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Transferências Voluntárias
Transferências Discricionárias 
da União: Execução
Enap, 2024
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
Conteudista/s
Lidiana Basílio (Conteudista, 2022);
Hugo Marques (Conteudista, 2022);
Sinara Pedroza (Conteudista, 2022);
Mayra Gonçalves (Conteudista, 2022);
Edvaldo Neto (Conteudista, 2022);
Camila Pereira (Conteudista, 2022).
Curso desenvolvido no âmbito da Diretoria de Desenvolvimento Profissional – DDPRO.
3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Sumário
Apresentação e Boas-vindas .......................................................................................... 5
Módulo 1 – Preparação para Execução (Perfil: Convenente/
Recebedor)
Unidade 1 – Preparação para execução no Módulo de Transferências 
Discricionárias do Transferegov.br ....................................................................... 7
1.1 Regularização da Conta Bancária ....................................................................... 14
1.2 Vincular Ordenador de Despesas ....................................................................... 15
1.3 Registro do processo de compras pelo convenente/recebedor ..................... 16
Referências ............................................................................................................. 24
Unidade 2 – Preparação para Execução no Módulo de Transferências 
Discricionárias - Análise Prévia da Licitação ...................................................... 25
2.1 Aspectos gerais sobre o aceite da licitação ...................................................... 25
2.2 Análise da licitação pelo concedente/repassador ............................................ 27
Referências ............................................................................................................. 30
Módulo 2 – Liberação de Recursos
Unidade 1 - Inclusão da contrapartida e classificação de ingresso (Perfil: 
convenente/recebedor) ........................................................................................ 31
Referências  ............................................................................................................ 34
Unidade 2 - Liberação de recursos de repasse (Perfil: concedente/
repassador) ............................................................................................................. 35
1.1 Inclusão do Documento Hábil ............................................................................ 36
1.2 Inclusão da Ordem de Pagamento - OP/OB para realizar a liberação do 
recurso para o instrumento ....................................................................................... 36
Referências  ............................................................................................................ 38
Módulo 3 – Registro do Contrato, dos Credores e do Documento de 
Liquidação
Unidade 1 - Contratos Administrativos e Domicílio Bancário do Credor ........39
1.1 Contrato Administrativo ....................................................................................... 39
1.2 Registro do Contrato pelo convenente/recebedor ........................................... 42
1.3 Cadastro dos credores pelo convenente/recebedor ........................................ 42
1.4. Registro do Documentos de Liquidação pelo convenente/recebedor.......... 43
Referências  ............................................................................................................ 45
4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo 4 – Pagamento de Fornecedores por meio de Ordem de 
pagamento de parceriasPagamento de Parcerias – OPP (Perfil: 
concedente/recebedor)
Unidade 1 - Tipos de Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP) .......................46
1.1 OPP- Pagamento a Fornecedor ........................................................................... 48
1.2 OPP - Câmbio ......................................................................................................... 51
1.3 OPP para o Convenente ....................................................................................... 52
1.4 OPP tributos .......................................................................................................... 54
1.5 OPP - Aplicação em Poupança............................................................................. 56
1.6 OPP - Devolução de Recursos ............................................................................. 56
Referências  ............................................................................................................ 58
Unidade 2: Pagamento OPP Operacional e Autorização das Movimentações 
Financeiras. ............................................................................................................ 59
Referências  ............................................................................................................ 61
Módulo 5 – Acompanhamento e Fiscalização
Unidade 1 - Acompanhamento e a Fiscalização de Instrumentos de 
Transferências Discricionárias ............................................................................. 62
Referências  ............................................................................................................ 68
Unidade 2 – Menu de Acompanhamento e Fiscalização do Módulo de 
Transferências Discricionárias ............................................................................. 69
2.1 Funcionalidades: cadastrar e vincular – Fiscais, Supervisores e Terceiro - 
Concedente .................................................................................................................. 69
2.2 Funcionalidade: Relatório Convênio – Acompanhamento – Concedente ...... 72
2.3 Funcionalidade: Esclarecimento – Concedente e Convenente ....................... 72
2.4 Demais funcionalidades do menu Acompanhamento e Fiscalização ............ 73
Referências  ............................................................................................................ 75
Módulo 6 – Relatórios de Execução
Unidade 1 - Noções Gerais sobre Relatórios de Execução ................................76
1.1 Tipos de Relatórios de Execução ......................................................................... 77
1.2 Inclusão, envio e análise de relatório de execução .......................................... 79
Referências  ............................................................................................................ 81
Módulo 7 – Instrumentos Aditivos e de Ajuste
Unidade 1: Ajustes e Termos Aditivos ................................................................. 82
1.1 Ajuste de Plano de Trabalho pelo convenente/recebedor .............................. 83
1.2 Termo Aditivo ........................................................................................................ 85
Referências  ............................................................................................................ 90
Glossário ................................................................................................................. 91
5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Apresentação e Boas-vindas 
Olá, seja muito bem-vindo(a) ao curso Transferências Discricionárias da União: 
Execução. 
Observe que as transferências discricionárias da União constituem um sistema 
de cooperação que visa a execução de ações de interesse recíproco financiadas 
com recursos do orçamento federal. 
Para compreender as etapas operacionais que constituem o processo de formalização 
dessa cooperação, é importante que você entenda todas as ações operacionalizadas 
no transferegov.br, que incluem desde o cadastramento de um programa pelo 
concedente/repassador até a formalização e celebração de um instrumento.
Agora chegou o momento de você compreender as principais etapas dapara ter acesso às informações que serão solicitadas 
pelo sistema, tais como a identificação do contratado, número do contrato, data de 
vigência, valores, entre outros. 
Assista a videoaula com o passo a passo do registro de um contrato administrativo 
pelo convenente/recebedor.
Vídeo: Inclusão dos Contratos celebrados com os Fornecedores. 
1.3 Cadastro dos credores pelo convenente/
recebedor
Incluídas as licitações e, posteriormente, realizado o registro dos contratos 
administrativos no Transferegov.br, é necessário que o convenente/recebedor 
cadastre os dados bancários dos seus fornecedores, chamados aqui de credores, 
previamente à inclusão dos documentos de liquidação.
O cadastro dos credores é fundamental para conseguir realizar corretamente o 
pagamento na conta de titularidade do próprio fornecedor. 
Os dados bancários cadastrados deverão ser enviados via Sistema ao SIAFI (Sistema 
Integrado de Administração Financeira) para os devidos registros e possibilitando, 
assim, a realização dos pagamentos.
Para cadastrar os dados bancários dos credores, acesse o Menu Principal >> 
Execução >> Cadastrar Credor da Transferência Voluntária, conforme você pode 
identificar na tela a seguir:
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video07/assets/va07.mp4
43Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Inclusão Contratos/ 
Subconvênio. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br.
Assista à videoaula para aprender o passo a passo de como cadastrar os credores 
do instrumento de transferência.
Vídeo: Cadastro de Credor da Transferência Voluntária 
1.4. Registro do Documentos de Liquidação pelo 
convenente/recebedor
O documento de liquidação é o registro da liquidação da despesa. Para que você 
possa registrar o documento de liquidação no Transferegov.br, será necessário ter 
um dos seguintes perfis: Gestor Financeiro do Convenente, Operador Financeiro 
do Convenente ou Ordenador de Despesa do Convenente. 
A liquidação relaciona o item do documento que está sendo cadastrado à etapa 
(cronograma físico) e ao plano de aplicação detalhado do plano de trabalho. 
Para o preenchimento dos dados dos itens do documento de 
liquidação é indispensável o conhecimento do cronograma de 
desembolso, para a identificação de qual fonte de recurso será 
utilizada para realizar o pagamento (repasse ou contrapartida).
Assista a videoaula com a demonstração da inclusão de um documento de liquidação.
Vídeo: Inclusão do Documento de Liquidação (convenente/
recebedor)
Parabéns! Você chegou ao final desta unidade. 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video08/assets/va08.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video09/assets/va09.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video09/assets/va09.mp4
44Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, 
finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Até aqui, você aprendeu 
a preparação para execução, passando pelas etapas de regularização da conta 
bancária, da vinculação do ordenador de despesa, da inclusão de um processo de 
execução e da análise e aceite da licitação. 
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. 
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Boa 
sorte! 
45Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios 
e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
46Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Pagamento de Fornecedores por 
meio de Ordem de pagamento 
de parceriasPagamento 
de Parcerias – OPP (Perfil: 
concedente/recebedor)
Neste módulo, você irá compreender os procedimentos que envolvem os pagamentos 
aos fornecedores por meio da funcionalidade Ordem de Pagamento de Parcerias 
(OPP). OPP
Todos os pagamentos a fornecedores que são realizados durante a execução de um 
instrumento de transferência discricionária são realizados por meio dessa ordem 
bancária, no Transferegov.br.
Unidade 1 - Tipos de Ordem de Pagamento de 
Parcerias (OPP)
Ao final desta unidade, você  será capaz de diferenciar as 
modalidades de pagamento existente no Transferegov.br, 
identificando qual modalidade deve ser utilizada para cada 
situação.
Os pagamentos a fornecedores na execução de instrumentos de transferência 
discricionárias são realizados no Transferegov.br por meio da funcionalidade “OPP 
- Ordem Bancária de Pagamento de Parcerias ”. 
Atenção! Apesar de o sistema apresentar a nomenclatura “OBTV” 
em diversas funcionalidades, leia-se “OPP” em todas as menções 
relacionadas.
 Módulo
4
47Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O pagamento aofornecedor será realizado por meio de uma ordem bancária gerada 
pelo Sistema e enviada ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI). O 
SIAFI repassará as informações relativas aos pagamentos às instituições bancárias, 
que efetivarão o crédito dos valores correspondentes em conta corrente ou saque 
em espécie no caixa, conforme orientação descrita na legislação vigente.
OPP
Conforme você pode perceber ao longo de nosso curso de execução, para realizar 
o pagamento com OPP, o convenente/recebedor deve incluir previamente no 
sistema os processos de execução, contratos (quando tiver) e documentos de 
liquidação. Feito isso, o convenente irá preparar o pagamento e fará a autorização 
do gestor financeiro e do ordenador de despesa.
O pagamento com OPP fica disponível no menu Execução, conforme mostra a 
imagem abaixo:
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Pagamento 
com OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
O sistema disponibiliza as seguintes opções para pagamentos a fornecedores:
1. OPP Transferência Bancária: para crédito direto na conta do fornecedor.
2. OPP Pagamento no Caixa: para saque em banco mediante identificação
3. OPP convenente: para transferência de recursos da conta corrente 
específica do instrumento para uma outra conta de titularidade do 
convenente;
4. OPP Câmbio: para pagamento em moeda estrangeira.
48Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Fluxo Operacional. Fonte: SEGES (2021) | Elaboração: CEPED/UFSC (2021). 
Agora, você irá conhecer um pouco mais sobre os principais tipos de OPP existentes 
no Transferegov.br.
1.1 OPP- Pagamento a Fornecedor
É o tipo de OPPmais comum e pode ser utilizado para o pagamento mediante 
transferência bancária para a conta corrente do fornecedor ou ou por meio de 
pagamento em espécie, após saque à conta bancária específica da parceria, na 
hipótese de impossibilidade de pagamento por meio de transferência eletrônica, 
devidamente justificada pela organização da sociedade civil no plano de trabalho. 
A preparação do pagamento com OPP consiste nas etapas de seleção do Documento 
de Liquidação e da informação sobre o valor, se será pago integralmente ou 
parcialmente. 
Na execução operacional da “OPP - Pagamento a Fornecedor”, o Transferegov.
br apresenta, na parte inferior da tela, os botões para as seguintes ações: salvar 
rascunho, concluir pagamentos e voltar. 
49Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br – Incluir Pagamento 
com OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
1. Salvar Rascunho: A movimentação financeira ficara na situação de 
“Movimentação Financeira em Elaboração”, permitindo alteração dos 
dados do pagamento.
2. Concluir Pagamento: A movimentação financeira ficará na situação de 
“Movimentação Financeira Incluída”, não sendo possível realizar 
nenhuma alteração, a menos que esta seja recusada pelo Gestor 
Financeiro do convenente/recebedor, fazendo com que ela retorne para 
a situação de “Em Elaboração”.
3. Voltar: Ao clicar nesse botão você sairá da tela de inclusão do pagamento.
A seguir conheça as formas de OPP:
 + 1.1.1 OPP - Pagamento a fornecedor - Transferência Bancária
Esse tipo de OPP é realizado mediante a transferência bancária do recurso a 
ser pago ao credor/fornecedor, observando os preceitos dispostos na Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, art. 75 a 80.
50Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A conta do fornecedor pode ser de qualquer instituição bancária dentro 
do território nacional e deve estar previamente cadastrada no cadastro de 
credores do SIAFI.
Para que seja possível realizar a “OPP Pagamento a Fornecedor - Transferência 
Bancária”, ao incluir o documento de liquidação, selecione a forma de 
pagamento como “Transferência Bancária com Crédito em Conta”. Após 
incluir o Documento de Liquidação, já é possível preparar a “OPP Pagamento 
a Fornecedor - Transferência Bancária”.
Não esqueça que, assim como qualquer OPP, a movimentação financeira 
“OPP Pagamento a Fornecedor - Transferência Bancária” tem que ser 
autorizada pelo Gestor Financeiro e pelo Ordenador de Despesa OPP do 
convenente/recebedor! Logo mais, você aprenderá sobre as autorizações 
de movimentações financeiras.
 + 1.1.2 OPP - Pagamento a fornecedor – Pagamento no Caixa
Essa forma de pagamento por OBTV atende apenas a Pessoa Física que 
não possui conta bancária, até o limite de R$1.800,00 (mil e oitocentos 
reais) por beneficiário ) e uma única vez por instrumento. ao disposto na 
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, art. 76, §3º. Esse tipo de OPP 
disponibiliza o pagamento diretamente no caixa do banco (semelhante a 
uma ordem de pagamento), permitindo ao fornecedor (pessoa física) realizar 
o saque do valor, mediante identificação, em qualquer agência do mesmo 
banco da conta específica do instrumento.
Para que seja possível realizar a “OPP Pagamento a Fornecedor - Pagamento 
no Caixa”, atendidos os preceitos normativos, ao incluir o documento de 
liquidação, selecione a forma de pagamento como “Pagamento no caixa 
mediante identificação”. Após incluir o Documento de Liquidação, será 
possível preparar o Pagamento a Fornecedor na forma Pagamento no Caixa.
Lembre-se! Essa forma de Pagamento aplica-se à pessoa física que não 
possua conta bancária. Os pagamentos na forma “Pagamento no caixa” 
possuem o limite de somatório de valor de R$1.800,00 (mil e oitocentos 
reais) ) por fornecedor do instrumento.
O fornecedor Pessoa Física terá sete dias úteis para retirar o dinheiro 
disponibilizado na agência. Caso o fornecedor não retire o dinheiro, o 
Banco realizará a devolução do pagamento para o Transferegov.br e todo o 
procedimento precisará ser realizado novamente para que o pagamento seja 
efetuado.
51Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
1.2 OPP - Câmbio
A “OPP Câmbio” é utilizada quando o pagamento a um fornecedor exigir remessa de 
dinheiro para o exterior em moeda estrangeira. 
