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MANUAL DE PRÁTICAS DE LABORATÓRIO 2016.1 Química Geral CURSO: ENGENHARIA Versão n o 6 - fevereiro – 2016.1 Salvador, Bahia QUÍMICA GERAL Página 2 QUÍMICA GERAL Página 3 SUMÁRIO: 1° Prática: Técnicas de medidas de massa, volume e temperatura. PAG.0 4 2° Prática: Preparo e separação de misturas homogêneas e heterogêneas. PAG. 11 3° Prática: Análise de sais por ensaio de chama. PAG. 19 4° Prática: Propriedades Periódicas. PAG. 22 5° Prática: Estudo da solubilidade dos compostos na determinação de álcool na gasolina. PAG. 27 6ª Prática: Campo elétrico e condutividade de líquidos e sólidos. PAG.32 7° Prática: Identificação da acidez e basicidade de soluções. PAG. 36 8° Prática: Reações químicas e um estudo aplicado: Tratamento primário de água. PAG.42 9° Prática: Estudo de Reações químicas espontâneas e processos eletroquímicos. PAG. 46 ANEXOS PAG. INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA 58 INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO 60 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 75 MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO 85 QUÍMICA GERAL Página 4 1° Prática: Técnicas de medidas de massa, volume e temperatura 1. Objetivo Usar corretamente e ler: Termômetros, balanças, provetas e pipetas; Utilizar algarismos significativos; Distinguir o significado de “precisão e exatidão”. 2. Introdução Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza, chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das medidas devem ser expressos de modo tal que se possa avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas). Portanto, o número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que representem realmente a precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos os algarismos devem ter um significado. Introduzimos assim o conceito de algarismos significativos, procurando indicar que nem todos os algarismos que aparecem na representação de uma medida ou no resultado de uma operação matemática tem significado científico. Algarismos significativos Ao escrever 20,41 mL quer-se dizer que a imprecisão (a dúvida da medida de volume) está no último algarismo "1". É errado escrever que 20,41 mL= 20,410 mL, pois neste último caso a dúvida está no milésimo de centímetro e não em centésimo como no primeiro caso. A situação se complica um pouco se aparecem zeros no início ou no fim do número. Os zeros que aparecem no início não são significativos, pois QUÍMICA GERAL Página 5 indicam simplesmente a posição da vírgula. Assim, 0,003702 e 0,3702 têm o mesmo número de algarismos significativos (4): 3, 7, 0 e 2. Às vezes (não é sempre), os zeros que aparecem como últimas cifras indicam apenas a ordem de grandeza. Por exemplo, 27000 poderia ter apenas dois algarismos significativos (2 e 7) e os três zeros indicam o milhar. Ou então, temos de fato cinco algarismos significativos: 2, 7, 0, 0 e 0. Para evitar confusões, costuma- se escrever o número em potências de 10 (27x103) significa que temos dois algarismos significativos. Se os algarismos significativos fossem cinco, dever- se-ia escrever: 27000. O uso de potência de 10 é indispensável quando tratamos com grandezas muito pequenas ou muito grandes: 6,022x1023, 6,63x10-34 J.s. etc. Portanto, quando se escreve um número em potência de 10, o primeiro fator deve indicar os algarismos significativos e o segundo nos diz de quantos zeros se deve deslocar a vírgula. Para saber quantos algarismos significativos existem em um número que expressa à medida de uma propriedade, deve-se proceder assim: O algarismo que fica mais à esquerda, diferente de zero, é o mais significativo. Se não há vírgula, o algarismo que fica mais à direita, diferente de zero, é o algarismo menos significativo. Se há vírgula, o último algarismo da direita é o menos significativo, mesmo que ele seja zero. Todos os algarismos entre o mais e o menos significativo são significativos. Exemplos: Número Número de algarismos significativos 7,5000 5 0,000703 3 7,25x105 3 7,000 x105 4 QUÍMICA GERAL Página 6 Durante os cálculos, é possível trabalhar algarismos a mais, mas ao se apresentar o resultado final, realizar aproximações também será possível, que obedecem às seguintes regras: Se o algarismo a ser cortado for maior que 5, soma-se 1 ao algarismo anterior; Se o algarismo a ser cortado for menor que 5, o algarismo anterior mantém-se inalterado; Se o algarismo a ser cortado for igual a 5, soma-se 1 ao anterior se ele for ímpar, mantendo-o inalterado se for par. Exemplos: 148,76 = 148,8 105,85 = 105,8 26,83 = 26,8 24,315 = 24,32 Operações com algarismos significativos Adição e Subtração: o número de dígitos à direita da vírgula no resultado calculado deve ser o mesmo do número com menos dígitos dos números somados ou subtraídos. Exemplos: 23,441 + 57,71 + 1,001 + 0,0032 + 211,01 = 23.710,7142 Resultado final: 23,710 11,51 + 137 = 149 Multiplicação e Divisão: o número de algarismos significativos, no resultado calculado, deve ser o mesmo que o menor número de algarismos significativos dos termos multiplicados ou divididos. Exemplos: 1,473 / 2,6 = 0,57 3,94 X 2,122345 = 8,36 6,734 x 103 / 7,41 x 108 = 9,09 x 10-6 Precisão e Exatidão Todas as medidas possuem um determinado erro, e o erro de uma medida muitas vezes é limitado pelo equipamento que é utilizado. QUÍMICA GERAL Página 7 EXATIDÃO: refere-se à tão próximo uma medida concorda com o valor correto (ou mais correto). PRECISÃO: relativa à reprodutividade do número medido (ou seja, menor o desvio médio, maior a precisão). O ideal é que as medidas sejam exatas e precisas. Medidas podem ser precisas e não serem exatas devido a algum erro sistemático que é incrementado a cada medida. O melhor valor para representar uma medida é a média aritmética dos valores medidos, por exemplo: 20,46 mL + 20,42 mL + 20,45 mL + 20,48 mL + 20,48 mL. Média = 20,46 mL O desvio de cada medida será: |20,46 - 20,46 | = 0,00 | 20,42 - 20,46| = 0,04 | 20,45 - 20,46| = 0,01 | 20,48 - 20,46| = 0,02 | 20,48 - 20,46| = 0,02 Média dos desvios = 0,02 Portanto, o desvio médio é de 0,02 e o valor da medida é; 20,46 ± 0,02 mL. 3. MATERIAIS E REAGENTES: MATERIAIS REAGENTES Termômetro Gelo Bastão de vidro Cloreto de sódio (sal de cozinha) Béquer de 100 mL Béquer de 500 mL Proveta de 10 mL Pipeta volumétrica de 25 mL Balança QUÍMICA GERAL Página 8 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. Medidas de temperatura a) Coloque cerca de 100 mL deágua destilada em um béquer e meça a temperatura utilizando um termômetro (obs: obtenha o valor da temperatura com o número máximo de algarismos significativos). Durante a medida mantenha o bulbo do termômetro totalmente imerso na água, sem tocar as paredes do recipiente; b) Coloque no béquer anterior 3 cubos de gelo. Agite com um bastão de vidro e meça a temperatura da mistura água/gelo a cada minuto até que fique constante; c) Pese aproximadamente 1 g de cloreto de sódio (NaCl), e a seguir adicione esta massa do sal ao béquer anterior contendo água e gelo. Agite com um bastão de vidro, espere 2 minutos e meça a temperatura da mistura; d) O procedimento deve ser feito em triplicata (3 vezes). Tabela 01. Medidas de temperatura Sistema Temperaturas 1ª medida 2ª medida 3ª medida Média Água Água + gelo Água + gelo + NaCl Observação: Não é necessário cada grupo fazer a triplicata. 4.2. Medidas de massa Ao se efetuar as pesagens, é importante especificar o erro correspondente. Expresse a referida massa pela sua média, acrescida da variação. QUÍMICA GERAL Página 9 a) Uso da balança: verificar a capacidade e a precisão da balança; verificar se o prato está limpo e zerar a balança. b) Pese uma proveta de 10 mL. Adicione 5 mL de água destilada utilizando uma proveta, pese novamente e leia o volume. c) Esse procedimento deverá ser feito em triplicata, ou seja, repita a medida 3 vezes. Verifique a temperatura da água. Tabela 02. Medidas de massa. Sistema Medidas de massa e volume 1ª medida 2ª medida 3ª medida Média Massa Proveta Massa (proveta+ 5 mL) Massa de 5 mL de água Volume de 5 mL de água Observação: As réplicas podem ser realizadas pelas equipes. 