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LÍNGUA PORTUGUESA 
Leitura e Interpretação de textos, Ortografia, 
Acentuação e Figuras de Linguagem
 
 
 
 
 
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 LÍNGUA PORTUGUESA 
Leitura e Interpretação de texto, Ortografia, 
Acentuação e Figuras de Linguagem 
 
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Sumário 
Sumário .............................................................................................................................................................. 3 
LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................................................................................. 5 
1. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTO .........................................................5 
1.1 Diretrizes para a interpretação de textos variados ..............................................................................5 
1.2 Tipologia e Gêneros Textuais (Literário, Não Literário e Misto) ................................................... 12 
2. ORTOGRAFIA ...................................................................................................................................................... 15 
2.1 O alfabeto ...................................................................................................................................................... 16 
2.2 Os fonemas .................................................................................................................................................... 25 
2.3 Encontros vocálicos .................................................................................................................................... 27 
2.3.2 Tritongo ....................................................................................................................................................... 28 
2.3.4 Hiato ............................................................................................................................................................. 28 
3. ACENTUAÇÃO .................................................................................................................................................... 29 
3.1 Regras básicas de acentuação ................................................................................................................ 29 
3.2 Acentos ........................................................................................................................................................... 32 
4. FIGURAS DE LINGUAGEM .............................................................................................................................. 34 
4.1 Antítese........................................................................................................................................................... 34 
4.2 Elipse ............................................................................................................................................................... 35 
4.3 Eufemismo ..................................................................................................................................................... 35 
4.4 Hipérbole ........................................................................................................................................................ 36 
4.5 Ironia ................................................................................................................................................................ 36 
4.6 Metáfora ......................................................................................................................................................... 36 
4.7 Personificação ou Prosopopéia ............................................................................................................... 37 
4.8 Metonímia ...................................................................................................................................................... 38 
4.9 Pleonasmo ..................................................................................................................................................... 38 
4.10 Paradoxo ...................................................................................................................................................... 39 
4.11 Perífrase ....................................................................................................................................................... 40 
4.12 Comparação ................................................................................................................................................ 40 
4.13 Catacrese ..................................................................................................................................................... 41 
4.14 Onomatopeia .............................................................................................................................................. 41 
5. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS ............................................................................. 42 
5.1 Denotação ...................................................................................................................................................... 42 
5.2 Conotação ...................................................................................................................................................... 43 
5.3 Polissemia e Monossemia ......................................................................................................................... 44 
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5.4 Formas Variantes .........................................................................................................................................AL
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- O depoente faltou com a verdade (mentiu); 
- Palavra de baixo calão (palavrão); 
- Terceira idade, melhor idade (velhice). 
 
4.4 Hipérbole 
 
É uma expressão de EXAGERO INTENCIONAL usada para dar ênfase à alguma informação. 
Há finalidade ENFÁTICA e EXPRESSIVA. 
 
Exemplo: 
- Te liguei milhões de vezes, mas você não me atendeu; 
- Estou morrendo de fome; 
- Chorou um rio de lágrimas; 
- Acabei de correr uma maratona na academia. 
 
4.5 Ironia 
 
É uma expressão usada para dar uma ideia contrária ao que se pensa, de forma proposital. 
Faz uma CONTRADIÇÃO daquilo que se quer dizer. Assim, o discurso acaba ganhando ênfase. 
 
Em algumas situações pode ter o significado de zombaria ou bom humor. 
 
Exemplos: 
- Que educado, bateu a porta com tanta força! 
- Aquela criança é tão calma, não parou nenhum minuto; 
- Parabéns pela prova, não tirou nem a nota mínima. 
 
4.6 Metáfora 
 
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Ocorre quando uma palavra tem o seu sentido emprego de forma diferente do habitual, 
tendo como base uma relação de SIMILARIDADE entre seu sentido próprio e os seu sentido mais 
profundo/subjetivo ou figurado. 
 
Assim, o nome de algo passa a ter um outro significado, como uma relação de comparação. 
Importante pontuar que os significados propostos na metáfora, portanto, não são literais. 
 
Exemplos: 
- Você é um sol em minha vida! 
- Aquela menina é um doce. 
- Minha boca é um túmulo! 
- A vida é um rio que anda para frente. 
 
4.7 Personificação ou Prosopopéia 
 
Acontece quando animais ou seres inanimados (sem vida, como objetos) recebem 
atribuições humanas. Sentimentos, comportamentos e ideias humanas são transferidas para 
esses seres por meio da PERSONIFICAÇÃO (criação de uma personalidade). 
 
Assim, essa figura é muito utilizada em desenhos animados ou contos de fantasia. Tem 
como intuito deixar a comunicação mais dramática. 
 
Exemplo: 
- A formiga disse para a cigarra... 
- O cravo brigou com a rosa. 
- Para o dia nascer feliz. 
- O rio corria pela montanha. 
- A árvore olhava as crianças brincando. 
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- A lua sorria para o mar. 
 
4.8 Metonímia 
 
Palavra utilizada com um sentido diferente do seu habitual (fora do seu contexto semântico 
normal). 
 
Também pode ser uma PARTE da coisa utilizada para representar o seu TODO. Ou o EFEITO 
pela CAUSA (e vice-versa). Matéria-prima pelo objeto. Singular pelo plural. Assim, é a substituição 
lógica de uma palavra por outra de sentido semelhante, com a qual se mantém uma relação de 
proximidade. 
 
Exemplos: 
 
- Gosto de tomar Danone (iogurte); 
- Estava lendo Drummond (autor pela obra); 
- Bebemos duas garrafas de vinho (matéria-prima pelo objeto que a contém); 
- Devolva o Neruda que você me tomou (livro); 
- Pão para quem tem fome (alimento); 
- Não tinha teto (residência); 
- Sócrates tomou a morte (o veneno representado pelo efeito de morrer). 
 
4.9 Pleonasmo 
 
Redundância com a finalidade de REFORÇAR UMA MENSAGEM. Assim, há a repetição 
clara de uma palavra ou conceito, sendo o seu uso para ENFATIZAR ou INTENSIFICAR o que está 
sendo dito. A expressão é REDUNDANTE. 
 
É, portanto, o uso excessivo de palavras para transmitir uma ideia. 
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ATENÇÃO! O pleonasmo literário (ou tradicional) é uma figura de linguagem. Já o 
pleonasmo vicioso é um vício de linguagem (por desconhecimento ou falta de atenção da 
norma culta). Exemplos de pleonasmo vicioso: subir para cima, sair para fora, descer para 
baixo, andar com os pés, cego dos olhos, amigo pessoal, repetir de novo, elo de ligação, gritar 
bem alto, dupla de dois, hemorragia de sangue, etc. 
 
Exemplos: 
- Detalhes tão pequenos de nós dois; 
- E rir meu riso; 
- Quem é a viúva do falecido? 
- A mim resta-me a derrota. 
 
4.10 Paradoxo 
 
Une conceitos opostos para dar sentido lógico utilizando palavras em oposição. Contrasta 
ideias entre termos. São significados aparentemente absurdos e fantasiosos. Contraria a lógica. São 
ideias que, mesmo opostas e se excluindo mutuamente, fazem algum sentido no contexto. 
 
Geralmente tem um significado mais literário, conotativo. 
 
ATENÇÃO! A antítese usa palavras de sentidos opostos do mesmo período, como viver e 
morrer. Já o paradoxo é um tipo de declaração contrária à opinião dominante (ou princípio 
tido como válido). Exemplo: "estou cego, mas consigo enxergar". 
 
Exemplos: 
- Eu sonho acordado; 
- Estamos vivendo uma guerra fria; 
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- É ferida que dói e não se sente; 
- É um contentamento descontente. 
 