Essa movimentação financeira é usada apenas em conjunto com o tipo de Documento 
de Liquidação INVOICE – Documento Fiscal de Importação (Inscrição Genérica 
– IG).
Para esse tipo de OPP, o convenente/recebedor deve realizar três etapas detalhadas 
a seguir. 
Etapa 1
Negociação da cotação da moeda estrangeira, feita com a instituição financeira 
e inclusão do Documento de Liquidação INVOICE. 
No campo “Valor Bruto do Documento de Liquidação”, durante a inclusão 
do INVOICE, deve ser informado o valor em moeda corrente nacional e deve 
ser igual ao valor total a ser desembolsado, ou seja, valor do pagamento (já 
convertido pela cotação da moeda), acrescido do valor de todas as taxas 
envolvidas na transação (valor da soma dos itens). 
O campo “Valor Líquido do Documento de Liquidação” é o resultado do Valor 
dos itens menos o Valor dos Tributos.
Etapa 2
Preparação do pagamento e autorização do Gestor Financeiro do Convenente 
e do Ordenador de Despesa OPP.
Etapa 3
Complementação dos dados de câmbio do Documento de Liquidação.
A complementação dos dados de câmbio do Documento de Liquidação deve 
ser realizada após a transação de remessa do valor para o exterior ter sido 
concluída. 
Os dados a serem complementados são o número do contrato de câmbio e 
a inserção de cópias digitalizadas do contrato de câmbio e do comprovante 
de remessa.
A complementação dos dados de câmbio é obrigatória, pois a 
ausência do número do contrato, bem como da digitalização do 
contrato de câmbio e do comprovante de remessa, impede o 
envio da prestação de contas para a análise do Concedente.
52Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Além dos pagamentos a fornecedores, existem outras operações de pagamento 
com OPP. Existe a OPP para o convenente, que permite transferir recursos da conta 
do instrumento para a conta do convenente/recebedor, de modo que seja possívelrealizar determinados pagamentos específicos previstos na Portaria Conjunta MGI/
MF/CGU nº 33/2023, entre outras. 
1.3 OPP para o Convenente
Esse tipo de OPP permite transferência de parte dos recursos da conta corrente do 
instrumento para uma conta de titularidadedo convenente , para que determinados 
pagamentos possam ser efetuados, desde que esteja prevista no plano de trabalho 
e condicionada à autorização pelo concedente ou mandatária, conforme disposto 
na Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, art. 77, §2º, inciso II.
Art. 77. Desde que esteja prevista no plano de trabalho e condicionada à 
autorização pelo concedente ou mandatária, poderá ser utilizada a funcionalidade 
OPP convenente para pagamento de:
I - encargos patronais;
II - boletos bancários; e
III - outros tributos não vinculados a algum documento hábil no Transferegov.br.
§ 1º Nas despesas em que comprovadamente houver impossibilidade de 
pagamento em conta corrente de titularidade do fornecedor ou prestador de 
serviço, o concedente poderá autorizar, também, a utilização da OPP convenente.
§ 2º Para o envio da prestação de contas, o convenente deverá discriminar e 
registrar no Transferegov.br todos os pagamentos realizados, totalizando o valor 
autorizado para movimentação por OPP convenente.
É importante lembrar que para utilizar esse tipo de OPP, o 
instrumento precisa, previamente, ter permissão da autoridade 
máxima do concedente/repassador. Essa permissão é concedida 
durante a celebração do instrumento, momento em que é 
definido, também, o limite em reais desse tipo de operação.
A opção “OPP para o Convenente” também necessita da inclusão do Documento de 
Liquidação para preparar o pagamento OPP.
53Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Para que seja possível realizar a “OPP para o Convenente”, ao incluir o documento 
de liquidação, selecione o tipo virtual de “Documento de Liquidação OPP para o 
Convenente”. 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução 
- Documento de Liquidação - OPP para o convenente. Fonte: Todas as 
imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Após selecionar o documento virtual “OPP para o Convenente”, o número do 
documento de liquidação será gerado automaticamente pelo Transferegov.br. Esse 
número obedecerá a uma ordem sequencial no instrumento, sem a possibilidade 
de alteração. 
A opção de seleção do tipo Pagamento OPP deverá ser a “Transferência Bancária 
com Crédito em Conta”. Após incluir o Documento de Liquidação, será possível 
preparar a OPP para o convenente.
Caso o instrumento seja celebrado sem a permissão para realizar “OPP para 
o Convenente”, cabe ao convenente/recebedor entrar em contato com o 
concedente/repassador e solicitar de forma justificada essa permissão. O 
concedente deve analisar o pleito e, estando de acordo, deve ser autorizado pela 
autoridade máxima do órgão. Neste caso, o concedente/repassador deve clicar 
em Incluir Permissão OPP para o Convenente, incluindo o documento que fez a 
autorização, bem como informando o valor limite a ser utilizado pelo convenente.
54Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Incluir Permissão 
OPP para Convenente. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Se for necessário alterar o limite de “OPP para o Convenente”, cabe também ao 
convenente/recebedor entrar em contato com o concedente/repassador e 
solicitar fundamentadamente a alteração do limite. Para a “OPP para o Convenente”, 
não há retenção de tributos.
A “OPP para o Convenente” é uma movimentação financeira e como tal terá que 
ser autorizada pelo Gestor Financeiro do Convenente e pelo Ordenador de Despesa 
OPP.
Também é importante salientar que todos os pagamentos realizados com o valor 
transferido para a conta do convenente deverão ser discriminados no Transferegov.
br. Inclusive, esse é um dos requisitos para que seja possível realizar a prestação de 
contas.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu 
Execução - Discriminar gastos com OPP para Convenente. Fonte: Todas 
as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Utilizada a OPP para o convenente, este deverá realizar 
obrigatoriamente a discriminação dos gastos que foram 
realizados com os recursos, comprovando seu devido uso nos 
termos em que foi autorizado.
1.4 OPP tributos
Esse tipo de OPP é utilizado apenas para o pagamento de tributos retidos no 
Documento de Liquidação. A OPP Tributos consiste na transferência de recurso para 
55Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
uma conta de titularidade do próprio convenente/recebedor (não podendo ser uma 
conta de instrumento, para que o convenente possa, então, realizar o recolhimento 
do tributo.
Para realizar a “OPP Tributos”, o convenente deve executar os seguintes 
procedimentos. 
 + Procedimento 1
Incluir o Documento de Liquidação informando o(s) tributo(s) que serão 
retido(s).
 + Procedimento 2
Realizar a preparação do pagamento com OPP ao fornecedor.
 + Procedimento 3
Autorizar a movimentação financeira desse pagamento.
 + Procedimento 4 
Posteriormente, preparar e autorizar a “OPP Tributos”.
Inicialmente, deve ser incluído o Documento de Liquidação informando o(s) tributo(s) 
retido(s). Após incluir o Documento de Liquidação com tributo retido, o convenente 
deve realizar a preparação do pagamento deste documento de liquidação, autorizá-
lo e enviá-lo ao SIAFI.
Somente após o pagamento ter sido autorizado pelo Ordenador de Despesa 
OPP é que o tributo retido no Documento de Liquidação estará disponível para a 
preparação da “OPP Tributos”, por meio da funcionalidade “Recolher Tributo com 
OPP”, no menu Execução. 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu 
Execução - Recolher Tributo/ Pagar Contribuição com OPP. Fonte: Todas 
as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Esse tipo de OPP é utilizado apenas para o pagamento dos tributos retidos no 
Documento de Liquidação. Demais tributos não previstos deverão ser pagos por 
meio da “OPP para o Convenente” (Ex.: INSS Patronal, IPTU etc.). 
56Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Para que a prestação de contas possa ser totalmente realizada, 
é necessário que sejam anexados, obrigatoriamente, os 
comprovantes do devido recolhimento dos tributos retidos por 
parte do convenente, quando houver.
As movimentações financeiras do tipo “OPP Aplicação em Poupança” e “OPP 
Devolução de Recursos” não são classificadas como sendo movimentações de 
pagamento, entretanto são consideradas OPP por passarem pelo processo de 
aprovação, envio para o SIAFI e retorno para a instituição bancária.
Além dessas movimentações, há também outros procedimentos relacionados à 
execução dos instrumentos que são determinantes para o sucesso das ações. Entre 
esses procedimentos, destacamos as autorizações de movimentações financeiras, 
assunto sobre o qual também falaremos mais à frente.
1.5 OPP - Aplicação em Poupança
A “OPP - Aplicação em Poupança” permite que o convenente realize a aplicação dos 
recursos do Convênio em caderneta de poupança de instituição financeira pública 
federal, enquanto não empregados na sua finalidade.
É importante observar essa obrigação assim que os recursos do instrumento forem 
depositados na conta corrente do instrumento, considerando-se a previsão de 
uso deles e a forma mais adequada de aplicação de acordo com a norma. Caso 
a previsão de uso do recurso seja superior a um mês, é necessária a realização 
da “OPP – Aplicação em Poupança” por meio da opção Aplicação em Poupança no 
menu principal de Execução.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Aplicação em 
Poupança. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. 
1.6 OPP - Devolução de Recursos
A “OPP Devolução de Recursos” permite ao convenente/recebedor devolver 
recursosdo instrumento para a Conta Única do Tesouro e/ou para a conta de 
titularidade do próprio convenente (que não é a conta específica do instrumento) 
durante a vigência do instrumento. 
57Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Essa funcionalidade é utilizada para a devolução de recursos, por exemplo, no caso 
de aditivo de supressão de valor do instrumento ou caso o pagamento realizado ao 
fornecedor retorne ao banco devido a alguma divergência de dados bancários, não 
sendo possível efetivar a transação, entre outros.
Para realizar a OPP de Devolução de Recursos, você deve utilizar a opção do menu 
Execução, Devolução de Recursos, conforme mostra a imagem. 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Devolução 
de Recurso. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Agora, você aprendeu o que é uma OPP e um pouco mais sobre os principais tipos 
de OPP. Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, 
reveja o conteúdo e se aprofunde nos temas propostos.
58Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios 
e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
59Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 2: Pagamento OPP Operacional e 
Autorização das Movimentações Financeiras.
Ao final desta unidade, você  será capaz de  incluir, 
operacionalmente, um pagamento e realizar as autorizações 
da movimentação financeira, tanto pelo Gestor Financeiro do 
Convenente como pelo Ordenador de Despesa OPP.
A Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP) é o último passo para realização do 
pagamento ao fornecedor, pois, para efetivar um pagamento, é necessário ter 
um processo de execução cadastrado no Sistema, ter um contrato administrativo 
incluído, cadastrar os credores, posteriormente incluir os documentos de liquidação 
e somente aí incluir a minuta de pagamento em si.
Na fase de inclusão de pagamento, a OPP é chamada, ainda, de minuta, conforme 
os termos da Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023:
“XXXIX - ordem de pagamento de parcerias – OPP: minuta da 
ordem bancária de pagamento de despesa dos instrumentos, 
encaminhada virtualmente pelo Transferegov.br.”
A OPP somente deixa de ser uma minuta quando ela é autorizada pelo gestor 
financeiro e posteriormente pelo ordenador de despesa OPP, ou seja, depois de 
incluída a OPP, é necessário que haja as devidas autorizações para que ela fique 
com a situação como “concluída”, sendo, assim, enviada a informação para o SIAFI e 
posteriormente ao banco para que se proceda o pagamento.
Lembre-se que para realizar a autorização da movimentação 
financeira, um usuário deverá possuir o perfil de Gestor Financeiro 
do Convenente, e um outro usuário (não são perfis cumulativos) 
possuirá o perfil de Ordenador de Despesa OPP. Este último, 
inclusive, deve ser vinculado especificamente ao instrumento.
O Gestor Financeiro do Convenente é quem deve realizar a primeira análise em 
relação à autorização da movimentação financeira, ele possui a opção de autorizar 
ou de cancelar, para isso ele deve usar senha específica em teclado digital, que 
pode ser criada a partir do primeiro acesso à aba de autorização de movimentação 
financeira. 
Caso o Gestor Financeiro cancele a movimentação financeira, a situação é alterada 
para “movimentação financeira cancelada” e nem vai para análise e autorização do 
Ordenador de Despesa. 
60Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Agora, se ela for autorizada, a situação fica como “movimentação financeira 
autorizada pelo gestor financeiro” e segue para autorização ou não do Ordenador 
de Despesa. 
Somente após a autorização e envio ao SIAFI do Ordenador de Despesa é que a 
situação fica como “movimentação financeira concluída”.
Para aprender como incluir operacionalmente um pagamento e como realizar 
as autorizações da movimentação financeira, tanto pelo Gestor Financeiro do 
Convenente como pelo Ordenador de Despesa OPP. 
Assista à videoaula a seguir e aprenda a incluir pagamento e realizar as autorizações 
da movimentação financeira.
Vídeo: Funcionalidade Pagamento da Ordem de Pagamento de 
Parcerias – OPP (convenente/recebedor) 
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. 
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons 
estudos!
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo04_video10/assets/va10.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo04_video10/assets/va10.mp4
61Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
 BRASIL. Decreto nº 11.531,de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios 
e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
62Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Acompanhamento e Fiscalização 
Neste módulo do curso, você irá aprender sobre o acompanhamento e fiscalização 
da execução dos instrumentos de transferências discricionárias e sobre o menu do 
Módulo de Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br, chamado 
“Acompanhamento e Fiscalização”, e as principais atividades que podem ser 
registradas nele.
Unidade 1 - Acompanhamento e a Fiscalização de 
Instrumentos de Transferências Discricionárias
Nesta unidade, você  irá  compreender os aspectos gerais 
relacionados às atividades de acompanhamento e fiscalização 
da execução de um instrumento, bem como conhecer a 
funcionalidade do Transferegov.br para o registro dessas 
atividades e o aplicativo chamado Fiscalgov.br.
Durante a execução de um instrumento de transferência discricionária, é fundamental 
o seu devido acompanhamento e fiscalização tanto por parte do convenente/
recebedor quanto pelo concedente/repassador.
O acompanhamento pode ser entendido como a atividade de monitoramento da 
execução física das metas, etapas e fases do objeto pactuado nos instrumentos e 
deve ser realizada pelo concedente ou pela mandatária. 
A fiscalização compreende a atividade administrativa, prevista em legislação 
específica de licitações e contratos, que deve ser realizada de modo sistemático 
pelo convenente e seus prepostos, com finalidade de verificar o cumprimento das 
disposições contratuais, em todos seus aspectos, sejam técnicas ou administrativas.
Conforme definições acima, você pode observar que o concedente tem o dever 
de realizar o acompanhamento da execução dos instrumentos e o convenente de 
realizar a fiscalização junto aos seus fornecedores para verificação do cumprimento 
do contratado. 
 Módulo
5
63Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Ambas as situações são citadas naPortaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, mas 
observe que o arcabouço referente à fiscalização são, principalmente, os normativos 
voltados às licitações e contratos administrativos, que não é escopo de nosso curso, 
mas se faz importante citar aqui alguns pontos sobre a fiscalização, previstos na 
Portaria Interministerial:
• O Convenente como contratante deve exercer a fiscalização sobre os 
contratos administrativos celebrados.