4.3. Medidas de volume a) Pese um béquer de 100 mL e anote a massa; b) Meça 10 mL de água em uma proveta (verifique a temperatura da água) transfira para o béquer e pese-o novamente; c) Adicione mais 10 mL de água ao béquer e pese-o; d) Execute o mesmo procedimento, fazendo uso de uma pipeta graduada de 10 mL no lugar da proveta de 10 mL. Tabela 03. Medidas de massa. Sistema Massa (g) Béquer de 100 mL Béquer + 10 mL de água (proveta) Béquer + 10 mL de água + 10 mL de água QUÍMICA GERAL Página 10 (proveta) Béquer de 100 mL Béquer + 10 mL de água (pipeta) Béquer + 10 mL de água + 10 mL de água (pipeta) Muita atenção na leitura de volumes: BIBLIOGRAFIA RUSSEL, J.B., Química Geral, Vol. 1, 2 Ed., São Paulo, Mc Graw-Hill, 1982. Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 1986. QUÍMICA GERAL Página 11 FLUXOGRAMA: Parte I - Medidas de temperatura QUÍMICA GERAL Página 12 FLUXOGRAMA: Parte II - Medidas de massa QUÍMICA GERAL Página 13 FLUXOGRAMA: Parte III – Medidas de volume QUÍMICA GERAL Página 14 2°Prática: Preparo e separação de misturas homogêneas e heterogêneas Objetivo: Preparar misturas homogêneas e heterogêneas; Identificar as principais vidrarias de um laboratório; Separar misturas heterogêneas; Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório. Parte experimental: Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) 1. Pegue um béquer (1) e com uma espátula (2), pese 1,0 g de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); Com uma pisseta (3), coloque 20 mL de água destilada em uma proveta (4) e transfira para o béquer; 2. Misture o sistema com um bastão de vidro (5). (1) (2) (3) (4) (5) (1) Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. (2) Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. Deve ser lavada e enxugada após cada transferência. (3) Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, álcool ou outros solventes. (4) Proveta: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida. QUÍMICA GERAL Página 15 (5) Bastão de vidro: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia na filtração. Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) 1. Com um vidro de relógio (6) e com uma espátula, pese 1,0 g de dióxido de silício –silica gel (SiO2); 2. Transfira a amostra pesada para a solução preparada na Parte I; 3. Misture o sistema com um bastão de vidro. (6) (6) Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen. Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples Obs: Utilize a solução preparada anteriormente. 1. Prenda uma argola (7) a uma mufa (8) sobre uma haste universal (9); 2. Pegue um funil ordinário (10) e coloque sobre a argola; 3. Coloque um erlenmeyer (11) embaixo do funil; 4. Pegue um papel de filtro, dobre-o e coloque dentro do funil ordinário (figura 01); 5. Com um bastão de vidro, efetue o procedimento de filtração como mostrado na Figura 02. QUÍMICA GERAL Página 16 Figura 01: Papel de filtro dobrado Figura 02: Apresentação da técnica de filtração (7) e (8) (9) (10) (11) (7) Argola: Usado com suporte para funil de vidro. (8) Mufa: Peça metálica usada para montar aparelhagens em geral. Pode vir já presa a argola ou a garra. QUÍMICA GERAL Página 17 (9) Haste ou suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para condensador, sustentação de peças, etc. (10) Funil comum: Usado para transferência de líquidos. (11) Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e realização de reações químicas. Parte IV – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples 1. Monte um aparelho de destilação como indicado na figura 01; 2. Abra a torneira e verifique se esta havendo fluxo de água no condensador; 3. Adicione a um balão de destilação (1) 20 mL de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); 4. Adicione porcelana porosa ao balão de destilação; 5. Encaixe o balão de destilação ao sistema; Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 6. Comece o aquecimento ligando a manta de aquecimento; 7. Tome nota da temperatura a que a primeira gota de destilado cai no erlenmeyer. Figura 1: Equipamentos necessários para a prática de destilação simples. QUÍMICA GERAL Página 18 (1) (2) (3) (1) Balão de destilação: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem dos vapores durante uma destilação. (2) Manta de aquecimento: equipamento destinado ao aquecimento controlado de materias (3) Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos líquidos. Parte V – Separação de umamistura homogênea: Evaporação do solvente 1. Adicione a um béquer (1) 1 mL de uma solução de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); 2. Leve ao aquecimento em um agitador magnético com aquecimento; Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 3. Aqueça-o até total evaporação do solvente; Parte VI – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido- Líquido 1. Monte um sistema para o funil de separação (4) aproveitando o já montado para o processo de filtração apenas retirando o funil simples e colocando o funil de separação no lugar (figura 2); QUÍMICA GERAL Página 19 Figura 02: Sistema utilizado para a separação de uma mistura em um funil de separação 2. Adicione ao funil de separação 5 mL de água de iodo e 10 mL de solvente orgânico; Atenção: Observe se a torneira do funil de separação esta fechada 3. Misture a solução como mostrado na Figura 03; 4. Recolha o líquido menos denso em um erlenmeyer. Figura 03: Método de efetuar uma mistura em um funil de separação. QUÍMICA GERAL Página 20 (4) (4) Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis. BIBLIOGRAFIA - E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed. Moderna; São Paulo, 1982. - Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. - Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de Janeiro, 1986. QUÍMICA GERAL Página 21 FLUXOGRAMA: Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) QUÍMICA GERAL Página 22 FLUXOGRAMA: Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) QUÍMICA GERAL Página 23 FLUXOGRAMA: Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples QUÍMICA GERAL Página 24 FLUXOGRAMA: Parte IV – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples QUÍMICA GERAL Página 25 FLUXOGRAMA: Parte V – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente QUÍMICA GERAL Página 26 FLUXOGRAMA: Parte VI – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido- Líquido QUÍMICA GERAL Página 27 3°Prática: Análise de sais por ensaio de chama Objetivo: Identificar alguns cátions através do espectro de emissão; Relacionar o experimento com o modelo atômico de Bohr. Parte experimental: 1. Separe 06 vidros de relógio ou placas de Petri (1). Numere-os de 01 a 06; 2. De acordo com a Tabela 01, com uma espátula, coloque uma pequena quantidade de cada sal em cada vidro de relógio ou placa de Petri; 3. Adicione gotas de etanol no sal e risque um fósforo sobre ele; 4. Observe a coloração da chama. TABELA 01: Experimento Nome do sal Fórmula Cátion Ânion Cor observada 1 Cloreto de sódio 2 Sulfato de sódio 3 Nitrato de Potássio 4 Cloreto de Cobalto (II) 5 Sulfato de cobre(II) 6 Sal desconhecido (1) (1) Placa de Petri: Recipientes rasos de vidro com tampa utilizados para secagens de substâncias ou realização de reações químicas em pequena escala. QUÍMICA GERAL Página 28 BIBLIOGRAFIA - E. A. de Oliveira; Aulas Praticas de Quimica; Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo,1993, p81. - R. Feltre; Quimica- Quimica Geral vol 1;Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo, 2000, p562. - E. Giesbrecht et al.;Experiências de Química: técnicas e conceitos basicos; Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo, 1982, p 152. FLUXOGRAMA: Análise de sais por ensaio de chama QUÍMICA GERAL Página 29 4°Prática: Propriedades Periódicas Objetivo: Caracterizar, através de experimentos, a variação das propriedades ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos de um período da tabela periódica. Parte experimental: Parte I - Propriedades redutoras dos metais a) Sódio 1. Em uma cápsula de porcelana, coloque 10 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. Atenção: Fenolftaleína é um indicador ácido-base que possui coloração vermelha em meio básico e é incolor em meio ácido. 