4.11 Perífrase 
 
Utiliza uma expressão para mostrar características ou atributos de uma pessoa, lugar, 
objeto, fato, enfim. Assim, há uma substituição por uma expressão que lhe resume. 
 
Essa expressão designa algo ou alguém através de uma característica própria ou atributos. 
 
Exemplos: 
- O País do Carnaval (Brasil); 
- O Rei do Futebol (Pelé); 
- A Cidade Maravilhosa está muito violenta (Rio de Janeiro); 
- A Veneza Brasileira (Recife); 
- Vou ao show do Rei (Roberto Carlos). 
 
4.12 Comparação 
 
É a comparação entre dois elementos por meio de suas características comuns 
(determinadas semelhanças). Na maioria dos casos se emprega uma conjunção ou locução 
conjuntiva comparativa (como tal, tal qual, assim como, etc.). Usada para demonstrar qualidades 
ou ações de elementos. 
 
Exemplos: minha mãe é corajosa como uma leoa; elegante tal qual uma princesa. 
 
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DIFERENÇAS ENTRE COMPARAÇÃO E METÁFORA: a comparação, ao contrário da 
metáfora, está sempre acompanhada de um comparativo. 
 
Maria é uma flor (metáfora); Maria é como uma flor (comparação). 
 
4.13 Catacrese 
 
 Catacrese é uma figura de linguagem que representa palavra ou expressão empregada com 
sentido alterado, ou seja, fora do seu significado real. Facilita a comunicação quando a palavra 
científica ou formal não é de conhecimento das pessoas. É um tipo de metáfora de uso comum 
cristalizada e popularizada com o tempo (desgastada pelo uso excessivo). 
 
 Exemplos: manga da camisa; céu da boca; bico do avião; pé da mesa; dente de alho; batata 
da perna; cabeça do prego; braço da poltrona; maçãs do rosto; asa da xícara; braço de rio. 
 
4.14 Onomatopeia 
 
 É a formação de palavras pela imitação de ruídos ou sons naturais. Algumas onomatopeias 
são muito comuns e facilmente identificadas no dia a dia. 
 Exemplo: miado de gato (miau); latido de cão (auau); som do relógio (tictac); buzina (bibi); 
espirro (atchim). 
 
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5. SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS 
 
5.1 Denotação 
 
O sentido DENOTATIVO das palavras é também aquele dos dicionários, sendo conhecido 
também como sentido verdadeiro, real, objetivo. 
 
FINALIDADES DA DENOTAÇÃO  transmitir a mensagem de forma clara e objetiva. Muito 
utilizada em: jornais, manuais, artigos científicos, etc. 
 
Exemplos: 
- Esse animal é vertebrado; 
- O pássaro voava pelo céu. 
 
DICA! 
Denotação e Dicionário: já que é uma definição literal (sentido de dicionário). 
 
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DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO 
Sentido real, de dicionário. Sentido figurado. 
Palavra com sentido literal. Palavra extrapola os sentidos comuns. 
Função referencial. Função poética. 
 
5.2 Conotação 
 
Já o uso CONOTATIVO ocorre com a aplicação de um sentido figurado, fantasioso, subjetivo 
e totalmente dependente de um contexto. 
 
 Por exemplo: essa gata é muito manhosa (animal, uso denotativo). A menina é uma gata 
(muito bonita, uso conotativo). 
 
A) SENTIDO CONOTATIVO 
 
Geralmente os textos literários utilizam a base conotativa, para incentivar a imaginação do 
leitor. Há a aplicação de palavras com sentidos polissêmicos (muitos significados). Uma palavra é 
usada no sentido denotativo quando está escrita em seu significado original, independentemente 
do contexto. 
 
Assim, tem-se o significado mais literal da palavra. 
 
FINALIDADES DA CONOTAÇÃO  aplicação de significados diversos, sujeitos a 
interpretações com base no contexto. São ideias que vão além do sentido original da palavra. 
Assim, tem-se um sentido figurado e simbólico. Busca provocar sentimentos no receptor da 
mensagem. 
 
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Utilizada na linguagem poética e em textos de literatura, assim como em letras de música, 
em anúncios publicitários, etc. 
 
Exemplos: 
- Você é a luz da minha vida! (grande afeto por alguém). 
- Ele tem um coração de gelo (pessoa fria). 
- Maria quebroua cara (se decepcionou). 
- O carro voava pelas ruas da cidade. 
 
5.3 Polissemia e Monossemia 
 
A POLISSEMIA consiste na atribuição de vários significados a uma unidade lexical. 
MONOSSEMIA é quando a unidade lexical tem um único significado. 
 
Diferem-se, portanto, pois a POLISSEMIA é um processo de divergência semântica; sendo 
assim, a mesma palavra original tem novos significados. 
 
No dicionário, é comum que todos eles apareçam. Já a MONOSSEMIA ocorre quando várias 
palavras originam de uma mesma forma lexical, mas os significados são diferentes. 
 
 POLISSEMIA  grande número de significados em uma só palavra, a depender do contexto 
no qual é utilizada. 
 
Exemplos: 
- Ele usa um chapéu na cabeça (parte do corpo humano). 
- João é o cabeça da facção (líder). 
- Não conseguiu bater na cabeça do prego (parte do prego). 
 
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 MONOSSEMIA  possui apenas um único sentido, ou seja, são palavras que têm apenas 
um significado. Geralmente são palavras mais técnicas ou científicas. 
 
Exemplos: 
- Logaritmo; 
- Decalitro; 
- Estetoscópio. 
 
A homonímia está relacionada com palavras com mesma pronúncia e/ou mesma grafia; 
porém, com significados diferentes. 
 
5.4 Formas Variantes 
 
São palavras que apresentam mais do que uma grafia correta, mas não há alteração no 
sentido. 
 
 Há uma forma preferencial, mais socialmente aceita ou mais usada pelos falantes; 
 Contudo, todas as formas são corretas. 
 
EXEMPLOS MAIS COMUNS DE FORMAS VARIANTES: 
 abdome e abdômen; amídala e amígdala; arrebentar e rebentar; assobiar e assoviar; assoprar e 
soprar; bêbado e bêbedo; câmera e câmara; caminhão e camião; carroçaria e carroceria; catorze e 
quatorze; catucar e cutucar; chipanzé e chimpanzé; cociente e quociente; contato e contacto; cota e 
quota; cotidiano e quotidiano; debulhar e desbulhar; degelar e desgelar; delapidar e dilapidar; 
demonstrar e demostrar; dezenove e dezanove; dezesseis e dezasseis; dezessete e dezassete; 
diabete e diabetes; dourado e doirado; embaralhar e baralhar; enfarte e infarto; entonação e 
entoação; entretenimento e entretimento; espargos e aspargos; estalar e estralar; este e leste; 
geringonça e gerigonça; germe e gérmen; hidrelétrico e hidroelétrico; homilia e homília; imundícia, 
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imundície e imundice; intrincado e intricado; louça e loiça; louro e loiro; maquiagem e maquilagem; 
marimbondo e maribondo; mobiliar, mobilhar e mobilar; neblina e nebrina; nenê e neném; 
percentagem e porcentagem; projétil e projetil; rastro e rasto; registro e registo; relampear e 
relampejar; remoinho e redemoinho; selvageria e selvajaria; sobressalente e sobresselente; súdito 
e súbdito; surrupiar e surripiar; taberna e taverna; terremoto e terramoto; tesouro e tesoiro; tríade e 
tríada; xérox e xerox. 
 
5.4.1 Variações históricas (diacrônicas) 
 
Mudanças ocorridas na língua (variações diversas) com o decorrer do tempo. Exemplo: 
pronome de tratamento “você”. 
 
 Depende das diferentes épocas vividas pelos falantes. Atualmente a diferença é clara 
entre o português arcaico e o português moderno. Muitas palavras também ficam em DESUSO. 
 