• Quando o objeto do instrumento envolver a execução de obras, o 
convenente deve manter profissional ou equipe de fiscalização 
constituída de profissionais habilitados e com experiência, bem como 
apresentar declaração de capacidade técnica, verificar se os materiais e 
serviços prestados atendem os requisitos de qualidade estabelecidos e 
aprovados para a execução da obra, entre outros.
• O servidor indicado para fiscalização da obra deve incluir no Transferegov.
br, no módulo de Transferências Discricionárias e Legais, o relatório de 
fiscalização referente a cada medição.
A execução de um instrumento será acompanhada e fiscalizada de forma a garantir 
a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, sendo que todos 
os atos de acompanhamento devem ser registrados no Transferegov.br.
Observe o que dispõe o artigo 81 da Portaria:
Art. 81. A execução do instrumento será acompanhada por representantes do 
concedente ou mandatária.
§ 1º Os responsáveis de que trata o caput deverão estar cadastrados no 
Transferegov.br, onde efetuarão os registros de todos os atos e ocorrências 
relacionadas à execução do objeto.
§ 2º O concedente ou a mandatária, no exercício das atividades de acompanhamento 
dos instrumentos, deverá utilizar os aplicativos disponibilizados pelo órgão 
central do Transferegov.br, e poderá:
I - valer-se do apoio técnico de terceiros;
II - delegar competência ou firmar parcerias com outros órgãos ou entidades que 
se situem próximos ao local de aplicação dos recursos, com tal finalidade; e
64Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
III - reorientar ações e decidir quanto à aceitação de justificativas sobre 
impropriedades identificadas na execução do instrumento.
Durante a execução do objeto pactuado, o concedente e a mandatária deverão 
realizar o acompanhamento e a conformidade financeira por meio dos 
documentos e informações inseridos no Transferegov.br, e devem verificar, nos 
termos do art. 85 Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023:
I - o cumprimento das metas e etapas do plano de trabalho, por meio da 
verificação da compatibilidade entre o pactuado e o efetivamente executado;
II - a regularidade das informações registradas pelo convenente ou unidade 
executora no Transferegov.br;
III - as liberações de recursos da União e os aportes de contrapartida, conforme 
cronograma pactuado;
IV - os pagamentos realizados pelo convenente ou unidade executora; e
V - a boa e regular aplicação dos recursos e a validade dos atos praticados, 
respondendo, o convenente e a unidade executora, pelos danos causados a 
terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do instrumento.
O Transfergov.brpossui, no módulo de Transferências Discricionárias e Legais, 
um menu chamado “Acompanhamento e Fiscalização”, dedicado à inclusão de 
informações de acompanhamento, tais como os pedidos de esclarecimentos do 
concedente ao convenente e suas respostas, a possibilidade de realização de 
relatórios de acompanhamento, sejam físicos ou financeiros, comunicar sobre 
realização de vistoria in loco, entre outras atividades.
Sobre as vistorias ou visitas in loco a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023 
dispõe: 
Art. 86. Adicionalmente às verificações de que trata o art. 85, o concedente ou a 
mandatária deverá programar vistorias ou visitas in loco ou remotas, quando 
couber, observando os seguintes parâmetros:
I - na execução de obras e serviços de engenharia, o concedente ou a mandatária 
deverá realizar:
a) visita de campo preliminar; e
b) vistoria final in loco.
65Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
II - deverão ainda ser realizadas as seguintes vistorias intermediárias:
a) 2 (duas) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível I;  (Redação dada pela 
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024)
b) no mínimo 4 (quatro) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível II; (Redação 
dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024)
c) no mínimo 7 (sete) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível III; e (Redação 
dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024)
d) no mínimo 11 (onze) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível IV; e (Redação 
dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024)
III - na execução dos objetos dos instrumentos de Nível V, o acompanhamento 
será realizado por meio dos documentos, fotos georreferenciadas e informações 
inseridos pelo convenente ou unidade executora no Transferegov.br, e disponíveis 
nos aplicativos. (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 
de maio de 2024)
§ 1º Nos instrumentos do Nível I, a visita de campo preliminar poderá ser 
substituída por imagens de satélite, fotos georreferenciadas obtidas pelos 
aplicativos, mapas, aerolevantamentos com drones ou outros meios tecnológicos 
disponíveis. (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de 
maio de 2024)
§ 2º Se identificada a necessidade pelo órgão concedente ou pelo convenente 
poderão ser realizadas:
I - vistorias in loco extraordinárias, nos casos do inciso II do caput; ou
II - visitas in loco, nos casos do inciso III do caput.
§ 3º As visitas in loco de que trata o inciso II do § 2º serão realizadas, especialmente, 
quando:
I - as informações constantes do Transferegov.br e dos aplicativos, bem como as 
fotos georreferenciadas não forem suficientes para verificar a entrega do bem ou 
serviço; ou
II - houver ocorrências em trilhas de auditoria, não saneadas, que apontem 
indícios de irregularidades na execução.
§ 4º As vistorias e visitas in loco de que trata este artigo poderão ser 
excepcionalizadas nos casos de calamidade pública reconhecida pelo Congresso 
Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa 
e Câmaras Municipais na hipótese respectiva dos estados, Distrito Federal e 
municípios em que se localiza o objeto.
66Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O concedente, a mandatária ou o apoiador técnico, durante a atividade de 
acompanhamento, deverão comunicar quaisquer pendências de ordem técnica, 
jurídica, ambiental ou institucional ao convenente ou à unidade executora, por meio 
do Transferegov.br, fixando prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias para saneamento 
ou apresentação de informações e esclarecimentos, podendo ser prorrogado por 
igual período.
Conforme explicado nos módulos anteriores, nos instrumentos com valor global 
abaixo ou igual ao limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril 
de 2021 o acompanhamento e a verificação do cumprimento do objeto pactuado 
será realizado pelo concedente ou mandatária, somente quando considerando o 
marco de execução de 100% (cem por cento) do cronograma físico.
Cabe ressaltar que existe um aplicativo chamado Fiscalgov.br. 
Link: https://www.gov.br/pt-br/apps/fiscalizacao-mais-brasil, 
em que podem ser, entre outras funções, gerados relatórios 
fotográficos de visitas in loco realizadas durante a execução do 
instrumento. 
O app Fiscalgov.br possibilita o monitoramento e a fiscalização dos instrumentos de 
transferências celebrados pela União com entes federados, permitindo mobilidade 
quanto ao acesso e envio de informações de forma tecnológica, o que garante maior 
precisão e integridade nas informações.
O app Fiscalização é destinado aos usuários que possuam os perfis de Fiscais do 
órgão concedente/repassador, do convenente/recebedor e da mandatária.
Atenção! Para a utilização do app pelo fiscal do concedente, além 
de possuir o perfil de Fiscal do Concedente no Sistema, ele deve 
ser vinculado ao instrumento ao qual foi designado para fazer o 
acompanhamento e fiscalização.
Acompanhe, a seguir, as funcionalidades do App Fiscalgov.br:
 + Listagem de instrumentos
Acesso a informações específicas sobre instrumentos de transferências que 
estão sob a responsabilidade do usuário e sobre aqueles que necessitam de 
vistoria e monitoramento.
 + Detalhamento de informações
Acompanhamento de informações detalhadas sobre o instrumento acessado, 
de forma gráfica e intuitiva.
https://www.gov.br/pt-br/apps/fiscalizacao-mais-brasil
67Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
 + Relatório fotográfico
Registro de imagens do instrumento vistoriado, com ou sem conectividade 
com a Internet, de forma rápida, fácil e confiável.
 + Georreferenciamento
Acesso a informações de latitude, longitude, data e horário do registro da 
imagem vinculada ao instrumento fiscalizado.
 + Hash
A foto tirada pelo fiscal recebe uma marcação única, garantindo mais 
integridade.
Você conhecerá na sequência o menu do Transferegov.br dedicado à inserção 
de informações relativas ao acompanhamento e fiscalização e suas principais 
funcionalidades.
Para operacionalização das funções do menu de Acompanhamento e Fiscalização, 
é fundamental possuir o perfil de Fiscal do Concedente, no caso dos concedentes, 
devendo este estar vinculado ao instrumento ao qual faz o acompanhamento e 
monitoramento por meio de uma das funcionalidades do Transferegov.br. 
Já no caso de acompanhamento e fiscalização do convenente, é necessário possuir 
o perfil de Fiscal do Convenente, porém sem necessidade de vinculação.
Lembre-se que o ato de acompanhamento e fiscalização ocorre durante toda fase 
de execução (período de vigência) dos instrumentos.
Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o 
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. Até a próxima!
68Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria 
Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui 
o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com 
valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º 
de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/
portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 
02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
69Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 2 – Menu de Acompanhamento e 
Fiscalização do Módulo de Transferências 
Discricionárias
Ao final desta unidade, você  será capaz de  operacionalizar as 
funcionalidades de acompanhamento e fiscalização presentes 
no Transferegov.br, quais sejam: cadastrar e vincular fiscais e 
supervisores; incluir relatório de convênio; incluir pedido de 
esclarecimento; e demais ações pertinentes. 
2.1 Funcionalidades: cadastrar e vincular – Fiscais, 
Supervisores e Terceiro - Concedente
Agora que você já aprendeu sobre as atividades de acompanhamento e fiscalização, 
chegou a hora de conhecer o menu dedicado ao Acompanhamento e Fiscalização 
do Transferegov.brl e suas principais funcionalidades.
Quando um instrumento celebrado entra em execução, é fundamental que o 
concedente faça a designação dos responsáveis por realizar o acompanhamento 
e monitoramento do mesmo, conforme normativo. Indicado o fiscal tanto técnico 
quanto o fiscal financeiro, o concedente deve cadastrar esse fiscal, caso ele ainda não 
esteja cadastrado, no menu Acompanhamento e Fiscalização, na opção Cadastrar – 
Fiscais, Supervisores e Terceiros e posteriormente vincular o fiscal ao instrumento 
de repasse.
Além do fiscal estar devidamente cadastrado no Transferegov.
br e possuir o perfil de Fiscal do Concedente, o seu cadastro e 
vinculação no menu de Acompanhamento e Fiscalização, abre 
um leque de possibilidades no referido menu, como a geração 
de relatório de acompanhamento, agendamento de visita in loco, 
solicitação de esclarecimentos, utilização do app Fiscalgov.br, 
entre outros.
O passo a passo para realizar o cadastro e a vinculação é bem simples, conforme 
você verá a seguir:
70Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Passo 1
Dentro do instrumento ao qual pretende fazer a vinculação de um fiscal, basta 
acessar no menu Acompanhamento e Fiscalização a opção Cadastrar – Fiscais, 
Supervisores e Terceiros.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu 
Acompanhamento e Fiscalização - Cadastrar Fiscais, Supervisores e Terceiros. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br
Passo 2
Digite CPF do fiscal e clique em incluir e preencha as informações de cadastro 
solicitadas pelo sistema e clique em salvar.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento 
e Fiscalização - Cadastrar Fiscais, Supervisores e Terceiros, incluir fiscal. Fonte: 
Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Passo 3
O próximo passo é realizar a vinculação desse fiscal ao instrumento ao qual ele fará 
o acompanhamento e monitoramento. Para isso, basta acessar a opção Vincular – 
Fiscais, Supervisores e Terceiros e clicar em Vincular novo.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu 
Acompanhamento e Fiscalização - Vincular Fiscais, Supervisores e Terceiros. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
71Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Passo 4
Preencha o CPF, valide, confira as informações e preencha as demais solicitadas 
pelo sistema e clique em salvar.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento 
e Fiscalização - Vincular Fiscais, Supervisores e Terceiros, incluir fiscal. Inclusão. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
O cadastro de um fiscal do concedente no menu de 
Acompanhamento e Fiscalização deve ser realizado apenas uma 
única vez. Após esse cadastro, basta fazer a vinculação deste 
fiscal aos instrumentos em que ele tenha sido designado, sem 
necessidade de cadastrar novamente.
Podem ser vinculados tanto o fiscal que fará o acompanhamento 
técnico quanto o fiscal que realizará o acompanhamento 
financeiro durante a execução do instrumento. Para isso, basta 
repetir o processo de vinculação para cada fiscal.
Lembre-se que o convenente não precisa realizar a vinculação de seu fiscal ao 
instrumento e para que este fiscal atue no Transferegov.br e no App Fiscalgov.br, 
basta que ele tenha o perfil de Fiscal do Convenente.
Agora que você viu como o concedente vincula o fiscal ao instrumento, você 
conhecerá na sequência um pouco mais sobre outras funcionalidades do menu de 
Acompanhamento e Fiscalização.
72Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
2.2 Funcionalidade: Relatório Convênio – 
Acompanhamento – Concedente
O fiscal do concedente que realiza o acompanhamento e monitoramento da 
execução do instrumento, seja técnico ou financeiro, pode gerar seu relatório de 
acompanhamento diretamente no Transferegov.br no menu acompanhamento e 
fiscalização, na opção Relatório Convênio - Acompanhamento.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu 
Acompanhamento e Fiscalização - Relatório Convênio - Acompanhamento. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transfeergov.br. 
As informações a serem preenchidas correspondem a diversos parâmetros de 
perguntas a serem respondidas pelo fiscal e observações a serem incluídas, se 
necessário, bem como a possibilidade de realizar análises para registrar o andamento 
da execução do instrumento, percentual já executado etc., de acordo com o tipo de 
fiscal que foi cadastrado. 
Se for o fiscal de acompanhamento da execução física do instrumento, aparecerão 
abas como “Questionário Físico”, “Crono Físico”, “PAD Físico”, entre outras, já se for o 
fiscal que realiza o acompanhamento e monitoramento financeiro do instrumento, 
aparecem abas como “Questionário Financeiro”, “PAD Financeiro”, entre outras.
Do preenchimento do relatório de acompanhamento, o concedente poderá incluir, 
em sua conclusão, eventuais constatações identificadas na execução, bem como 
incluir recomendações a serem atendidas/esclarecidas pelo convenente. 
Assista à videoaula e aprenda com o passo a passo de como deve ser feita a inclusão 
do relatório de acompanhamento de um instrumento.
Vídeo: Relatóriode Acompanhamento de instrumento
2.3 Funcionalidade: Esclarecimento – Concedente e 
Convenente
Da realização da atividade de acompanhamento e monitoramento por parte do 
concedente/repassador podem surgir necessidades de esclarecimentos a serem 
prestados pelo convenente. 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo05_video11/assets/va11.mp4
73Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Observe que a Portaria Interministerial informa que qualquer descumprimento 
das obrigações dispostas em relação às competências e responsabilidades do 
convenente, imporá ao mesmo a prestação de esclarecimentos ao concedente ou 
à mandatária. 
Recebida a resposta, o concedente irá analisar e dizer se aceita ou se rejeita 
o esclarecimento do convenente. Em caso de rejeição, deverá ser incluída 
obrigatoriamente uma justificativa.
Para que o concedente inclua um pedido de esclarecimento, ele deve acessar no 
menu de Acompanhamento e Fiscalização, a opção Esclarecimentos.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização 
- Esclarecimentos. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Aprofunde seus conhecimentos nesse passo a passo operacional! Assista à videoaula 
para você visualizar a realização da inclusão de esclarecimento pelo concedente e a 
forma de responder do convenente.