2. Cuidadosamente, retire um pequeno pedaço de sódio metálico do recipiente, utilizando uma pinça, o qual está imerso em querosene e coloque-o sobre um pedaço de papel de filtro. 3. Corte com uma espátula um pequeno fragmento de sódio metálico (tamanho de uma cabeça de palito de fósforo) e observe a superfície metálica recém cortada; 4. Coloque o pequeno fragmento do sódio na cápsula. Observe a coloração da solução. Atenção: o sódio é um metal muito reativo, por isso deve ser conservado imerso em querosene para que não reaja com o oxigênio do ar. Em contato com a pele produz queimaduras gravíssimas. Se uma grande quantidade sódio reagir com água ou com oxigênio, pode ocorrer grande explosão! QUÍMICA GERAL Página 30 b) Magnésio 1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. 2. Coloque um pedaço de fita de magnésio previamente lixado no tubo de ensaio e observe após 5 minutos. c) Alumínio 1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. 2. Coloque um pedaço de alumínio no tubo de ensaio e observe após 5 minutos. Parte II - Caráter oxidante dos halogênios a) Obtenção do bromo 1. Em um tubo de ensaio, adicionar 1 mL de uma solução de brometo de potássio (KBr) 0,1 Mol/L, 2. Em seguida, adicionar 1 mL de clorofórmio, ao mesmo tubo de ensaio. 3. Agitar a mistura 4. Adicionar ao tubo contendo a mistura, 1 mL de ácido clorídrico (HCl) 1,0 Mol/L. 5. Adicionar em seguida 1 mL de uma solução de hipoclorito de sódio (NaClO) (2 % à 2,5 % p/p cloro ativo) 6. Agitar a mistura 7. Observar b) Obtenção do Iodo 1. Em um tubo de ensaio, adicionar 1 mL de uma solução de iodeto de potássio (KI) 0,1mol/L, QUÍMICA GERAL Página 31 2. Em seguida adicionar 1 mL de clorofórmio , ao mesmo tubo de ensaio. 3. Agitar a mistura 4. Adicionar ao tubo contendo a mistura, 1 mL de ácido clorídrico (HCl) 1,0 Mol/L. 5. Adicionar em seguida 1 mL de uma solução de hipoclorito de sódio (NaClO) (2% à 2,5% p/p cloro ativo) 6. Agitar a mistura 7. Observar. BIBLIOGRAFIA - A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano,L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81. QUÍMICA GERAL Página 32 FLUXOGRAMA: Parte I - Propriedades redutoras dos metais QUÍMICA GERAL Página 33 FLUXOGRAMA: Parte II - Caráter oxidante dos halogênios QUÍMICA GERAL Página 34 5°Prática: Estudo da solubilidade dos compostos na determinação de álcool na gasolina Objetivo: Estudar a polaridade das moléculas de solventes e solutos Estudar a influência da polaridade das moléculas na solubilidade em diferentes solventes; Aplicar o conhecimento de solubilidade para determinar a quantidade de álcool na gasolina. Parte experimental: Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos 1. Numere 12 tubos de ensaio; 2. De acordo com a Tabela 01, teste a miscibilidade dos solutos (água, etanol, hexano, óleo, cloreto de sódio e gasolina) em diferentes solventes (água, etanol e hexano); 3. Observe a formação de uma ou mais fases no tubo de ensaio. TABELA 01: Soluto Solvente quantidade água etanol Hexano água etanol 5 mL Tubo 1 hexano 2 gotas Tubo 2 Tubo 6 óleo 2 gotas Tubo 3 Tubo 7 Tubo 9 cloreto de sódio 1 g Tubo 4 Tubo 8 Tubo 10 QUÍMICA GERAL Página 35 Parte II – Determinação de álcool em gasolina 1. Em uma proveta de 10 mL com tampa, coloque 5 mL de gasolina e 5 mL de uma solução de cloreto de sódio 10% (m/v); 2. Tampe a proveta e vire-a 04 ou 05 vezes; 3. Faça uma nova leitura das 02 fases. BIBLIOGRAFIA - A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81. QUÍMICA GERAL Página 36 FLUXOGRAMA: Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos QUÍMICA GERAL Página 37 FLUXOGRAMA: Parte II – Determinação de álcool em gasolina QUÍMICA GERAL Página 38 6ª Prática: Campo Elétrico e Condutividade em líquidos e sólidos Objetivo: Estudar a polaridade das moléculas de solventes, com polaridades diferentes, através da ação do campo elétrico sobre os mesmos. Estudar a condutividade de soluções eletrolíticas e moleculares; Estudar a condutividade elétrica em sólidos iônicos, metálicos, moleculares e covalentes. Parte experimental: Parte I – Ação de um campo elétrico Monte uma bureta de 25 mL em suporte universal e encha a mesma com água destilada. Abra a torneira da bureta com água de modo a deixar correr um fio de água mais fino possível (um fio, e não gota a gota) de uma altura de aproximadamente de 10 cm entre o bico da bureta e a boca de um béquer. Atrite um bastão de plástico (caneta esferográfica) contra uma flanela e chegue-a para bem próximo do fio de água (sem encostar). Observe e anote. Repita o procedimento usando agora álcool etílico e hexano. Observe e anote. Parte II – Condutividade Usando o circuito elétrico montado no laboratório, teste a condutividade elétrica das seguintes espécies: o Água destilada: coloque água destilada em um béquer em quantidade suficiente para que os fios do circuito fiquem parcialmente imersos na água. Teste, observe a lâmpada e anote. o Solução aquosa de sulfato de cobre: coloque a solução de sulfato de cobre em um béquer e feche o circuito com os fios. Teste, QUÍMICA GERAL Página 39 observe a lâmpada e anote. Lave os fios com água destilada após cada experimento. o Solução aquosa de sacarose: repita o procedimento para uma solução de sacarose e com a água do mar. Teste, observe a lâmpada e anote. o Solução aquosa de HCl 1,0 mol/L: teste a condutividade da solução de HCl. Dilua levemente o ácido com água destilada. Teste, observe a lâmpada e anote. Dilua um pouco mais. Teste, observe a lâmpada e anote. o Solução aquosa de ácido acético 1,0 mol/L: repita o procedimento para a solução de ácido acético. Teste, observe a lâmpada e anote. o Solução de cimento e água. Coloque em um béquer cimento e água e verifique a condutividade da solução. Teste, observe a lâmpada e anote. o Alumínio Teste, observe a lâmpada e anote. o Cobre Teste, observe a lâmpada e anote. o Plástico Teste, observe a lâmpada e anote. o Ferro Teste, observe a lâmpada e anote. o Granito Teste, observe a lâmpada e anote. o Mármore Teste, observe a lâmpada e anote. o Carvão ativo Teste, observe a lâmpada e anote. o Grafite Teste, observe a lâmpada e anote. Intensidade da luz observada no teste Alta Baixa Não observada Água destilada Solução de sulfato de cobre Solução de sacarose Solução de HCl 1,0 Mol/L Solução de HCl diluído Solução de ácido acético Alumínio Plástico Ferro Granito Mármore Carvão ativo Grafite QUÍMICA GERAL Página 40 BIBLIOGRAFIA - A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81. FLUXOGRAMA: Parte I – Campo Elétrico QUÍMICA GERAL Página 41 FLUXOGRAMA: Parte II – Condutividade em líquidos e sólidos QUÍMICA GERAL Página 42 7°Prática: Identificação da acidez e basicidade de soluções Objetivo: Constatar experimentalmente as propriedades dos ácidos e bases; Identificar uma solução ácida ou básica através de indicadores. Parte experimental: Parte I – Indicadores ácido-base 1. Numere 09 tubos de ensaio; 2. Adicione aos tubos de ensaio 1 mL das soluções de ácido clorídrico (HCl) e hidróxido de sódio (NaOH) (todos com concentração de 0,5 mol/L) de acordo com a Tabela 01; 3. Adicione 2 gotas dos indicadores ácido-base (fenolftaleína, alaranjado de metila e azul de bromotimol às soluções conforme Tabela 1; 4. Observe a coloração das soluções. TABELA 01: Indicador HCl NaOH Fenolftaleína Tubo 1 Tubo4 Alaranjado de Metila Tubo 2 Tubo 5 Azul de bromotimol Tubo 3 Tubo 6 Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato Observação: Fazer este experimento na capela! 