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Transferências Voluntárias Transferências Discricionárias da União: Execução Enap, 2024 Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF Fundação Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Desenvolvimento Profissional Conteudista/s Lidiana Basílio (Conteudista, 2022); Hugo Marques (Conteudista, 2022); Sinara Pedroza (Conteudista, 2022); Mayra Gonçalves (Conteudista, 2022); Edvaldo Neto (Conteudista, 2022); Camila Pereira (Conteudista, 2022). Curso desenvolvido no âmbito da Diretoria de Desenvolvimento Profissional – DDPRO. 3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Sumário Apresentação e Boas-vindas .......................................................................................... 5 Módulo 1 – Preparação para Execução (Perfil: Convenente/ Recebedor) Unidade 1 – Preparação para execução no Módulo de Transferências Discricionárias do Transferegov.br ....................................................................... 7 1.1 Regularização da Conta Bancária ....................................................................... 14 1.2 Vincular Ordenador de Despesas ....................................................................... 15 1.3 Registro do processo de compras pelo convenente/recebedor ..................... 16 Referências ............................................................................................................. 24 Unidade 2 – Preparação para Execução no Módulo de Transferências Discricionárias - Análise Prévia da Licitação ...................................................... 25 2.1 Aspectos gerais sobre o aceite da licitação ...................................................... 25 2.2 Análise da licitação pelo concedente/repassador ............................................ 27 Referências ............................................................................................................. 30 Módulo 2 – Liberação de Recursos Unidade 1 - Inclusão da contrapartida e classificação de ingresso (Perfil: convenente/recebedor) ........................................................................................ 31 Referências ............................................................................................................ 34 Unidade 2 - Liberação de recursos de repasse (Perfil: concedente/ repassador) ............................................................................................................. 35 1.1 Inclusão do Documento Hábil ............................................................................ 36 1.2 Inclusão da Ordem de Pagamento - OP/OB para realizar a liberação do recurso para o instrumento ....................................................................................... 36 Referências ............................................................................................................ 38 Módulo 3 – Registro do Contrato, dos Credores e do Documento de Liquidação Unidade 1 - Contratos Administrativos e Domicílio Bancário do Credor ........39 1.1 Contrato Administrativo ....................................................................................... 39 1.2 Registro do Contrato pelo convenente/recebedor ........................................... 42 1.3 Cadastro dos credores pelo convenente/recebedor ........................................ 42 1.4. Registro do Documentos de Liquidação pelo convenente/recebedor.......... 43 Referências ............................................................................................................ 45 4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo 4 – Pagamento de Fornecedores por meio de Ordem de pagamento de parceriasPagamento de Parcerias – OPP (Perfil: concedente/recebedor) Unidade 1 - Tipos de Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP) .......................46 1.1 OPP- Pagamento a Fornecedor ........................................................................... 48 1.2 OPP - Câmbio ......................................................................................................... 51 1.3 OPP para o Convenente ....................................................................................... 52 1.4 OPP tributos .......................................................................................................... 54 1.5 OPP - Aplicação em Poupança............................................................................. 56 1.6 OPP - Devolução de Recursos ............................................................................. 56 Referências ............................................................................................................ 58 Unidade 2: Pagamento OPP Operacional e Autorização das Movimentações Financeiras. ............................................................................................................ 59 Referências ............................................................................................................ 61 Módulo 5 – Acompanhamento e Fiscalização Unidade 1 - Acompanhamento e a Fiscalização de Instrumentos de Transferências Discricionárias ............................................................................. 62 Referências ............................................................................................................ 68 Unidade 2 – Menu de Acompanhamento e Fiscalização do Módulo de Transferências Discricionárias ............................................................................. 69 2.1 Funcionalidades: cadastrar e vincular – Fiscais, Supervisores e Terceiro - Concedente .................................................................................................................. 69 2.2 Funcionalidade: Relatório Convênio – Acompanhamento – Concedente ...... 72 2.3 Funcionalidade: Esclarecimento – Concedente e Convenente ....................... 72 2.4 Demais funcionalidades do menu Acompanhamento e Fiscalização ............ 73 Referências ............................................................................................................ 75 Módulo 6 – Relatórios de Execução Unidade 1 - Noções Gerais sobre Relatórios de Execução ................................76 1.1 Tipos de Relatórios de Execução ......................................................................... 77 1.2 Inclusão, envio e análise de relatório de execução .......................................... 79 Referências ............................................................................................................ 81 Módulo 7 – Instrumentos Aditivos e de Ajuste Unidade 1: Ajustes e Termos Aditivos ................................................................. 82 1.1 Ajuste de Plano de Trabalho pelo convenente/recebedor .............................. 83 1.2 Termo Aditivo ........................................................................................................ 85 Referências ............................................................................................................ 90 Glossário ................................................................................................................. 91 5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Apresentação e Boas-vindas Olá, seja muito bem-vindo(a) ao curso Transferências Discricionárias da União: Execução. Observe que as transferências discricionárias da União constituem um sistema de cooperação que visa a execução de ações de interesse recíproco financiadas com recursos do orçamento federal. Para compreender as etapas operacionais que constituem o processo de formalização dessa cooperação, é importante que você entenda todas as ações operacionalizadas no transferegov.br, que incluem desde o cadastramento de um programa pelo concedente/repassador até a formalização e celebração de um instrumento. Agora chegou o momento de você compreender as principais etapas dapara ter acesso às informações que serão solicitadas pelo sistema, tais como a identificação do contratado, número do contrato, data de vigência, valores, entre outros. Assista a videoaula com o passo a passo do registro de um contrato administrativo pelo convenente/recebedor. Vídeo: Inclusão dos Contratos celebrados com os Fornecedores. 1.3 Cadastro dos credores pelo convenente/ recebedor Incluídas as licitações e, posteriormente, realizado o registro dos contratos administrativos no Transferegov.br, é necessário que o convenente/recebedor cadastre os dados bancários dos seus fornecedores, chamados aqui de credores, previamente à inclusão dos documentos de liquidação. O cadastro dos credores é fundamental para conseguir realizar corretamente o pagamento na conta de titularidade do próprio fornecedor. Os dados bancários cadastrados deverão ser enviados via Sistema ao SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira) para os devidos registros e possibilitando, assim, a realização dos pagamentos. Para cadastrar os dados bancários dos credores, acesse o Menu Principal >> Execução >> Cadastrar Credor da Transferência Voluntária, conforme você pode identificar na tela a seguir: https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video07/assets/va07.mp4 43Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Inclusão Contratos/ Subconvênio. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. Assista à videoaula para aprender o passo a passo de como cadastrar os credores do instrumento de transferência. Vídeo: Cadastro de Credor da Transferência Voluntária 1.4. Registro do Documentos de Liquidação pelo convenente/recebedor O documento de liquidação é o registro da liquidação da despesa. Para que você possa registrar o documento de liquidação no Transferegov.br, será necessário ter um dos seguintes perfis: Gestor Financeiro do Convenente, Operador Financeiro do Convenente ou Ordenador de Despesa do Convenente. A liquidação relaciona o item do documento que está sendo cadastrado à etapa (cronograma físico) e ao plano de aplicação detalhado do plano de trabalho. Para o preenchimento dos dados dos itens do documento de liquidação é indispensável o conhecimento do cronograma de desembolso, para a identificação de qual fonte de recurso será utilizada para realizar o pagamento (repasse ou contrapartida). Assista a videoaula com a demonstração da inclusão de um documento de liquidação. Vídeo: Inclusão do Documento de Liquidação (convenente/ recebedor) Parabéns! Você chegou ao final desta unidade. https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video08/assets/va08.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video09/assets/va09.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo03_video09/assets/va09.mp4 44Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Até aqui, você aprendeu a preparação para execução, passando pelas etapas de regularização da conta bancária, da vinculação do ordenador de despesa, da inclusão de um processo de execução e da análise e aceite da licitação. Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Boa sorte! 45Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 46Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Pagamento de Fornecedores por meio de Ordem de pagamento de parceriasPagamento de Parcerias – OPP (Perfil: concedente/recebedor) Neste módulo, você irá compreender os procedimentos que envolvem os pagamentos aos fornecedores por meio da funcionalidade Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP). OPP Todos os pagamentos a fornecedores que são realizados durante a execução de um instrumento de transferência discricionária são realizados por meio dessa ordem bancária, no Transferegov.br. Unidade 1 - Tipos de Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP) Ao final desta unidade, você será capaz de diferenciar as modalidades de pagamento existente no Transferegov.br, identificando qual modalidade deve ser utilizada para cada situação. Os pagamentos a fornecedores na execução de instrumentos de transferência discricionárias são realizados no Transferegov.br por meio da funcionalidade “OPP - Ordem Bancária de Pagamento de Parcerias ”. Atenção! Apesar de o sistema apresentar a nomenclatura “OBTV” em diversas funcionalidades, leia-se “OPP” em todas as menções relacionadas. Módulo 4 47Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O pagamento aofornecedor será realizado por meio de uma ordem bancária gerada pelo Sistema e enviada ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI). O SIAFI repassará as informações relativas aos pagamentos às instituições bancárias, que efetivarão o crédito dos valores correspondentes em conta corrente ou saque em espécie no caixa, conforme orientação descrita na legislação vigente. OPP Conforme você pode perceber ao longo de nosso curso de execução, para realizar o pagamento com OPP, o convenente/recebedor deve incluir previamente no sistema os processos de execução, contratos (quando tiver) e documentos de liquidação. Feito isso, o convenente irá preparar o pagamento e fará a autorização do gestor financeiro e do ordenador de despesa. O pagamento com OPP fica disponível no menu Execução, conforme mostra a imagem abaixo: Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Pagamento com OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. O sistema disponibiliza as seguintes opções para pagamentos a fornecedores: 1. OPP Transferência Bancária: para crédito direto na conta do fornecedor. 2. OPP Pagamento no Caixa: para saque em banco mediante identificação 3. OPP convenente: para transferência de recursos da conta corrente específica do instrumento para uma outra conta de titularidade do convenente; 4. OPP Câmbio: para pagamento em moeda estrangeira. 48Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Fluxo Operacional. Fonte: SEGES (2021) | Elaboração: CEPED/UFSC (2021). Agora, você irá conhecer um pouco mais sobre os principais tipos de OPP existentes no Transferegov.br. 1.1 OPP- Pagamento a Fornecedor É o tipo de OPPmais comum e pode ser utilizado para o pagamento mediante transferência bancária para a conta corrente do fornecedor ou ou por meio de pagamento em espécie, após saque à conta bancária específica da parceria, na hipótese de impossibilidade de pagamento por meio de transferência eletrônica, devidamente justificada pela organização da sociedade civil no plano de trabalho. A preparação do pagamento com OPP consiste nas etapas de seleção do Documento de Liquidação e da informação sobre o valor, se será pago integralmente ou parcialmente. Na execução operacional da “OPP - Pagamento a Fornecedor”, o Transferegov. br apresenta, na parte inferior da tela, os botões para as seguintes ações: salvar rascunho, concluir pagamentos e voltar. 49Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br – Incluir Pagamento com OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 1. Salvar Rascunho: A movimentação financeira ficara na situação de “Movimentação Financeira em Elaboração”, permitindo alteração dos dados do pagamento. 2. Concluir Pagamento: A movimentação financeira ficará na situação de “Movimentação Financeira Incluída”, não sendo possível realizar nenhuma alteração, a menos que esta seja recusada pelo Gestor Financeiro do convenente/recebedor, fazendo com que ela retorne para a situação de “Em Elaboração”. 3. Voltar: Ao clicar nesse botão você sairá da tela de inclusão do pagamento. A seguir conheça as formas de OPP: + 1.1.1 OPP - Pagamento a fornecedor - Transferência Bancária Esse tipo de OPP é realizado mediante a transferência bancária do recurso a ser pago ao credor/fornecedor, observando os preceitos dispostos na Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, art. 75 a 80. 50Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A conta do fornecedor pode ser de qualquer instituição bancária dentro do território nacional e deve estar previamente cadastrada no cadastro de credores do SIAFI. Para que seja possível realizar a “OPP Pagamento a Fornecedor - Transferência Bancária”, ao incluir o documento de liquidação, selecione a forma de pagamento como “Transferência Bancária com Crédito em Conta”. Após incluir o Documento de Liquidação, já é possível preparar a “OPP Pagamento a Fornecedor - Transferência Bancária”. Não esqueça que, assim como qualquer OPP, a movimentação financeira “OPP Pagamento a Fornecedor - Transferência Bancária” tem que ser autorizada pelo Gestor Financeiro e pelo Ordenador de Despesa OPP do convenente/recebedor! Logo mais, você aprenderá sobre as autorizações de movimentações financeiras. + 1.1.2 OPP - Pagamento a fornecedor – Pagamento no Caixa Essa forma de pagamento por OBTV atende apenas a Pessoa Física que não possui conta bancária, até o limite de R$1.800,00 (mil e oitocentos reais) por beneficiário ) e uma única vez por instrumento. ao disposto na Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, art. 76, §3º. Esse tipo de OPP disponibiliza o pagamento diretamente no caixa do banco (semelhante a uma ordem de pagamento), permitindo ao fornecedor (pessoa física) realizar o saque do valor, mediante identificação, em qualquer agência do mesmo banco da conta específica do instrumento. Para que seja possível realizar a “OPP Pagamento a Fornecedor - Pagamento no Caixa”, atendidos os preceitos normativos, ao incluir o documento de liquidação, selecione a forma de pagamento como “Pagamento no caixa mediante identificação”. Após incluir o Documento de Liquidação, será possível preparar o Pagamento a Fornecedor na forma Pagamento no Caixa. Lembre-se! Essa forma de Pagamento aplica-se à pessoa física que não possua conta bancária. Os pagamentos na forma “Pagamento no caixa” possuem o limite de somatório de valor de R$1.800,00 (mil e oitocentos reais) ) por fornecedor do instrumento. O fornecedor Pessoa Física terá sete dias úteis para retirar o dinheiro disponibilizado na agência. Caso o fornecedor não retire o dinheiro, o Banco realizará a devolução do pagamento para o Transferegov.br e todo o procedimento precisará ser realizado novamente para que o pagamento seja efetuado. 51Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1.2 OPP - Câmbio A “OPP Câmbio” é utilizada quando o pagamento a um fornecedor exigir remessa de dinheiro para o exterior em moeda estrangeira. Essa movimentação financeira é usada apenas em conjunto com o tipo de Documento de Liquidação INVOICE – Documento Fiscal de Importação (Inscrição Genérica – IG). Para esse tipo de OPP, o convenente/recebedor deve realizar três etapas detalhadas a seguir. Etapa 1 Negociação da cotação da moeda estrangeira, feita com a instituição financeira e inclusão do Documento de Liquidação INVOICE. No campo “Valor Bruto do Documento de Liquidação”, durante a inclusão do INVOICE, deve ser informado o valor em moeda corrente nacional e deve ser igual ao valor total a ser desembolsado, ou seja, valor do pagamento (já convertido pela cotação da moeda), acrescido do valor de todas as taxas envolvidas na transação (valor da soma dos itens). O campo “Valor Líquido do Documento de Liquidação” é o resultado do Valor dos itens menos o Valor dos Tributos. Etapa 2 Preparação do pagamento e autorização do Gestor Financeiro do Convenente e do Ordenador de Despesa OPP. Etapa 3 Complementação dos dados de câmbio do Documento de Liquidação. A complementação dos dados de câmbio do Documento de Liquidação deve ser realizada após a transação de remessa do valor para o exterior ter sido concluída. Os dados a serem complementados são o número do contrato de câmbio e a inserção de cópias digitalizadas do contrato de câmbio e do comprovante de remessa. A complementação dos dados de câmbio é obrigatória, pois a ausência do número do contrato, bem como da digitalização do contrato de câmbio e do comprovante de remessa, impede o envio da prestação de contas para a análise do Concedente. 52Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Além dos pagamentos a fornecedores, existem outras operações de pagamento com OPP. Existe a OPP para o convenente, que permite transferir recursos da conta do instrumento para a conta do convenente/recebedor, de modo que seja possívelrealizar determinados pagamentos específicos previstos na Portaria Conjunta MGI/ MF/CGU nº 33/2023, entre outras. 1.3 OPP para o Convenente Esse tipo de OPP permite transferência de parte dos recursos da conta corrente do instrumento para uma conta de titularidadedo convenente , para que determinados pagamentos possam ser efetuados, desde que esteja prevista no plano de trabalho e condicionada à autorização pelo concedente ou mandatária, conforme disposto na Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, art. 77, §2º, inciso II. Art. 77. Desde que esteja prevista no plano de trabalho e condicionada à autorização pelo concedente ou mandatária, poderá ser utilizada a funcionalidade OPP convenente para pagamento de: I - encargos patronais; II - boletos bancários; e III - outros tributos não vinculados a algum documento hábil no Transferegov.br. § 1º Nas despesas em que comprovadamente houver impossibilidade de pagamento em conta corrente de titularidade do fornecedor ou prestador de serviço, o concedente poderá autorizar, também, a utilização da OPP convenente. § 2º Para o envio da prestação de contas, o convenente deverá discriminar e registrar no Transferegov.br todos os pagamentos realizados, totalizando o valor autorizado para movimentação por OPP convenente. É importante lembrar que para utilizar esse tipo de OPP, o instrumento precisa, previamente, ter permissão da autoridade máxima do concedente/repassador. Essa permissão é concedida durante a celebração do instrumento, momento em que é definido, também, o limite em reais desse tipo de operação. A opção “OPP para o Convenente” também necessita da inclusão do Documento de Liquidação para preparar o pagamento OPP. 53Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Para que seja possível realizar a “OPP para o Convenente”, ao incluir o documento de liquidação, selecione o tipo virtual de “Documento de Liquidação OPP para o Convenente”. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Documento de Liquidação - OPP para o convenente. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Após selecionar o documento virtual “OPP para o Convenente”, o número do documento de liquidação será gerado automaticamente pelo Transferegov.br. Esse número obedecerá a uma ordem sequencial no instrumento, sem a possibilidade de alteração. A opção de seleção do tipo Pagamento OPP deverá ser a “Transferência Bancária com Crédito em Conta”. Após incluir o Documento de Liquidação, será possível preparar a OPP para o convenente. Caso o instrumento seja celebrado sem a permissão para realizar “OPP para o Convenente”, cabe ao convenente/recebedor entrar em contato com o concedente/repassador e solicitar de forma justificada essa permissão. O concedente deve analisar o pleito e, estando de acordo, deve ser autorizado pela autoridade máxima do órgão. Neste caso, o concedente/repassador deve clicar em Incluir Permissão OPP para o Convenente, incluindo o documento que fez a autorização, bem como informando o valor limite a ser utilizado pelo convenente. 54Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Incluir Permissão OPP para Convenente. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Se for necessário alterar o limite de “OPP para o Convenente”, cabe também ao convenente/recebedor entrar em contato com o concedente/repassador e solicitar fundamentadamente a alteração do limite. Para a “OPP para o Convenente”, não há retenção de tributos. A “OPP para o Convenente” é uma movimentação financeira e como tal terá que ser autorizada pelo Gestor Financeiro do Convenente e pelo Ordenador de Despesa OPP. Também é importante salientar que todos os pagamentos realizados com o valor transferido para a conta do convenente deverão ser discriminados no Transferegov. br. Inclusive, esse é um dos requisitos para que seja possível realizar a prestação de contas. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Discriminar gastos com OPP para Convenente. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Utilizada a OPP para o convenente, este deverá realizar obrigatoriamente a discriminação dos gastos que foram realizados com os recursos, comprovando seu devido uso nos termos em que foi autorizado. 1.4 OPP tributos Esse tipo de OPP é utilizado apenas para o pagamento de tributos retidos no Documento de Liquidação. A OPP Tributos consiste na transferência de recurso para 55Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública uma conta de titularidade do próprio convenente/recebedor (não podendo ser uma conta de instrumento, para que o convenente possa, então, realizar o recolhimento do tributo. Para realizar a “OPP Tributos”, o convenente deve executar os seguintes procedimentos. + Procedimento 1 Incluir o Documento de Liquidação informando o(s) tributo(s) que serão retido(s). + Procedimento 2 Realizar a preparação do pagamento com OPP ao fornecedor. + Procedimento 3 Autorizar a movimentação financeira desse pagamento. + Procedimento 4 Posteriormente, preparar e autorizar a “OPP Tributos”. Inicialmente, deve ser incluído o Documento de Liquidação informando o(s) tributo(s) retido(s). Após incluir o Documento de Liquidação com tributo retido, o convenente deve realizar a preparação do pagamento deste documento de liquidação, autorizá- lo e enviá-lo ao SIAFI. Somente após o pagamento ter sido autorizado pelo Ordenador de Despesa OPP é que o tributo retido no Documento de Liquidação estará disponível para a preparação da “OPP Tributos”, por meio da funcionalidade “Recolher Tributo com OPP”, no menu Execução. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Recolher Tributo/ Pagar Contribuição com OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Esse tipo de OPP é utilizado apenas para o pagamento dos tributos retidos no Documento de Liquidação. Demais tributos não previstos deverão ser pagos por meio da “OPP para o Convenente” (Ex.: INSS Patronal, IPTU etc.). 56Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Para que a prestação de contas possa ser totalmente realizada, é necessário que sejam anexados, obrigatoriamente, os comprovantes do devido recolhimento dos tributos retidos por parte do convenente, quando houver. As movimentações financeiras do tipo “OPP Aplicação em Poupança” e “OPP Devolução de Recursos” não são classificadas como sendo movimentações de pagamento, entretanto são consideradas OPP por passarem pelo processo de aprovação, envio para o SIAFI e retorno para a instituição bancária. Além dessas movimentações, há também outros procedimentos relacionados à execução dos instrumentos que são determinantes para o sucesso das ações. Entre esses procedimentos, destacamos as autorizações de movimentações financeiras, assunto sobre o qual também falaremos mais à frente. 1.5 OPP - Aplicação em Poupança A “OPP - Aplicação em Poupança” permite que o convenente realize a aplicação dos recursos do Convênio em caderneta de poupança de instituição financeira pública federal, enquanto não empregados na sua finalidade. É importante observar essa obrigação assim que os recursos do instrumento forem depositados na conta corrente do instrumento, considerando-se a previsão de uso deles e a forma mais adequada de aplicação de acordo com a norma. Caso a previsão de uso do recurso seja superior a um mês, é necessária a realização da “OPP – Aplicação em Poupança” por meio da opção Aplicação em Poupança no menu principal de Execução. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Aplicação em Poupança. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. 1.6 OPP - Devolução de Recursos A “OPP Devolução de Recursos” permite ao convenente/recebedor devolver recursosdo instrumento para a Conta Única do Tesouro e/ou para a conta de titularidade do próprio convenente (que não é a conta específica do instrumento) durante a vigência do instrumento. 57Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Essa funcionalidade é utilizada para a devolução de recursos, por exemplo, no caso de aditivo de supressão de valor do instrumento ou caso o pagamento realizado ao fornecedor retorne ao banco devido a alguma divergência de dados bancários, não sendo possível efetivar a transação, entre outros. Para realizar a OPP de Devolução de Recursos, você deve utilizar a opção do menu Execução, Devolução de Recursos, conforme mostra a imagem. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - Devolução de Recurso. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Agora, você aprendeu o que é uma OPP e um pouco mais sobre os principais tipos de OPP. Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. 58Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 59Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Unidade 2: Pagamento OPP Operacional e Autorização das Movimentações Financeiras. Ao final desta unidade, você será capaz de incluir, operacionalmente, um pagamento e realizar as autorizações da movimentação financeira, tanto pelo Gestor Financeiro do Convenente como pelo Ordenador de Despesa OPP. A Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP) é o último passo para realização do pagamento ao fornecedor, pois, para efetivar um pagamento, é necessário ter um processo de execução cadastrado no Sistema, ter um contrato administrativo incluído, cadastrar os credores, posteriormente incluir os documentos de liquidação e somente aí incluir a minuta de pagamento em si. Na fase de inclusão de pagamento, a OPP é chamada, ainda, de minuta, conforme os termos da Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023: “XXXIX - ordem de pagamento de parcerias – OPP: minuta da ordem bancária de pagamento de despesa dos instrumentos, encaminhada virtualmente pelo Transferegov.br.” A OPP somente deixa de ser uma minuta quando ela é autorizada pelo gestor financeiro e posteriormente pelo ordenador de despesa OPP, ou seja, depois de incluída a OPP, é necessário que haja as devidas autorizações para que ela fique com a situação como “concluída”, sendo, assim, enviada a informação para o SIAFI e posteriormente ao banco para que se proceda o pagamento. Lembre-se que para realizar a autorização da movimentação financeira, um usuário deverá possuir o perfil de Gestor Financeiro do Convenente, e um outro usuário (não são perfis cumulativos) possuirá o perfil de Ordenador de Despesa OPP. Este último, inclusive, deve ser vinculado especificamente ao instrumento. O Gestor Financeiro do Convenente é quem deve realizar a primeira análise em relação à autorização da movimentação financeira, ele possui a opção de autorizar ou de cancelar, para isso ele deve usar senha específica em teclado digital, que pode ser criada a partir do primeiro acesso à aba de autorização de movimentação financeira. Caso o Gestor Financeiro cancele a movimentação financeira, a situação é alterada para “movimentação financeira cancelada” e nem vai para análise e autorização do Ordenador de Despesa. 60Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Agora, se ela for autorizada, a situação fica como “movimentação financeira autorizada pelo gestor financeiro” e segue para autorização ou não do Ordenador de Despesa. Somente após a autorização e envio ao SIAFI do Ordenador de Despesa é que a situação fica como “movimentação financeira concluída”. Para aprender como incluir operacionalmente um pagamento e como realizar as autorizações da movimentação financeira, tanto pelo Gestor Financeiro do Convenente como pelo Ordenador de Despesa OPP. Assista à videoaula a seguir e aprenda a incluir pagamento e realizar as autorizações da movimentação financeira. Vídeo: Funcionalidade Pagamento da Ordem de Pagamento de Parcerias – OPP (convenente/recebedor) Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos! https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo04_video10/assets/va10.