Vídeo: Inclusão de Esclarecimentos pelo Concedente. 
2.4 Demais funcionalidades do menu 
Acompanhamento e Fiscalização
Existem ainda outras funcionalidades que podem ser utilizadas pelo fiscal do 
concedente, podemos destacar algumas como:
• Agendar – Fiscais, Supervisores e Terceiros: é a possibilidade de realizar 
o agendamento de visita in loco caso ela seja realizada, informando data 
da visita, quem irá acompanhar o fiscal do concedente na visita etc.
• Minha Agenda – Fiscais, Supervisores e Terceiros: é a agenda com as 
visitas in loco programadas de serem realizadas e que foram cadastradas 
na opção acima vista (Agendar).
• Mensagens de Acompanhamento: traz todas as mensagens dos 
instrumentos ao qual o perfil logada esteja vinculado como fiscal.
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo05_video12/assets/va12.mp4
74Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
• Relatório Fotográfico: são as fotos tiradas com o App Fiscalgov.br e 
sincronizadas para o Transferegov.br (as fotos são georreferenciadas).
Todas as informações incluídas pelo fiscal do concedente em agendamento de 
visita, relatório de acompanhamento, esclarecimentos, entre outras, podem ser 
visualizadas pelo convenente. 
Na opção Mensagens de Acompanhamento, elas serão direcionadas ao convenente, 
como mensagem de pedido de esclarecimento recebido, respostas efetuadas, entre 
outras.
Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, 
finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. 
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. 
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. 
Bons estudos!
75Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria 
Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui 
o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com 
valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º 
de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/
portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 
02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
76Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Relatórios de Execução 
Neste Módulo, você irá aprender o que são os relatórios de execução, como elaborar 
e gerar esses relatórios e o fluxo de análise e aprovação tanto pelo convenente/
recebedor como pelo concedente/repassador. 
Unidade 1 - Noções Gerais sobre Relatórios de 
Execução
Ao final desta unidade você será capaz de identificar os tipos de 
relatórios de execução, compreendendo como o convenente/
recebedor inclui e aprova o relatório, além de aprender como o 
concedente/repassador analisa os relatórios de execução.
Os relatórios de execução marcam o início da prestação de contas, porém pertencem 
à etapa de execução por serem pré-requisitos para que a prestação de contas final 
seja realizada e enviada para análise do concedente/repassador.
Os relatórios de execução devem ser emitidos ao final da vigência 
dos instrumentos para caracterizar a execução física e financeira 
realizada, mas há casos em que eles podem ser solicitados 
pelo concedente/repassador ou pela mandatária para serem 
gerados parcialmente durante a vigência do instrumento, 
para caracterizar o que foi executado dentro de determinado 
período de tempo, seja para realizar desbloqueio de recursos ou 
para realizar prestações de contas parciais, o que não exime o 
convenente da necessidade de gerá-los ao final da vigência.
Para que seja gerado e analisado os relatórios de execução no Transferegov.br pelo 
convenente/recebedor, é necessário ter um dos perfis a seguir:
1. Gestor de Convênios do Convenente/Recebedor.
 Módulo
6
77Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
2. Gestor Financeiro do Convenente/Recebedor.
3. Fiscal do Convenente/Recebedor.
E para que o concedente/repassadoranalise e aprove ou realize o pedido de 
complementação ou rejeição dos relatórios de execução é necessário possuir algum 
dos seguintes perfis no Transferegov.br:
1. Fiscal do Concedente;
2. Gestor de Convênios do Concedente;
3. Gestor Financeiro Concedente.
Na prática, os relatórios de execução marcam o final dos lançamentos de processos de 
execução, contratos, documentos de liquidação e pagamentos de responsabilidade 
do Gestor Financeiro, seja do tempo total da vigência ou de períodos de tempo 
parciais ao longo da vigência (este último caso apenas quando solicitado pelo 
concedente ou pela mandatária). 
1.1 Tipos de Relatórios de Execução
A aba de Relatórios de Execução pode ser acessada por meio de dois caminhos. 
No menu principal Execução, na opção Relatórios de Execução.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - opção Relatórios 
de Execução Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Na aba Execução Convenente, na subaba Relatórios de Execução. 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba Execução Convenente – Subaba 
Relatórios de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Quando você acessar a aba, verá que há o botão Elaborar novo Relatório. Após 
clicar nesse botão, selecione o tipo de relatório que deseja elaborar. Há diversos tipos 
78Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
de relatório de execução disponíveis no módulo de Transferências Discricionárias e 
Legais do Transferegov.br, são eles:
1. Beneficiários.
2. Receita e Despesa do Plano de Trabalho.
3. Treinados ou Capacitados.
4. Bens Produzidos ou Construídos.
5. Bens Adquiridos.
6. Serviços Contratados.
7. Bens e Serviços de Obra.
8. Despesas Administrativas.
9. Físico do Plano de Trabalho.
10. Financeiro do Plano de Trabalho.
11. Bens e Serviços de Contrapartida.
12. Pagamentos Realizados.
13. Documento de Liquidação Incluídos.
Os relatórios a serem gerados deverão ser correspondentes ao tipo de objeto que foi 
executado. Por exemplo, se na execução do instrumento estava prevista a realização 
de capacitações, o relatório Treinado ou Capacitado deverá ser elaborado. Caso 
houvesse serviços a serem prestados, o relatório de serviços contratados deveria 
ser gerado, e assim sucessivamente.
Poderão ser gerados diversos tipos de relatórios, conforme a necessidade. Porém é 
importante ressaltar que o relatório Físico do Plano de Trabalho é obrigatório para 
que o convenente consiga realizar sua prestação de contas e enviar para análise do 
concedente/repassador.
Independentemente da geração dos relatórios de Pagamentos Realizados e 
Financeiro do Plano de Trabalho, quando o instrumento entra na situação 
Aguardando a Prestação de Contas, esses relatórios são gerados automaticamente 
pelo Transferegov.br.
Quando o instrumento entra na situação de “Aguardando a 
Prestação de Contas”, seja pelo fim do prazo de vigência ou pela 
antecipação da prestação de contas por cumprimento do objeto, 
79Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
o Transferegov.br gera automaticamente os relatórios Financeiro 
e de Pagamentos, independentemente de já terem sido gerados 
pelo convenente.
1.2 Inclusão, envio e análise de relatório de 
execução
Quando você gera um relatório de execução, com o perfil de Fiscal do Convenente, e 
envia para aprovação, ele fica com a situação “Em análise pelo convenente”, pois esse 
relatório passa por uma dupla análise interna dentro do convenente/recebedor.
Ou seja, passa pelo Fiscal do Convenente que gerou o relatório e incluiu as 
observações, caso existam, e posteriormente ele é aprovado pelo usuário com o 
perfil de Gestor de Convênio do Convenente ou Gestor Financeiro do Convenente, 
para somente após isso ficar sob análise do concedente/repassador.
Para você aprender a incluir um relatório de execução, bem como a realizar uma 
aprovação, como convenente/recebedor, assista à videoaula e aprenda a realizar 
a inclusão e a aprovação do relatório de execução pelo perfil do convenente/
recebedor.
Vídeo: Inclusão de Relatório de Execução pelo Convenente/
Recebedor
Quando o concedente/repassador analisa os relatórios de execução, ele também 
passa por um duplo grau de análise, sendo que o usuário com o perfil de Fiscal do 
Concedente, realiza a análise, insere as informações e o resultado da análise. 
Já o usuário com o perfil de Gestor de Convênios do Concedente ou Gestor Financeiro 
do Concedente realiza a análise final, decidindo sobre a Aprovação, Rejeição ou 
pedindo Retificação do relatório ao convenente/recebedor.
Para você aprender a incluir a análise do relatório de execução, como concedente/
repassador, assista à videoaula e aprenda o passo a passo.
Vídeo: Inclusão da Análise do Relatório de Execução (concedente/
repassador)
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video13/assets/va13.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video13/assets/va13.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video14/assets/va14.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video14/assets/va14.mp4
80Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, 
finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Até aqui, você aprendeu 
a preparação para execução, passando pelas etapas de regularização da conta 
bancária, da vinculação do ordenador de despesa, da inclusão de um processo de 
execução e da análise e aceite da licitação. 
Parabéns! 
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. 
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons 
estudos!
81Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria 
Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui 
o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com 
valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º 
de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/
portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 
02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
82Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Instrumentos Aditivos e de 
Ajuste
Neste módulo do curso, você irá conhecer a operacionalização no Transferegov.
br em relação a possíveis ajustes e inclusão de termos aditivos que podem ocorrer 
durante a execução de um instrumento de transferência discricionária.
Unidade 1: Ajustes e Termos Aditivos
Ao final desta unidade, você será capaz de compreender como 
o convenente/recebedor realiza os ajustes do Plano de Trabalho 
para a análise do concedente/repassador. Você também vai 
aprender os aspectos gerais sobre o Termo Aditivo e como se dá 
a solicitação de inclusão do Termo pelo convenente/recebedor. 
Quando, por qualquer motivo, ocorre a necessidade de se modificar a forma como 
as ações de execução do instrumento foram planejadas, há a necessidade de que 
seja feito o registro no Transferegov.br. Essas alterações podem ser feitas quantas 
vezes forem necessárias dentro do prazo de execução, atendidas determinadas 
condições.
O gestor de convênios deverá cuidar da execução em conjunto com o gestor 
financeiro, promovendo as alterações sempre que necessário, devendo observar:
• Os prazos para solicitação.
• Os ritos formais.
• Os aspectos legais.
Dado o fato de que os processos de ajuste implicam diversas ações, tanto por parte 
do concedente quanto do convenente, e podem demandar, em certos casos, 
muito tempo, fica clara a importância de se ter uma proposta e plano de trabalho 
bem elaborados e que permitam, portanto, a execução do instrumento sem a 
necessidade de mudanças.
 Módulo
7
83Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
1.1 Ajuste de Plano de Trabalho pelo convenente/
recebedor
Permite ajustes no plano de trabalho, nas situações que não haja a necessidade de 
Termo Aditivo. 
Conforme determina o §3° do art. 20 da Portaria Interministerial 
n° 424/2016, os ajustes realizados durante a execução do 
objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que submetidos e 
aprovados previamente pela autoridade competente. Os ajustes 
que não implicam alteração de valor, da vigência ou do objeto do 
instrumento celebrado podem ser qualificados como ajuste do 
Plano de Trabalho.
Alterações que impliquem mudanças em qualquer desses itens deverão ser feitas 
por meio de Termo Aditivo, pois precisam ser publicadas em imprensa oficial. 
Os principais passos relacionados ao ajuste do Plano de Trabalho. 
Fonte: SEGES (2021) | Elaboração: CEPED/UFSC (2021). 
Antes de solicitar um ajuste, o convenente/recebedor identifica a necessidade 
de ajustar o Plano de Trabalho (seja no cronograma físico, no cronograma de 
desembolso e/ou no plano de aplicação detalhado). 
Ao acessar a subaba Ajustes do Plano de Trabalho (dentro da aba Execução 
Convenente), utilizando o perfil de Gestor de Convênio do Convenente, selecione 
a opção Incluir Solicitação de Ajuste do Plano de Trabalho para que o sistema 
exiba a tela para solicitação do ajuste, conforme mostra a figura a seguir.
84Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Aba Execução 
Convenente – Subaba Ajuste do Plano de Trabalho. Fonte: Todas as 
imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Sempre que houver uma figura de exclamação, o sistema 
apresentará alguma informação importante. Basta clicar na 
interrogação para exibir a dica, e clicar novamente para esconder.
Atenção! Enquanto houver uma solicitação de ajuste do Plano 
de Trabalho sendo criada ou em análise pelo concedente/
repassador, não será possível incluir outra. Além disso, a 
execução do instrumento ficará bloqueada no sistema.
Quando o concedente/repassador analisar as alterações solicitadas, levando em 
consideração o que foi pactuado e a justificativa apresentada pelo convenente/
recebedor sobre a necessidade de ajuste, ele poderá aprovar a realização de ajuste 
ou rejeitar. 
Caso o concedente/recebedor aprove a realização do ajuste, a situação passará a 
ser “Autorizado (aguardando execução do ajuste)”. 
Se o ajuste solicitado pelo convenente/recebedor envolver o Plano 
de Aplicação Detalhado, após o concedente/repassador autorizar 
o ajuste, ele deverá ir na subaba Plano de Aplicação Detalhado e 
colocar o(s) respectivo(s) item(ns) em complementação para que 
o convenente consiga realizar as adequações autorizadas.
Vídeo: Solicitação de Ajuste no Plano de Trabalho 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video15/assets/va15.mp4
85Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
É a partir desse ponto que os respectivos ajustes no plano de trabalho poderão ser 
feitos por parte do convenente/recebedor, que terá acesso às abas do plano de 
trabalho escolhidas para realizar as alterações necessárias. 
Após a realização de todas as alterações no plano de trabalho, ele deverá ser enviado 
para análise e aprovação do concedente/repassador.
Vídeo: Análise de Ajuste do Plano de Trabalho pelo concedente/
repassador 
O concedente/repassador irá analisar se os ajustes foram realizados conforme 
autorizados para realizar a aprovação. Após realizar a aprovação a situação da 
solicitação será alterada para Ajustado e Aprovado.
Caso tenham sido feitas alterações no Plano de Aplicação Detalhado, o concedente/
repassador deve registrar a análise dos itens alterados, para aprová-los ou não, 
antes de fazer a aprovação final do Ajuste do Plano de Trabalho. 
Assista à videoaula sobre o passo a passo da análise do Ajuste do Plano de Trabalho 
pelo concedente/repassador.
Vídeo: Aprovação do Ajuste do Plano de Trabalho 
1.2 Termo Aditivo
Na medida em que os instrumentos de transferência discricionárias são baseados 
em normas vigentes, é preciso que sua execução observe tanto as cláusulas previstas 
no instrumento celebrado quanto o conjunto de normas que regem essas relações. 
Por isso, é fundamental conhecer as vedações gerais aplicáveis a cada caso.
Acima de tudo, é evidente que o instrumento precisa manter a integridade do objeto, 
não sendo permitida sua alteração, conforme legislação vigente, pois a mudança no 
objeto pactuado representaria, na verdade, uma nova relação jurídica.
Assim, nos casos em que houver a necessidade de mudanças mais pontuais no 
instrumento que impliquem alteração em alguma das cláusulas pactuadas, como, 
por exemplo, a ampliação do tempo de vigência para conclusão do objeto, será 
necessário solicitar ao concedente/repassador e ser realizado Termo Aditivo (TA).
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video16/assets/va16.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video16/assets/va16.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video17/assets/va17.mp4
86Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O Termo aditivo é mais conhecido como TA, e para realizá-lo, o 
instrumento tem que estar assinado, publicado e empenhado. 
Essa solicitação poderá ser realizada pelo convenente/recebedor 
por meios da subaba TAs, dentro da aba Execução Convenente, 
pelo usuário com o perfil de Gestor de Convênios do Convenente.execução 
de um instrumento que utiliza recursos advindos das transferências discricionárias 
da União, seja ele convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de 
colaboração ou termo de fomento.