1. Numere 08 tubos de ensaio; 2. Adicione aos tubos de ensaio 1 mL de HCl e HNO3 (todos com concentração de 6 mol/L) de acordo com a Tabela 02; 3. Adicione aos tubos de ensaio 1, 2, 3, 5, 6 e 7 grãos de cobre metálico (Cu(metálico)), grãos de zinco metálico (Zn(metálico)), uma QUÍMICA GERAL Página 43 pequena porção de carbonato de sódio (Na2CO3) de acordo com a Tabela 02; 4. Observe as reações; 5. Adicione 2 gotas de fenolftaleína aos tubos de ensaio 4 e 8; 6. Agite os tubos de ensaio; 7. Adicione a estes 2 mL da solução de NaOH (concentração de 6 mol/L) de acordo com a Tabela 02; 8. Agite os tubos de ensaio e observe as reações. TABELA 02: Reagentes Solução HCl HNO3 Cu(metálico) Tubo 1 Tubo 5 Zn(metálico) Tubo 2 Tubo 6 Na2CO3 Tubo 3 Tubo 7 NaOH Tubo 4 Tubo 8 Parte III – Medida do pH de soluções 1. Traga de casa materiais como vinagre, pasta de dente, sabonete de diferentes marcas e preços, café, água mineral com e sem gás, refrigerantes, leite, etc. e meça o pH com papel medidor de pH. BIBLIOGRAFIA - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 391. - W.L. Masterson, E.J. Slowinski, C.L. Stanitski; Princípios de Química; LTC Editora; Rio de Janeiro, 1990, p 409. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 67. - A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica-UFBA. Roteiro de Aula Prática: Ácidos e Bases - classes opostas de compostos químicos; Salvador, 1997. - Amaral, L.; Trabalhos Práticos de Química; Volume 1; Livraria Nobel S/A Editora; São Paulo, 1975; p 69. QUÍMICA GERAL Página 44 FLUXOGRAMA: Parte I – Indicadores ácido-base QUÍMICA GERAL Página 45 FLUXOGRAMA: Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato QUÍMICA GERAL Página 46 FLUXOGRAMA: Parte III – Medida do pH de soluções QUÍMICA GERAL Página 47 8°Prática: Reações químicas e um estudo aplicado: Tratamento primário de água Objetivo: Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência de uma reação química; Classificar reações químicas; Representar reações através de uma equação química; Aprender as etapas de um processo de tratamento de água. Parte experimental: Parte I – Evidências experimentais de uma reação química 1. Numere 05 tubos de ensaio; 2. No tubo 1, adicione 1 mL de uma solução de cloreto de sódio (NaCl) 0,1 M e 1 mL de uma solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 M e observe; 3. No tubo 2, adicione um pedaço de magnésio metálico e adicione sobre ele algumas gotas de ácido clorídrico (HCl) 1 M. Agite o sistema e observe; 4. No tubo 3, adicione 1 mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7), fonte de Cr+6, e alguns 3 gotas da solução de ácido ascórbico – Vitamina C (C6H8O6). Agite o sistema e observe; 5. No tubo 4, adicione 1 mL de uma solução de NaOH 6 M e meça a temperatura. No tubo 5, adicione 1 mL de uma solução de HCl 6 M e também meça a temperatura. Misture as soluções e meça a temperatura da solução final. Parte II – Tratamento de água 1. Em um béquer, prepare uma solução de 100 mL de água barrenta; 2. Numere 04 béqueres; 3. Distribua a solução preparada no item anterior igualmente nos quatro béqueres (25 mL); QUÍMICA GERAL Página 48 4. Somente no béquer 4 adicione 0,25 g de óxido de cálcio (CaO); 5. Somente no béquer 3 adicione 2 mL de ácido clorídrico 1M 6. Nos béqueres 2, 3 e 4 adicione 2 mL de solução de sulfato de alumínio saturada (Al2(SO4)3); 7. Meça o pH das soluções em todos os béqueres; 8.Observe em qual béquer haverá uma decantação em maior velocidade. BIBLIOGRAFIA - A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; Salvador, 1997. - Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. - L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 1985, p 220. - J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. - E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São Paulo, 1993, p 81. QUÍMICA GERAL Página 49 FLUXOGRAMA: Parte I – Evidências experimentais de uma reação química QUÍMICA GERAL Página 50 FLUXOGRAMA: Parte II – Tratamento de água QUÍMICA GERAL Página 51 9°Prática: Estudo de Reações químicas espontâneas e processos eletroquímicos Objetivo: Aprender a utilizar um multímetro; Montar uma pilha de Daniel; Verificar a produção de corrente elétrica através de um multímetro; Estudar reações espontâneas e não espontâneas. Parte experimental: Parte I – Como utilizar um multímetro 1. Seguindo convenção da eletricidade, conecte a ponta de prova vermelha (+) ao terminal VΩ e a ponta preta (-) ao COM no multímetro (ver Figura 1); FIGURA 1: QUÍMICA GERAL Página 52 2. Posicione a chave rotativa na posição de medida de tensão contínua DVC ou V , (ver Figura 2); FIGURA 2: 3. Meça a tensão de uma pilha comercial dispondo a ponta de prova vermelha (+) ao terminal (+) da pilha e a ponta de prova preta (-) ao ao terminal (+) da pilha. Anote seu valor (ver Figura 3); FIGURA 3: 4. Inverta os terminais (cabo vermelho no negativo e preto no positivo) e veja o que acontece com a medida (ver Figura 4); QUÍMICA GERAL Página 53 FIGURA 4: Parte II – Pilha de Daniell 1. Númere 02 bequeres; 2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 3. No béquer 2, adicione uma solução saturada de NaCl; 4. Una estes béqueres com uma ponte salina construída da seguinte forma: a. Pegue uma folha de papel de filtro; b. Faça um cilindro retorcido com a mesma; c. Umidifique-a na solução saturada de NaCl; d. Disponha cada ponta em um dos béqueres; 5. Mergulhe o eletrodo de cobre no béquer 1 e op eletrodo de zinco no béquer 2; 6. Verifique a ddp da pilha utilizando um multímetro (ver Figura 5). FIGURA 5: QUÍMICA GERAL Página 54 Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação 1. Númere 02 bequeres; 2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 3. No béquer 2, adicione uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0,3M; 4. Com uma placa de zinco e uma placa de cobre faça os seguintes testes e observe: a. Mergulhe a placa de cobre no béquer 1 e depois no béquer 2; b. Mergulhe a placa de zinco no béquer 1 e depois no béquer 2. Parte IV – Eletrólise 1. Em uma placa de Petri, adicionar 10mL de uma solução de cloreto de sódio (1% p/v). 2. Em seguida, adicionar 5mL de uma solução 0,4%de azul de bromotimol*. 3. Agitar a mistura com um bastão de vidro. 4. Observar. 5. Inserir as extremidades do fio do carregador de celular, preso ao eletrodo de grafite, com auxílio de duas pinças de madeira, para dentro da placa Petri, que contém a mistura. 6. Conectar o carregador à tomada (verificar voltagem do carregador). 7. Observar. *Outros indicadores poderão ser utilizados em substituição ao azul de bromotimol. FIGURA 6: QUÍMICA GERAL Página 55 BIBLIOGRAFIA - R. Cruz; Experimentos de Química em Microescala. Pilha de Daniel; Editora Scipione. - E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; Ed. Moderna; São Paulo, 1982; p 117. FLUXOGRAMA: Parte I – Como utilizar um multímetro QUÍMICA GERAL Página 56 FLUXOGRAMA: Parte II – Pilha de Daniell QUÍMICA GERAL Página 57 FLUXOGRAMA: Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação QUÍMICA GERAL Página 58 FLUXOGRAMA: Parte IV – Eletrólise QUÍMICA GERAL Página 59 ANEXOS QUÍMICA GERAL Página 60 INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA 1°. Os equipamentos, vidrarias nas quais serão realizados os procedimentos iniciais são inscritos em um retângulo colocado no início do fluxograma. A partir da base do retângulo traça-se uma linha vertical que chega até a fase operacional seguinte: 2°. A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de uma flecha perpendicular à linha vertical que une as duas fases do processo. As substâncias devem ser mencionadas, somente, pela fórmula, seguindo a seguinte sequência: volume – fórmula – concentração. 3°. Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma flecha que parte da linha vertical. 