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo04_video10/assets/va10.mp4 61Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531,de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 62Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Acompanhamento e Fiscalização Neste módulo do curso, você irá aprender sobre o acompanhamento e fiscalização da execução dos instrumentos de transferências discricionárias e sobre o menu do Módulo de Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br, chamado “Acompanhamento e Fiscalização”, e as principais atividades que podem ser registradas nele. Unidade 1 - Acompanhamento e a Fiscalização de Instrumentos de Transferências Discricionárias Nesta unidade, você irá compreender os aspectos gerais relacionados às atividades de acompanhamento e fiscalização da execução de um instrumento, bem como conhecer a funcionalidade do Transferegov.br para o registro dessas atividades e o aplicativo chamado Fiscalgov.br. Durante a execução de um instrumento de transferência discricionária, é fundamental o seu devido acompanhamento e fiscalização tanto por parte do convenente/ recebedor quanto pelo concedente/repassador. O acompanhamento pode ser entendido como a atividade de monitoramento da execução física das metas, etapas e fases do objeto pactuado nos instrumentos e deve ser realizada pelo concedente ou pela mandatária. A fiscalização compreende a atividade administrativa, prevista em legislação específica de licitações e contratos, que deve ser realizada de modo sistemático pelo convenente e seus prepostos, com finalidade de verificar o cumprimento das disposições contratuais, em todos seus aspectos, sejam técnicas ou administrativas. Conforme definições acima, você pode observar que o concedente tem o dever de realizar o acompanhamento da execução dos instrumentos e o convenente de realizar a fiscalização junto aos seus fornecedores para verificação do cumprimento do contratado. Módulo 5 63Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Ambas as situações são citadas naPortaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, mas observe que o arcabouço referente à fiscalização são, principalmente, os normativos voltados às licitações e contratos administrativos, que não é escopo de nosso curso, mas se faz importante citar aqui alguns pontos sobre a fiscalização, previstos na Portaria Interministerial: • O Convenente como contratante deve exercer a fiscalização sobre os contratos administrativos celebrados. • Quando o objeto do instrumento envolver a execução de obras, o convenente deve manter profissional ou equipe de fiscalização constituída de profissionais habilitados e com experiência, bem como apresentar declaração de capacidade técnica, verificar se os materiais e serviços prestados atendem os requisitos de qualidade estabelecidos e aprovados para a execução da obra, entre outros. • O servidor indicado para fiscalização da obra deve incluir no Transferegov. br, no módulo de Transferências Discricionárias e Legais, o relatório de fiscalização referente a cada medição. A execução de um instrumento será acompanhada e fiscalizada de forma a garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, sendo que todos os atos de acompanhamento devem ser registrados no Transferegov.br. Observe o que dispõe o artigo 81 da Portaria: Art. 81. A execução do instrumento será acompanhada por representantes do concedente ou mandatária. § 1º Os responsáveis de que trata o caput deverão estar cadastrados no Transferegov.br, onde efetuarão os registros de todos os atos e ocorrências relacionadas à execução do objeto. § 2º O concedente ou a mandatária, no exercício das atividades de acompanhamento dos instrumentos, deverá utilizar os aplicativos disponibilizados pelo órgão central do Transferegov.br, e poderá: I - valer-se do apoio técnico de terceiros; II - delegar competência ou firmar parcerias com outros órgãos ou entidades que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos, com tal finalidade; e 64Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública III - reorientar ações e decidir quanto à aceitação de justificativas sobre impropriedades identificadas na execução do instrumento. Durante a execução do objeto pactuado, o concedente e a mandatária deverão realizar o acompanhamento e a conformidade financeira por meio dos documentos e informações inseridos no Transferegov.br, e devem verificar, nos termos do art. 85 Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023: I - o cumprimento das metas e etapas do plano de trabalho, por meio da verificação da compatibilidade entre o pactuado e o efetivamente executado; II - a regularidade das informações registradas pelo convenente ou unidade executora no Transferegov.br; III - as liberações de recursos da União e os aportes de contrapartida, conforme cronograma pactuado; IV - os pagamentos realizados pelo convenente ou unidade executora; e V - a boa e regular aplicação dos recursos e a validade dos atos praticados, respondendo, o convenente e a unidade executora, pelos danos causados a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do instrumento. O Transfergov.brpossui, no módulo de Transferências Discricionárias e Legais, um menu chamado “Acompanhamento e Fiscalização”, dedicado à inclusão de informações de acompanhamento, tais como os pedidos de esclarecimentos do concedente ao convenente e suas respostas, a possibilidade de realização de relatórios de acompanhamento, sejam físicos ou financeiros, comunicar sobre realização de vistoria in loco, entre outras atividades. Sobre as vistorias ou visitas in loco a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023 dispõe: Art. 86. Adicionalmente às verificações de que trata o art. 85, o concedente ou a mandatária deverá programar vistorias ou visitas in loco ou remotas, quando couber, observando os seguintes parâmetros: I - na execução de obras e serviços de engenharia, o concedente ou a mandatária deverá realizar: a) visita de campo preliminar; e b) vistoria final in loco. 65Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública II - deverão ainda ser realizadas as seguintes vistorias intermediárias: a) 2 (duas) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível I; (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024) b) no mínimo 4 (quatro) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível II; (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024) c) no mínimo 7 (sete) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível III; e (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024) d) no mínimo 11 (onze) vistorias in loco, nos instrumentos do Nível IV; e (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024) III - na execução dos objetos dos instrumentos de Nível V, o acompanhamento será realizado por meio dos documentos, fotos georreferenciadas e informações inseridos pelo convenente ou unidade executora no Transferegov.br, e disponíveis nos aplicativos. (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024) § 1º Nos instrumentos do Nível I, a visita de campo preliminar poderá ser substituída por imagens de satélite, fotos georreferenciadas obtidas pelos aplicativos, mapas, aerolevantamentos com drones ou outros meios tecnológicos disponíveis. (Redação dada pela Portaria Conjunta MGI/MF/CGU Nº 29, de 22 de maio de 2024) § 2º Se identificada a necessidade pelo órgão concedente ou pelo convenente poderão ser realizadas: I - vistorias in loco extraordinárias, nos casos do inciso II do caput; ou II - visitas in loco, nos casos do inciso III do caput. § 3º As visitas in loco de que trata o inciso II do § 2º serão realizadas, especialmente, quando: I - as informações constantes do Transferegov.br e dos aplicativos, bem como as fotos georreferenciadas não forem suficientes para verificar a entrega do bem ou serviço; ou II - houver ocorrências em trilhas de auditoria, não saneadas, que apontem indícios de irregularidades na execução. § 4º As vistorias e visitas in loco de que trata este artigo poderão ser excepcionalizadas nos casos de calamidade pública reconhecida pelo Congresso Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, Câmara Legislativa e Câmaras Municipais na hipótese respectiva dos estados, Distrito Federal e municípios em que se localiza o objeto. 66Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O concedente, a mandatária ou o apoiador técnico, durante a atividade de acompanhamento, deverão comunicar quaisquer pendências de ordem técnica, jurídica, ambiental ou institucional ao convenente ou à unidade executora, por meio do Transferegov.br, fixando prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias para saneamento ou apresentação de informações e esclarecimentos, podendo ser prorrogado por igual período. Conforme explicado nos módulos anteriores, nos instrumentos com valor global abaixo ou igual ao limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 o acompanhamento e a verificação do cumprimento do objeto pactuado será realizado pelo concedente ou mandatária, somente quando considerando o marco de execução de 100% (cem por cento) do cronograma físico. Cabe ressaltar que existe um aplicativo chamado Fiscalgov.br. Link: https://www.gov.br/pt-br/apps/fiscalizacao-mais-brasil, em que podem ser, entre outras funções, gerados relatórios fotográficos de visitas in loco realizadas durante a execução do instrumento. O app Fiscalgov.br possibilita o monitoramento e a fiscalização dos instrumentos de transferências celebrados pela União com entes federados, permitindo mobilidade quanto ao acesso e envio de informações de forma tecnológica, o que garante maior precisão e integridade nas informações. O app Fiscalização é destinado aos usuários que possuam os perfis de Fiscais do órgão concedente/repassador, do convenente/recebedor e da mandatária. Atenção! Para a utilização do app pelo fiscal do concedente, além de possuir o perfil de Fiscal do Concedente no Sistema, ele deve ser vinculado ao instrumento ao qual foi designado para fazer o acompanhamento e fiscalização. Acompanhe, a seguir, as funcionalidades do App Fiscalgov.br: + Listagem de instrumentos Acesso a informações específicas sobre instrumentos de transferências que estão sob a responsabilidade do usuário e sobre aqueles que necessitam de vistoria e monitoramento. + Detalhamento de informações Acompanhamento de informações detalhadas sobre o instrumento acessado, de forma gráfica e intuitiva. https://www.gov.br/pt-br/apps/fiscalizacao-mais-brasil 67Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + Relatório fotográfico Registro de imagens do instrumento vistoriado, com ou sem conectividade com a Internet, de forma rápida, fácil e confiável. + Georreferenciamento Acesso a informações de latitude, longitude, data e horário do registro da imagem vinculada ao instrumento fiscalizado. + Hash A foto tirada pelo fiscal recebe uma marcação única, garantindo mais integridade. Você conhecerá na sequência o menu do Transferegov.br dedicado à inserção de informações relativas ao acompanhamento e fiscalização e suas principais funcionalidades. Para operacionalização das funções do menu de Acompanhamento e Fiscalização, é fundamental possuir o perfil de Fiscal do Concedente, no caso dos concedentes, devendo este estar vinculado ao instrumento ao qual faz o acompanhamento e monitoramento por meio de uma das funcionalidades do Transferegov.br. Já no caso de acompanhamento e fiscalização do convenente, é necessário possuir o perfil de Fiscal do Convenente, porém sem necessidade de vinculação. Lembre-se que o ato de acompanhamento e fiscalização ocorre durante toda fase de execução (período de vigência) dos instrumentos. Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. Até a próxima! 68Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/ portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 69Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Unidade 2 – Menu de Acompanhamento e Fiscalização do Módulo de Transferências Discricionárias Ao final desta unidade, você será capaz de operacionalizar as funcionalidades de acompanhamento e fiscalização presentes no Transferegov.br, quais sejam: cadastrar e vincular fiscais e supervisores; incluir relatório de convênio; incluir pedido de esclarecimento; e demais ações pertinentes. 2.1 Funcionalidades: cadastrar e vincular – Fiscais, Supervisores e Terceiro - Concedente Agora que você já aprendeu sobre as atividades de acompanhamento e fiscalização, chegou a hora de conhecer o menu dedicado ao Acompanhamento e Fiscalização do Transferegov.brl e suas principais funcionalidades. Quando um instrumento celebrado entra em execução, é fundamental que o concedente faça a designação dos responsáveis por realizar o acompanhamento e monitoramento do mesmo, conforme normativo. Indicado o fiscal tanto técnico quanto o fiscal financeiro, o concedente deve cadastrar esse fiscal, caso ele ainda não esteja cadastrado, no menu Acompanhamento e Fiscalização, na opção Cadastrar – Fiscais, Supervisores e Terceiros e posteriormente vincular o fiscal ao instrumento de repasse. Além do fiscal estar devidamente cadastrado no Transferegov. br e possuir o perfil de Fiscal do Concedente, o seu cadastro e vinculação no menu de Acompanhamento e Fiscalização, abre um leque de possibilidades no referido menu, como a geração de relatório de acompanhamento, agendamento de visita in loco, solicitação de esclarecimentos, utilização do app Fiscalgov.br, entre outros. O passo a passo para realizar o cadastro e a vinculação é bem simples, conforme você verá a seguir: 70Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Passo 1 Dentro do instrumento ao qual pretende fazer a vinculação de um fiscal, basta acessar no menu Acompanhamento e Fiscalização a opção Cadastrar – Fiscais, Supervisores e Terceiros. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização - Cadastrar Fiscais, Supervisores e Terceiros. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br Passo 2 Digite CPF do fiscal e clique em incluir e preencha as informações de cadastro solicitadas pelo sistema e clique em salvar. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização - Cadastrar Fiscais, Supervisores e Terceiros, incluir fiscal. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Passo 3 O próximo passo é realizar a vinculação desse fiscal ao instrumento ao qual ele fará o acompanhamento e monitoramento. Para isso, basta acessar a opção Vincular – Fiscais, Supervisores e Terceiros e clicar em Vincular novo. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização - Vincular Fiscais, Supervisores e Terceiros. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 71Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Passo 4 Preencha o CPF, valide, confira as informações e preencha as demais solicitadas pelo sistema e clique em salvar. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização - Vincular Fiscais, Supervisores e Terceiros, incluir fiscal. Inclusão. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. O cadastro de um fiscal do concedente no menu de Acompanhamento e Fiscalização deve ser realizado apenas uma única vez. Após esse cadastro, basta fazer a vinculação deste fiscal aos instrumentos em que ele tenha sido designado, sem necessidade de cadastrar novamente. Podem ser vinculados tanto o fiscal que fará o acompanhamento técnico quanto o fiscal que realizará o acompanhamento financeiro durante a execução do instrumento. Para isso, basta repetir o processo de vinculação para cada fiscal. Lembre-se que o convenente não precisa realizar a vinculação de seu fiscal ao instrumento e para que este fiscal atue no Transferegov.br e no App Fiscalgov.br, basta que ele tenha o perfil de Fiscal do Convenente. Agora que você viu como o concedente vincula o fiscal ao instrumento, você conhecerá na sequência um pouco mais sobre outras funcionalidades do menu de Acompanhamento e Fiscalização. 72Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2.2 Funcionalidade: Relatório Convênio – Acompanhamento – Concedente O fiscal do concedente que realiza o acompanhamento e monitoramento da execução do instrumento, seja técnico ou financeiro, pode gerar seu relatório de acompanhamento diretamente no Transferegov.br no menu acompanhamento e fiscalização, na opção Relatório Convênio - Acompanhamento. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização - Relatório Convênio - Acompanhamento. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transfeergov.br. As informações a serem preenchidas correspondem a diversos parâmetros de perguntas a serem respondidas pelo fiscal e observações a serem incluídas, se necessário, bem como a possibilidade de realizar análises para registrar o andamento da execução do instrumento, percentual já executado etc., de acordo com o tipo de fiscal que foi cadastrado. Se for o fiscal de acompanhamento da execução física do instrumento, aparecerão abas como “Questionário Físico”, “Crono Físico”, “PAD Físico”, entre outras, já se for o fiscal que realiza o acompanhamento e monitoramento financeiro do instrumento, aparecem abas como “Questionário Financeiro”, “PAD Financeiro”, entre outras. Do preenchimento do relatório de acompanhamento, o concedente poderá incluir, em sua conclusão, eventuais constatações identificadas na execução, bem como incluir recomendações a serem atendidas/esclarecidas pelo convenente. Assista à videoaula e aprenda com o passo a passo de como deve ser feita a inclusão do relatório de acompanhamento de um instrumento. Vídeo: Relatóriode Acompanhamento de instrumento 2.3 Funcionalidade: Esclarecimento – Concedente e Convenente Da realização da atividade de acompanhamento e monitoramento por parte do concedente/repassador podem surgir necessidades de esclarecimentos a serem prestados pelo convenente. https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo05_video11/assets/va11.mp4 73Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Observe que a Portaria Interministerial informa que qualquer descumprimento das obrigações dispostas em relação às competências e responsabilidades do convenente, imporá ao mesmo a prestação de esclarecimentos ao concedente ou à mandatária. Recebida a resposta, o concedente irá analisar e dizer se aceita ou se rejeita o esclarecimento do convenente. Em caso de rejeição, deverá ser incluída obrigatoriamente uma justificativa. Para que o concedente inclua um pedido de esclarecimento, ele deve acessar no menu de Acompanhamento e Fiscalização, a opção Esclarecimentos. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Acompanhamento e Fiscalização - Esclarecimentos. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Aprofunde seus conhecimentos nesse passo a passo operacional! Assista à videoaula para você visualizar a realização da inclusão de esclarecimento pelo concedente e a forma de responder do convenente. Vídeo: Inclusão de Esclarecimentos pelo Concedente. 2.4 Demais funcionalidades do menu Acompanhamento e Fiscalização Existem ainda outras funcionalidades que podem ser utilizadas pelo fiscal do concedente, podemos destacar algumas como: • Agendar – Fiscais, Supervisores e Terceiros: é a possibilidade de realizar o agendamento de visita in loco caso ela seja realizada, informando data da visita, quem irá acompanhar o fiscal do concedente na visita etc. • Minha Agenda – Fiscais, Supervisores e Terceiros: é a agenda com as visitas in loco programadas de serem realizadas e que foram cadastradas na opção acima vista (Agendar). • Mensagens de Acompanhamento: traz todas as mensagens dos instrumentos ao qual o perfil logada esteja vinculado como fiscal. https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo05_video12/assets/va12.mp4 74Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública • Relatório Fotográfico: são as fotos tiradas com o App Fiscalgov.br e sincronizadas para o Transferegov.br (as fotos são georreferenciadas). Todas as informações incluídas pelo fiscal do concedente em agendamento de visita, relatório de acompanhamento, esclarecimentos, entre outras, podem ser visualizadas pelo convenente. Na opção Mensagens de Acompanhamento, elas serão direcionadas ao convenente, como mensagem de pedido de esclarecimento recebido, respostas efetuadas, entre outras. Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos! 75Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/ portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 76Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Relatórios de Execução Neste Módulo, você irá aprender o que são os relatórios de execução, como elaborar e gerar esses relatórios e o fluxo de análise e aprovação tanto pelo convenente/ recebedor como pelo concedente/repassador. Unidade 1 - Noções Gerais sobre Relatórios de Execução Ao final desta unidade você será capaz de identificar os tipos de relatórios de execução, compreendendo como o convenente/ recebedor inclui e aprova o relatório, além de aprender como o concedente/repassador analisa os relatórios de execução. Os relatórios de execução marcam o início da prestação de contas, porém pertencem à etapa de execução por serem pré-requisitos para que a prestação de contas final seja realizada e enviada para análise do concedente/repassador. Os relatórios de execução devem ser emitidos ao final da vigência dos instrumentos para caracterizar a execução física e financeira realizada, mas há casos em que eles podem ser solicitados pelo concedente/repassador ou pela mandatária para serem gerados parcialmente durante a vigência do instrumento, para caracterizar o que foi executado dentro de determinado período de tempo, seja para realizar desbloqueio de recursos ou para realizar prestações de contas parciais, o que não exime o convenente da necessidade de gerá-los ao final da vigência. Para que seja gerado e analisado os relatórios de execução no Transferegov.br pelo convenente/recebedor, é necessário ter um dos perfis a seguir: 1. Gestor de Convênios do Convenente/Recebedor. Módulo 6 77Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 2. Gestor Financeiro do Convenente/Recebedor. 3. Fiscal do Convenente/Recebedor. E para que o concedente/repassadoranalise e aprove ou realize o pedido de complementação ou rejeição dos relatórios de execução é necessário possuir algum dos seguintes perfis no Transferegov.br: 1. Fiscal do Concedente; 2. Gestor de Convênios do Concedente; 3. Gestor Financeiro Concedente. Na prática, os relatórios de execução marcam o final dos lançamentos de processos de execução, contratos, documentos de liquidação e pagamentos de responsabilidade do Gestor Financeiro, seja do tempo total da vigência ou de períodos de tempo parciais ao longo da vigência (este último caso apenas quando solicitado pelo concedente ou pela mandatária). 1.1 Tipos de Relatórios de Execução A aba de Relatórios de Execução pode ser acessada por meio de dois caminhos. No menu principal Execução, na opção Relatórios de Execução. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Menu Execução - opção Relatórios de Execução Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Na aba Execução Convenente, na subaba Relatórios de Execução. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba Execução Convenente – Subaba Relatórios de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Quando você acessar a aba, verá que há o botão Elaborar novo Relatório. Após clicar nesse botão, selecione o tipo de relatório que deseja elaborar. Há diversos tipos 78Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública de relatório de execução disponíveis no módulo de Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br, são eles: 1. Beneficiários. 2. Receita e Despesa do Plano de Trabalho. 3. Treinados ou Capacitados. 4. Bens Produzidos ou Construídos. 5. Bens Adquiridos. 6. Serviços Contratados. 7. Bens e Serviços de Obra. 8. Despesas Administrativas. 9. Físico do Plano de Trabalho. 10. Financeiro do Plano de Trabalho. 11. Bens e Serviços de Contrapartida. 12. Pagamentos Realizados. 13. Documento de Liquidação Incluídos. Os relatórios a serem gerados deverão ser correspondentes ao tipo de objeto que foi executado. Por exemplo, se na execução do instrumento estava prevista a realização de capacitações, o relatório Treinado ou Capacitado deverá ser elaborado. Caso houvesse serviços a serem prestados, o relatório de serviços contratados deveria ser gerado, e assim sucessivamente. Poderão ser gerados diversos tipos de relatórios, conforme a necessidade. Porém é importante ressaltar que o relatório Físico do Plano de Trabalho é obrigatório para que o convenente consiga realizar sua prestação de contas e enviar para análise do concedente/repassador. Independentemente da geração dos relatórios de Pagamentos Realizados e Financeiro do Plano de Trabalho, quando o instrumento entra na situação Aguardando a Prestação de Contas, esses relatórios são gerados automaticamente pelo Transferegov.br. Quando o instrumento entra na situação de “Aguardando a Prestação de Contas”, seja pelo fim do prazo de vigência ou pela antecipação da prestação de contas por cumprimento do objeto, 79Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública o Transferegov.br gera automaticamente os relatórios Financeiro e de Pagamentos, independentemente de já terem sido gerados pelo convenente. 1.2 Inclusão, envio e análise de relatório de execução Quando você gera um relatório de execução, com o perfil de Fiscal do Convenente, e envia para aprovação, ele fica com a situação “Em análise pelo convenente”, pois esse relatório passa por uma dupla análise interna dentro do convenente/recebedor. Ou seja, passa pelo Fiscal do Convenente que gerou o relatório e incluiu as observações, caso existam, e posteriormente ele é aprovado pelo usuário com o perfil de Gestor de Convênio do Convenente ou Gestor Financeiro do Convenente, para somente após isso ficar sob análise do concedente/repassador. Para você aprender a incluir um relatório de execução, bem como a realizar uma aprovação, como convenente/recebedor, assista à videoaula e aprenda a realizar a inclusão e a aprovação do relatório de execução pelo perfil do convenente/ recebedor. Vídeo: Inclusão de Relatório de Execução pelo Convenente/ Recebedor Quando o concedente/repassador analisa os relatórios de execução, ele também passa por um duplo grau de análise, sendo que o usuário com o perfil de Fiscal do Concedente, realiza a análise, insere as informações e o resultado da análise. Já o usuário com o perfil de Gestor de Convênios do Concedente ou Gestor Financeiro do Concedente realiza a análise final, decidindo sobre a Aprovação, Rejeição ou pedindo Retificação do relatório ao convenente/recebedor. Para você aprender a incluir a análise do relatório de execução, como concedente/ repassador, assista à videoaula e aprenda o passo a passo. Vídeo: Inclusão da Análise do Relatório de Execução (concedente/ repassador) https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video13/assets/va13.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video13/assets/va13.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video14/assets/va14.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo06_video14/assets/va14.mp4 80Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Até aqui, você aprendeu a preparação para execução, passando pelas etapas de regularização da conta bancária, da vinculação do ordenador de despesa, da inclusão de um processo de execução e da análise e aceite da licitação. Parabéns! Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos! 81Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/ portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br.https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 82Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Instrumentos Aditivos e de Ajuste Neste módulo do curso, você irá conhecer a operacionalização no Transferegov. br em relação a possíveis ajustes e inclusão de termos aditivos que podem ocorrer durante a execução de um instrumento de transferência discricionária. Unidade 1: Ajustes e Termos Aditivos Ao final desta unidade, você será capaz de compreender como o convenente/recebedor realiza os ajustes do Plano de Trabalho para a análise do concedente/repassador. Você também vai aprender os aspectos gerais sobre o Termo Aditivo e como se dá a solicitação de inclusão do Termo pelo convenente/recebedor. Quando, por qualquer motivo, ocorre a necessidade de se modificar a forma como as ações de execução do instrumento foram planejadas, há a necessidade de que seja feito o registro no Transferegov.br. Essas alterações podem ser feitas quantas vezes forem necessárias dentro do prazo de execução, atendidas determinadas condições. O gestor de convênios deverá cuidar da execução em conjunto com o gestor financeiro, promovendo as alterações sempre que necessário, devendo observar: • Os prazos para solicitação. • Os ritos formais. • Os aspectos legais. Dado o fato de que os processos de ajuste implicam diversas ações, tanto por parte do concedente quanto do convenente, e podem demandar, em certos casos, muito tempo, fica clara a importância de se ter uma proposta e plano de trabalho bem elaborados e que permitam, portanto, a execução do instrumento sem a necessidade de mudanças. Módulo 7 83Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 1.1 Ajuste de Plano de Trabalho pelo convenente/ recebedor Permite ajustes no plano de trabalho, nas situações que não haja a necessidade de Termo Aditivo. Conforme determina o §3° do art. 20 da Portaria Interministerial n° 424/2016, os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente. Os ajustes que não implicam alteração de valor, da vigência ou do objeto do instrumento celebrado podem ser qualificados como ajuste do Plano de Trabalho. Alterações que impliquem mudanças em qualquer desses itens deverão ser feitas por meio de Termo Aditivo, pois precisam ser publicadas em imprensa oficial. Os principais passos relacionados ao ajuste do Plano de Trabalho. Fonte: SEGES (2021) | Elaboração: CEPED/UFSC (2021). Antes de solicitar um ajuste, o convenente/recebedor identifica a necessidade de ajustar o Plano de Trabalho (seja no cronograma físico, no cronograma de desembolso e/ou no plano de aplicação detalhado). Ao acessar a subaba Ajustes do Plano de Trabalho (dentro da aba Execução Convenente), utilizando o perfil de Gestor de Convênio do Convenente, selecione a opção Incluir Solicitação de Ajuste do Plano de Trabalho para que o sistema exiba a tela para solicitação do ajuste, conforme mostra a figura a seguir. 84Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Aba Execução Convenente – Subaba Ajuste do Plano de Trabalho. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Sempre que houver uma figura de exclamação, o sistema apresentará alguma informação importante. Basta clicar na interrogação para exibir a dica, e clicar novamente para esconder. Atenção! Enquanto houver uma solicitação de ajuste do Plano de Trabalho sendo criada ou em análise pelo concedente/ repassador, não será possível incluir outra. Além disso, a execução do instrumento ficará bloqueada no sistema. Quando o concedente/repassador analisar as alterações solicitadas, levando em consideração o que foi pactuado e a justificativa apresentada pelo convenente/ recebedor sobre a necessidade de ajuste, ele poderá aprovar a realização de ajuste ou rejeitar. Caso o concedente/recebedor aprove a realização do ajuste, a situação passará a ser “Autorizado (aguardando execução do ajuste)”. Se o ajuste solicitado pelo convenente/recebedor envolver o Plano de Aplicação Detalhado, após o concedente/repassador autorizar o ajuste, ele deverá ir na subaba Plano de Aplicação Detalhado e colocar o(s) respectivo(s) item(ns) em complementação para que o convenente consiga realizar as adequações autorizadas. Vídeo: Solicitação de Ajuste no Plano de Trabalho https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video15/assets/va15.mp4 85Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública É a partir desse ponto que os respectivos ajustes no plano de trabalho poderão ser feitos por parte do convenente/recebedor, que terá acesso às abas do plano de trabalho escolhidas para realizar as alterações necessárias. Após a realização de todas as alterações no plano de trabalho, ele deverá ser enviado para análise e aprovação do concedente/repassador. Vídeo: Análise de Ajuste do Plano de Trabalho pelo concedente/ repassador O concedente/repassador irá analisar se os ajustes foram realizados conforme autorizados para realizar a aprovação. Após realizar a aprovação a situação da solicitação será alterada para Ajustado e Aprovado. Caso tenham sido feitas alterações no Plano de Aplicação Detalhado, o concedente/ repassador deve registrar a análise dos itens alterados, para aprová-los ou não, antes de fazer a aprovação final do Ajuste do Plano de Trabalho. Assista à videoaula sobre o passo a passo da análise do Ajuste do Plano de Trabalho pelo concedente/repassador. Vídeo: Aprovação do Ajuste do Plano de Trabalho 1.2 Termo Aditivo Na medida em que os instrumentos de transferência discricionárias são baseados em normas vigentes, é preciso que sua execução observe tanto as cláusulas previstas no instrumento celebrado quanto o conjunto de normas que regem essas relações. Por isso, é fundamental conhecer as vedações gerais aplicáveis a cada caso. Acima de tudo, é evidente que o instrumento precisa manter a integridade do objeto, não sendo permitida sua alteração, conforme legislação vigente, pois a mudança no objeto pactuado representaria, na verdade, uma nova relação jurídica. Assim, nos casos em que houver a necessidade de mudanças mais pontuais no instrumento que impliquem alteração em alguma das cláusulas pactuadas, como, por exemplo, a ampliação do tempo de vigência para conclusão do objeto, será necessário solicitar ao concedente/repassador e ser realizado Termo Aditivo (TA). https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video16/assets/va16.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video16/assets/va16.