 
 
Português arcaico  “vossa mercê” e, posteriormente, “vosmecê”. 
Em contextos informais  “cê” ou, na escrita informal, “vc”.* 
*fora da norma culta 
 
EVOLUÇÃO DA PALAVRA “VOCÊ” AO LONGO DO TEMPO: 
Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê 
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 Há também as mudanças de grafia com as reformas ortográficas. Por exemplo, a partir de 
2016, algumas palavras passaram a serem escritas sem trema (como consequência). 
 
 Na reforma ortográfica de 1911 a palavra fase era escrita com “ph” (“phase”). 
 
5.4.2 Variações geográficas (diatópicas) ou REGIONALISMO 
 
É a variante regional (REGIONALISMO). São diferenças devido à região do país e os 
impactos geográficos em seus falantes, por questões meramente culturais. Ou seja, no Brasil há 
diversas diferenças de léxico (que são palavras) ou de fonemas (os sons e sotaques). 
 
Alguns exemplos: “Mandioca”, “aipim” e “macaxeira” para a mesma referência de alimento. 
Ou ainda “oxe”; “bah”; “tri”. 
 
 Influência do espaço físico ou LOCAL dos falantes: países, regiões, estados, cidades, zona 
rural, zona urbana, zonas periféricas, etc. 
 
 
 
5.4.3 Variações sociais (diastráticas) 
 
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As variações sociais seguem o grupo social do falante. Na variação social a gíria segue, 
principalmente, a faixa etária do falante (linguagem informal dos mais jovens). No entanto, há 
expressões informais ligadas a grupos sociais específicos, a depender do seu nicho. 
 
Exemplo: surfistas,capoeiristas, futebolistas, médicos, advogados, enfim. 
 
 As profissões também influenciam as variações sociais por meio dos termos técnicos 
(jargões). 
 Predominam fatores relacionados à faixa etária, profissão, estrato social, etc. 
 
 
 
5.4.4 Variações estilísticas (diafásicas) 
 
Linguagem formal e informal, adequação à norma-padrão ou despreocupação com seu uso. 
 
a) Expressões rebuscadas e o respeito às normas-padrão do idioma = linguagem culta 
(oposta à linguagem mais coloquial/familiar); 
 
b) As variações estilísticas respeitam a situação da interação social, levando-se em conta 
ambiente e expectativas dos interlocutores. 
 
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São estilos (formal ou informal) empregados a depender da situação. Em uma entrevista de 
emprego, o uso mais comum é o formal. Em uma conversa entre amigos, linguagem informal com 
gírias e jargões (“tipo isso”; “pô”; “meu”; “caraca”). 
 
5.4.5 Preconceito linguístico 
 
É a discriminação entre os falantes de um mesmo idioma. Nessa situação, não há respeito 
pelas variações linguísticas (formas de falar e escrever), estando algumas hierarquicamente 
sobrepostas a outras, por parâmetros sociais. A causa fundamental do preconceito linguístico é a 
utilização da língua por parte das elites econômicas, políticas e intelectuais como forma de 
dominação para oprimir a classe mais pobre e manter a segregação social, ou seja, é uma 
ferramenta de exclusão (BAGNO, 2007).5 
 
“As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala ou ao estilo dela. Aqui 
entram as questões de linguagem formal e informal, adequação à norma-padrão ou 
despreocupação com seu uso. [...] As variações estilísticas respeitam a situação da interação social, 
levando-se em conta ambiente e expectativas dos interlocutores. Tendo tantas variações e 
nuances, pudemos ver que cada contexto social traz naturalmente um modo mais ou menos 
adequado de expressão, sendo importante entender que as variações linguísticas existem para 
estabelecer uma comunicação adequada ao contexto pedido. Apesar disso, as diversas maneiras 
de expressar-se ganham status de maior ou menor prestígio social baseado em uma série de 
preconceitos sociais: as variações linguísticas ligadas a grupos de maior poder aquisitivo, com 
algum tipo de status social, ou a regiões tidas como “desenvolvidas” tendem a ganhar maior 
destaque e preferência em relação às variedades linguísticas ligadas a grupos de menor poder 
aquisitivo, marginalizados, que sofrem preconceitos ou que são estigmatizados. Desenvolve-se, 
assim, o preconceito linguístico, que se baseia em um sistema de valores que afirma que 
 
5 BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. 49ª. ed. São Paulo: Loyola, 2007. 186 p. ISBN: 85-
15-01889-6. 
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determinadas variedades linguísticas são “mais corretas” do que outras, gerando um juízo de 
valor negativo ao modo de falar diferente daqueles que se configuram como os “melhores”. O 
preconceito linguístico nada mais é do que a reprodução, no campo linguístico, de um sistema 
de valores sociais, econômicos e culturais. No entanto, ao estudarmos as variações linguísticas, 
percebemos que não há uma única maneira de expressar-se e que, portanto, não há apenas um 
modo certo. A língua e sua expressão variam de acordo com uma série de fatores. Antes de tudo, 
ela deve cumprir seu papel de expressão, sendo compreendida pelos falantes e estando adequada 
aos contextos e às expectativas no ato da fala. Dessa forma, o ideal do preconceito linguístico, que 
gera juízo de valor às diferentes variações linguísticas, não deve ser alimentado.”6 
 
5.5 Arcaísmo e Neologismo 
 
 O arcaísmo pode ser visto como o modo de falar ou de escrever de forma antiquada, seja 
por gosto ou imitação. Assim, é uma tendência para empregar vocábulos ou expressões arcaicas. 
 
 Os ARCAÍSMOS LINGUÍSTICOS são palavras ou expressões que caíram em desuso, mas 
que não foram extintas dos dicionários: ceroula, alcaide, vosmecê, à guisa de etc. 
 
 O ARCAÍSMO LITERÁRIO é encontrado em obras literárias. Pode ser utilizado de maneira 
proposital, com a intenção de conferir rebuscamento e imponência. 
 
ATENÇÃO! O arcaísmo é o contrário do neologismo (fenômeno que confere à língua 
possibilidades de renovação). 
 
 Em relação ao NEOLOGISMO, vem de NEO (novo). É o processo de criação de uma nova 
palavra na língua. Ocorre principalmente devido à necessidade constante de se desenvolver novos 
conceitos (na tecnologia, arte, economia, esportes, enfim). 
 
6 VIANA, Guilherme. Variações linguísticas. Mundo Educação. 2022, online. 
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 UTILIZAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS, COMPOSTAS A PARTIR DE OUTRAS QUE JÁ 
EXISTEM (DO MESMO IDIOMA OU NÃO). 
 
 ATRIBUIR NOVOS SIGNIFICADOS (OU SENTIDOS) A PALAVRAS QUE JÁ EXISTEM NA 
LÍNGUA. 
 
Um neologismo é criado através de processos diversos como: justaposição, aglutinação, prefixação, 
sufixação, abreviação, importação de vocábulos existentes em uma outra língua ou ainda, através 
de um novo sentido dado a uma palavra já existente. 
 
Exemplos: sextar; niver; refri. 
 
5.6 Estrangeirismo 
 
É uma linguagem de origem estrangeira. Influência cultural por um país, cultura ou nação 
sobre outro, popularizando palavras e expressões. 
 
 Uso de uma palavra estrangeira que não tenha correspondência na língua portuguesa, 
como: check-in; site; internet; blog; buffet; drink; motoboy; layout; ticket; download;milkshake; fast-
food; hot-dog; OK; delivery; marketing. 
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5.5 Arcaísmo e Neologismo ............................................................................................................................. 50 
5.6 Estrangeirismo .............................................................................................................................................. 51 
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TEMAS DO DIA 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Leitura e interpretação de diversos tipos de textos (literários, não literários e mistos). Ortografia. 
Acentuação. Sinônimos e Antônimos. 
 
1. LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE TEXTO 
 
1.1 Diretrizes para a interpretação de textos variados 
 
As questões interpretativas têm como finalidade incentivar o leitor a associar diversos níveis 
e tipos de leitura. As mais utilizadas em concursos são as questões informativas e interpretativas. 
Vejamos: 
 
QUESTÕES INTERPRETATIVAS E INFORMATIVAS: são aquelas interpretadas por meio 
de informações diretamente extraídas acerca do conteúdo abordado pelo texto principal. Ou seja, 
incentivam e estimulam, por conseguinte, a memória visual do candidato. Uma dica importante para 
esses casos é destacar palavras-chave e resumir a ideia geral de cada parágrafo. 
 
ATENÇÃO! 
Nesse tipo de questão, a interpretação não é apenas subjetiva, pois o candidato precisa 
captar a essência do que é passado pelo texto. Em relação aos textos literários, por 
exemplo, muitas vezes se conectam com questões culturais, dialetos, manifestações artísticas, 
regionalismos, enfim, chamando a atenção do candidato para uma intertextualidade (quando 
um texto está extraído em outro). 
 
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DICA! 
Prestar atenção, também, nas referências bibliográficas, no autor (fonte) e na legenda das 
fotos que ilustram o texto (se houver). Geralmente, a própria bibliografia fornece algumas 
dicas daquilo que se trata o texto. 
 
 Sobre a importância da leitura, faz-se necessário entender: 
 
“Não há como desvincular a leitura da linguagem, já que ler é, propriamente, uma das formas de 
linguagem. A leitura permite a interação entre autor/falante-texto-leitor/ouvinte. [...] Quando se lê, 
constroem-se significados a partir do que é lido. É preciso atentar, além disso, para o fato de 
que nem tudo o que o autor quer dizer está escrito/dito no texto, o que põe em foco os processos 
inferenciais empregados pelo leitor/ouvinte, os quais derivam de seus conhecimentos prévios, 
enciclopédicos e de mundo, permeados pelo contexto sociocultural. Nesse sentido, o 
leitor/ouvinte extrapola o texto para poder interpretar os significados ali presentes. Ele vai 
preenchendo os vazios do texto de acordo com suas experiências de leitura anteriores. Assim, na 
leitura, estão envolvidos elementos linguísticos, como letras, sílabas, palavras, estruturas e 
proposições, bem como as expectativas do leitor, sua interpretação e compreensão.”1 
 
 Aqui cabe a ideia de intertextualidade (INTER – dentro), ou seja, o diálogo, 
criação ou superposição de textos. É a composição textual com base em outra obra 
(poesia, romance, livro, enfim). Ocorre, geralmente, por meio de paródia ou paráfrase. 
 
Por exemplo: 
 
 
1 KILIAN, C.; FLÔRES, O. C. Leitura, interpretação e compreensão: uma visão pragmática. Linguagens & Cidadania, 
v. 14, p. 1-14, 2012. 
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a) PARÓDIA: tipo de relação intertextual de imitação irônica, jocosa, cômica, caricata, com o propósito 
de satirizar um conteúdo. Causa riso ou zombaria. Pode ser de um texto literário, de um personagem 
ou de um tema, com propósitos irônicos ou cômicos. Aparece, também, como uma ruptura de ideias 
impostas previamente. 
 
 Subversão de um tema já trabalhado por outro autor; 
 Ideia de rompimento, desconstrução ou reconstrução; 
 Promove uma reflexão e uma ideia de familiaridade com o tema, geralmente de conhecimento 
popular. 
 
 
 
b) PARÁFRASE: é a reelaboração de um texto, reproduzindo-se ideias originais de um autor X com 
um toque pessoal do autor Y. 
 
 Reforço do conteúdo; 
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 Cede lugar à voz de outro autor e uma obra passada; 
 Intertextualidade das semelhanças entre textos; 
 Reafirmação de um tema já trabalhado, mesmo que com estruturas, estilos, ideias e palavras 
diferentes. 
 
Exemplos: 
 
 “Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá…” (Canção do Exílio, Gonçalves Dias) 
 “Do que a terra mais garrida / teus risonhos, lindos campos têm mais flores / nossos bosques têm 
mais vida…” (Hino Nacional Brasileiro) 
 “Moro num país tropical / Abençoado por Deus / e bonito por natureza…” (País Tropical, Jorge Ben 
Jor) 
 
 Em relação aos significadosdos textos: 
 
“A leitura não ocorre apenas quando o leitor estabelece elos lexicais, organiza redes conceituais no 
interior do texto, mas também quando o leitor busca, extratexto, informações e conhecimentos 
adquiridos pela experiência de vida, com os quais preenche os “vazios” textuais. O leitor traz para 
o texto um universo individual que interfere na sua leitura, uma vez que extrai inferências 
determinadas por contexto psicológico, social, cultural, situacional, dentre outros. Ler é 
compreender, é interagir, é construir significado para o texto. Quando se invoca a natureza 
interativa do tratamento textual, é preciso ter em mente todos os tipos de conhecimento que o 
leitor utiliza durante a leitura – conhecimentos e crenças sobre o mundo, conhecimentos de 
diferentes tipos de texto, de sua organização e estrutura, conhecimentos lexicais, sintáticos, 
semânticos, discursivos e pragmáticos.”2 
 
 
2 DELL‟ISOLA, Regina Lúcia Péret. Leitura: inferências e contexto sociocultural. Belo Horizonte: Formato, 2011. 
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A interpretação de texto, assim, tem por finalidade o contexto ou ideia principal. Em 
seguida, o candidato precisa se ater às ideias secundárias (fundamentações) e possíveis 
argumentações (explicações e motivos). Dessa forma, chega-se ao esclarecimento do que é 
cobrado pela banca, sem fugas temáticas (extrapolação da ideia, subjetivismo excessivo). 
 
Para tanto, é preciso: 
 
a) Identificar elementos fundamentais do texto como argumentos e críticas, espaço-tempo, 
região, contexto cultural, etc. 
 
b) Comparar relações de semelhança ou de diferenças; 
 
c) Resumir as ideias principais e as secundárias; 
 
d) Desenvolver habilidades de parafrasear/paráfrase (ou seja, reescrever o texto com as suas 
próprias palavras). 
 
Pontos importantes para auxiliar o candidato com a interpretação de texto, os quais serão 
aprofundados nos próximos tópicos: conhecimento histórico-literário (escolas e gêneros literários, 
logo a estrutura do texto); gramática; estilístico (são as qualidades do texto) e semântico; 
capacidade de observação (crítica) e de síntese (resumo); capacidade de raciocínio, etc. 
 
ATENÇÃO! 
Erros comuns a serem evitados para uma interpretação de texto eficiente. 
 
a) EXTRAPOLAÇÃO: ir muito além do que o texto propõe, criando situação que não são 
citadas ou não cabem no que é proposto pela banca. Nesse sentido, o candidato peca pelo uso 
da imaginação excessiva. 
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b) REDUÇÃO: quando não se tem um foco geral sobre o texto, desenvolvendo um aspecto 
muito “pobre” ou reducionista das ideias apresentadas. 
 
c) CONTRADIÇÃO: o candidato vai contra as ideias do texto, equivocando-se quanto aos 
argumentos defendidos pela questão. 
 