Você vai aprender o passo a passo de cada uma das etapas de execução de 
um instrumento, que representa uma série de ações dentro do Módulo de 
Transferências Discricionárias do Transferegov.br. 
Para um melhor entendimento sobre a operacionalização dessas ações, o conteúdo 
foi dividido em sete módulos:
• Módulo 1: Preparação para a Execução (Perfil: Convenente/Recebedor).
• Módulo 2: Liberação de Recursos.
• Módulo 3: Registros do Contrato, dos Credores e do Documento de 
Liquidação.
• Módulo 4: Pagamento de fornecedores por meio da Ordem de 
Pagamento de Parcerias (OPP).
• Módulo 5: Acompanhamento e Fiscalização.
• Módulo 6: Relatórios de Execução.
• Módulo 7: Instrumentos Aditivos e de Ajuste.
Você vai compreender como ocorrem as etapas de execução tanto na visão do 
concedente/repassador como na do convenente/recebedor. 
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Na fase de execução do instrumento, o proponente passa a ser qualificado como 
convenente/recebedor, uma vez que o instrumento já foi celebrado, e agora ele 
está apto a receber recursos financeiros do órgão concedente para a execução da 
política pública.
Assista ao vídeo e compreenda o papel dos atores concedente/repassador e 
convenente/recebedor!
Vídeo: Apresentação do curso 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo01_video01/assets/va01.mp4
7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
 Módulo
1 Preparação para Execução 
(Perfil: Convenente/Recebedor)
Neste módulo você será capaz de entender os procedimentos que dão início e 
habilitam a execução de instrumentos de transferências discricionárias utilizando o 
perfil de convenente/recebedor. 
São eles: a regularização da conta bancária, a definição do ordenador de despesas 
e o registro e envio da licitação para análise do concedente/repassador. 
 
Você terá acesso ao conteúdo que está dividido em duas unidades. 
Unidade 1 – Preparação para execução no 
Módulo de Transferências Discricionárias do 
Transferegov.br 
Ao final desta unidade você será capaz de compreender o 
processo de inserção de dados de processo licitatório no módulo 
transferências discricionárias do transferegov.br. 
Antes de iniciar as primeiras etapas da execução, observe a figura abaixo para 
compreender todo o ciclo de execução, tanto do ponto de vista do convenente/
recebedor como do concedente/repassador.
Fluxo de Execução
8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br – Incluir 
Pagamento com OPP. Fonte: SEGES (2021) | Elaboração: CEPED/UFSC (2022)
Conforme impõem as normas, todos os procedimentos relacionados aos convênios, 
contratos de repasse, termo de parceria, termo de fomento e colaboração devem 
ser realizados no Transferegov.br ou nela registrados. Sendo necessários vários 
procedimentos que permitam a realização dessas diversas ações no sistema.
Atenção! O Transferegov.br está hospedado no Portal sobre as transferências e 
parcerias da União, que reúne diversas informações sobre o tema como notícias, 
legislações relacionadas, acesso a aplicativos que auxiliam a gestão das transferências, 
acesso a painéis gerenciais, ambiente de treinamento para capacitação de usuários 
do Transferegov.br , entre outras funcionalidades.
Quer conhecer o Portal? Então clique aqui.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br
9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 
Ao final da página é possível conferir as atualizações sobre as capacitações 
disponíveis, sobre o calendário de cursos presenciais e remotos, os manuais e 
tutoriais relacionados ao Transferegov.br, às ferramentas de gestão disponíveis no 
Portal e outras temáticas sobre as transferências da União.
Ao clicar em “Cursos EAD/ENAP” o usuário pode acessar informações sobre as 
capacitações na modalidade EaD em parceria com a Escola Nacional de Administração 
Pública (Enap). 
Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Também podem ser acessadas as “Trilhas de Ensino”, cursos indispensáveis à 
obtenção de certificação, emitida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços 
Públicos (MGI), aos profissionais capacitados que atuarão como multiplicadores da 
Rede de Parcerias. Há também os botões que levam à formação de multiplicadores, 
que é um dos principais focos da Rede de Parcerias, como forma de descentralizar 
as capacitações e ampliá-las.
Ambiente de navegação das capacitações disponíveis no Portal 
Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 
Na tela inicial, no Menu Carta de Serviços, ao clicar em “Tutoriais e Manuais” é possível 
acessar todos os manuais e tutoriais relacionados aos Módulos do Transferegov.br, 
às ferramentas de gestão e a outras funcionalidades acerca das transferências de 
recursos da União. 
11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 
Na opção “Transferegov.br” você consegue acessar conteúdos com todo o passo a 
passo dos atos preparatórios dos Termos de Fomento e de Colaboração.
Caso futuramente seja necessário relembrar algum passo 
ensinado neste curso ou em outros cursos relacionados aos 
Módulos de transferências do Transferegov, clique aqui.
Para acessar ao Módulo Transferências Discricionárias e Legais, que é o local 
onde será registrado todos os passos ensinados neste curso, basta clicar no ícone 
destacado na imagem a seguir:
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/manuais
12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 
Depois, clique em Módulo Transferências Discricionárias e Legais:
 
Tela de acesso aos Módulos do Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 
Sabe-se que após a fase de celebração e chegado à data de início de vigência do 
instrumento ele fica na situação “em execução”, e nessa situação ele permanece 
até o fim da vigência ou após a conclusão do objeto antecipadamente (por meio de 
prestação de contas por antecipação).
13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Ressalta-se que o gestor do instrumento de transferência do convenente deve dar 
especial atenção a alguns procedimentos que garantam uma boa execução do 
instrumento:
• ler atentamente o documento que institui o instrumento;
• atender às cláusulas suspensivas, se existirem;
• acompanhar a aprovação do Termo de Referência/Projeto Básico, caso 
ainda não tenham sido aprovados na fase de proposição;
• observar o regramento diferenciado dos convênios e contratos de 
repasse executados em regime simplificado, com destaque à dispensa 
da análise e do aceite processo licitatório, orçamento ou outro documento 
necessário para o início da execução do objeto;
• promover ajustes quando necessários no Plano de Trabalho;
• regularizar a conta bancária.
O instrumento deverá ser executado em estrita observância às cláusulas avençadas 
e às normas pertinentes, sendo que a liquidação dos empenhos referentes aos 
convênios e contratos de repasse somente poderá ser realizada após cumprimento 
de todas as exigências para a liberação dos recursos.
Durante todo o ciclo de vida do instrumento, o concedente, a mandatária e 
o convenente devem se atentar aos preceitos preconizados nos normativos 
pertinentes. No caso dos convênios e contratos de repasse, destacam-se:
• Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023: dispõe sobre convênios e 
contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e 
sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração 
de acordos de cooperação técnica ou de acordos dePor meio do termo aditivo, é possível alterar:
• valores (supressão ou acréscimo);
• vigência;
• indicação de crédito;
• alteração de responsável do concedente.
Atenção! Enquanto houver uma solicitação de TA sendo criada ou 
em análise pelo concedente, não será possível incluir outra. Além 
disso, a execução do instrumento ficará bloqueada no sistema.
Lembre-se de que o convenente/recebedor inclui apenas a solicitação de TA! O TA 
em si, que inclusive precisará ser publicado no Diário Oficial da União, será incluído 
pelo concedente/repassador.
O concedente/repassador irá analisar o mérito da solicitação, incluir seu parecer e, 
caso ele aceite as alterações solicitadas, ele fará a inclusão do TA no sistema.
Quando isso for feito, ao acessar a aba TAs, você verá que há um novo TA cadastrado. 
O concedente/repassador poderá liberar os campos para alteração do plano de 
trabalho por parte do convenente/recebedor ou realizar as alterações ele mesmo. 
Módulo Transferências Discricionárias e Legais do transferegov.br – Ajuste do Termo 
Aditivo. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Caso a situação do TA seja “Em ajustes pelo convenente”, o convenente/recebedor 
poderá realizar as alterações pactuadas no plano de trabalho, com perfil de Gestor 
de Convênios do Convenente, nos campos específicos que serão liberados de acordo 
com o tipo de TA cadastrado pelo concedente. 
87Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Agora se os ajustes forem realizados pelo próprio concedente/repassador, ele fará 
os ajustes e somente após realizar a publicação do TA e enviá-lo para o SIAFI, se for 
o caso, o instrumento voltará à execução normal e será possível dar continuidade 
aos processos de execução e pagamentos.
Para aprender a incluir uma solicitação de realização de Termo Aditivo pelo 
convenente/recebedor, veja o passo a passo abaixo:
Na aba TAs, clique no botão Incluir Solicitação de Alteração, conforme mostra a 
figura que se segue.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
O sistema exibirá alguns dados do instrumento e os campos Objeto da Alteração, 
que deverá ser preenchido com o detalhamento do que se pretende alterar no 
instrumento, e Justificativa, que deve ser utilizado para expor as razões pelas quais 
há a necessidade da alteração proposta. Após registrar as informações, clique no 
botão Salvar.
88Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Como é possível observar, diferentemente do ajuste do Plano de Trabalho, o termo 
aditivo não solicita marcação de abas a serem alteradas, pois as abas da proposição 
e os campos passíveis de alteração ficam abertos para registro das alterações 
necessárias, caso o concedente aceite a solicitação.
Após clicar no botão Salvar, o sistema exibirá a mensagem “Solicitação de alteração 
cadastrada com sucesso”, e a situação da solicitação será registrada como Cadastrada. 
Ainda será possível realizar alterações na solicitação clicando no botão Editar, e 
excluir a solicitação clicando no botão Excluir. Será exibido, também, o botão Enviar 
para Análise, que deverá ser clicado quando todas as informações sobre a solicitação 
de alteração estiverem completas.
89Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
O sistema exibirá a mensagem de confirmação “Solicitação de alteração enviada 
para análise com sucesso”, e a situação mudará para Em Análise. A partir desse 
momento, você deve estar atendo à resposta do concedente.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, 
finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. 
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. 
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons 
estudos!
90Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria 
Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui 
o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com 
valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º 
de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/
portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 
02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
91Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Glossário
N°:   Termo:   Definição / significado:  
1 Administração Pública
União, Estados, Distrito Federal, Municípios 
e respectivas autarquias, fundações, 
empresas públicas e sociedades de 
economia mista prestadoras de serviço 
público, e suas subsidiárias.
2 Agente Público
É todo aquele que exerce, ainda que 
transitoriamente ou sem remuneração, por 
eleição, nomeação, designação, contrataçãoou qualquer outra forma de investidura ou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função 
na administração direta, indireta ou fundacional 
de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, 
de Território, de empresa incorporada ao 
patrimônio público ou de entidade para cuja 
criação ou custeio o erário haja concorrido 
ou concorra com mais de cinquenta por 
cento do patrimônio ou da receita anual.
3 Aceite da Licitação
Etapa condicionante para a liberação de 
recursos por parte do concedente ou da 
mandatária. É o resultado da análise da 
realização do procedimento licitatório, verificado 
o correto cumprimento às disposições e 
documentações estabelecidas nos artigos 6º e 
7º da Portaria Interministerial nº 424/2016.
4 Concedente/
repassador
Órgão ou entidade da administração pública 
federal, direta ou indireta, responsável pela 
transferência dos recursos financeiros e pela 
descentralização dos créditos orçamentários 
destinados à execução de uma política pública. 
5 Convenente/ 
recebedor
Órgão ou entidade da administração pública 
direta e indireta, de qualquer esfera de 
governo, Organização da Sociedade Civil (OSC), 
consórcios públicos ou entidades privadas sem 
fins lucrativos (filantrópicas e Serviços Sociais 
Autônomos – S.S.A), com o qual a administração 
pública federal pactua a execução de programas, 
projetos e atividades de interesse recíproco.
92Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
6 Contrato 
Administrativo
É o contrato celebrado pela Administração 
Pública com base em normas de direito público, 
com o propósito de satisfazer as necessidades 
de interesse público, em conformidade 
com os regramentos sobre licitações.
7 Contrato de Repasse
Instrumento, de interesse recíproco, por meio do 
qual a transferência dos recursos 
financeiros é processada por intermédio de 
instituição ou agente financeiro oficial federal, 
atuando como mandatária da União.
8 Contrapartida 
É prevista na LDO e deve ser depositada na 
conta corrente do instrumento nos valores 
previamente pactuados e definidos junto ao 
concedente/repassador, bem como nos 
prazos estipulados no termo do instrumento.
9 Chamamento Público 
Procedimento destinado a selecionar órgão 
ou entidade da administração pública direta 
ou indireta, de qualquer esfera de governo, 
consórcio público ou entidade privada sem 
fins lucrativos para firmar convênio ou 
contrato de repasse, no qual se garanta a 
observância dos princípios da isonomia, 
da legalidade, da impessoalidade, da 
moralidade, da igualdade, da publicidade, 
da probidade administrativa, da vinculação 
ao instrumento convocatório, do julgamento 
objetivo e dos que lhes são correlatos.
10 Documento de 
Liquidação 
É documento para o registro e controle da 
legalidade dos atos relacionados à liquidação 
da despesa, e registro. A liquidação da despesa 
consiste na verificação do direito adquirido 
pelo credor, tendo por base documentos 
comprobatórios do crédito, visando apurar 
a origem e o objeto do pagamento, a 
importância a ser paga e a quem ela deve 
ser paga, a fim de extinguir a obrigação.
11 Documento Hábil (DH)
É o documento a partir do qual serão gerados 
os compromissos de pagamentos do órgão. 
Constitui elo entre a Nota de Empenho (reserva 
orçamentária) e a Ordem de Pagamento 
(liberação do recurso, repasse financeiro).
93Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
12 Proponente
Órgão ou entidade da administração pública 
direta e indireta, de qualquer esfera de 
governo, Organização da Sociedade Civil (OSC), 
consórcios públicos ou entidades privadas 
sem fins lucrativos (filantrópicas e Serviços 
Sociais Autônomos – S.S.A) que manifeste, 
por meio de proposta de trabalho, interesse 
em firmar instrumento com a União.
13 Instrumento
Termo assinado entre concedente e convenente 
para transferência de recurso para execução 
de política pública, podendo ser convênio, 
contrato de repasse, termo de fomento, 
termo de colaboração e termo de parceria.
14 Fornecedor
Pessoa física ou jurídica de direito público 
ou privado, responsável pela realização de 
obra ou fornecimento de bem ou serviço, nos 
termos da Lei nº 14.133/21, da Lei nº 8.666/93, 
e demais normas pertinentes à matéria, a 
partir de contrato administrativo firmado 
com órgão ou entidade da administração 
pública direta ou indireta, de qualquer 
esfera de governo, consórcio público ou 
entidade privada sem fins lucrativos.
15 Interveniente
Órgão ou entidade da Administração Pública 
direta ou indireta de qualquer esfera de 
governo ou entidade privada que participe 
do convênio para manifestar consentimento 
ou assumir obrigações em nome próprio. Na 
hipótese de o convênio ou contrato de repasse 
ser celebrado com entidade dependente ou 
órgão de Estado, Distrito Federal ou Município 
e não houver delegação de competência, o 
chefe do Poder Executivo desse ente deverá 
participar do instrumento como interveniente.
http://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/glossario/fornecedor
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2014.133-2021?OpenDocument
http://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/glossario/interveniente
94Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
16 Licitação
Procedimento administrativo formal em que 
a Administração Pública convoca, mediante 
condições estabelecidas em ato próprio (edital ou 
convite), empresas interessadas na apresentação 
de propostas para o oferecimento de bens e 
serviços, objetivando garantir a observância 
do princípio constitucional da isonomia e a 
selecionar a proposta mais vantajosa para 
a Administração, de maneira a assegurar 
oportunidade igual a todos os interessados 
e possibilitar o comparecimento ao certame 
do maior número possível de concorrentes.