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo07_video17/assets/va17.mp4 86Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O Termo aditivo é mais conhecido como TA, e para realizá-lo, o instrumento tem que estar assinado, publicado e empenhado. Essa solicitação poderá ser realizada pelo convenente/recebedor por meios da subaba TAs, dentro da aba Execução Convenente, pelo usuário com o perfil de Gestor de Convênios do Convenente.execução de um instrumento que utiliza recursos advindos das transferências discricionárias da União, seja ele convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de colaboração ou termo de fomento. Você vai aprender o passo a passo de cada uma das etapas de execução de um instrumento, que representa uma série de ações dentro do Módulo de Transferências Discricionárias do Transferegov.br. Para um melhor entendimento sobre a operacionalização dessas ações, o conteúdo foi dividido em sete módulos: • Módulo 1: Preparação para a Execução (Perfil: Convenente/Recebedor). • Módulo 2: Liberação de Recursos. • Módulo 3: Registros do Contrato, dos Credores e do Documento de Liquidação. • Módulo 4: Pagamento de fornecedores por meio da Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP). • Módulo 5: Acompanhamento e Fiscalização. • Módulo 6: Relatórios de Execução. • Módulo 7: Instrumentos Aditivos e de Ajuste. Você vai compreender como ocorrem as etapas de execução tanto na visão do concedente/repassador como na do convenente/recebedor. 6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Na fase de execução do instrumento, o proponente passa a ser qualificado como convenente/recebedor, uma vez que o instrumento já foi celebrado, e agora ele está apto a receber recursos financeiros do órgão concedente para a execução da política pública. Assista ao vídeo e compreenda o papel dos atores concedente/repassador e convenente/recebedor! Vídeo: Apresentação do curso https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo01_video01/assets/va01.mp4 7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo 1 Preparação para Execução (Perfil: Convenente/Recebedor) Neste módulo você será capaz de entender os procedimentos que dão início e habilitam a execução de instrumentos de transferências discricionárias utilizando o perfil de convenente/recebedor. São eles: a regularização da conta bancária, a definição do ordenador de despesas e o registro e envio da licitação para análise do concedente/repassador. Você terá acesso ao conteúdo que está dividido em duas unidades. Unidade 1 – Preparação para execução no Módulo de Transferências Discricionárias do Transferegov.br Ao final desta unidade você será capaz de compreender o processo de inserção de dados de processo licitatório no módulo transferências discricionárias do transferegov.br. Antes de iniciar as primeiras etapas da execução, observe a figura abaixo para compreender todo o ciclo de execução, tanto do ponto de vista do convenente/ recebedor como do concedente/repassador. Fluxo de Execução 8Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br – Incluir Pagamento com OPP. Fonte: SEGES (2021) | Elaboração: CEPED/UFSC (2022) Conforme impõem as normas, todos os procedimentos relacionados aos convênios, contratos de repasse, termo de parceria, termo de fomento e colaboração devem ser realizados no Transferegov.br ou nela registrados. Sendo necessários vários procedimentos que permitam a realização dessas diversas ações no sistema. Atenção! O Transferegov.br está hospedado no Portal sobre as transferências e parcerias da União, que reúne diversas informações sobre o tema como notícias, legislações relacionadas, acesso a aplicativos que auxiliam a gestão das transferências, acesso a painéis gerenciais, ambiente de treinamento para capacitação de usuários do Transferegov.br , entre outras funcionalidades. Quer conhecer o Portal? Então clique aqui. https://www.gov.br/transferegov/pt-br 9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). Ao final da página é possível conferir as atualizações sobre as capacitações disponíveis, sobre o calendário de cursos presenciais e remotos, os manuais e tutoriais relacionados ao Transferegov.br, às ferramentas de gestão disponíveis no Portal e outras temáticas sobre as transferências da União. Ao clicar em “Cursos EAD/ENAP” o usuário pode acessar informações sobre as capacitações na modalidade EaD em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). 10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Também podem ser acessadas as “Trilhas de Ensino”, cursos indispensáveis à obtenção de certificação, emitida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), aos profissionais capacitados que atuarão como multiplicadores da Rede de Parcerias. Há também os botões que levam à formação de multiplicadores, que é um dos principais focos da Rede de Parcerias, como forma de descentralizar as capacitações e ampliá-las. Ambiente de navegação das capacitações disponíveis no Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). Na tela inicial, no Menu Carta de Serviços, ao clicar em “Tutoriais e Manuais” é possível acessar todos os manuais e tutoriais relacionados aos Módulos do Transferegov.br, às ferramentas de gestão e a outras funcionalidades acerca das transferências de recursos da União. 11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). Na opção “Transferegov.br” você consegue acessar conteúdos com todo o passo a passo dos atos preparatórios dos Termos de Fomento e de Colaboração. Caso futuramente seja necessário relembrar algum passo ensinado neste curso ou em outros cursos relacionados aos Módulos de transferências do Transferegov, clique aqui. Para acessar ao Módulo Transferências Discricionárias e Legais, que é o local onde será registrado todos os passos ensinados neste curso, basta clicar no ícone destacado na imagem a seguir: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/manuais 12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Tela inicial do Portal Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). Depois, clique em Módulo Transferências Discricionárias e Legais: Tela de acesso aos Módulos do Transferegov.br. Fonte: Transferegov.br (2023). Sabe-se que após a fase de celebração e chegado à data de início de vigência do instrumento ele fica na situação “em execução”, e nessa situação ele permanece até o fim da vigência ou após a conclusão do objeto antecipadamente (por meio de prestação de contas por antecipação). 13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Ressalta-se que o gestor do instrumento de transferência do convenente deve dar especial atenção a alguns procedimentos que garantam uma boa execução do instrumento: • ler atentamente o documento que institui o instrumento; • atender às cláusulas suspensivas, se existirem; • acompanhar a aprovação do Termo de Referência/Projeto Básico, caso ainda não tenham sido aprovados na fase de proposição; • observar o regramento diferenciado dos convênios e contratos de repasse executados em regime simplificado, com destaque à dispensa da análise e do aceite processo licitatório, orçamento ou outro documento necessário para o início da execução do objeto; • promover ajustes quando necessários no Plano de Trabalho; • regularizar a conta bancária. O instrumento deverá ser executado em estrita observância às cláusulas avençadas e às normas pertinentes, sendo que a liquidação dos empenhos referentes aos convênios e contratos de repasse somente poderá ser realizada após cumprimento de todas as exigências para a liberação dos recursos. Durante todo o ciclo de vida do instrumento, o concedente, a mandatária e o convenente devem se atentar aos preceitos preconizados nos normativos pertinentes. No caso dos convênios e contratos de repasse, destacam-se: • Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023: dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos dePor meio do termo aditivo, é possível alterar: • valores (supressão ou acréscimo); • vigência; • indicação de crédito; • alteração de responsável do concedente. Atenção! Enquanto houver uma solicitação de TA sendo criada ou em análise pelo concedente, não será possível incluir outra. Além disso, a execução do instrumento ficará bloqueada no sistema. Lembre-se de que o convenente/recebedor inclui apenas a solicitação de TA! O TA em si, que inclusive precisará ser publicado no Diário Oficial da União, será incluído pelo concedente/repassador. O concedente/repassador irá analisar o mérito da solicitação, incluir seu parecer e, caso ele aceite as alterações solicitadas, ele fará a inclusão do TA no sistema. Quando isso for feito, ao acessar a aba TAs, você verá que há um novo TA cadastrado. O concedente/repassador poderá liberar os campos para alteração do plano de trabalho por parte do convenente/recebedor ou realizar as alterações ele mesmo. Módulo Transferências Discricionárias e Legais do transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Caso a situação do TA seja “Em ajustes pelo convenente”, o convenente/recebedor poderá realizar as alterações pactuadas no plano de trabalho, com perfil de Gestor de Convênios do Convenente, nos campos específicos que serão liberados de acordo com o tipo de TA cadastrado pelo concedente. 87Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Agora se os ajustes forem realizados pelo próprio concedente/repassador, ele fará os ajustes e somente após realizar a publicação do TA e enviá-lo para o SIAFI, se for o caso, o instrumento voltará à execução normal e será possível dar continuidade aos processos de execução e pagamentos. Para aprender a incluir uma solicitação de realização de Termo Aditivo pelo convenente/recebedor, veja o passo a passo abaixo: Na aba TAs, clique no botão Incluir Solicitação de Alteração, conforme mostra a figura que se segue. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. O sistema exibirá alguns dados do instrumento e os campos Objeto da Alteração, que deverá ser preenchido com o detalhamento do que se pretende alterar no instrumento, e Justificativa, que deve ser utilizado para expor as razões pelas quais há a necessidade da alteração proposta. Após registrar as informações, clique no botão Salvar. 88Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Como é possível observar, diferentemente do ajuste do Plano de Trabalho, o termo aditivo não solicita marcação de abas a serem alteradas, pois as abas da proposição e os campos passíveis de alteração ficam abertos para registro das alterações necessárias, caso o concedente aceite a solicitação. Após clicar no botão Salvar, o sistema exibirá a mensagem “Solicitação de alteração cadastrada com sucesso”, e a situação da solicitação será registrada como Cadastrada. Ainda será possível realizar alterações na solicitação clicando no botão Editar, e excluir a solicitação clicando no botão Excluir. Será exibido, também, o botão Enviar para Análise, que deverá ser clicado quando todas as informações sobre a solicitação de alteração estiverem completas. 89Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. O sistema exibirá a mensagem de confirmação “Solicitação de alteração enviada para análise com sucesso”, e a situação mudará para Em Análise. A partir desse momento, você deve estar atendo à resposta do concedente. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Ajuste do Termo Aditivo. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos! 90Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Controladoria Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/ portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 91Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Glossário N°: Termo: Definição / significado: 1 Administração Pública União, Estados, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, e suas subsidiárias. 2 Agente Público É todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contrataçãoou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual. 3 Aceite da Licitação Etapa condicionante para a liberação de recursos por parte do concedente ou da mandatária. É o resultado da análise da realização do procedimento licitatório, verificado o correto cumprimento às disposições e documentações estabelecidas nos artigos 6º e 7º da Portaria Interministerial nº 424/2016. 4 Concedente/ repassador Órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos financeiros e pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução de uma política pública. 5 Convenente/ recebedor Órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, Organização da Sociedade Civil (OSC), consórcios públicos ou entidades privadas sem fins lucrativos (filantrópicas e Serviços Sociais Autônomos – S.S.A), com o qual a administração pública federal pactua a execução de programas, projetos e atividades de interesse recíproco. 92Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 6 Contrato Administrativo É o contrato celebrado pela Administração Pública com base em normas de direito público, com o propósito de satisfazer as necessidades de interesse público, em conformidade com os regramentos sobre licitações. 7 Contrato de Repasse Instrumento, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros é processada por intermédio de instituição ou agente financeiro oficial federal, atuando como mandatária da União. 8 Contrapartida É prevista na LDO e deve ser depositada na conta corrente do instrumento nos valores previamente pactuados e definidos junto ao concedente/repassador, bem como nos prazos estipulados no termo do instrumento. 9 Chamamento Público Procedimento destinado a selecionar órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos para firmar convênio ou contrato de repasse, no qual se garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 10 Documento de Liquidação É documento para o registro e controle da legalidade dos atos relacionados à liquidação da despesa, e registro. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base documentos comprobatórios do crédito, visando apurar a origem e o objeto do pagamento, a importância a ser paga e a quem ela deve ser paga, a fim de extinguir a obrigação. 11 Documento Hábil (DH) É o documento a partir do qual serão gerados os compromissos de pagamentos do órgão. Constitui elo entre a Nota de Empenho (reserva orçamentária) e a Ordem de Pagamento (liberação do recurso, repasse financeiro). 93Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 12 Proponente Órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, Organização da Sociedade Civil (OSC), consórcios públicos ou entidades privadas sem fins lucrativos (filantrópicas e Serviços Sociais Autônomos – S.S.A) que manifeste, por meio de proposta de trabalho, interesse em firmar instrumento com a União. 13 Instrumento Termo assinado entre concedente e convenente para transferência de recurso para execução de política pública, podendo ser convênio, contrato de repasse, termo de fomento, termo de colaboração e termo de parceria. 14 Fornecedor Pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável pela realização de obra ou fornecimento de bem ou serviço, nos termos da Lei nº 14.133/21, da Lei nº 8.666/93, e demais normas pertinentes à matéria, a partir de contrato administrativo firmado com órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos. 15 Interveniente Órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta de qualquer esfera de governo ou entidade privada que participe do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio. Na hipótese de o convênio ou contrato de repasse ser celebrado com entidade dependente ou órgão de Estado, Distrito Federal ou Município e não houver delegação de competência, o chefe do Poder Executivo desse ente deverá participar do instrumento como interveniente. http://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/glossario/fornecedor http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2014.133-2021?OpenDocument http://antigo.plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/glossario/interveniente 94Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 16 Licitação Procedimento administrativo formal em que a Administração Pública convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens e serviços, objetivando garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame do maior número possível de concorrentes. 17 Lei do Plano Plurianual (PPA) Editada a cada quatro anos, com vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente. É por intermédio dessa lei que os chefes do Poder Executivo estabelecem as diretrizes, objetivos e metas para os próximos quatro anos de governo. A União, estados, Distrito Federal e municípios possuem seus próprios PPAs. 18 Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Expedida anualmente, com vigência apenas de um exercício, para estabelecer as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e a execução do Orçamento no exercício seguinte. 19 Lei Orçamentária Anual (LOA) Editada para cada exercício financeiro e compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, o orçamento de investimento das empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto e o orçamento da Seguridade Social. 20 Mandatárias Instituições financeiras oficiais federais que celebram e operacionalizam as transferências voluntárias, em nome da União. 