4°. As operações realizadas na mistura de reação que não impliquem em separação de componentes devem ser representadas pela interrupção da linha vertical, por duas linhas horizontais paralelas. A descrição da Béquer Béquer 10 mL Na 2 SO 4 0,050 mol L -1 5 mL BaCl 2 0,10 mol L -1 Béquer 1 mL solução QUÍMICA GERAL Página 61 operação fica compreendida no espaço entre as duas linhas: 5°. Uma operação que implique na separação dos componentes da mistura é indicada traçando-se uma linha horizontal no fim da linha vertical. O nome da operação é escrito entre parênteses, debaixo da linha horizontal. Os produtos resultantes de uma separação são encerrados em retângulos, os quais são unidos por linhas verticais às extremidades da linha horizontal: 5° Os produtos resultantes de qualquer operação também são fechados em retângulos: QUÍMICA GERAL Página 62 Exemplo de um fluxograma completo QUÍMICA GERAL Página 63 INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO 1. O QUE É UM ARTIGO? O artigo de uma atividade prática é uma exposição escrita de linguagem clara e coerente sobre um determinado trabalho. Não é apenas uma descrição do modo de proceder (técnicas, reagentes, material, etc.), pois este conjunto de informações constitui o protocolo. Um artigo é o conjunto da descrição da realização experimental, dos resultados nele obtidos, assim como das idéias associadas, de modo a constituir uma compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse trabalho. De alguma forma, elaborar um relatório deve ser visto pelo aluno como uma etapa importante na sua formação acadêmica, para que mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a prática e o raciocínio crítico necessário à elaboração de um artigo científico. Por fim, pode ser publicada em revistas ou periódicos especializados, assim como, sua formatação pode variar conforme a instituição na qual será publicado. 2. COMO ESCREVER? O artigo como instrumento de trabalho, deve utilizar uma linguagem simples, clara, objetiva e precisa. A forma pela qual alguma informação pode ser apresentada (tabelas, gráficos, ilustrações), pode contribuir consideravelmente para reduzir a extensão de um artigo. As frases utilizadas devem ser completas, para que possua um raciocínio lógico. Em ciência, todas as afirmações devem ser baseadas em provas fatuais fundamentados. Fatos especulativos não podem tomar o lugar de outros já demonstrados. De igual modo, o aluno (futuro investigador) deve evitar o excesso de conclusões, sendo estas precisas e sintéticas. As conclusões devem, igualmente, ser coerentes com a discussão dos resultados. 3. ESTRUTURA DE UM ARTIGO A divisão metodológica de um artigo em várias seções ajuda a sua organização e escrita por parte dos autores e, de igual modo, permite ao leitor encontrar mais facilmente a informação que procura como mostrado na tabela 1. Tabela 1 – Distribuição dos itens que compõem o artigo científico em relação aos elementos da estrutura básica. Elementos Componentes Pré-textuais ou parte preliminar título sub-título (quando for o caso) Autor (es) Crédito(s) do(s) autor(es) Resumo Palavras-chave ou descritores QUÍMICA GERAL Página 64 Abstract (quando for o caso) Key-words (quando for o caso) Textuais ou corpo do artigo Introdução Desenvolvimento Conclusão Pós-textuais ou referencial Referências Fonte: União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda. Manual de artigo científico, São Paulo, 2010. 3.1 TÍTULO Indispensável na composição do artigo, encarregado de incentivar a leitura de todo o conteúdo abordado. Por conta disso, normalmente, é elaborado após o autor já ter avançado em boa parte da redação. Este efeito comumente é alcançado com o uso de texto curto de alta clareza e coerência. Lembrete: Formatação: Fonte Arial, tamanho 14, maiúsculas e centralizadas, margens superior e inferior = 3 cm. Texto centralizado. 3.2 NOMES DOS AUTORES O(s) nome(s) do(s) autor(es) são acompanhados dos créditos, geralmente constituídos pelo nome da instituição onde leciona(m) ou trabalha(m) e da sua titulação. Também podem ser citados outros dados relevantes, ficando isto a critério do(s) autor(es) ou da instituição que publica (União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda. Manual de artigo científico, São Paulo, 2010). 3.3 RESUMO Sinaliza num texto curto o assunto abordado no artigo científico, ressaltando os objetivos, metodologia e análise de resultados (nas pesquisas de campo) relevantes para o entendimento e valorização da conclusão do trabalho. Este devendo ser abordado no final nos últimos parágrafos do resumo. Lembrete: No resumo não deve conter citações bibliográficas. 3.4 PALAVRAS - CHAVES Normalmente 3 a 4 palavras curtas, que refletem a idéia central dotexto compõem este. Palavras simples, compostas e \ou expressões podem compor este item. 3.5 INTRODUÇÃO Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão dos resultados. Particularmente no caso de Química Analítica, a introdução deve conter a teoria do método analítico, das fontes e efeitos dos erros, descrição da amostra. Deve QUÍMICA GERAL Página 65 ser uma síntese própria dos vários livro, artigos, dentre outros consultados. 3.6 EXPERIMENTAL Descrição de todo o procedimento experimental realizado (conforme o roteiro da prática ou com as adaptações orientadas pelo professor). 3.7 RESULTADOS Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou dos calculados decorrentes dos dados. Devem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos, etc, de modo a comunicar melhor a mensagem. 3.8 DISCUSSÃO Interpretação dos resultados. Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta na fundamentação teórica e comparar com os dados da literatura. Analisar as fontes de erros, a exatidão e precisão da análise e, sempre que possível, comparar com a literatura ou com informações sobre a amostra. A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo pretendido. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, uma vez que é nela que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da profundidade com que discutem os resultados obtidos. OBS1: A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do aluno. 3.9. CONCLUSÕES Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso do trabalho realizado. Faça uma síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. OBS2: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão. 3.10. REFERÊNCIAS (Página posterior à da conclusão) A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem ser apresentadas todas as referências mencionados no texto, que podem ser livros (ou capítulos de livros), artigos científicos, CD-ROM e web sites consultados. INSTRUÇÕES PARA FAZER CORRETAMENTE A REFERÊNCIA. (Material pesquisado do livro Metodologia Científica – Ênfase em pesquisa Tecnológica, do Professor Carlos Fernando Jung, M.Eng. – Disponível na Web gratuitamente em: http://www.jung.pro.br) QUÍMICA GERAL Página 66 Segundo o autor, as referências devem obedecer aos padrões abaixo, de acordo com o tipo de material pesquisado: Livros – Um autor COBRA, Marcos. Marketing essencial: Conceitos, estratégias, controle. São Paulo: Atlas, 1998. 502 p. Livros – Dois autores CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica; para uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 144 p. Livros – Três autores BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. 4. ed. Brasília: EDUnB, 1992. 530 p. Livros – Quatro ou mais autores FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. 191 p. Livros – Organizador, coordenador etc... BECKER, Dinizar Fermiano (Org.). Desenvolvimento Sustentável: necessidade e/ou possibilidade ? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1997. 238 p. Livros – Traduções SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. Terra dos homens. Tradução de Rubem Braga. 17. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 155 p. Livros – Especificação de volume FUSER, Igor (Org.) A arte de reportagem. São Paulo: Scritta, 1996. 652 p., v. 1. Periódicos FOLHA ON LINE. São Paulo. Diário. Disponível em: <http://www.uol.com.br/folha>. Acesso em: 27 ago. 2001. REVISTA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Brasília: Brasília Jurídica, 1997 – Mensal. CD-ROM. Ementário da jurisprudência do STJ. SIGNO, Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 1975-. Semestral. ISSN 0101-1812 Dissertações, teses JUNG, Carlos Fernando. Desenvolvimento de produto eletrônico: uma metodologia projetual aplicada. 2001. 