 
DICAS! 
 
a) Buscar sempre uma visão ampla sobre o texto; 
 
b) Não travar a leitura por conta de palavras ou expressões difíceis, mas não se esquecer de 
grifá-las para, em uma segunda ou terceira leitura, tentar compreendê-las por meio da técnica 
do “contexto”. Ou seja, mesmo sem compreender exatamente o sentido literal daquela palavra, 
buscar o que pode significar haja vista os demais elementos apresentados; 
 
c) Ler o texto mais de uma vez, já que a primeira leitura é, geralmente, muito cansada ou 
apressada; 
 
d) Ao longo da leitura, procurar aplicar o raciocínio de interpretação, chegando a conclusões 
que podem ajudar o candidato na hora de ler as perguntas (dedução); 
 
e) Se for necessário, voltar a trechos que não ficaram tão claros na mente do candidato 
(grifando, sempre que possível, o que não foi entendido de forma inicial); 
 
f) Sempre priorizar os posicionamentos do autor, mesmo se o candidato tiver uma opinião 
contrária; 
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g) Verificar as perguntas de cada enunciado com calma, buscando compreender do que se 
pergunta; 
 
h) Compreender, também, as relações entre parágrafos (ou seja, se o texto é contraditório, 
se traz mais de uma ideia principal, se demonstra exemplos, se conta histórias harmônicas ou 
não, etc.). Aqui se busca continuidade, oposição, concordância entre ideias; 
 
i) Em cada parágrafo, grifar as ideias mais importantes ou que prevalecem mais no texto; 
 
j) Se possível, na hora da leitura das perguntas (enunciados), marcar se a banca deseja a 
resposta correta ou incorreta, evitando erros; 
 
k) Muitas vezes a resposta pode estar na introdução ou conclusão do texto. 
 
 TEXTO: fonte de ideias organizadas e relacionadas entre si. O leitor precisa possuir a 
capacidade de codificar e decodificar significados diversos presentes no texto. 
 
 CONTEXTO: são as várias frases de um texto que, em conjunto, trazem uma ideia central e 
também ideias periféricas (ou secundárias) para o leitor. São informações, portanto, que se 
conectam entre si, estruturando um conteúdo a ser repassado, com uma finalidade específica 
(informativa, por exemplo). 
 
 INTERTEXTO: na maioria dos textos, há a utilização de referências diretas ou indiretas a 
outros autores e obras, através de citações ou trechos específicos. Em alguns casos, o leitor deverá 
possuir uma bagagem prévia em relação a assuntos diversos. 
 
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 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: por fim, a interpretação de um texto é a reflexão sobre ideia 
principal explicitada no conteúdo em questão. Não podemos esquecer, também, das ideias 
secundárias, argumentações, explicações, palavras-chave, críticas e frases importantes dentro do 
texto. É o conjunto de tudo que começa a fazer sentido a depender do que a questão deseja do 
candidato. 
 
1.2 Tipologia e Gêneros Textuais (Literário, Não Literário e Misto) 
 
Tipologia (ou tipo) textual se refere a textos orais ou escritos com estruturas fixas e funções 
específicas. Exemplo: narrar um fato, descrever uma situação, contar uma história, ensinar uma 
matéria, enfim. Os tipos textuais, resumidamente, são classificações à estrutura linguística padrão 
segundo a qual o texto é produzido. 
 
Os gêneros textuais são a função específica de cada forma de comunicação. Aqui focaremos 
apenas em alguns, quais sejam: texto literário, texto não-literário e texto misto. 
 
ATENÇÃO! De modo a compreender o gênero textual de um caso específico, é necessário 
identificar quais características predominam. 
 
1.1.1 Texto Literário 
 
Esse tipo de texto expressa emoções (dor, medo, alegria, amor, etc.). Geralmente, está 
presente em romances e crônicas. Tem como principais características trazer para o leitor a 
FUNÇÃO POÉTICA E EMOTIVA. Ou seja, induz o leitor às mais diversas emoções e sentimentos. 
 
 Utiliza-se de metáforas, ironias, eufemismos, etc. para compor sua estrutura; 
 Foco mais subjetivo, pautado na imaginação do autor; 
 Não tem compromisso com a realidade; 
 Alguns recursos utilizados nesse tipo de texto são: 
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a) MÍMESE: recriação ou imitação da realidade (reprodução artística); 
 
b) VEROSSIMILHANÇA: garante a relação com a verdade, pois se assemelha ao real; 
 
c) CATARSE: identificação do leitor com a obra. 
 
ATENÇÃO! Por conta de sua subjetividade, utiliza-se da linguagem conotativa, pois aparece 
em sentido figurado (apoia-se, portanto, em figuras de linguagem). 
 
 Características do texto literário: 
 
Os fatos apresentados não são, necessariamente, reais. Se pauta na ficção, ou seja na 
simulação, fingimento, criação ou invenção de histórias, lugares, objetos, personagens, fantasias, 
enfim. 
 
Outras características são: 
 
FICCIONALIDADE: os fatos apresentados não são, necessariamente, reais (parcial ou totalmente). 
Se pauta na ficção, ou seja na simulação, fingimento, criação ou invenção de histórias, lugares, 
objetos, personagens, fantasias, enfim. 
 
FUNÇÃO ESTÉTICA: o autor tenta representar a realidade por meio da sua visão pessoal, trazendo 
aspectos relevantes em sua opinião. Foca não no real, mas na representação dele. 
 
Ainda, os textos literários são organizados em três gêneros: narrativo, lírico e dramático. 
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Gênero épico ou narrativo: há a presença de um narrador. O narrador, nesse gênero, tem a 
função de contar uma história (com personagens, enredo, espaço e tempo). Algumas modalidades 
do gênero: épico; fábula; epopeia; novela; conto; crônica; ensaio; romance. 
 
Gênero lírico: predomina pronomes e verbos na 1ª pessoa; uso da musicalidade das 
palavras; expressa sentimentos e emoções; utiliza altamente a função poética da linguagem. 
Modalidades desse gênero: écloga; soneto; elegia; ode. 
 
Gênero dramático: voz narrativa dos personagens; história contada por meio de diálogos 
ou monólogos; Modalidades: comédia; tragédia; tragicomédia; farsa. 
 
1.1.2 Texto Não-Literário 
 
Ao contrário do texto literário, este tipo apoia-se na FUNÇÃO REFERENCIAL. Sendo assim, 
busca explicar, esclarecer ou informar algo ao leitor. Transmite informações objetivas. É 
compreensivo, claro e direto. Geralmente tem sua linguagem na 3ª pessoa. São os textos que 
circulam nas esferas sociais, ou seja, seu objetivo é muito prático (instruir, expor, convencer, etc.). 
 
Há um compromisso com o real, sendo sua linguagem simples e objetiva. 
 
Exemplos: piadas escritas, mensagem de texto, notícias, reportagens, receitas, artigos 
científicos, cartas, e-mails, etc. 
 
 Características: objetividade e clareza; 
 Aplica-se o sentido literal da palavra ou expressão utilizada no texto; 
 Função utilitária da comunicação; 
 Ênfase no conteúdo; 
 Evita multiplicidade de interpretações; 
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 Caráter eminentemente informativo. 
 
ATENÇÃO! Para este tipo de texto, é muito utilizada a linguagem denotativa (de dicionário, 
literal). 
 
1.2.3 Texto Misto 
 
O texto misto também é conhecido como híbrido, pois mescla a linguagem escrita e a 
imagem (ou seja, possui elementos verbais e não verbais). São muito utilizados em charges, 
histórias em quadrinhos (HQs), propagandas, tirinhas, filmes, propagandas, teatro, etc. 
 
LINGUAGEM FALADA + OUTROS CÓDIGOS 
 
 
 
2. ORTOGRAFIA 
 
Pode ser definida como: 
 
“O sistema de representação convencional de umalíngua na sua vertente escrita. A este sistema 
de representar a grafia de cada palavra chegam os estudiosos técnicos levando em conta a lição 
dos critérios fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintáticos, etimológicos e de tradição cultural. 
Como esse sistema não deve ser entendido como a só representação da fala, não pode ter como 
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guia exclusivo a fonética, nem tampouco a etimologia, isto é, a origem da palavra” (BECHARA, 
2019, p. 97-983). 
 