21 Projeto Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo. 95Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 22 Projeto básico Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado para definir e dimensionar a obra ou o serviço, ou o complexo de obras ou de serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegure a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. 23 Termo de referência Documento necessário para a contratação de bens e serviços, devendo conter: definição do objeto fundamentação da contratação; descrição da solução; requisitos da contratação; modelo de execução do objeto; modelo de gestão do contrato; critérios de medição e de pagamento; forma e critérios de seleção do fornecedor; estimativasdo valor da contratação, adequação orçamentária. 24 Nota de Empenho Documento utilizado para registar as despesas orçamentárias realizadas pela Administração Pública em seu primeiro estágio e que identifica o nome do credor, a especificação, a importância da despesa e a célula orçamentária, deduzindo o saldo da dotação aprovada. 25 Objeto Produto do convênio, contrato de repasse, termo de cooperação, termo de fomento, observados o programa de trabalho e as suas finalidades. 26 Ordem de pagamento de parcerias (OPP) Minuta da ordem bancária de pagamento de despesa do convênio, termo de parceria ou contrato de repasse encaminhada virtualmente pelo Transferegov.br ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), para posterior envio, pelo próprio SIAFI, à instituição bancária que efetuará o crédito na conta corrente do beneficiário final da despesa. 27 Ordem de Pagamento/Ordem Bancária (OP/OB) Ação necessária para o envio dos recursos à conta específica do instrumento. A OP/OB é realizada após a inclusão do Documento Hábil e depende das assinaturas do gestor financeiro e do ordenador de despesa do concedente/repassador para a sua conclusão. 96Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 28 Ordenador de Despesas Autoridade cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pelos quais responda. 29 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) Entidades privadas sem fins lucrativos que desenvolvem ações de interesse público e não têm o lucro como objetivo. Essas organizações atuam na promoção de direitos e de atividades nas áreas de saúde, educação, cultura, ciência e tecnologia, desenvolvimento agrário, assistência social e moradia, entre outras. 30 Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Qualificação emitida pelo Ministério da Justiça e dada às entidades privadas sem fins lucrativos que atendam aos requisitos previstos na Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. 31 Parecer Técnico Documento no qual são apresentadas as justificativas à decisão, pela área técnica responsável pela execução do programa, apresentando suas conclusões sobre a situação que está provocando a demanda ao concedente, descrevendo toda a situação ou motivos que o determinaram bem como indicando as alternativas existentes ou não à sua solução. 32 Plano de Trabalho É o instrumento programático a ser celebrado, independentemente de sua transcrição, que evidencia o detalhamento das responsabilidades assumidas pelos partícipes. Não podem ser elaborados de forma genérica, devendo trazer, de forma clara e sucinta, todas as informações suficientes para a identificação do projeto, atividade ou evento de duração certa. 33 Programas São instrumentos que buscam organizar e articular um conjunto de ações suficientes para solucionar problemas ou atender demandas da sociedade, devendo seu desempenho ser passível de aferição por indicadores coerentes com o objetivo estabelecido. 34 Repasse Modalidade de descentralização de recursos financeiros que consiste na transferência total ou parcial de cota de crédito orçamentário de um órgão para outro a ele subordinado ou vinculado. 35 Transferências Obrigatórias Transferência decorrente de imposição legal pela Constituição Federal ou por lei infraconstitucional. 97Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública 36 Transferências Discricionárias Transferência que abrange os repasses que devem observar no momento da transferência a regulamentação da matéria e estão condicionadas à celebração de instrumento jurídico próprio entre as partes. 37 Termo Aditivo Instrumento que tenha por objetivo a modificação do instrumento já celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado. 38 Termo de Fomento Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros. 39 Termo de Colaboração Instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco propostas pela administração pública que envolvam a transferência de recursos financeiros. 40 Termo de Parceria Modalidade de Transferência da União, exclusiva para celebrações de instrumentos entre o Poder Público e entidades do Terceiro Setor qualificada como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). 41 Transferência Voluntária É a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. Apresentação e Boas-vindas Preparação para Execução (Perfil: Convenente/Recebedor) Unidade 1 – Preparação para execução no Módulo de Transferências Discricionárias do Transferegov.br 1.1 Regularização da Conta Bancária 1.2 Vincular Ordenador de Despesas 1.3 Registro do processo de compras pelo convenente/recebedor Referências Unidade 2 – Preparação para Execução no Módulo de Transferências Discricionárias - Análise Prévia da Licitação 2.1 Aspectos gerais sobre o aceite da licitação 2.2 Análise da licitação pelo concedente/repassador Referências Liberação de Recursos Unidade 1 - Inclusão da contrapartida e classificação de ingresso (Perfil: convenente/recebedor) Referências Unidade 2 - Liberação de recursos de repasse (Perfil: concedente/repassador) 1.1 Inclusão do Documento Hábil 1.2 Inclusão da Ordem de Pagamento - OP/OB para realizar a liberação do recurso para o instrumento Referências Registro do Contrato, dos Credores e do Documento de Liquidação Unidade 1 - Contratos Administrativos e Domicílio Bancário do Credor 1.1 Contrato Administrativo 1.2 Registro do Contrato pelo convenente/recebedor 1.3 Cadastro dos credores pelo convenente/recebedor 1.4. Registro do Documentos de Liquidação pelo convenente/recebedor Referências Pagamento de Fornecedores por meio de Ordem de pagamento de parceriasPagamento de Parcerias – OPP (Perfil: concedente/recebedor) Unidade 1 - Tipos de Ordem de Pagamento de Parcerias (OPP) 1.1 OPP- Pagamento a Fornecedor 1.2 OPP - Câmbio 1.3 OPP para o Convenente 1.4 OPP tributos 1.5 OPP - Aplicação em Poupança 1.6 OPP - Devolução de Recursos Referências Unidade 2: Pagamento OPP Operacional e Autorização das Movimentações Financeiras. Referências Acompanhamento e Fiscalização Unidade 1 - Acompanhamento e a Fiscalização de Instrumentos de Transferências Discricionárias Referências Unidade 2 – Menu de Acompanhamento e Fiscalização do Módulo de Transferências Discricionárias 2.1 Funcionalidades: cadastrar e vincular – Fiscais, Supervisores e Terceiro - Concedente 2.2 Funcionalidade: Relatório Convênio – Acompanhamento – Concedente 2.3 Funcionalidade: Esclarecimento – Concedente e Convenente 2.4 Demais funcionalidades do menu Acompanhamento e Fiscalização Referências Relatórios de Execução Unidade 1 - Noções Gerais sobre Relatórios de Execução 1.1 Tipos de Relatórios de Execução 1.2 Inclusão, envio e análise de relatório de execução Referências Instrumentos Aditivos e de Ajuste Unidade 1: Ajustes e Termos Aditivos 1.1 Ajuste de Plano de Trabalho pelo convenente/recebedor 1.2 Termo Aditivo Referências Glossárioadesão. • Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. • Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. • Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Antes de verificar quais são essas exigências, se faz necessário obter informações sobre a regularização da conta bancária do instrumento, passo fundamental para tornar a conta corrente apta a realizar transações durante a execução. 1.1 Regularização da Conta Bancária Para que a conta bancária fique apta a ser movimentada durante a execução do instrumento, é necessário que o convenente/recebedor realize a regularização da conta bancária, cuja abertura já foi solicitada ao banco pelo órgão concedente/ repassador no momento da formalização do instrumento. O status da abertura de conta pode ser acompanhado por meio da aba Dados da Proposta, onde se tem as informações dos Dados Bancários. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br– Tela Dados da Proposta. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Ao verificar que o status da conta bancária aberta está Pendente de Regularização, o responsável pelo convenente, ou alguém munido de procuração, deverá comparecer à agência bancária para apresentar a documentação exigida à regularização da conta. É importante que o convenente entre em contato com a agência bancária para buscar informações sobre os documentos exigidos para a regularização da conta, pois isso pode variar entre os bancos e agências. No ato de regularização da conta bancária do instrumento, o convenente deverá entregar à instituição bancária, também, a documentação de seus representantes legalmente autorizados a movimentar a conta bancária, os chamados ordenadores de despesa. Em seguida, os CPFs desses representantes serão enviados, pelo próprio banco, eletronicamente ao Transferegov.br, no qual figurarão na lista de Candidatos a Ordenador de Despesas. O ordenador de despesa é o usuário que realiza, juntamente com o gestor financeiro, a aprovação das movimentações financeiras no Transferegov.br. Após a regularização da conta corrente, ele deverá ser inserido especificamente no instrumento no qual irá operar como ordenador. 15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Após esses passos, o instrumento já está pronto para movimentar recursos por meio do Transferegov.br. 1.2 Vincular Ordenador de Despesas Alguns procedimentos ainda são necessários para que tudo esteja pronto! Aproprie- se desse conhecimento! Quando a situação da conta corrente do instrumento estiver como “Regularizada”, significa que chegou o momento de o convenente/recebedor definir, entre os representantes previamente cadastrados junto ao banco, quais serão os ordenadores de despesas do instrumento. Para definir o(s) ordenador(es) de despesa(s), você deve acessar, com o perfil de Cadastrador de Usuário de Ente/Entidade, o Transferegov.br no menu Execução e selecionar a opção Ordenador Despesa OPP. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Tela do Menu Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Após informar o número do instrumento no campo específico, basta clicar em Consultar. O sistema exibirá a tela de Ordenador Despesa OPP, com os botões Inserir, Ver Candidatos e Histórico. Para visualizar a relação dos candidatos a Ordenador de Despesa, clique no botão Inserir. Observe: Módulo Transferências Discricionárias e Legais do Transferegov.br– Tela Ordenador de Despesas OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. 16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública O sistema exibirá a relação dos usuários que são candidatos a Ordenador de Despesa para a seleção. Na frente do nome de cada candidato é exibido o botão Selecionar. Você poderá selecionar até dois Ordenadores de Despesa. Para isso, basta clicar no botão “Selecionar” do candidato desejado. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Tela Ordenador de Despesas OPP. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Um usuário não pode ser Ordenador de Despesa de OPP e Gestor Financeiro do convenente/recebedor de um mesmo instrumento ao mesmo tempo. Nesse momento, se o Ordenador de Despesa OPP selecionado for um membro do convenente no sistema, ele já possui senha de acesso ao Transferegov.br. Se não, o sistema exibirá uma tela para preenchimento dos dados do Ordenador de Despesa OPP e ele receberá senha de acesso ao Transferegov. br no e-mail cadastrado. O vínculo do ordenador de despesas é por instrumento celebrado, e não por instituição proponente, o que significa que para cada instrumento deverá ser selecionado o ordenador de despesa específico. Existe um aspecto fundamental nesta fase inicial de procedimentos para a execução: O convenente que houver celebrado o instrumento com cláusula suspensiva deverá atender à referida cláusula no prazo estabelecido no termo do instrumento. Essa é uma condição fundamental para a execução do instrumento e, atendida às demais normas, para o recebimento dos recursos. 1.3 Registro do processo de compras pelo convenente/recebedor A execução por parte do convenente/recebedor, em linhas gerais, compreende a realização ou registro no transferegov.br dos processos de execução, contratos e documentos de liquidação – que irão gerar os pagamentos. No sistema, a execução do convenente é uma aba dividida em várias outras subabas. 17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Caso seja um instrumento sem previsão de execução de obras, aparecerão as opções de subabas: Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba Execução Convenente sem execução de obras previstas. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br Agora, caso haja execução de obra prevista, aparecerão as subabas conforme a tela a seguir: Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba Execução Convenente com execução de obras previstas. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Na execução das atividades que são objeto do instrumento, é frequente que convenente precise contratar com terceiros o fornecimento de bens, a prestação de serviços e/ou a execução de obra. Dessa forma, dentro da aba Execução Convenente existe a subaba Processo de Execução, que é onde são registrados os processos de compras realizados. O Transferegov.br se encontra em constante aperfeiçoamento e simplificação e, para trazer ainda mais integridade e transparência aos processos de execução dos instrumentos de transferências discricionárias de recursos da União, existe atualmente a opção de importar dados de licitações realizadas em sistemas de compras que já possuem integração com o Transferegov.br. Essa importação de dados de processos de compras pode se dar de duas formas: 1. No caso do uso dos sistemas Comprasnet e Licitações-e, o convenente deverá utilizara opção de importar dados da licitação com comandos simples no Transferegov.br na subaba Processo de Execução, conforme veremos mais à frente. 2. No caso dos demais sistemas de compras, que são integrados via API (Application Programming Interface) o Trasferegov.br, o processo de compras é importado para a subaba de Processo de Execução de forma automática, com base no número do instrumento informado no sistema de origem da licitação, sem necessidade de ação específica por parte do usuário. 18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Acompanhe quais são os sistemas de compras eletrônicas que já estão integrados ao Transferegov.br (Link: https://www.gov. br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/ manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas- externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil) No caso de entidades privadas sem fins lucrativos, a execução da cotação prévia de preços também deverá ser divulgada eletronicamente por meio do Transferegov. br, sendo sua inclusão realizada manualmente. A Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023 prevê em seu art. 52, que o prazo para início do procedimento licitatório será de 60 (sessenta) dias da data da assinatura dos instrumentos celebrados sem cláusula suspensiva, ou do aceite do termo de referência ou da emissão do laudo de análise técnica em instrumentos celebrados com cláusula suspensiva. No § 2º, do mesmo artigo, há a previsão do que se considera início das ações afetas ao procedimento licitatório, vejamos: § 2º Considerar-se-á atendido o prazo de que trata o caput a partir da apresentação de declaração do convenente informando a abertura do processo licitatório, devendo constar, também, o número do processo administrativo, a autorização respectiva e a indicação de seu objeto e do recurso para a despesa. Atenção, convenente! Para registrar os processos de execução no Sistema, você deve ter o perfil de Comissão de Licitação. Para incluir um processo realizado em outros sistemas, o convenente/recebedor terá duas opções: importar os dados do processo de execução, caso a licitação tenha sido realizada no Comprasnet ou Licitações-e, ou incluir um processo de execução manualmente. Observe a seguir como importar os dados do processo de execução. Mais à frente você irá assistir o vídeo tutorial com o passo a passo para inclusão manual de uma licitação. Primeiramente, clique na aba Execução Convenente e depois em Processo de Execução. Veja que ao final da página aparecem as opções de inclusão manual e a de importação dos dados do processo de execução. https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil https://www.gov.br/economia/pt-br/assuntos/plataforma-mais-brasil/ajuda/manuais-e-cartilhas/orientacoes-para-integracao-dos-sistemas-externos-de-compras-eletronicas-com-a-plataforma-brasil 19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Aba Execução Convenente, subaba Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Clique na opção Importar Processo de Execução. Feito isso, observe que aparece uma tela para inserção do código da Unidade Administrativa de Serviços Gerais (UASG), para selecionar a modalidade da licitação, incluir o número do processo de compras e o ano. Preenchidas essas informações, basta clicar em Consultar. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Importar Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. Preenchidos os dados iniciais, o sistema buscará o processo de compras informado, trazendo diversas informações sobre ele, as quais devem ser verificadas se estão corretas antes de confirmar a importação do processo. 20Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br– Dados do Processo de Execução a ser importado. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. Verificadas todas as informações, você deve clicar em confirmar importação, conforme tela acima a seguir: Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Confirmar importação do Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. O Sistema irá alertar que a importação foi realizada com sucesso e você será redirecionado à tela principal da subaba Processo de execução com a listagem do(s) processo(s) de compra(s). Observe que a licitação importada fica com a situação “em elaboração”, para alterar a situação você deverá clicar em detalhar. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Detalhar Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Ao detalhar você terá acesso novamente a todas as informações da importação da 21Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública licitação e ao final da página as opções de excluir o processo, atualizar (caso tenham ocorrido mudanças/atualizações nas informações do sistema de origem) ou, ainda, de concluir o processo de compras, tornando a licitação apta a ser enviada para aceite do concedente/recebedor. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Concluir Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Concluído o processo você terá a situação na tela principal do processo de execução e aparecerá a opção de enviar para aceite do concedente. Porém, ressalta-se que no regime simplificado não há etapa de análise para aceite da licitação. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Enviar Processo de Execução para Aceite do Concedente. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Logo mais, você aprenderá sobre os principais pontos do aceite da licitação, mas antes de partir para esse ponto você precisa compreender a forma de incluir uma licitação manualmente por meio da opção incluir processo de execução. Lembre-se que no regime simplificado também é obrigatório o registro, no Transferegov, do processo licitatório e da comprovação do envio do contrato ou outro instrumento hábil do Painel Nacional de Compras Públicas (PNPC). Agora você vai aprender a realizar a inclusão manual dos dados do processo de execução. Antes de iniciar a digitação manual, tenha em mãos alguns dados dos fornecedores que foram habilitados e de seus respectivos dirigentes, pois serão solicitados nesse ato. Após clicar em incluir Processo de Execução, do Sistema abrirá a tela para preencher os dados da licitação e os campos devem ser preenchidos de acordo com os documentos do processo. 22Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Incluir Processo de Execução. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Assista, a seguir, o restante do passo a passo operacional para inclusão manual das informações do processo de execução. Vídeo: Inclusão manual das informações do processo de execução. Após assistir a vídeoaula, fique atento(a) às recomendações abaixo! Durante o preenchimento dos dados do processo de compra, nos campos que se referem às datas (Publicação do Edital, Abertura da Licitação, Data de Encerramento e Data de Homologação), deverão ser informadas as datas solicitadas, que serão validadas pelo sistema de acordo com o cronograma físico e com avigência do instrumento, ou seja, deverão estar dentro dos períodos de vigência informados na proposta e no plano de trabalho. No campo valor de licitação, será digitado o valor de abertura do processo de compra, que será igual ao apresentado no Plano de Aplicação Detalhado. Não deverá ser digitado o valor do vencedor da licitação. Deverão ser digitalizados documentos referentes à licitação, tais como a cópia do extrato do edital, a ata e a documentação de homologação do fornecedor vencedor, entre outros eventualmente solicitados pelo concedente, e incluídas na Listagem de Arquivos da Licitação, no fim da página. https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo01_video02/assets/va02.mp4 23Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública + Subaba Processo de Execução É importante destacar que na subaba Processo de Execução, é possível cadastrar um processo de execução denominado “Subconvênio – Registro de Chamamento Público”. O subconveniamento é um acordo realizado pelo convenente com entidade privada sem fins lucrativos que implique na transferência, terceirização, delegação de toda ou parte da execução do objeto conveniado ou que acarrete descentralização de recursos recebidos, desde que previsto expressamente no instrumento e no plano de trabalho. Quando você clicar em incluir processo de execução, deverá ser selecionada a opção correspondente ao subconvênio, preencher posteriormente os dados do chamamento público que foi realizado, incluir os partícipes, incluir item do chamamento, anexar edital do chamamento público e salvar todas as informações. Conferidas as informações preenchidas, você deve concluir o processo de execução e posteriormente enviar para aceite do concedente. Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. 24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30- https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30- https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30- https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 25Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Unidade 2 – Preparação para Execução no Módulo de Transferências Discricionárias - Análise Prévia da Licitação Ao final desta unidade, você será capaz de compreender o processo de inserção de dados de processo licitatório no módulo transferências discricionárias do Transferegov.br e a importância da análise prévia da licitação como condicionante para liberação do recurso dos instrumentos com valor global de celebração acima do limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 (valor atualizado anualmente). 2.1 Aspectos gerais sobre o aceite da licitação Para concluir a etapa referente ao processo de execução, você viu que o último passo dado pelo convenente/recebedor é o envio da licitação com a situação “concluída” para aceite do concedente/repassador. Agora você vai aprender um pouco mais sobre os principais aspectos do aceite da licitação. Feito isso, serão demonstradas as etapas de análise da licitação para aceite realizadas pelo concedente/repassador. O aceite do processo licitatório é condicionante para a liberação de recursos por parte do concedente/repassador para instrumentos com valor global de celebração acima do limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 (valor atualizado anualmente). Conforme inciso II do artigo 54 da Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, além de atendidas as demais previsões, a liberação dos recursos está condicionada à conclusão da verificação técnica e da verificação de realização do processo licitatório pelo concedente ou pela mandatária. Já no regime simplificado, conforme determina a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024, na execução de convênios e contratos de repasse com valor global de celebração abaixo ou igual ao limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, não são necessários a análise e o aceite da licitação, porém deve ser registrado o processo licitatório no Transferegov; comprovado o envio pelo convenente do instrumento de contrato ou outro instrumento 26Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública hábil ao PNCP; e nos instrumentos voltados à execução de obras e serviços de engenharia, o registro, no Transferegov.br, dos projetos de engenharia, documentos de titularidade de área e de licenciamento ambiental, além do disposto nos incisos I e II. Iniciada a vigência do instrumento é fundamental que o convenente/recebedor se atente à realização do processo de execução, ao preenchimento de todas as informações necessárias sobre o processo de compras (seja manualmente, por importação ou via API) e ao envio da licitação para aceite do concedente/repassador ou da mandatária, conforme o regime de execução.. A verificação e aceite do processo licitatório ou da cotação prévia deverá serrealizada pelo concedente ou mandatária em até 30 (trinta) dias, contados do registro no sistema Transferegov.br. Após a verificação da realização do processo licitatório ou da cotação prévia, o concedente ou a mandatária registrará parecer conclusivo manifestando o aceite ou a reprovação do processo licitatório ou da cotação prévia, nos casos que não que se enquadrem no regime simplificado. Para o aceite, o concedente/repassador ou a mandatária deverá observar a documentação no que diz respeito à atualidade do certame, aos preços do licitante vencedor e sua compatibilidade com os preços de referência, ao enquadramento do objeto ajustado com o que foi efetivamente licitado e à declaração expressa do convenente (ou registro no módulo de Transferências Discricionárias do Sistema que o substitua), atestando o atendimento às disposições legais aplicáveis. Depois de cadastrado e/ou importados os processos de compras na subaba Processo de Execução, o último passo do convenente é enviar a licitação para aceite do concedente. Lembre-se, para que o convenente consiga enviar a licitação cadastrada para o aceite do concedente ou mandatária da União, é necessário que o processo de execução esteja na situação concluído. Você pode conferir na imagem abaixo, que depois de enviada a licitação para aceite, ela fica com a situação registrada como “aguardando aceite”. Isso significa que o concedente ou mandatária já pode realizar sua análise e incluir o resultado dela no transferegov.br. 27Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Processo de Execução enviado para aceite. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Agora que você entendeu um pouco mais sobre o aceite da licitação e a sua importância durante a execução de um instrumento, você vai aprender como o concedente ou a mandatária da União realiza a análise e o aceite da licitação. 2.2 Análise da licitação pelo concedente/repassador O aceite do processo de execução é um passo fundamental para a liberação de recursos por parte do concedente, com exceção do regime simplificado. Dessa forma, após a licitação ser incluída no Transferegov.br pelo convenente e enviada para aceite. Esse é o momento do concedente ou da mandatária realizar a análise e registrar o aceite ou rejeitar o processo de compras. A verificação e aceite do processo licitatório ou da cotação prévia deverá ser realizada pelo concedente ou mandatária em até 30 (trinta) dias, contados do registro no sistema Transferegov.br. Conforme Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023, sobre aceite do processo licitatório pelo concedente ou pela mandatária, destaca-se: Art. 62. O concedente ou a mandatária deverá verificar a realização do processo licitatório ou da cotação prévia, devendo observar: I - a contemporaneidade do certame ou da cotação prévia; II - os preços do licitante vencedor e sua compatibilidade com os preços de referência previstos no convênio ou contrato de repasse; III - o respectivo enquadramento do objeto, ajustado com o efetivamente licitado; e 28Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública IV - o fornecimento de declaração expressa firmada por representante legal do convenente, ou da unidade executora, se houver, ou registro no Transferegov.br que a substitua, atestando o atendimento às disposições legais aplicáveis. § 1º A verificação da realização do processo licitatório ou da cotação prévia pelo concedente ou mandatária não se equipara à auditoria do processo licitatório e ficará restrita ao disposto no caput, não cabendo responsabilização dos técnicos pela incidência de impropriedades, inconformidades ou ilegalidades praticadas pelos convenentes ou pela unidade executora durante a execução do referido processo licitatório. § 2º A verificação e aceite do processo licitatório ou da cotação prévia deverá ser realizada pelo concedente ou mandatária em até 30 (trinta) dias, contados do registro no sistema Transferegov.br. § 3º Nos casos em que o processo licitatório ou a cotação prévia forem inseridas no sistema Transferegov.br sem todos os documentos exigidos, não se aplicará o prazo previsto no § 2º. § 4º Após a verificação da realização do processo licitatório ou da cotação prévia, o concedente ou a mandatária registrará, no Transferegov.br, parecer conclusivo manifestando o aceite ou a reprovação do processo licitatório ou da cotação prévia. Já os instrumentos enquadrados no regime simplificado, em que pese não haver a exigência de aceite da licitação, a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024, determina condições para liberação de recursos: Art. 11. Os recursos para execução dos instrumentos de que trata esta Portaria Conjunta serão liberados preferencialmente em parcela única. § 1º São condições para a liberação de recursos de que trata o caput: I - registro do processo licitatório pelo convenente no Transferegov.br; II - comprovação do envio pelo convenente do instrumento de contrato ou outro instrumento hábil ao PNCP; e III - nos instrumentos voltados à execução de obras e serviços de engenharia, o registro, no Transferegov.br, dos projetos de engenharia, documentos de titularidade de área e de licenciamento ambiental, além do disposto nos incisos I e II. § 2º Não haverá análise nem aceite de termo de referência, anteprojeto, projeto, orçamento, resultado do processo licitatório ou outro documento necessário para o início da execução do objeto, e caberá à concedente ou mandatária verificar o cumprimento do objeto pactuado ao final da execução do instrumento. 29Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Finalizada a análise do concedente ou da mandatária, o próximo passo é registrar a licitação para ser aceita ou se rejeitada. Tanto o registro de aceitação da licitação como o de rejeição da licitação podem ser estornados pelo concedente ou pela mandatária, caso haja necessidade de alteração do resultado da análise ou tenha havido a inclusão do registro equivocadamente. Assista a videoaula para ver como o concedente ou a mandatária realiza a análise da licitação. Vídeo: Aceite da Licitação pelo Concedente Parabéns! Você chegou ao final desta unidade. Que bom que você chegou até aqui! Agora chegou a hora de você testar seus conhecimentos. Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos! https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo01_video03/assets/va03.mp4 30Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023- 2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convêniose contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 31Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Liberação de Recursos Neste Módulo, você será capaz de executar os procedimentos necessários para disponibilização dos recursos financeiros na conta corrente do instrumento: a inclusão de contrapartida pelo convenente/recebedor e o desembolso de recurso pelo concedente/repassador. Serão detalhados o passo a passo no Transferegov. br sobre o ingresso da contrapartida e a classificação desse ingresso, a inclusão do documento hábil para a liberação do recurso e a inclusão da Ordem de Pagamento. Unidade 1 - Inclusão da contrapartida e classificação de ingresso (Perfil: convenente/ recebedor) Ao final desta unidade, você será capaz de descrever o processo de inclusão da contrapartida do convenente/recebedor operacionalizados no módulo de transferências discricionárias do Transferegov.br e classificar o recurso previsto pela lei das diretrizes orçamentárias (LDO), que foi depositado pelo convenente/recebedor, na conta específica do instrumento. A contrapartida é prevista na LDO e deve ser depositada na conta corrente do instrumento nos valores previamente pactuados e definidos junto ao concedente/ repassador, bem como nos prazos estipulados no termo do instrumento. Quando o convenente/recebedor realiza um depósito na conta corrente de um instrumento, esse recurso entrará no Transferegov.br como um recurso “a classificar”. A classificação de ingresso de recurso é uma exigência do Transferegov.br, para que movimentações financeiras na conta do instrumento sejam realizadas. Módulo 2 32Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Isso porque o sistema precisa “saber” a origem e destino de cada recurso que entra ou sai da conta corrente do instrumento, para isso conta com a integração com o SIAFI. Para aumentarmos o nível de transparência e otimização dos gastos públicos, as informações financeiras precisam ser compatíveis nos dois sistemas. Ingressos de recurso na conta podem ocorrer por diversos motivos, por exemplo, quando esse ingresso é o registro da contrapartida, prevista pela LDO ou quando há devoluções de pagamentos. A necessidade de utilizar essa funcionalidade se dá pelo fato de que, como o depósito foi realizado diretamente na conta do instrumento junto à instituição bancária, o sistema não reconhece a fonte do recurso que entra na conta, e essa informação é necessária para que ela possa controlar os saldos e para que as movimentações financeiras sejam realizadas. Veja o que dispõe a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023: Seção VI Do depósito de contrapartida Art. 66. A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na conta específica do instrumento, em conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de desembolso. § 1º Os recursos de contrapartida e de repasse serão considerados recursos do instrumento, após o depósito na conta corrente específica, sendo consideradas as origens apenas no momento da devolução do saldo remanescente. § 2º As parcelas da contrapartida poderão ser antecipadas, integral ou parcialmente, a critério do convenente. 33Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública A classificação de ingresso de recursos fica disponível no menu principal Execução, na opção Classificar Ingresso de Recursos. Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br – Tela Classificar Ingresso de Recurso. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. O usuário com o perfil de Gestor Financeiro do convenente/ recebedor deverá classificar cada ingresso de recurso realizada por ele e enviá-lo ao SIAFI. A classificação de ingresso do repasse (recurso desembolsado pelo órgão concedente) é feita automaticamente pelo Transferegov.br, que é capaz de reconhecer um recurso originário de um órgão concedente, que já fez a informação da transferência no Sistema e transmitiu essa informação ao SIAFI. Sempre que houver um novo ingresso de recurso na conta corrente do instrumento, que não seja repasse do concedente/repassador, será necessário o convenente/ recebedor executar esses procedimentos ou então não será possível realizar as movimentações financeiras de execução com esse recurso. Além disso, a existência de ingressos de recurso não classificados na conta do instrumento impede o envio da prestação de contas para análise. Realizar a classificação de ingresso de recursos, é bem simples. Assista o passo a passo operacional para classificar os ingressos de recurso. Vídeo: Classificação do Ingresso do Recurso (convenente/ recebedor) Você chegou ao final desta Unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o conteúdo e se aprofunde nos temas propostos. https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video04/assets/va04.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video04/assets/va04.mp4 34Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024.BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 35Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Unidade 2 - Liberação de recursos de repasse (Perfil: concedente/repassador) Ao final desta unidade você será capaz de entender os procedimentos operacionais para liberação do repasse, parcela do recurso de responsabilidade do concedente/repassador. A liberação de recurso dependerá da disponibilidade financeira do concedente e obedecerá a previsão estabelecida no cronograma de desembolso e seguirá a legislação vigente sobre o assunto e deverá ocorrer quando atendidos todos os procedimentos definidos para tal e, na medida da disponibilidade financeira, no prazo previsto. Conforme explicado anteriormente, nos instrumentos com valor global acima do limite especificado no artigo 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 a liberação das parcelas previstas no cronograma de desembolso ficará condicionada: I - à conclusão do processo licitatório ou da cotação prévia dos itens de despesas apresentados; e II - à verificação e aceite da realização do processo licitatório ou da cotação prévia pelo concedente ou mandatária. Já nos instrumentos enquadrados no regime simplificado são condições para a liberação de recursos: I – registro do processo licitatório pelo convenente no Transferegov.br; II – comprovação do envio pelo convenente do instrumento de contrato ou outro instrumento hábil ao PNCP; e III - nos instrumentos voltados à execução de obras e serviços de engenharia, o registro, no Transferegov.br, dos projetos de engenharia, documentos de titularidade de área e de licenciamento ambiental, além do disposto nos incisos I e II. 36Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Atendido os requisitos normativos para liberação de recursos é necessário que o concedente/repassador deve incluir o Documento Hábil no Transferegov.br e posteriormente realizar a Ordem de Pagamento. 1.1 Inclusão do Documento Hábil O Documento Hábil (DH) é o documento a partir do qual serão gerados os compromissos de pagamentos do órgão. É como se esse documento fizesse o elo entre a Nota de Empenho (reserva orçamentária) e a Ordem de Pagamento (liberação do recurso, repasse financeiro). Para incluir um Documento Hábil no Transferegov.br é necessário que o concedente/ repassador possua o perfil Operacional Financeiro Concedente. Incluído um Documento Hábil, ele deverá ser enviado ao SIAFI. Essa inclusão de um DH deve ser realizada na aba Execução Concedente, na subaba DH, conforme mostra tela a seguir: Módulo Transferências Discricionárias do Transferegov.br– subaba DH. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do Transferegov.br. Assista a videoaula sobre inclusão do Documento Hábil. Vídeo: Inclusão do Documento Hábil (concedente/repassador) 1.2 Inclusão da Ordem de Pagamento - OP/OB para realizar a liberação do recurso para o instrumento A Ordem de Pagamento/Ordem Bancária (OP/OB) deverá ser realizada após a https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video05/assets/va05.mp4 37Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública inclusão do Documento Hábil no Transferegov.br. Posteriormente, ela deve ser enviada ao SIAFI e somente após as assinaturas do gestor financeiro e do ordenador de despesa do concedente/repassador, via SIAFI, os recursos serão enviados à conta corrente específica do instrumento. Lembre-se que tanto para incluir um Documento Hábil quanto para incluir uma Ordem de Pagamento/Ordem Bancária é necessário possuir o perfil Operacional Financeiro do Concedente no Transferegov.br bem como possuir o perfil de Executor no SIAFI para conseguir fazer o envio destes documentos ao SIAFI. Para incluir uma OP/OB, é necessário acessar a aba Execução Concedente >> subaba OPs/OBs >> clicar no comando OPs/OBs GERCOMP, conforme você pode verificar na tela a seguir: Módulo Transferências Discricionárias do transferegov.br – Subaba OPs/OBs. Fonte: Todas as imagens de sistema foram retiradas do transferegov.br. Os recursos de repasse, quando realizados pelo concedente/repassador para a conta do instrumento, não precisam ser classificados devido à integração do transferegov.br com o SIAFI, razão pela qual eles já ingressam na sua respectiva fonte. Assista a videoaula para você aprender como incluir uma OP/OB. Vídeo: Inclusão da Ordem de Pagamento (OP) e da Ordem Bancária (OB) Parabéns! Você chegou ao final desta unidade. Como você pode perceber, várias informações tramitarão no sistema até que, finalmente, o recurso esteja disponível e apto a ser liberado. Até aqui, você aprendeu a preparação para execução, passando pelas etapas de regularização da conta bancária, da vinculação do ordenador de despesa, da inclusão de um processo de execução e da análise e aceite da licitação. https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video06/assets/va06.mp4 https://cdn.evg.gov.br/cursos/639_EVG/videos/modulo02_video06/assets/va06.mp4 38Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Referências BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Sistema Transferegov., Brasília, DF, [202-]. Disponível em: https://www.gov.br/transferegov/ pt-br. Acesso em: 5 jul. 2023. BRASIL. Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023. Dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União, e sobre parcerias sem transferências de recursos, por meio da celebração de acordos de cooperação técnica ou de acordos de adesão.Brasília, DF: Presidência da República.2023. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023: estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratosde repasse relativos às transferências de recursos da União. Disponível em: https://www.gov. br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de- 30-de-agosto-de-2023. Acesso em: 02 ago. 2024. BRASIL. Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda e Controladoria-Geral da União. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 28, de 21 de maio de 2024: institui o regime simplificado para a execução de convênios e contratos de repasse com valor global inferior ou igual ao estabelecido no art. 184-A da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. Disponível em: https://www.gov.br/ transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 29, de 22 de maio de 2024: altera a Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33, de 30 de agosto de 2023, que estabelece normas complementares ao Decreto nº 11.531, de 16 de maio de 2023, que dispõe sobre convênios e contratos de repasse relativos às transferências de recursos da União. https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi- mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024. Acesso em: 02 ago. 2024. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.gov.br/transferegov/pt-br. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/d11531.htm https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-33-de-30-de-agosto-de-2023 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-28-de-21- https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 https://www.gov.br/transferegov/pt-br/legislacao/portarias/portaria-conjunta-mgi-mf-cgu-no-29-de-22-de-maio-de-2024 39Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Registro do Contrato, dos Credores e do Documento de Liquidação Para que seja possível realizar pagamentos a fornecedores por meio do Transferegov. br durante a execução do instrumento, não basta você inserir somente os processos de execução. O convenente/recebedor deve incluir, também, os contratos administrativos firmados entre o convenente/recebedor e os fornecedores vencedores da licitação, cadastrar os dados dos credores (fornecedores) e realizar a inclusão do documento de liquidação, que é o que você irá ver neste módulo. Unidade 1 - Contratos Administrativos e Domicílio Bancário do Credor Nesta unidade, você será capaz de compreender como o convenente/recebedor deve incluir o contrato administrativo resultante do processo licitatório, as informações acerca do domicílio bancário do fornecedor/credor do instrumento de transferência discricionária e o documento de liquidação. 1.1 Contrato Administrativo O termo contrato tem várias definições, mas um ponto comum a essas definições é que o termo envolve a ideia de vontade consensual entre as partes envolvidas sobre um mesmo objeto, criando, modificando ou extinguindo direitos e obrigações. O instrumento contratual define os meios para alcançar os fins acordados, além de formalizar a vontade das partes, mas o principal objetivo dos contratos, constante em quase todos os documentos, é a criação de direitos e obrigações. Módulo 3 40Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Contrato administrativo é o contrato celebrado pela Administração Pública com base em normas de direito público, com o propósito de satisfazer as necessidades de interesse público, em conformidade com os regramentos sobre licitações. Com base na Lei de Licitações, é fundamental que todo contrato administrativo mencione: • os nomes das partes e os de seus representantes; • a finalidade; • o ato que autorizou a sua lavratura; • o número do processo da licitação ou da contratação direta; • a sujeição dos contratantes às normas da Lei de Licitações; e • as cláusulas contratuais. O art. 92 da Lei de Licitações nº 14.133/2021 determina que são cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam: I - o objeto e seus elementos característicos; II - a vinculação ao edital de licitação e à proposta do licitante vencedor ou ao ato que tiver autorizado a contratação direta e a respectiva proposta; III - a legislação aplicável à execução do contrato, inclusive quanto aos casos omissos; IV - o regime de execução ou a forma de fornecimento; V - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento de preços e os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo pagamento; VI - os critérios e a periodicidade da medição, quando for o caso, e o prazo para liquidação e para pagamento; VII - os prazos de início das etapas de execução, conclusão, entrega, observação e recebimento definitivo, quando for o caso; 41Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública VIII - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica; IX - a matriz de risco, quando for o caso; X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o caso; XI - o prazo para resposta ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico- financeiro, quando for o caso; XII - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas, inclusive as que forem oferecidas pelo contratado no caso de antecipação de valores a título de pagamento; XIII - o prazo de garantia mínima do objeto, observados os prazos mínimos estabelecidos nesta Lei e nas normas técnicas aplicáveis, e as condições de manutenção e assistência técnica, quando for o caso; XIV - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas e suas bases de cálculo; XV - as condições de importação e a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso; XVI - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições exigidas para a habilitação na licitação, ou para a qualificação, na contratação direta; XVII - a obrigação de o contratado cumprir as exigências de reserva de cargos prevista em lei, bem como em outras normas específicas, para pessoa com deficiência, para reabilitado da Previdência Social e para aprendiz; XVIII - o modelo de gestão do contrato, observados os requisitos definidos em regulamento; XIX - os casos de extinção. A Administração Pública tem o poder-dever de planejar, gerenciar, acompanhar e fiscalizar atentamente a atuação do particular (contratado), o que permitirá detectar, de antemão, práticas em desconformidade ou defeituosas. Assim, a Gestão de Contratos Administrativos é exercida pelo fiscal do contrato, que é um funcionário da administração pública, designado pelo ordenador de despesa, com a atribuição de acompanhar e fiscalizar a execução do contrato. 42Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública Atenção! A Portaria Conjunta MGI/MF/CGU nº 33/2023 traz diversos regramentos relacionados aos contratos com terceiros, em seu Capítulo II. 1.2 Registro do Contrato pelo convenente/ recebedor O contrato é firmado fora do Transferegov.br, mas deve ser obrigatoriamente registrado no sistema. Para que o convenente/recebedor possa registrar os contratos no Transferegov.br, será necessário ter o perfil de Comissão de Licitação. Para iniciar a inclusão de um novo contrato administrativo, o convenente deve estar de posse do contrato celebrado