17 Lei do Plano 
Plurianual (PPA)
Editada a cada quatro anos, com vigência 
até o final do primeiro exercício financeiro 
do mandato presidencial subsequente. É por 
intermédio dessa lei que os chefes do Poder 
Executivo estabelecem as diretrizes, objetivos 
e metas para os próximos quatro anos de 
governo. A União, estados, Distrito Federal e 
municípios possuem seus próprios PPAs. 
18 Lei de Diretrizes 
Orçamentárias (LDO)
 Expedida anualmente, com vigência apenas 
de um exercício, para estabelecer as diretrizes 
para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e a 
execução do Orçamento no exercício seguinte.  
19 Lei Orçamentária 
Anual (LOA)
Editada para cada exercício financeiro e 
compreende o orçamento fiscal referente 
aos Poderes da União, o orçamento de 
investimento das empresas em que a União 
detenha a maioria do capital social com direito 
a voto e o orçamento da Seguridade Social.  
20 Mandatárias
 Instituições financeiras oficiais federais que 
celebram e operacionalizam as transferências 
voluntárias, em nome da União. 
21 Projeto
Instrumento de programação para 
alcançar o objetivo de um programa, 
envolvendo um conjunto de operações 
limitadas no tempo, das quais resulta um 
produto que concorre para a expansão ou 
aperfeiçoamento da ação de governo.
95Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
22 Projeto básico
Conjunto de elementos necessários e suficientes, 
com nível de precisão adequado para definir e 
dimensionar a obra ou o serviço, ou o complexo 
de obras ou de serviços objeto da licitação, 
elaborado com base nas indicações dos 
estudos técnicos preliminares, que assegure a 
viabilidade técnica e o adequado tratamento 
do impacto ambiental do empreendimento e 
que possibilite a avaliação do custo da obra e a 
definição dos métodos e do prazo de execução.
23 Termo de referência
Documento necessário para a contratação 
de bens e serviços, devendo conter: definição 
do objeto fundamentação da contratação; 
descrição da solução; requisitos da contratação; 
modelo de execução do objeto; modelo de 
gestão do contrato; critérios de medição e 
de pagamento; forma e critérios de seleção 
do fornecedor; estimativasdo valor da 
contratação, adequação orçamentária.
24 Nota de Empenho
Documento utilizado para registar as despesas 
orçamentárias realizadas pela Administração 
Pública em seu primeiro estágio e que 
identifica o nome do credor, a especificação, a 
importância da despesa e a célula orçamentária, 
deduzindo o saldo da dotação aprovada.
25 Objeto
Produto do convênio, contrato de repasse, termo 
de cooperação, termo de fomento, observados 
o programa de trabalho e as suas finalidades.
26 Ordem de pagamento 
de parcerias (OPP)
Minuta da ordem bancária de pagamento de 
despesa do convênio, termo de parceria ou 
contrato de repasse encaminhada virtualmente 
pelo Transferegov.br ao Sistema Integrado 
de Administração Financeira (SIAFI), para 
posterior envio, pelo próprio SIAFI, à instituição 
bancária que efetuará o crédito na conta 
corrente do beneficiário final da despesa.
27
Ordem de 
Pagamento/Ordem 
Bancária (OP/OB)
Ação necessária para o envio dos recursos 
à conta específica do instrumento. A OP/OB 
é realizada após a inclusão do Documento 
Hábil e depende das assinaturas do gestor 
financeiro e do ordenador de despesa do 
concedente/repassador para a sua conclusão.
96Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
28 Ordenador de 
Despesas
Autoridade cujos atos resultem emissão 
de empenho, autorização de pagamento, 
suprimento ou dispêndio de recursos 
da União ou pelos quais responda.
29 Organizações da 
Sociedade Civil (OSCs)
Entidades privadas sem fins lucrativos que 
desenvolvem ações de interesse público e não 
têm o lucro como objetivo. Essas organizações 
atuam na promoção de direitos e de atividades 
nas áreas de saúde, educação, cultura, ciência 
e tecnologia, desenvolvimento agrário, 
assistência social e moradia, entre outras.
30
Organização da 
Sociedade Civil 
de Interesse 
Público (OSCIP)
Qualificação emitida pelo Ministério da 
Justiça e dada às entidades privadas sem fins 
lucrativos que atendam aos requisitos previstos 
na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999.
31 Parecer Técnico
Documento no qual são apresentadas as 
justificativas à decisão, pela área técnica 
responsável pela execução do programa, 
apresentando suas conclusões sobre a situação 
que está provocando a demanda ao concedente, 
descrevendo toda a situação ou motivos que 
o determinaram bem como indicando as 
alternativas existentes ou não à sua solução.
32 Plano de Trabalho
É o instrumento programático a ser celebrado, 
independentemente de sua transcrição, que 
evidencia o detalhamento das responsabilidades 
assumidas pelos partícipes. Não podem ser 
elaborados de forma genérica, devendo trazer, 
de forma clara e sucinta, todas as informações 
suficientes para a identificação do projeto, 
atividade ou evento de duração certa.
33 Programas
São instrumentos que buscam organizar e 
articular um conjunto de ações suficientes para 
solucionar problemas ou atender demandas 
da sociedade, devendo seu desempenho 
ser passível de aferição por indicadores 
coerentes com o objetivo estabelecido.
34 Repasse
Modalidade de descentralização de recursos 
financeiros que consiste na transferência total ou 
parcial de cota de crédito orçamentário de um 
órgão para outro a ele subordinado ou vinculado.
35 Transferências 
Obrigatórias
Transferência decorrente de imposição legal pela 
Constituição Federal ou por lei infraconstitucional.
97Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
36 Transferências 
Discricionárias
Transferência que abrange os repasses 
que devem observar no momento da 
transferência a regulamentação da matéria 
e estão condicionadas à celebração de 
instrumento jurídico próprio entre as partes.
37 Termo Aditivo
Instrumento que tenha por objetivo a 
modificação do instrumento já celebrado, 
vedada a alteração do objeto aprovado.
38 Termo de Fomento
Instrumento por meio do qual são formalizadas 
as parcerias estabelecidas pela administração 
pública com organizações da sociedade 
civil para a consecução de finalidades de 
interesse público e recíproco propostas pelas 
organizações da sociedade civil, que envolvam 
a transferência de recursos financeiros.
39 Termo de Colaboração
Instrumento por meio do qual são formalizadas 
as parcerias estabelecidas pela administração 
pública com organizações da sociedade 
civil para a consecução de finalidades de 
interesse público e recíproco propostas 
pela administração pública que envolvam 
a transferência de recursos financeiros.
40 Termo de Parceria
Modalidade de Transferência da União, 
exclusiva para celebrações de instrumentos 
entre o Poder Público e entidades do Terceiro 
Setor qualificada como Organizações da 
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).
41 Transferência 
Voluntária
É a entrega de recursos correntes ou de capital a 
outro ente da Federação, a título de cooperação, 
auxílio ou assistência financeira, que não 
decorra de determinação constitucional, legal 
ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.
	Apresentação e Boas-vindas 
	Preparação para Execução (Perfil: Convenente/Recebedor)
	Unidade 1 – Preparação para execução no Módulo de Transferências Discricionárias do Transferegov.br 
	1.1 Regularização da Conta Bancária
	1.2 Vincular Ordenador de Despesas
	1.3 Registro do processo de compras pelo convenente/recebedor
	Referências
	Unidade 2 – Preparação para Execução no Módulo de Transferências Discricionárias - Análise Prévia da Licitação
	2.1 Aspectos gerais sobre o aceite da licitação 
	2.2 Análise da licitação pelo concedente/repassador
	Referências
	Liberação de Recursos
	Unidade 1 - Inclusão da contrapartida e classificação de ingresso (Perfil: convenente/recebedor)
	Referências 
	Unidade 2 - Liberação de recursos de repasse (Perfil: concedente/repassador)
	1.1 Inclusão do Documento Hábil 
	1.2 Inclusão da Ordem de Pagamento - OP/OB para realizar a liberação do recurso para o instrumento
	Referências 
	Registro do Contrato, dos Credores e do Documento de Liquidação
	Unidade 1 - Contratos Administrativos e Domicílio Bancário do Credor
	1.1 Contrato Administrativo
	1.2 Registro do Contrato pelo convenente/recebedor
	1.3 Cadastro dos credores pelo convenente/recebedor
	1.4. Registro do Documentos de Liquidação pelo convenente/recebedor
	Referências 
	Pagamento de Fornecedores por meio de Ordem de pagamento de parceriasPagamento de Parcerias – OPP (Perfil: concedente/recebedor)
	Unidade 1 - Tipos de Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP)
	1.1 OPP- Pagamento a Fornecedor
	1.2 OPP - Câmbio
	1.3 OPP para o Convenente
	1.4 OPP tributos
	1.5 OPP - Aplicação em Poupança
	1.6 OPP - Devolução de Recursos
	Referências 
	Unidade 2: Pagamento OPP Operacional e Autorização das Movimentações Financeiras.
	Referências 
	Acompanhamento e Fiscalização 
	Unidade 1 - Acompanhamento e a Fiscalização de Instrumentos de Transferências Discricionárias
	Referências 
	Unidade 2 – Menu de Acompanhamento e Fiscalização do Módulo de Transferências Discricionárias
	2.1 Funcionalidades: cadastrar e vincular – Fiscais, Supervisores e Terceiro - Concedente
	2.2 Funcionalidade: Relatório Convênio – Acompanhamento – Concedente
	2.3 Funcionalidade: Esclarecimento – Concedente e Convenente
	2.4 Demais funcionalidades do menu Acompanhamento e Fiscalização
	Referências 
	Relatórios de Execução 
	Unidade 1 - Noções Gerais sobre Relatórios de Execução
	1.1 Tipos de Relatórios de Execução
	1.2 Inclusão, envio e análise de relatório de execução
	Referências 
	Instrumentos Aditivos e de Ajuste
	Unidade 1: Ajustes e Termos Aditivos
	1.1 Ajuste de Plano de Trabalho pelo convenente/recebedor
	1.2 Termo Aditivo
	Referências 
	Glossárioadesão.
• Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece 
normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, 
que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às 
transferências de recursos da União.
• Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o 
regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse 
com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 
14.133, de 1º de abril de 2021.
• Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a 
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que 
estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de 
maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Antes de verificar quais são essas exigências, se faz necessário obter informações 
sobre a regularização da conta bancária do instrumento, passo fundamental para 
tornar a conta corrente apta a realizar transações durante a execução.
1.1 Regularização da Conta Bancária
Para que a conta bancária fique apta a ser movimentada durante a execução do 
instrumento, é necessário que o convenente/recebedor realize a regularização 
da conta bancária, cuja abertura já foi solicitada ao banco pelo órgão concedente/
repassador no momento da formalização do instrumento. O status da abertura de 
conta pode ser acompanhado por meio da aba Dados da Proposta, onde se tem as 
informações dos Dados Bancários.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br– Tela Dados da Proposta. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Ao verificar que o status da conta bancária aberta está Pendente de Regularização, 
o responsável pelo convenente, ou alguém munido de procuração, deverá 
comparecer à agência bancária para apresentar a documentação exigida à 
regularização da conta.
É importante que o convenente entre em contato com a agência 
bancária para buscar informações sobre os documentos exigidos 
para a regularização da conta, pois isso pode variar entre os 
bancos e agências.
No ato de regularização da conta bancária do instrumento, o convenente deverá 
entregar à instituição bancária, também, a documentação de seus representantes 
legalmente autorizados a movimentar a conta bancária, os chamados ordenadores 
de despesa. 
Em seguida, os CPFs desses representantes serão enviados, pelo próprio banco, 
eletronicamente ao Transferegov.br, no qual figurarão na lista de Candidatos a 
Ordenador de Despesas. 
O ordenador de despesa é o usuário que realiza, juntamente com o gestor financeiro, a 
aprovação das movimentações financeiras no Transferegov.br. Após a regularização 
da conta corrente, ele deverá ser inserido especificamente no instrumento no qual 
irá operar como ordenador. 
15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Após esses passos, o instrumento já está pronto para movimentar recursos por 
meio do Transferegov.br.
1.2 Vincular Ordenador de Despesas
Alguns procedimentos ainda são necessários para que tudo esteja pronto! Aproprie-
se desse conhecimento!
Quando a situação da conta corrente do instrumento estiver como “Regularizada”, 
significa que chegou o momento de o convenente/recebedor definir, entre os 
representantes previamente cadastrados junto ao banco, quais serão os ordenadores 
de despesas do instrumento. Para definir o(s) ordenador(es) de despesa(s), você 
deve acessar, com o perfil de Cadastrador de Usuário de Ente/Entidade, o 
Transferegov.br no menu Execução e selecionar a opção Ordenador Despesa OPP.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Tela do Menu Execução. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Após informar o número do instrumento no campo específico, basta clicar em 
Consultar. O sistema exibirá a tela de Ordenador Despesa OPP, com os botões 
Inserir, Ver Candidatos e Histórico. Para visualizar a relação dos candidatos a 
Ordenador de Despesa, clique no botão Inserir. Observe:
Módulo Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br– Tela Ordenador de Despesas 
OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
O sistema exibirá a relação dos usuários que são candidatos a Ordenador de Despesa 
para a seleção. Na frente do nome de cada candidato é exibido o botão Selecionar. 
Você poderá selecionar até dois Ordenadores de Despesa. Para isso, basta clicar no 
botão “Selecionar” do candidato desejado. 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Tela Ordenador de Despesas 
OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Um usuário não pode ser Ordenador de Despesa de OPP e Gestor 
Financeiro do convenente/recebedor de um mesmo instrumento 
ao mesmo tempo. Nesse momento, se o Ordenador de Despesa 
OPP selecionado for um membro do convenente no sistema, ele 
já possui senha de acesso ao Transferegov.br. Se não, o sistema 
exibirá uma tela para preenchimento dos dados do Ordenador 
de Despesa OPP e ele receberá senha de acesso ao Transferegov.
br no e-mail cadastrado. O vínculo do ordenador de despesas é 
por instrumento celebrado, e não por instituição proponente, o 
que significa que para cada instrumento deverá ser selecionado 
o ordenador de despesa específico.
Existe um aspecto fundamental nesta fase inicial de procedimentos para a execução:
O convenente que houver celebrado o instrumento com cláusula 
suspensiva deverá atender à referida cláusula no prazo 
estabelecido no termo do instrumento. Essa é uma condição 
fundamental para a execução do instrumento e, atendida às 
demais normas, para o recebimento dos recursos.
1.3 Registro do processo de compras pelo 
convenente/recebedor
A execução por parte do convenente/recebedor, em linhas gerais, compreende a 
realização ou registro no transferegov.br dos processos de execução, contratos e 
documentos de liquidação – que irão gerar os pagamentos. No sistema, a execução 
do convenente é uma aba dividida em várias outras subabas.
