Nordeste, que abordou temas sobre a Farmácia Clínica e promoveu um curso sobre Farmacocinética Clínica, em 1981, a UFRN sediou o I Seminário Brasileiro de Farmácia Clínica. E Tais iniciativas despertaram o interesse do Ministério da Saúde em propor a realização do “Curso de Especialização em Farmácia Hospitalar para o Controle de Infecção Hospitalar”, entre 1985 e 1992. Tais fatos também foram importantes para impulsionar o crescimento da área de Farmácia Hospitalar e subsidiar a criação da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar (Sbrafh), em 1995, atualmente designada Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde. E define-se Farmácia Hospitalar como uma área especializada da farmácia integrada aos cuidados de um hospital ou clínica de saúde. Envolve escolher, preparar, armazenar, compor e dispensar medicamentos para pacientes em um ambiente médico. A FH funciona de uma maneira dinâmica, preventiva e resolutiva. O farmacêutico hospitalar precisa garantir o acesso seguro do medicamento ao paciente. Isto envolve seleção, aquisição, conservação, guarda, manipulação, distribuição, análise e controle dos medicamentos. A importância da Farmácia Hospitalar é dispensar e entregar o medicamento ao paciente. É um ecossistema do medicamente e processos farmacêuticos dentro do hospital que envolve planejamento, desenvolvimento, acompanhamento e organização de forma integrada e sistêmica. A boa gestão dos processos farmacêuticos previne os erros relacionados ao medicamento, perdas de medicamentos e logo perda financeira. Também é importante ressaltar o crescimento, nos últimos anos, do número de serviços farmacêuticos em hospitais, ambulatórios, unidades de saúde (atenção primária) e farmácias comunitárias, públicas e privadas, o que indica a importância do farmacêutico como profissional da saúde no Sistema Único de Saúde.