A ortografia é a parte da fonologia que busca a correta grafia das palavras. Ainda, impõe os 
sons das letras do alfabeto; por essa razão, os vocábulos de uma língua são grafados segundo 
acordos ortográficos. 
 
Resumidamente, a ortografia (do grego orthós, correto, + graphê, escrita) é a parte da gramática 
que procura estudar a escrita correta das palavras. 
 
ATENÇÃO! 
Ortografia oficial é a ortografia definida oficialmente no Brasil como correta. 
 
2.1 O alfabeto 
 
 O alfabeto é o conjunto de letras utilizado de modo a representar os idiomas na forma 
escrita. A língua portuguesa emprega o alfabeto latino, composto de 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, h, 
i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z. 
 
Agora vejamos suas regras: 
 
2.1.1 Letras Y, K e W 
 
ATENÇÃO PARA O USO DAS LETRAS Y, K e W! 
1. Nomes próprios estrangeiros e de seus derivados portugueses: Nova York, Will Smith, 
Kansas, etc; 
 
3 BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 39. ed., rev. e ampl. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019. 
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2. Nas abreviaturas e símbolos de uso internacional: K (potássio), Kr (criptônio), Kg (quilograma), 
W (Watt), Km (quilômetro), etc; 
3. Os derivados portugueses de nomes próprios estrangeiros devem ser escritos de acordo com 
as formas primitivas, por exemplo: kantismo, darwinismo, byroniano, taylorista, frankliniano, etc; 
4. O K é substituído por QU antes de E e I; por C antes de qualquer outra letra. Exemplos: níquel, 
caqui, breque, etc; 
5. O W é substituído, em palavras portuguesas ou aportuguesas, por U ou V, a depender do seu 
valor fonético. Exemplo: sanduíche. 
 
Sendo assim, Y, K e W são letras utilizadas apenas para abreviaturas e nomes próprios. 
 
2.1.2 Letra H 
 
Em relação à letra H, não é considerada propriamente como uma consoante, mas um símbolo 
gráfico, em início e fim de vocábulo. Assim, na língua brasileira, não representa um fonema. É 
mantida por conta da etimologia de alguns vocábulos. 
 
a) INÍCIO DOS VOCÁBULOS (ETIMOLOGIA OU ORIGEM DA PALAVRA): herói, do latim 
heros; humano, do latim humanus; hipótese, do grego hupóthesis. 
 
b) NO FINAL DE ALGUMAS INTERJEIÇÕES: ah!; oh!; hã?. 
 
Não se escreve com H a interjeição de chamamento ou apelo “Ó”: Ó filho, pare com isso! (sem 
H) 
 
c) EM COMPOSTOS UNIDOS POR HÍFEN, QUANDO O SEGUNDO ELEMENTO É ESCRITO 
COM O “H” ETIMOLÓGICO: pré-histórico; super-homem; anti-higiênico. 
 
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d) COMO INTEGRANTE DOS DÍGRAFOS “CH, NH, LH”: chuva; chaveiro; filha; folha; inhame. 
 
No topônimo BAHIA, é utilizado por mera TRADIÇÃO! 
 
2.1.3 Por que, por quê, porquê e porque 
 
 PORQUE (junto e sem acento): é usado em respostas e explicações, pois serve para indicar 
uma causa. Pode ser substituído por: pois; visto que; uma vez que; por causa de que; dado que, etc. 
 
Exemplo: Por que você saiu ontem? 
 
É uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que dependem 
uma da outra para ter sentido completo. 
 
 POR QUE (separado e sem acento): ocorre em dois casos; quando é usado para introduzir 
uma pergunta (tem natureza interrogativa, portanto) ou para estabelecer uma relação com algum 
termo antecedente à oração (natureza relativa). 
 
a) Por que interrogativo: inicia uma pergunta. Pode ser substituído, assim, por: por que motivo; 
por qual motivo; por que razão; por qual razão. Formado pela preposição por seguida do pronome 
interrogativo que. 
 
Exemplo: Por que você saiu de casa? Por que não posso sair? 
 
b) Por que relativo: utilizado como elo de ligação entre duas orações. É possível o substituir 
por: pelo qual; pela qual; pelos quais; pelas quais; por qual; por quais. Formado pela preposição 
seguida do pronome relativo “que”. 
 
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Exemplo: Os motivos por que escolhi este concurso são vários. 
 
 POR QUÊ (separado e com acento): usado em interrogações e possui o significado de “por 
qual motivo”, porém ocorre sempre no final da frase, sendo seguido de ponto de interrogação ou 
de um ponto final. Preposição + pronome interrogativo tônico quê. 
 
Exemplo: Você saiu por quê? 
 
 PORQUÊ (junto e com acento):indica motivo ou causa. Assim, é comum que apareça 
próximo de artigos definidos (o, os) ou indefinidos (um, uns). Em alguns casos, está perto de um 
pronome ou numeral. É substantivo masculino e, portanto, é permitida a flexão em gênero, como 
“o porquê” e “os porquês”. 
 
Exemplo: Não sei o porquê de você ter saído ontem, estava muito tarde. 
 
POR QUE INÍCIO DE PERGUNTAS 
POR QUÊ? FINAL DE PERGUNTAS 
PORQUE PARA RESPOSTAS 
PORQUÊ FINALIDADE DE 
SUBSTANTIVO 
 
2.1.4 Onde e Aonde 
 
 Apesar de essas duas formas estarem corretas, são utilizadas em momentos distintos. São 
advérbios, ou seja, servem para modificar um verbo. 
 
 ONDE: indica, sempre, o local/lugar em que algo ou alguém está. É empregado em verbos que 
indicam permanência (portanto, ausência de movimento, estabilidade). 
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Exemplo: De onde ele veio? Onde você está? Onde você mora? 
 
 AONDE: apesar de também indicar lugar, ao contrário do advérbio onde, indica movimento, 
impermanência. É sempre regido pela preposição “a” (a + onde). 
 
Exemplo: Aonde ela vai? Aonde você está indo tão cedo? 
 
ONDE Ideia de lugar fixo 
AONDE Ideia de destino ou 
movimento 
 
2.1.5 Mal e Mau 
 
A palavra “mau”, com U, tem sentido de adjetivo (o contrário de bom). Sua função é 
descrever algo ou alguém de forma negativa. 
 
Exemplos: 
Ele é um mau estudante; 
Ela está sempre de mau humor! 
Que mau exemplo! 
 
Já “mal”, com L, é empregado como um advérbio de modo (contrário de bem), um 
substantivo (sentido de tristeza) ou uma conjunção temporal (sentido de “quando”). Como 
advérbio, a palavra indica que algo não foi bem feito. Como substantivo, pode se referir à doença, 
tristeza ou problemas. 
 
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Seu mal não tem cura; 
Mal cheguei, já precisei viajar de novo; 
Ela cozinha muito mal. 
 
MAL corresponde ao oposto de BEM 
MAU corresponde ao oposto de BOM 
 
2.1.6 O uso do hífen 
 
O hífen é utilizado na formação de palavras por derivação prefixal; é um sinal gráfico complementar 
de união semântica. Seguindo a norma culta, o hífen aparece: 
 
NOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS 
 
Mantido nas palavras compostas por justaposição (quando os radicais das palavras se juntam sem 
que haja alteração fonética), que constituam uma unidade sintagmática e semântica. Exemplos: 
anos-luz; tia-avó; cirurgião-dentista. 
 
a) Substantivos compostos, como matéria-prima; arco-íris; decreto-lei; guarda-chuva; 
segunda-feira. 
 
b) Topônimos compostos (nomes próprios de lugares) iniciados com os adjetivos grã, grão 
ou formas verbais: Grã-Bretanha; Grão-Pará. 
 