17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Caso seja um instrumento sem previsão de execução de obras, aparecerão as 
opções de subabas:
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba 
Execução Convenente sem execução de obras previstas. Fonte: Todas 
as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br
Agora, caso haja execução de obra prevista, aparecerão as subabas conforme a tela 
a seguir:
 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba 
Execução Convenente com execução de obras previstas. Fonte: Todas 
as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Na execução das atividades que são objeto do instrumento, é frequente que 
convenente precise contratar com terceiros o fornecimento de bens, a prestação 
de serviços e/ou a execução de obra. Dessa forma, dentro da aba Execução 
Convenente existe a subaba Processo de Execução, que é onde são registrados os 
processos de compras realizados.
O Transferegov.br se encontra em constante aperfeiçoamento e 
simplificação e, para trazer ainda mais integridade e transparência 
aos processos de execução dos instrumentos de transferências 
discricionárias de recursos da União, existe atualmente a opção 
de importar dados de licitações realizadas em sistemas de 
compras que já possuem integração com o Transferegov.br.
Essa importação de dados de processos de compras pode se dar de duas formas:
1. No caso do uso dos sistemas Comprasnet e Licitações-e, o convenente 
deverá utilizara opção de importar dados da licitação com comandos 
simples no Transferegov.br na subaba Processo de Execução, conforme 
veremos mais à frente.
2. No caso dos demais sistemas de compras, que são integrados via API 
(Application Programming Interface) o Trasferegov.br, o processo de 
compras é importado para a subaba de Processo de Execução de forma 
automática, com base no número do instrumento informado no sistema 
de origem da licitação, sem necessidade de ação específica por parte do 
usuário.
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Acompanhe quais são os sistemas de compras eletrônicas que 
já estão integrados ao Transferegov.br (Link: https://www.gov.
br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/
manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-
externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil)
No caso de entidades privadas sem fins lucrativos, a execução da cotação prévia de 
preços também deverá ser divulgada eletronicamente por meio do Transferegov.
br, sendo sua inclusão realizada manualmente.
A Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023 prevê em seu art. 52, que o prazo 
para início do procedimento licitatório será de 60 (sessenta) dias da data da 
assinatura dos instrumentos celebrados sem cláusula suspensiva, ou do aceite do 
termo de referência ou da emissão do laudo de análise técnica em instrumentos 
celebrados com cláusula suspensiva.
No § 2º, do mesmo artigo, há a previsão do que se considera 
início das ações afetas ao procedimento licitatório, vejamos: 
§ 2º Considerar-se-á atendido o prazo de que trata o caput a partir da apresentação 
de declaração do convenente informando a abertura do processo licitatório, 
devendo constar, também, o número do processo administrativo, a autorização 
respectiva e a indicação de seu objeto e do recurso para a despesa.
Atenção, convenente! Para registrar os processos de execução 
no Sistema, você deve ter o perfil de Comissão de Licitação. 
Para incluir um processo realizado em outros sistemas, o convenente/recebedor 
terá duas opções: importar os dados do processo de execução, caso a licitação tenha 
sido realizada no Comprasnet ou Licitações-e, ou incluir um processo de execução 
manualmente.
Observe a seguir como importar os dados do processo de execução. Mais à frente 
você irá assistir o vídeo tutorial com o passo a passo para inclusão manual de uma 
licitação.
Primeiramente, clique na aba Execução Convenente e depois em Processo de 
Execução. Veja que ao final da página aparecem as opções de inclusão manual e a 
de importação dos dados do processo de execução.
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil
https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil
19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba Execução Convenente, subaba 
Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Clique na opção Importar Processo de Execução. Feito isso, observe que aparece 
uma tela para inserção do código da Unidade Administrativa de Serviços Gerais 
(UASG), para selecionar a modalidade da licitação, incluir o número do processo de 
compras e o ano. Preenchidas essas informações, basta clicar em Consultar.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Importar Processo de 
Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br.
Preenchidos os dados iniciais, o sistema buscará o processo de compras informado, 
trazendo diversas informações sobre ele, as quais devem ser verificadas se estão 
corretas antes de confirmar a importação do processo.
20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br– Dados do Processo de Execução 
a ser importado. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br.
Verificadas todas as informações, você deve clicar em confirmar importação, 
conforme tela acima a seguir:
Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Confirmar importação do Processo 
de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
O Sistema irá alertar que a importação foi realizada com sucesso e você será 
redirecionado à tela principal da subaba Processo de execução com a listagem do(s) 
processo(s) de compra(s). Observe que a licitação importada fica com a situação “em 
elaboração”, para alterar a situação você deverá clicar em detalhar.
 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Detalhar Processo de 
Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Ao detalhar você terá acesso novamente a todas as informações da importação da 
21Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
licitação e ao final da página as opções de excluir o processo, atualizar (caso tenham 
ocorrido mudanças/atualizações nas informações do sistema de origem) ou, ainda, 
de concluir o processo de compras, tornando a licitação apta a ser enviada para 
aceite do concedente/recebedor.
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Concluir Processo de 
Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Concluído o processo você terá a situação na tela principal do processo de execução 
e aparecerá a opção de enviar para aceite do concedente. Porém, ressalta-se que no 
regime simplificado não há etapa de análise para aceite da licitação. 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Enviar Processo de Execução para 
Aceite do Concedente. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Logo mais, você aprenderá sobre os principais pontos do aceite da licitação, mas 
antes de partir para esse ponto você precisa compreender a forma de incluir uma 
licitação manualmente por meio da opção incluir processo de execução.
Lembre-se que no regime simplificado também é obrigatório o registro, no 
Transferegov, do processo licitatório e da comprovação do envio do contrato ou 
outro instrumento hábil do Painel Nacional de Compras Públicas (PNPC).
Agora você vai aprender a realizar a inclusão manual dos dados do processo de 
execução. Antes de iniciar a digitação manual, tenha em mãos alguns dados dos 
fornecedores que foram habilitados e de seus respectivos dirigentes, pois serão 
solicitados nesse ato. Após clicar em incluir Processo de Execução, do Sistema abrirá 
a tela para preencher os dados da licitação e os campos devem ser preenchidos de 
acordo com os documentos do processo.
22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Incluir Processo de 
Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Assista, a seguir, o restante do passo a passo operacional para inclusão manual das 
informações do processo de execução. 
Vídeo: Inclusão manual das informações do processo de execução.
Após assistir a vídeoaula, fique atento(a) às recomendações abaixo!
Durante o preenchimento dos dados do processo de compra, nos 
campos que se referem às datas (Publicação do Edital, Abertura 
da Licitação, Data de Encerramento e Data de Homologação), 
deverão ser informadas as datas solicitadas, que serão 
validadas pelo sistema de acordo com o cronograma físico e 
com avigência do instrumento, ou seja, deverão estar dentro 
dos períodos de vigência informados na proposta e no plano de 
trabalho.
No campo valor de licitação, será digitado o valor de abertura 
do processo de compra, que será igual ao apresentado no Plano 
de Aplicação Detalhado. Não deverá ser digitado o valor do 
vencedor da licitação. 
Deverão ser digitalizados documentos referentes à licitação, 
tais como a cópia do extrato do edital, a ata e a documentação 
de homologação do fornecedor vencedor, entre outros 
eventualmente solicitados pelo concedente, e incluídas na 
Listagem de Arquivos da Licitação, no fim da página.
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo01_video02/assets/va02.mp4
23Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
 + Subaba Processo de Execução
É importante destacar que na subaba Processo de Execução, é possível 
cadastrar um processo de execução denominado “Subconvênio – Registro de 
Chamamento Público”. 
O subconveniamento é um acordo realizado pelo convenente com entidade 
privada sem fins lucrativos que implique na transferência, terceirização, 
delegação de toda ou parte da execução do objeto conveniado ou que acarrete 
descentralização de recursos recebidos, desde que previsto expressamente 
no instrumento e no plano de trabalho.
Quando você clicar em incluir processo de execução, deverá ser selecionada a 
opção correspondente ao subconvênio, preencher posteriormente os dados 
do chamamento público que foi realizado, incluir os partícipes, incluir item 
do chamamento, anexar edital do chamamento público e salvar todas as 
informações. Conferidas as informações preenchidas, você deve concluir o 
processo de execução e posteriormente enviar para aceite do concedente. 
Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o 
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos.
24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios 
e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
25Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 2 – Preparação para Execução no 
Módulo de Transferências Discricionárias - 
Análise Prévia da Licitação
Ao final desta unidade, você  será capaz de compreender o 
processo de inserção de dados de processo licitatório no módulo 
transferências discricionárias do Transferegov.br e a importância 
da análise prévia da licitação como condicionante para liberação 
do recurso dos instrumentos com valor global de celebração 
acima do limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 
1º de abril de 2021 (valor atualizado anualmente). 
2.1 Aspectos gerais sobre o aceite da licitação 
Para concluir a etapa referente ao processo de execução, você viu que o último passo 
dado pelo convenente/recebedor é o envio da licitação com a situação “concluída” 
para aceite do concedente/repassador. 
Agora você vai aprender um pouco mais sobre os principais aspectos do aceite 
da licitação. Feito isso, serão demonstradas as etapas de análise da licitação para 
aceite realizadas pelo concedente/repassador.
O aceite do processo licitatório é condicionante para a liberação 
de recursos por parte do concedente/repassador para 
instrumentos com valor global de celebração acima do limite 
especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 
2021 (valor atualizado anualmente). Conforme inciso II do 
artigo 54 da Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, além 
de atendidas as demais previsões, a liberação dos recursos está 
condicionada à conclusão da verificação técnica e da verificação 
de realização do processo licitatório pelo concedente ou pela 
mandatária. Já no regime simplificado, conforme determina a 
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024, na 
execução de convênios e contratos de repasse com valor global 
de celebração abaixo ou igual ao limite especificado no artigo 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, não são necessários 
a análise e o aceite da licitação, porém deve ser registrado o 
processo licitatório no Transferegov; comprovado o envio pelo 
convenente do instrumento de contrato ou outro instrumento 
26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
hábil ao PNCP; e nos instrumentos voltados à execução de obras 
e serviços de engenharia, o registro, no Transferegov.br, dos 
projetos de engenharia, documentos de titularidade de área e de 
licenciamento ambiental, além do disposto nos incisos I e II. 
Iniciada a vigência do instrumento é fundamental que o convenente/recebedor 
se atente à realização do processo de execução, ao preenchimento de todas as 
informações necessárias sobre o processo de compras (seja manualmente, por 
importação ou via API) e ao envio da licitação para aceite do concedente/repassador 
ou da mandatária, conforme o regime de execução..
A verificação e aceite do processo licitatório ou da cotação prévia deverá serrealizada 
pelo concedente ou mandatária em até 30 (trinta) dias, contados do registro no 
sistema Transferegov.br. Após a verificação da realização do processo licitatório 
ou da cotação prévia, o concedente ou a mandatária registrará parecer conclusivo 
manifestando o aceite ou a reprovação do processo licitatório ou da cotação prévia, 
nos casos que não que se enquadrem no regime simplificado.
Para o aceite, o concedente/repassador ou a mandatária deverá observar a 
documentação no que diz respeito à atualidade do certame, aos preços do licitante 
vencedor e sua compatibilidade com os preços de referência, ao enquadramento 
do objeto ajustado com o que foi efetivamente licitado e à declaração expressa do 
convenente (ou registro no módulo de Transferências Discricionárias do Sistema 
que o substitua), atestando o atendimento às disposições legais aplicáveis.
Depois de cadastrado e/ou importados os processos de compras na subaba 
Processo de Execução, o último passo do convenente é enviar a licitação para 
aceite do concedente. 
Lembre-se, para que o convenente consiga enviar a licitação 
cadastrada para o aceite do concedente ou mandatária da União, 
é necessário que o processo de execução esteja na situação 
concluído.
Você pode conferir na imagem abaixo, que depois de enviada a licitação para aceite, 
ela fica com a situação registrada como “aguardando aceite”. Isso significa que o 
concedente ou mandatária já pode realizar sua análise e incluir o resultado dela no 
transferegov.br.
27Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Processo de Execução enviado 
para aceite. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 
Agora que você entendeu um pouco mais sobre o aceite da licitação e a sua 
importância durante a execução de um instrumento, você vai aprender como o 
concedente ou a mandatária da União realiza a análise e o aceite da licitação.
2.2 Análise da licitação pelo concedente/repassador
O aceite do processo de execução é um passo fundamental para a liberação de 
recursos por parte do concedente, com exceção do regime simplificado. 
Dessa forma, após a licitação ser incluída no Transferegov.br pelo convenente e 
enviada para aceite. Esse é o momento do concedente ou da mandatária realizar a 
análise e registrar o aceite ou rejeitar o processo de compras. A verificação e aceite 
do processo licitatório ou da cotação prévia deverá ser realizada pelo concedente ou 
mandatária em até 30 (trinta) dias, contados do registro no sistema Transferegov.br.
Conforme Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, sobre aceite do processo 
licitatório pelo concedente ou pela mandatária, destaca-se:
Art. 62. O concedente ou a mandatária deverá verificar a realização do processo 
licitatório ou da cotação prévia, devendo observar:
I - a contemporaneidade do certame ou da cotação prévia;
II - os preços do licitante vencedor e sua compatibilidade com os preços de 
referência previstos no convênio ou contrato de repasse;
III - o respectivo enquadramento do objeto, ajustado com o efetivamente licitado; 
e
28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
IV - o fornecimento de declaração expressa firmada por representante legal do 
convenente, ou da unidade executora, se houver, ou registro no Transferegov.br 
que a substitua, atestando o atendimento às disposições legais aplicáveis.
§ 1º A verificação da realização do processo licitatório ou da cotação prévia pelo 
concedente ou mandatária não se equipara à auditoria do processo licitatório e 
ficará restrita ao disposto no caput, não cabendo responsabilização dos técnicos 
pela incidência de impropriedades, inconformidades ou ilegalidades praticadas 
pelos convenentes ou pela unidade executora durante a execução do referido 
processo licitatório.
§ 2º A verificação e aceite do processo licitatório ou da cotação prévia deverá ser 
realizada pelo concedente ou mandatária em até 30 (trinta) dias, contados do 
registro no sistema Transferegov.br.
§ 3º Nos casos em que o processo licitatório ou a cotação prévia forem inseridas 
no sistema Transferegov.br sem todos os documentos exigidos, não se aplicará o 
prazo previsto no § 2º.
§ 4º Após a verificação da realização do processo licitatório ou da cotação prévia, 
o concedente ou a mandatária registrará, no Transferegov.br, parecer conclusivo 
manifestando o aceite ou a reprovação do processo licitatório ou da cotação 
prévia.
Já os instrumentos enquadrados no regime simplificado, em que pese não haver 
a exigência de aceite da licitação, a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 
de maio de 2024, determina condições para liberação de recursos:
Art. 11. Os recursos para execução dos instrumentos de que trata esta Portaria 
Conjunta serão liberados preferencialmente em parcela única.