245 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2001. QUÍMICA GERAL Página 67 Atlas ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. Congressos, conferências e eventos científicos SIMPÓSIO DE COMPUTADORES TOLERANTES A FALHAS, 6, 1995, Canela. Anais... Canela: Instituto de Informática da UFRGS, 1995,481 p. Folhetos INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL – UFRJ. Trabalho e produção social. Rio de Janeiro, 1995. 46 p. Patentes PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Paulo César da Fonseca. Ornamentação aplicada a embalagem. C.I.10-3-6. BR n. DI 2300045. 12 set. 1983, 28 maio 1995. Acórdãos BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição n. 410. Estados Unidos da América e José Fernandes: relator. Ministro Rafael Mayer, 21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília, v. 109, p. 870-879, set. 1984. Legislação (leis, decretos, portarias, códigos) BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 292 p. Imagem em Movimento (filmes, fitas de vídeo, DVD) LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva e a construção de uma nova sociedade. Coleta de imagens setor de Áudio e Vídeo da UNISC. Santa Cruz do Sul: UNISC, maio 2000. 1 fita de vídeo (137 min), VHS, son., color. Documentos sonoros (entrevistas, discursos) REIGOTA, Marcos. A militância ecológica. Entrevistadora: Clarice Agnes, 1999. 1 fita cassete (15 min), 3 ¾ pps., mono. Entrevista concedida à Editora da UNISC. Correspondência (cartas, bilhetes, telegramas) TEIXEIRA, José Carlos. [Carta] 08 jun. 1998, Santa Cruz do Sul [para] Ana Carolina Medeiros, Por Alegre. 3 p. Solicita documento do Arquivo Histórico do Município de Porto Alegre. QUÍMICA GERAL Página 68 Livro em CD-ROM GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras/Melhoramentos, 1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress. Enciclopédia em CD-ROM NOVA BARSA CD. São Paulo: Enciclopédia Britânica Publicações, 1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress. Normas técnicas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p. Periódicos (fascículos) REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA & TERAPÊUTICA = BRAZILIAN JOURNAL OF CLINIC & TERAPEUTICS. São Paulo: Moreira Jr., v. 27, n. 2, mar. 2001. 51 p. Periódicos (números especiais e suplementos) WEIMER, Günter. A arquitetura da imaginação renana no Rio Grande do Sul. Redes – Revista do Mestrado em Desenvolvimento Regional – UNISC. Estudos sobre a imigração alemã. Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, v. 6, p. 7-23, maio 2001. 177 p. Número especial. Periódicos (separatas de publicações periódicas) SAUL, Renato Paulo. A sociologia no vórtice da globalização. Separata de: Barbarói – Revista do Departamento de Ciências Humanas e do Departamento de Psicologia. Santa Cruz do Sul, n. 7, p. 7-22, set. 1997 Periódicos (artigos de publicações periódicas) Com autor identificado STRECK, Lênio Luiz. Direito penal, criminologia e paradigma dogmático: um debate necessário. Revista do Direito – Departamento de Direito da UNISC, Santa Cruz do Sul, n. 4, p. 71-89, dez.1995. Periódicos (artigos de publicações periódicas) Sem autor identificado COMPUTADOR facilita dia a dia dos designers. Design gráfico, São Paulo, v. 4, n. 25, p. 28-31, 1999. Artigo de jornal AZEVEDO, Dermi. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno de Economia, p. 13 QUÍMICA GERAL Página 69 E-mail SISTEMAS E TECNOLOGIAS. Solicitação de catálogos, lista de preços e outros materiais [Mensagem institucional]. Mensagem recebida por <editora@unisc.br> em 16 jun. 1999. Home Page institucional FACCAT. Desenvolvido pelas Faculdades de Taquara. 1999-2001. Apresenta informações gerais sobre a instituição. Disponível em: <http://www.faccat.br>. Acesso em 10 ago. 2001 Banco de dados CENSO demográfico 2000. Banco de dados agregados do IBGE. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/e2000/default.asp> Acesso em: 24 ago. 2001. Programa (software) SPHINX: sistemas de concepção de pesquisas e de análise estatística de dados quantitativos e qualitativos. Canos: Freitas & Cunha Consultores Ltda. [2000?] 1 CD- ROM. Windows. Software Educativo CD-ROM TABUADA. Tirando os números de letra. Curitiba: Positivo, [1999?]. 1 CD-ROM. Windows 3.11 Observações importantes Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S.I.] (Sine loco). No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país. Quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor. Na falta do editor e impressor, indica-se, entre colchetes [s.n.] (sine nomine). Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [S.I.:s.n.] Na falta de indicação do ano de publicação coloca-se entre colchetes uma data aproximada [1965?]; data certa não indicada no ítem [2000]; década provável [197?] QUÍMICA GERAL Página 70 3.11. ANEXOS Figuras, fotografias etc. 3.1 MODELO DE ARTIGO TITULO: PARÂMETROS PARA FORMATAÇÃO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO (Formatação do titulo: Fonte Arial, tamanho 14, maiúsculas e centralizadas, margens superior e inferior = 3 cm. Texto centralizado.) O(s) nome(s) do(s) autor (es) são acompanhados dos créditos, geralmente constituídos pelo nome da instituição onde leciona(m) ou trabalha(m) e da sua titulação. Também podem ser citados outros dados relevantes, ficando isto a critério do(s) autor (es) ou da instituição que publica (União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda. Manual de artigo científico, São Paulo, 2010). Exemplo: Pedro Castro Neto (DEG/UFLA, pedro@ufla.br ), Antônio Carlos Fraga (DAG/UFLA, fraga@ufla.br), Rafael Silva Menezes (RBTB/MCT, rafael@mct.gov.br), José Joaquim da Silva Xavier (GMG, tiradentes@mg.gov.br), Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon (BRA, tiradentes@mg.gov.br). Orientador: Xisto Albuquerque Neto (DEG/UFLA, xisto@ufa.br) Formatação da Introdução, Desenvolvimento, Considerações Finais, ou qualquer outro que se refira às partes do corpo do texto: fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, alinhamento justificado, espaçamento entre linhas 1.5. RESUMO Sinaliza num texto curto o assunto abordado no artigo científico, ressaltando os objetivos, metodologia e análise de resultados (nas pesquisas de campo) relevantes para o entendimento e valorização da conclusão do trabalho. Este devendo ser abordado no final nos últimos parágrafos do resumo. As pessoas se baseiam no Resumo ou no Abstract para decidirem ler ou não o restante de um artigo. Assim, resumam de maneira precisa os tópicos principais do artigo e as conclusões obtidas através do seu trabalho. Não utilize mais que 10 linhas. QUÍMICA GERAL Página 71 Não inclua referências, citações bibliográficas, figuras ou equações nesta seção. A primeira frase deverá ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação, etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. O resumo terá espaçamento simples (1 pt) e tamanho de fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12. Exemplo: RESUMO O Trabalho exposto teve por objetivo abordar os aspectos relacionados à formatação e produção de artigos científicos, no intuito de facilitar a elaboração destes pelos estudantes da UNIFACS. Pretendeu-se com ele, disponibilizar um modelo para que fosse possível dirimir as dúvidas dos alunos, bem como apontar as principais características deste tipo de produção acadêmica. A metodologia empregada foi de revisão bibliográfica. O resultado obtido foi o de um modelo de artigo conforme os parâmetros reconhecidos pela comunidade científica. Palavras-chave: Conjunto de palavras que caracterizem o seu artigo. Estas palavras serão usadas posteriormente para permitir que o artigo seja encontrado por sistemas eletrônicos de busca. Por isso, você deve escolher palavras-chave abrangentes, mas que ao mesmo tempo identifiquem o artigo. Um bom critério é selecionar as palavras que você usaria para procurar na web um artigo semelhante ao seu. As palavras-chave devem ser separadas entre si por ponto. O resumo deve ser seguido das palavras-chave (até cinco), representativas do conteúdo do documento, separadas uma da outra por um ponto. Exemplo: Palavras-Chave: Modelo de Artigo Científico; UNIFACS. [Espaço