IMPORTANTE! Todos os outros topônimos não devem ser grafados com hífen, com exceção do 
nome do país Guiné-Bissau. 
 
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c) Nomes de espécies botânicas e zoológicas: bem-te-vi; couve-flor; erva-doce; capim-açu; 
mico-leão dourado. 
 
d) Palavras com advérbios mal e bem, em que a segunda palavra seja iniciada por qualquer 
vogal ou a letra "h": mal-estar; bem-estar; mal-humorado; bem-humorado; bem-amado. 
 
As palavras compostas “benfeitor” ou “benfeito” perderam o hífen, virando uma única palavra. 
Porém, não esquecer que algumas palavras que se iniciam com o advérbio "bem", mantendo a ideia 
de composição, continuam empregando hífen, como nos casos: bem-criado e bem-nascido. 
 
e) Palavras com além, aquém, recém e sem: recém-nascido; além-fronteiras; sem-teto; além-
túmulo; além-mar; recém-casado. 
 
ATENÇÃO! 
O hífen não é mais empregado para palavras compostas por justaposição que tenham 
perdido a noção de composição, como girassol, madrepérola, passatempo e paraquedas. 
 
NA DERIVAÇÃO PREFIXAL 
 
O hífen também é usado na formação de palavras por derivação prefixal. Lembrando que a 
derivação prefixal é um processo de formar palavras no qual um prefixo ou mais são 
acrescentados à palavra primitiva. 
 
Prefixos e falsos prefixos: aero; agro; anti; auto; arqui; circum; co; contra; des; entre; ex; hidro; hiper; 
in; inter; mini; pan; pós; pré; pró; pseudo; sub; semi; super; tele; ultra; vice. 
 
a) O prefixo do primeiro elemento terminar com a mesma vogal que inicia o segundo: arqui-
inimigo; auto-observação; micro-ondas; semi-intensivo. 
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Nas palavras iniciadas com o prefixo "co", o hífen não é usado, mesmo que o segundo elemento 
comece com a letra "o". Como em: cooperar; coordenar; coocupação. 
 
b) O segundo elemento iniciar com a letra “h”: pré-história; super-homem; anti-higiênico; 
extra-humano. 
 
Nas formações prefixais em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as 
consoantes R ou S, tais consoantes deverão serrepetidas. 
Exemplos: microrregião; antissocial; antirrugas; contrarreforma, etc. 
 
A depender da situação, após o prefixo "des" e "in", o hífen deixa de ser utilizado quando o 
segundo elemento da palavra perdeu a letra "h". Exemplos: desumano; desumidificar; inapto. 
 
c) Não há hífen - com consoantes r e s duplicadas: microrregião; antissocial; antirrugas; 
contrassenso; contrarreforma. 
 
d) Casos especiais: 
 
Prefixos sob e sub, além do h e do b, se utiliza emprega hífen quando a segunda palavra 
começa pela letra r: sub-bibliotecário; sub-base; sub-reino. 
 
Quanto ao prefixo co, se utiliza o hífen apenas quando a segunda palavra começa com a letra 
h. 
 
Vejamos: cooperar; coordenar; copiloto. 
 
ATENÇÃO! não se aplica a regra acima à palavra coabitar. 
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Sobre os prefixos pró, pós e pré, o hífen é utilizado quando forem a) tônicos e b) autônomos 
da segunda palavra. Por exemplo: pós-graduação; pré-cozido; pós-moderno; pós-doutorado. 
 
Quando os prefixos pró, pós e pré a) forem átonos e b) não forem autônomos da segunda 
palavra, não há o emprego do hífen: prever; propor. 
 
Quando o prefixo do primeiro elemento for “circum” e “pan” e a primeira letra do segundo 
elemento for uma vogal ou as consoantes “h”, “m” ou “n”, segundo as palavras: pan-americano e 
circum-navegação. 
 
Os prefixos ex e vice sempre empregam o hífen: ex-diretor; ex-namorado; vice-presidente. 
 
Em casos em que o prefixo do primeiro elemento é “hiper”, “inter” e “super” e o segundo 
elemento for iniciado pela letra “r”: hiper-realismo; inter-racial; super-romântico. 
 
EM LOCUÇÕES 
 
Em qualquer tipo de locução o hífen deixou de ser empregado (ou seja, não é utilizado em 
locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais). Exemplo: 
dia a dia; fim de semana; café com leite; à toa; à vontade; cão de guarda; cor de vinho; água de coco. 
 
NA COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
Sempre utilizado para ligar os pronomes pessoais oblíquos átonos aos verbos; como colocação 
pronominal em mesóclise (meio do verbo) e ênclise (depois do verbo): 
 
Exemplos: esforçar-me-ei (mesóclise); convidaram-me (ênclise); calei-me. 
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Lembrando que os pronomes oblíquos átonos são: me, te, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes. 
 
DIVISÃO SILÁBICA 
 
É usado em situações de divisão silábica. 
 
 a-mor; 
 mei-go; 
 fan-ta-si-a. 
 
2.1.7 Na sequência de palavras 
 
 O hífen é empregado para ligar duas ou mais palavras que, ocasionalmente, se combinam. 
São formados não vocábulos, mas encadeamento vocabulares, como: Rio-Niterói; Áustria-Hungria; 
Alsácia-Lorena, etc. 
 
2.2 Os fonemas 
 
O alfabeto brasileiro define os sinais gráficos e quais sons representam. O alfabeto é formado pelas 
vogais (A, E, I, O, U) e pelas consoantes (B, C, D, F, G, em diante). 
 
O fonema é a menor unidade sonora do sistema fonológico de uma língua. Classificam-se em 
vogais, semivogais e consoantes. A fonologia estuda os sons que compõem cada palavra, já que 
a língua é, antes de tudo, um som. Os fonemas, nessa lógica, são sons emitidos pelos seres 
humanos, formando palavras para efetivar a comunicação. 
De acordo com Bechara (2019, p. 98): 
 
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“A ortografia é o sistema de representação convencional de uma língua na sua vertente escrita. A 
este sistema de representar a grafia de cada palavra chegam os estudiosos técnicos levando em 
conta a lição dos critérios fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintáticos, etimológicos e de tradição 
cultural. Como esse sistema não deve ser entendido como a só representação da fala, não pode ter 
como guia exclusivo a fonética, nem tampouco a etimologia, isto é, a origem da palavra. Toda língua 
de cultura que adotar exclusivamente um desses critérios perderá, entre outras, a possibilidade de 
distinguir palavras homófonas (passo a paço; cozer e coser), o que promoveria o caos na língua. Por 
isso, propor sistemas ortográficos é tarefa exclusiva de técnicos.” 
 
Os fonemas (sons) são: as vogais, as consoantes e as semivogais. Vejamos na classificação 
abaixo: 
 
a) VOGAIS (V): são conhecidos como os sons mais puros da fala, ou seja, fonemas pronunciados sem 
obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao exterior. São cinco: a, e, i, o, u. 
 
Exemplos: aceitou; quase; mel; pouco; mãe; mal. 
 
b) SEMIVOGAIS (SV): são os fonemas que se juntam a uma vogal, e acabam por formar uma só sílaba. 
São, na prática, os fonemas “i” e “u”, quando, ao lado de uma vogal autêntica, soam levemente e 
sem a força de uma vogal. As letras “e”, “i”, “o” e “u”, quando formarem sílaba com uma vogal. As 
letras M e N, nos grupos AM, EM e EN, apenas no final de palavras. 
 
Exemplos: aceitou; quase; mel; pouco; mãe; mal. 
 
 
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Somente as vogais i e u podem se tornar semivogais se acompanhadas de vogais na mesma 
sílaba. Relembrando que sílaba é um ou mais fonemas pronunciados uma única vez, como “boca: 
bo-ca; duas sílabas”. 
 