§ 1º São condições para a liberação de recursos de que trata o caput:
I - registro do processo licitatório pelo convenente no Transferegov.br;
II - comprovação do envio pelo convenente do instrumento de contrato ou outro 
instrumento hábil ao PNCP; e
III - nos instrumentos voltados à execução de obras e serviços de engenharia, 
o registro, no Transferegov.br, dos projetos de engenharia, documentos de 
titularidade de área e de licenciamento ambiental, além do disposto nos incisos 
I e II.
§ 2º Não haverá análise nem aceite de termo de referência, anteprojeto, projeto, 
orçamento, resultado do processo licitatório ou outro documento necessário para 
o início da execução do objeto, e caberá à concedente ou mandatária verificar o 
cumprimento do objeto pactuado ao final da execução do instrumento.
29Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Finalizada a análise do concedente ou da mandatária, o próximo passo é registrar 
a licitação para ser aceita ou se rejeitada. Tanto o registro de aceitação da licitação 
como o de rejeição da licitação podem ser estornados pelo concedente ou pela 
mandatária, caso haja necessidade de alteração do resultado da análise ou tenha 
havido a inclusão do registro equivocadamente.
Assista a videoaula para ver como o concedente ou a mandatária realiza a análise 
da licitação.
Vídeo: Aceite da Licitação pelo Concedente
Parabéns! Você chegou ao final desta unidade. 
Que bom que você chegou até aqui! Agora chegou a hora de você testar seus 
conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente 
virtual. 
Bons estudos! 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo01_video03/assets/va03.mp4
30Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe 
sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da 
União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de 
acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência 
da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-
2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convêniose contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
 
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
31Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Liberação de Recursos
Neste Módulo, você será capaz de executar os procedimentos necessários para 
disponibilização dos recursos financeiros na conta corrente do instrumento: a 
inclusão de contrapartida pelo convenente/recebedor e o desembolso de recurso 
pelo concedente/repassador. Serão detalhados o passo a passo no Transferegov.
br sobre o ingresso da contrapartida e a classificação desse ingresso, a inclusão do 
documento hábil para a liberação do recurso e a inclusão da Ordem de Pagamento.
Unidade 1 - Inclusão da contrapartida e 
classificação de ingresso (Perfil: convenente/
recebedor)
Ao final desta unidade, você será capaz de descrever o processo 
de inclusão da contrapartida do convenente/recebedor 
operacionalizados no módulo de transferências discricionárias 
do Transferegov.br e classificar o recurso previsto pela lei 
das diretrizes orçamentárias (LDO), que foi depositado pelo 
convenente/recebedor, na conta específica do instrumento. 
A contrapartida é prevista na LDO e deve ser depositada na conta corrente do 
instrumento nos valores previamente pactuados e definidos junto ao concedente/
repassador, bem como nos prazos estipulados no termo do instrumento. 
Quando o convenente/recebedor realiza um depósito na conta corrente de 
um instrumento, esse recurso entrará no Transferegov.br como um recurso “a 
classificar”.
A classificação de ingresso de recurso é uma exigência do 
Transferegov.br, para que movimentações financeiras na conta 
do instrumento sejam realizadas. 
 Módulo
2
32Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Isso porque o sistema precisa “saber” a origem e destino de cada recurso que entra 
ou sai da conta corrente do instrumento, para isso conta com a integração com o 
SIAFI. Para aumentarmos o nível de transparência e otimização dos gastos públicos, 
as informações financeiras precisam ser compatíveis nos dois sistemas. 
Ingressos de recurso na conta podem ocorrer por diversos motivos, por exemplo, 
quando esse ingresso é o registro da contrapartida, prevista pela LDO ou quando há 
devoluções de pagamentos. 
A necessidade de utilizar essa funcionalidade se dá pelo fato de que, como o depósito 
foi realizado diretamente na conta do instrumento junto à instituição bancária, o 
sistema não reconhece a fonte do recurso que entra na conta, e essa informação 
é necessária para que ela possa controlar os saldos e para que as movimentações 
financeiras sejam realizadas.
Veja o que dispõe a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023:
Seção VI
Do depósito de contrapartida
 Art. 66. A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta 
específica do instrumento, em conformidade com os prazos estabelecidos no 
cronograma de desembolso.
§ 1º Os recursos de contrapartida e de repasse serão considerados recursos do 
instrumento, após o depósito na conta corrente específica, sendo consideradas 
as origens apenas no momento da devolução do saldo remanescente.
§ 2º As parcelas da contrapartida poderão ser antecipadas, integral ou 
parcialmente, a critério do convenente.
33Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
A classificação de ingresso de recursos fica disponível no menu principal Execução, 
na opção Classificar Ingresso de Recursos.
 
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Tela Classificar Ingresso de 
Recurso. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
O usuário com o perfil de Gestor Financeiro do convenente/
recebedor deverá classificar cada ingresso de recurso realizada 
por ele e enviá-lo ao SIAFI. A classificação de ingresso do 
repasse (recurso desembolsado pelo órgão concedente) é 
feita automaticamente pelo Transferegov.br, que é capaz de 
reconhecer um recurso originário de um órgão concedente, que 
já fez a informação da transferência no Sistema e transmitiu essa 
informação ao SIAFI.
Sempre que houver um novo ingresso de recurso na conta corrente do instrumento, 
que não seja repasse do concedente/repassador, será necessário o convenente/
recebedor executar esses procedimentos ou então não será possível realizar as 
movimentações financeiras de execução com esse recurso. 
Além disso, a existência de ingressos de recurso não classificados na conta do 
instrumento impede o envio da prestação de contas para análise.
Realizar a classificação de ingresso de recursos, é bem simples. Assista o passo a 
passo operacional para classificar os ingressos de recurso.
 
Vídeo: Classificação do Ingresso do Recurso (convenente/
recebedor)
Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o 
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos.
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video04/assets/va04.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video04/assets/va04.mp4
34Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios 
e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
35Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 2 - Liberação de recursos de repasse 
(Perfil: concedente/repassador)
Ao final desta unidade você  será capaz de  entender os 
procedimentos operacionais para liberação do repasse, parcela 
do recurso de responsabilidade do concedente/repassador.
A liberação de recurso dependerá da disponibilidade financeira do concedente 
e obedecerá a previsão estabelecida no cronograma de desembolso e seguirá a 
legislação vigente sobre o assunto e deverá ocorrer quando atendidos todos os 
procedimentos definidos para tal e, na medida da disponibilidade financeira, no 
prazo previsto.
Conforme explicado anteriormente, nos instrumentos com valor global acima do 
limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 a liberação 
das parcelas previstas no cronograma de desembolso ficará condicionada:
I - à conclusão do processo licitatório ou da cotação prévia dos itens de despesas 
apresentados; e
II - à verificação e aceite da realização do processo licitatório ou da cotação 
prévia pelo concedente ou mandatária.
Já nos instrumentos enquadrados no regime simplificado são condições para a 
liberação de recursos:
I – registro do processo licitatório pelo convenente no Transferegov.br;
II – comprovação do envio pelo convenente do instrumento de contrato ou outro 
instrumento hábil ao PNCP; e
III - nos instrumentos voltados à execução de obras e serviços de engenharia, 
o registro, no Transferegov.br, dos projetos de engenharia, documentos de 
titularidade de área e de licenciamento ambiental, além do disposto nos incisos 
I e II.
36Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Atendido os requisitos normativos para liberação de recursos é necessário que 
o concedente/repassador deve incluir o Documento Hábil no Transferegov.br e 
posteriormente realizar a Ordem de Pagamento. 
1.1 Inclusão do Documento Hábil 
O Documento Hábil (DH) é o documento a partir do qual serão gerados os 
compromissos de pagamentos do órgão. É como se esse documento fizesse o elo 
entre a Nota de Empenho (reserva orçamentária) e a Ordem de Pagamento (liberação 
do recurso, repasse financeiro).
Para incluir um Documento Hábil no Transferegov.br é necessário que o concedente/
repassador possua o perfil Operacional Financeiro Concedente. 
Incluído um Documento Hábil, ele deverá ser enviado ao SIAFI. Essa inclusão de 
um DH deve ser realizada na aba Execução Concedente, na subaba DH, conforme 
mostra tela a seguir:
Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br– subaba DH. Fonte: 
Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br.
Assista a videoaula sobre inclusão do Documento Hábil.
Vídeo: Inclusão do Documento Hábil (concedente/repassador) 
1.2 Inclusão da Ordem de Pagamento - OP/OB para 
realizar a liberação do recurso para o instrumento
A Ordem de Pagamento/Ordem Bancária (OP/OB) deverá ser realizada após a 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video05/assets/va05.mp4
37Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
inclusão do Documento Hábil no Transferegov.br. Posteriormente, ela deve ser 
enviada ao SIAFI e somente após as assinaturas do gestor financeiro e do ordenador 
de despesa do concedente/repassador, via SIAFI, os recursos serão enviados à conta 
corrente específica do instrumento.
Lembre-se que tanto para incluir um Documento Hábil quanto 
para incluir uma Ordem de Pagamento/Ordem Bancária é 
necessário possuir o perfil Operacional Financeiro do Concedente 
no Transferegov.br bem como possuir o perfil de Executor no 
SIAFI para conseguir fazer o envio destes documentos ao SIAFI.
Para incluir uma OP/OB, é necessário acessar a aba Execução Concedente >> 
subaba OPs/OBs >> clicar no comando OPs/OBs GERCOMP, conforme você pode 
verificar na tela a seguir:
Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Subaba OPs/OBs. 
Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. 
Os recursos de repasse, quando realizados pelo concedente/repassador para 
a conta do instrumento, não precisam ser classificados devido à integração do 
transferegov.br com o SIAFI, razão pela qual eles já ingressam na sua respectiva 
fonte. 
Assista a videoaula para você aprender como incluir uma OP/OB. 
Vídeo: Inclusão da Ordem de Pagamento (OP) e da Ordem Bancária 
(OB)
Parabéns! Você chegou ao final desta unidade. 
Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, 
finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Até aqui, você aprendeu 
a preparação para execução, passando pelas etapas de regularização da conta 
bancária, da vinculação do ordenador de despesa, da inclusão de um processo de 
execução e da análise e aceite da licitação. 
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video06/assets/va06.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video06/assets/va06.mp4
38Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências 
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema 
Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/
pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023.
BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos 
de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem 
transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica 
ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. 
Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério 
da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 
33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 
11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratosde repasse 
relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov.
br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-
30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.
BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da 
Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 
21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios 
e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 
184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/
transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria 
Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas 
complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre 
convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-
mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.gov.br/transferegov/pt-br.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024
39Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Registro do Contrato, dos 
Credores e do Documento de 
Liquidação
Para que seja possível realizar pagamentos a fornecedores por meio do Transferegov.
br durante a execução do instrumento, não basta você inserir somente os processos 
de execução. 
O convenente/recebedor deve incluir, também, os contratos administrativos 
firmados entre o convenente/recebedor e os fornecedores vencedores da licitação, 
cadastrar os dados dos credores (fornecedores) e realizar a inclusão do documento 
de liquidação, que é o que você irá ver neste módulo.
Unidade 1 - Contratos Administrativos e 
Domicílio Bancário do Credor
Nesta unidade, você será capaz de compreender como o 
convenente/recebedor deve incluir o contrato administrativo 
resultante do processo licitatório, as informações acerca do 
domicílio bancário do fornecedor/credor do instrumento de 
transferência discricionária e o documento de liquidação.
1.1 Contrato Administrativo
O termo contrato tem várias definições, mas um ponto comum a essas definições é 
que o termo envolve a ideia de vontade consensual entre as partes envolvidas sobre 
um mesmo objeto, criando, modificando ou extinguindo direitos e obrigações.
O instrumento contratual define os meios para alcançar os fins acordados, além de 
formalizar a vontade das partes, mas o principal objetivo dos contratos, constante 
em quase todos os documentos, é a criação de direitos e obrigações.
 Módulo
3
40Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Contrato administrativo é o contrato celebrado pela 
Administração Pública com base em normas de direito público, 
com o propósito de satisfazer as necessidades de interesse 
público, em conformidade com os regramentos sobre licitações.
Com base na Lei de Licitações, é fundamental que todo contrato administrativo 
mencione:
• os nomes das partes e os de seus representantes;
• a finalidade;
• o ato que autorizou a sua lavratura;
• o número do processo da licitação ou da contratação direta;
• a sujeição dos contratantes às normas da Lei de Licitações; e
• as cláusulas contratuais.
O art. 92 da Lei de Licitações nº 14.133/2021 determina que são cláusulas necessárias 
em todo contrato as que estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos;
II - a vinculação ao edital de licitação e à proposta do licitante vencedor ou ao ato 
que tiver autorizado a contratação direta e a respectiva proposta;
III - a legislação aplicável à execução do contrato, inclusive quanto aos casos 
omissos;
IV - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
V - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade 
do reajustamento de preços e os critérios de atualização monetária entre a data 
do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento;
VI - os critérios e a periodicidade da medição, quando for o caso, e o prazo para 
liquidação e para pagamento;
VII - os prazos de início das etapas de execução, conclusão, entrega, observação 
e recebimento definitivo, quando for o caso;
41Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
VIII - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação 
funcional programática e da categoria econômica;
IX - a matriz de risco, quando for o caso;
X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o 
caso;
XI - o prazo para resposta ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-
financeiro, quando for o caso;
XII - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas, 
inclusive as que forem oferecidas pelo contratado no caso de antecipação de 
valores a título de pagamento;
XIII - o prazo de garantia mínima do objeto, observados os prazos mínimos 
estabelecidos nesta Lei e nas normas técnicas aplicáveis, e as condições de 
manutenção e assistência técnica, quando for o caso;
XIV - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os 
valores das multas e suas bases de cálculo;
XV - as condições de importação e a data e a taxa de câmbio para conversão, 
quando for o caso;
XVI - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, 
em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições 
exigidas para a habilitação na licitação, ou para a qualificação, na contratação 
direta;
XVII - a obrigação de o contratado cumprir as exigências de reserva de cargos 
prevista em lei, bem como em outras normas específicas, para pessoa com 
deficiência, para reabilitado da Previdência Social e para aprendiz;
XVIII - o modelo de gestão do contrato, observados os requisitos definidos em 
regulamento;
XIX - os casos de extinção.
A Administração Pública tem o poder-dever de planejar, gerenciar, acompanhar e 
fiscalizar atentamente a atuação do particular (contratado), o que permitirá detectar, 
de antemão, práticas em desconformidade ou defeituosas.
Assim, a Gestão de Contratos Administrativos é exercida pelo fiscal do contrato, que 
é um funcionário da administração pública, designado pelo ordenador de despesa, 
com a atribuição de acompanhar e fiscalizar a execução do contrato.
42Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Atenção! A Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023 traz 
diversos regramentos relacionados aos contratos com terceiros, 
em seu Capítulo II. 
1.2 Registro do Contrato pelo convenente/
recebedor
O contrato é firmado fora do Transferegov.br, mas deve ser obrigatoriamente 
registrado no sistema. Para que o convenente/recebedor possa registrar os 
contratos no Transferegov.br, será necessário ter o perfil de Comissão de Licitação. 
Para iniciar a inclusão de um novo contrato administrativo, o convenente deve estar 
de posse do contrato celebrado

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