duplo para separar o título do texto] INTRODUÇÃO Espaço duplo para separar o título do texto] Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar: a) o assunto objeto de estudo; b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema; d) “as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa, a hipótese de estudo, o objetivo pretendido, o método proposto, a razão de escolha do método e principais resultados.” (GUSMÃO; MIRANDA 1997 apud RELATÓRIO... [2003]). QUÍMICA GERAL Página 72 Exemplo: O artigo científico é uma “publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. (NBR 6022, 2003, p.2). Atualmente, essa modalidade de publicação é o principal meio de divulgação de trabalhos científicos, logo, o domínio da técnica de produção de artigos se faz de vital importância para o estudante lograr êxito em sua carreira acadêmica. O trabalho proposto tem por intenção apresentar os principais aspectos a serem discorridos em um trabalho científico do tipo “artigo”. O trabalho buscou esclarecer aos estudantes a forma mais adequada para sua elaboração, bem como mostrar os parâmetros para sua produção no que desrespeito a formatação, conteúdo a ser abordado, etc. O método utilizado para elaboração do artigo foi o de revisão bibliográfica. [Espaço duplo para separar o título do texto] EXPERIMENTAL [Espaço duplo para separar o título do texto] Descrição de todo o procedimento experimental realizado (conforme o roteiro da prática ou com as adaptações orientadas pelo professor). Deve conter uma explicação breve e ser representado em forma de fluxograma. Exemplo: Figura 1 - Exemplo de fluxograma.RESULTADOS E DISCUSSÃO [Espaço duplo para separar o título do texto] Interpretação dos resultados. Discutir os dados obtidos à luz da teoria exposta na fundamentação teórica e comparar com os dados da literatura. Analisar as fontes de erros, a exatidão e precisão da análise e, sempre que possível, comparar com a literatura ou com informações sobre a amostra. A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo pretendido. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui uma das partes mais importantes do relatório, uma vez que é nela que os autores evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da profundidade com que discutem os resultados obtidos. Exemplo: Após o preparo dos padrões foi construído uma curva analítica a fim de observar a linearidade da mesma: QUÍMICA GERAL Página 73 Figura 1 - Curva Analítica: Concentração versus Área do Pico. Fonte: NETO, 2012. Os dados utilizados para a construção estão listados abaixo: Tabela 1 - Curva Analítica Concentração (mol/L) Área do pico (x10 7 ) 0,0000 0,00 0,0008 2,95 0,0012 4,60 0,0016 6,00 0,0020 8,70 0,0024 12,10 Analisando a curva acima se notou que esta apresentou uma boa linearidade, visto que o coeficiente de correlação para fins didáticos não necessitam de valores tão exatos. No entanto, tal curva não seria ideal para fins analíticos que exige um coeficiente de 0,9986 no mínimo, segundo a ANVISA. Observa-se na curva que não foram todos os pontos que entraram na reta, isso pode ter sido ocasionado a erros durante as injeções devido à falta de experiência dos operadores, bolhas de ar presentes no sistema ou até mesmo instabilidade do sistema já que antes do procedimento acontecer este apresentou vários problemas. A partir da Equação da reta obtida foi possível encontrar a concentração da amostra desconhecida: Equação 1 - Curva Analítica para Determinação da Amostra. Y = 4854,3x - 0, 7482 X = 0,001122 mol/L Figura 2 - Pico para o Naftaleno – 1mL/min – 600 nm. Fonte: NETO, 2012. Figura 3 - Pico para o Naftaleno – 1,2ml/min – 260 nm. Fonte: NETO, 2012. Figura 4 - Pico para o Naftaleno – 0,5mL/min – 260 nm. Fonte: NETO, 2012. QUÍMICA GERAL Página 74 A partir dos picos acima, pode- se observar o perfil cromatográfico de cada uma das análises realizadas. A partir de uma inspeção visual, pode-se observar que o primeiro pico, apresentou-se mais adequado para análise, com uma injeção de 1,0 mL/min e leitura em 600 nm. Isso porque, o mesmo apresentou-se mais estreito, com uma largura menor. Formatação de gráficos, tabelas e figuras: devem sempre ter fonte e legenda (Arial ou Times New Roman, tamanho 11 e alinhamento centralizado) dizendo exatamente o que representam, aparecendo sempre junto ao texto a que se refere. Caso seja uma fotografia retirada pelo próprio grupo, a fonte deverá ser “Arquivo Pessoal, ano.” ou nome do fotografo e ano. “Ex: Fonte: João Rodrigues, 2011”. Exemplos: Figura X. Biodiesel. Fonte: NETO, 2012. Tabela X. Acidez do biodiesel. Fonte: NETO, 2012. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 [Espaço duplo para separar o título do texto] CONCLUSÃO [Espaço duplo para separar o título do texto] Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no decurso do trabalho realizado. Faça uma síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os resultados mais significativos do trabalho. Exemplo: A partir dos resultados e argumentos expostos acima, foi possível elaborar um parâmetro de artigo que pudesse esclarecer aos estudantes a melhor forma de se elaborar um artigo científico. Contudo, não se pode verificar se na prática o modelo disponibilizado para auxiliar os estudantes foi útil e se o objetivo do referido trabalho obteve êxito. Logo, pode-se no futuro desenvolver a pesquisa neste sentido, já que não foi possível avaliar esse parâmetro neste sentido. OBS: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da discussão. [Espaço duplo para separar o título do texto] AGRADECIMENTOS [Espaço duplo para separar o título do texto] Os agradecimentos são um elemento opcional, podendo se referir tanto a pessoas quanto a entidades que QUÍMICA GERAL Página 75 hajam contribuído de forma relevante para a elaboração do trabalho. A formatação deve obedecer ao corpo do trabalho. Exemplo: Agradeço à Universidade Salvador (UNIFACS) pela oportunidade da realização deste projeto de conclusão de curso, pelos ensinamentos que me deram a base possível para a realização do mesmo e pela disposição dos laboratórios para a realização dos testes. [Espaço duplo para separar o título do texto] REFERÊNCIAS [Espaço duplo para separar o título do texto] A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem ser apresentadas todas as referências mencionadas no texto, que podem ser livros (ou capítulos de livros), artigos científicos, CD-ROM e web sites consultadas. As referências, além de terem especificidade própria a depender do tipo de fonte utilizada, devem ser elencadas por ordem alfabética, SEM numeração ou marcador. QUÍMICA GERAL Página 76 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA O laboratório de química é um local empregado para obtenção de dados sobre certo processo ou sistema químico. O emprego adequado dos recursos que oferecem um laboratório pode possibilitar a observação de vários fenômenos. Durante o curso, normalmente será necessária a manipulação de reagentes e equipamentos, que quando inadequadamente manuseados, podem se tornar perigosos. Ao realizar experimentos, atentar para as precauções e medidas de segurança que devem ser tomadas para o uso desses materiais, visto que, a ocorrência de acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa parecer. Para evitar acidentes no laboratório de Química, é necessário ler com atenção e seguir algumas NORMAS DE SEGURANÇA antes de realizar qualquer trabalho experimental. É fundamental estar consciente dos riscos que todos estão expostos ao desenvolver atividades no laboratório. O trabalho exige o máximo de atenção, concentração e responsabilidade. As 20 Regras Mais Importantes de Segurança e Conduta no Laboratório Químico 1. Usar óculos sempre que necessário. Lentes de contato não deverão ser usadas sob qualquer pretexto. 2. O jaleco ou guarda-pó deverá ser usado durante todo o período em que estiver no Laboratório. Usar sempre calçado baixo, fechado, isolante e antiderrapante. Sandálias, bermudas e celular ligado não são permitidos dentro do Laboratório. 3. Não manipular ou provar qualquer substância no laboratório. Isto se aplica aos alimentos, refrigerantes, reagentes e substâncias de qualquer espécie. Observar que o laboratório não é refeitório. QUÍMICA GERAL Página 77 4. Pipetar utilizando sempre os bulbos de sucção apropriados (peras ou pipetadores). 5. Cabelos longos deverão estar presos para evitar acidentes. Não é recomendado o uso de anéis e colares. 6. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR, COMER, BEBER e BRINCAR NO LABORATÓRIO. 7. Jamais trabalhar sozinho nolaboratório ou realizar qualquer experimento sem a prévia autorização do Professor. 8. Observar, atentamente, os rótulos de reagentes e soluções antes de serem utilizados. 9. Evitar a inalação de gases e substâncias voláteis. Na maioria das vezes eles são altamente tóxicos. Utilizar a capela de exaustão sempre que trabalhar com substâncias voláteis, tóxicas ou inflamáveis. 10. Lavar as mãos após eventual contato com as substâncias e ao sair do laboratório. 11. Manter a sua bancada de trabalho organizada e limpa. 12. Não utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa. 13. Não despejar substâncias indiscriminadamente na pia. Informe-se sobre o correto procedimento de descarte. 14. Ter cuidado com o manuseio de vidraria. O vidro é frágil e fragmentos de peças quebradas podem ocasionar ferimentos sérios. 15. Nunca olhar diretamente para dentro de um tubo de ensaio ou outro recipiente onde esteja ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode espirrar nos seus olhos. Ao aquecer um tubo de ensaio faça com QUÍMICA GERAL Página 78 movimentos circulares e não volte a boca deste para si ou para uma pessoa próxima. 16. Nunca realize reações químicas nem aqueça substâncias em recipientes fechados. 17. Tenha cuidado com o bico de gás. Não o deixe aceso desnecessariamente. O PERIGO DE INCÊNDIO É REAL!!!. Evitar vazamentos de gás, fechar a torneira e o registro geral ao final do trabalho. 18. Ter cuidado com os equipamentos elétricos, verificar sua voltagem antes de conectá-los. 19. Comunicar imediatamente ao Professor responsável qualquer acidente ocorrido durante a execução dos trabalhos de laboratório. 20. Trabalhar sempre com atenção, calma e prudência. Relação de Algumas Substâncias e Misturas Perigosas Utilizadas no Laboratório: SOLVENTES INFLAMÁVEIS: Muitos solventes usados no laboratório químico como ACETONA, BENZENO, ETANOL, ÉTER ETÍLICO, ÉTER DE PETRÓLEO, HEXANO, METANOL, HEPTANO, GASOLINA, TOLUENO, PENTANO, CICLOHEXANO, etc., são inflamáveis. Portanto, para realizar a transferência de solventes certificar que o mesmo se encontra a uma distância segura de qualquer chama aberta; quando possível, realizar essa operação dentro de uma capela. Após retirar a quantidade necessária de solvente, feche bem o frasco e guardá-lo em lugar adequado. GASES E VAPORES NOCIVOS: Trabalhos que envolvem a utilização, produção, desprendimento ou emissão de poeiras, vapores ou gases tóxicos ou agressivos, devem ser realizados sempre dentro de uma capela de exaustão. Gases nem QUÍMICA GERAL Página 79 sempre apresentam odor forte ou repugnante. A seguir, apresentamos uma relação contendo alguns gases e vapores nocivos comumente presentes no laboratório: AMONÍACO – NH3 BROMETO DE HIDROGÊNIO – HBr BROMO – Br2 CLORETO DE HIDROGÊNIO – HCl CLORO – Cl2 CLOROFÓRMIO – CHCl3 DICLOROMETANO – CH2Cl2 DIÓXIDO DE ENXOFRE – SO2 DIÓXIDO DE NITROGÊNIO – NO2 FORMALDEÍDO – CH2O n-HEXANO – C6H14 SULFETO DE HIDROGÊNIO – H2S TETRACLORETO DE CARBONO – CCl4 SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: Podem causar ferimentos com sérias seqüelas na pelo ou nos olhos. Portanto, seu contato com a pele dever ser terminantemente evitado. Algumas substâncias muito cáusticas utilizadas no laboratório: TODOS OS ÁCIDOS CONCENTRADOS, ESPECIALMENTE FLUORÍDRICO (HF), SULFÚRICO (H2SO4), CLORÍDRICO (HCl) e NÍTRICO(HNO3). TODAS AS BASES CONCENTRADAS, COMO HIDRÓXIDO DE SÓDIO (NaOH) ou de POTÁSSIO (KOH). CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) e de POTÁSSIO (K2CO3). OXIDANTES FORTES CONCENTRADOS, COMO PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (H2O2) E OUTROS. OUTRAS SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: BROMO (Br2), METAIS ALCALINOS (Na, Li, K), PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5), ETC. REAÇÕES QUÍMICAS VIOLENTAS: Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta ou até explosiva, caso sejam realizadas com substâncias concentradas e sem as devidas precauções, tais como: a) Reações de neutralização entre ácidos e bases concentrados. QUÍMICA GERAL Página 80 b) Reações de substâncias oxidáveis ( compostos orgânicos, em geral, metais em pó, enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes, tais como: ÁCIDO NÍTRICO E NITRATOS; ÁCIDO PERCLÓRICO E PERCLORATOS; ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO; CLORATOS; CROMATOS E DICROMATOS; PERMANGANATOS; PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E OUTROS PERÓXIDOS. c) Certas substâncias reagem violentamente com a água, a saber: SÓDIO E POTÁSSIO METÁLICOS (REAÇÃO COM EVOLUÇÃO DE HIDROGÊNIO COM PERIGO DE INCÊNDIO); ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO (REAÇÃO MUITO EXOTÉRMICA COM EVENTUAL RESPINGAMENTO). ORIENTAÇÕES PARA MISTURA SEGURA DE SUBSTÂNCIAS: a) Nunca misture ácidos concentrados com bases concentradas. b) Nunca misture oxidantes fortes com substâncias oxidáveis. c) Para diluir ácido sulfúrico concentrado, nunca adicione água ao ácido concentrado; mas faça o contrário: acrescente o ácido lentamente à água, sob agitação. PROCEDIMENTOS QUE DEVEM ANTECEDER À REALIZAÇÃO DOS EXPERIMENTOS a) Ler, com antecedência, e com bastante atenção, o roteiro dos experimentos antes da sua execução. b) Elaborar um fluxograma referente ao roteiro da prática em questão para ser apresentado ao seu professor antes do início dos experimentos. INCÊNDIO É um acidente provocado pelo fogo, o qual, além de atingir temperaturas bastante elevadas, apresenta alta capacidade de se conduzir, fugindo ao controle do ser humano. Nesta situação se faz necessária a utilização de QUÍMICA GERAL Página 81 meios específicos a sua extinção. Os incêndios são classificados em quatro classes: CLASSE A Compreende os materiais de fácil combustão, com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, papel, madeira, fibras, etc. Necessitam para a sua extinção, o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha em grande porcentagem. CLASSE B Compreende os materiais inflamáveis, ou seja, produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos, como os líquidos petrolíferos e outros líquidos inflamáveis (óleo, graxas, tintas, vernizes, etc.). Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento (extintor de espuma). CLASSE C Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos ao operador, como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios, etc. Exige-se, para a sua extinção, um meio não condutor de energia elétrica (extintor de CO2). CLASSE D Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofóricos, ou seja, elementos que iniciam a combustão espontaneamente com o ar, como zircônio, titânio, dentre outros. Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo provoca uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Como usar um agente extintor de incêndio classe A QUÍMICA GERAL Página 82 De uma maneira simplificada, podemos associar o fogo à figura geométrica ao lado, um tetraedro, cujos lados, de igual tamanho entre si, atribuem aos elementos que o compõem, igual importância à produção ou manutenção do fogo. Neste caso, o fogo só existirá se os quatro elementos representados na figura, combustível, comburente, calor e reação em cadeia, se combinarem em proporções adequadas. Combustível Classes de Incêndio Agentes Extintores Água Espuma Pó Químico Gás Carbônico (CO2) A Madeira, papel, tecidos etc. Sim Sim Sim* Sim* B Gasolina, álcool, ceras, tintas etc. Não Sim Sim Sim C Equipamentos e Instalações elétricas energizadas. Não
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