Semivogal com o som de “i” é representada foneticamente pela letra Y; com som de “u”, pela 
letra W. 
 
c) CONSOANTES (C): (com + soante = soar com) são fonemas produzidos pela interferência de 
alguma barreira (língua, dentes, lábios) à passagem de ar. É qualquer letra ou o conjunto de letras 
representando apenas um som, com o auxílio de uma vogal. 
 
Exemplos: caderno; lâmpada. 
 
2.3 Encontros vocálicos 
 
Encontros vocálicos são a junção de duas ou mais vogais dentro das palavras. Ou seja, são 
o agrupamento de vogais e semivogais, sem consoantes. Se dividem em: ditongo, tritongo e hiato. 
 
2.3.1 Ditongo 
 
Pode ser definido como o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa), no 
momento da separação silábica. Ou seja, é o encontro vocálico em uma única sílaba; ao separar as 
sílabas, essas vogais NÃO SE SEPARAM! 
 
Exemplos: sau-da-de; dei-xe; a-mei-xa; peixe; quadra; sé-rie; Pás-coa; lei; bei-jo; meu. 
 
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O encontro vocálico ocorre quando duas ou mais vogais ou semivogais se encontram na 
mesma sílaba. Dão origem ao ditongo, tritongo e hiato. 
 
 Os ditongos podem ser crescentes ou decrescentes. No ditongo CRESCENTE (de crescer), 
sua segunda vogal é a mais forte. Como em qua-se; goe-la; sa-gui. 
 
 Já o ditongo DECRESCENTE ocorre quando a primeira vogal é a mais forte. Alguns 
exemplos: herói; boi; céu. 
 
2.3.2 Tritongo 
 
 Sequência que se forma com uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre na 
mesma ordem. Pode ser oral ou nasal. Vem do prefixo “tri”, três, e “tongo”, do grego “phthongos” 
(tom ou som). Logo, significa aquilo que tem três sons. 
 
a) ORAIS: o som passa apenas pela boca. 
 
Exemplos: 
Pa-ra-guai (UAI) 
Em-xa-guei (UEI) 
 
b) NASAIS: emitidos pela boca e fossas nasais 
 
Exemplos: 
Sa-guão (UÃO) 
 
2.3.4 Hiato 
 
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É um outro tipo de encontro vocálico (vogal + vogal). Surge do termo latim “hiatus”, que 
significa “abertura, fenda”. Já segundo a linguística, é o encontro de duas vogais na palavra, que na 
separação silábica ficam separadas. 
 
Exemplos: de-mo-cra-ci-a; te-a-tro; fi-el. 
 
Enquanto o hiato é o encontro de duas vogais na mesma palavra, porém em sílabas diferentes, 
o ditongo é o encontro vocálico em uma única sílaba. 
 
IMPORTANTE! 
Segundo a última reforma ortográfica, não mais se acentua o hiato oo(s) no final das 
palavras. Exemplos: voo(s), perdoo, abençoo. Já as palavras “álcool” e “alcoólico” são 
classificadas como proparoxítonas; no mais, os vocábulos “oo” não estão no final da palavra. 
 
Resumindo: os hiatos 'oo' e 'ee' não recebem mais acento. Como em: magoo; leem; veem; 
deem; creem. 
 
3. ACENTUAÇÃO 
 
3.1 Regras básicas de acentuação 
 
Algumas palavras da nossa língua têm acento gráfico e outras não. A acentuação tônica se 
relaciona à intensidade com que são pronunciadas as sílabas das palavras. Então, a palavra que se 
dá de forma mais acentuada é conhecida como “sílaba tônica”. 
 
As demais, pronunciadas com menos intensidade, são as átonas. A depender de sua 
tonicidade, as palavras serão classificadas em: 
 
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3.1.1 Oxítonas 
 
Nas palavras oxítonas, a sílaba tônica (ou seja, a de maior entonação ou mais forte) recai 
sempre sobre a última sílaba. Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, “em”, 
assim como os seus respectivos plurais: AS, ES, OS e ENS. 
 
A(S) – maracujá; sofá; vatapá; Pará. 
E(S) – café; ipês; filés; tripé. 
O(S) – avó; dominó; cipós. 
(ENS) – armazém; Belém; reféns; parabéns. 
 
 
3.1.2 Paroxítonas 
 
Para as palavras paroxítonas, a sílaba tônica recai na penúltima sílaba. Acentuam-se as 
palavras paroxítonas terminadas em: I(S), US, R, X, N, L, UM/UNS, ÃO(S)/Ã(S), DITONGO, PS, 
ONS. 
 
Exemplos: caráter; mártir; fácil; réptil; látex; táxis; álbuns. 
 
L – amável, automóvel 
R – açúcar, repórter 
N – hífen, pólen 
I(is) – júri, lápis 
U(s) – vírus, bônus 
ONS – elétrons, prótons 
UM/UNS – fórum 
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ÃOS – órfão, órfãos 
Ã(s) – órfã, órfãos 
PS – bíceps, fórceps 
DITONGO – sabiá, colégio 
 
DICA! 
Memorizar a palavra “LINURXÃO”  as terminações das paroxítonas que são 
acentuadas: L, I N, U (não esquecer do “UM” = fórum), R, X, Ã, ÃO. 
Também é possívelmemorizar a palavra “ROUXINOL”. 
 
3.1.3 Proparoxítonas 
 
Já nas proparoxítonas, a sílaba tônica está na antepenúltima sílaba. Ou seja, a 
antepenúltima sílaba, nesses casos, é a tônica (mais forte). Importa lembrar que todas as 
proparoxítonas são acentuadas, independentemente de sua terminação. Aqui é a regra é única: 
sempre haverá acentuação! 
 
Exemplos: máquina; centímetro; êxtase; tráfico; vítima; gênesis; lâmpada; esdrúxula; médico; úmido; 
fábula. 
 
IMPORTANTE! 
Alguns vocábulos possuem apenas uma sílaba e, por isso, recebem o nome de monossílabos. São 
acentuados quando tônicos e terminados em “a”(s), “e”(s) ou “o”(s). Alguns exemplos: 
 
A(S): pás, más, já, lá, gás 
E(S): fé, pés, lê, pés, mês, três 
O(S): vó, vô, nós, pó, dó, nó 
 
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NÃO SE ACENTUAM OS MONOSSÍLABOS TERMINADOS EM: i(s), u(s), az, ez e oz. Por 
exemplo: bis, tu, nus, paz, vez, voz. 
 
3.1.4 Casos especiais 
 
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” (ditongos abertos) eram acentuados antes. 
Porém, com a reforma ortográfica perderam o acento, desde que estejam em palavras 
paroxítonas. 
 
Por exemplo, nesse sentido, se os ditongos abertos estiverem em uma palavra oxítona 
(como herói) ou monossílaba (céu), ainda são acentuados: dói; escarcéu. 
 
3.2 Acentos 
 
Acentos são notações léxicas empregadas sobre algumas vogais para indicar a sílaba tônica 
ou para indicar a fusão entre elas (BEZERRA, 2021, p. 644). 
 
Vejamos abaixo de quais acentos a língua portuguesa se utiliza: 
 
ATENÇÃO! 
Timbre aberto: /a/ tônico /é/, /ó/. 
Timbre fechado: /ê/, /ô/, /i/, /u/. 
Vogal reduzida: a língua está entre a aberta e a fechada. 
Vogal tônica é aquela em que recai o acento tônico da palavra, ou seja, a maior elevação da voz. 
 
a) AGUDO (´) é utilizado nas vogais “a, e, o” para empregar a tonicidade aberta; e nas vogais 
“i, u” para a tonicidade fechada. 
 
4 BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da língua portuguesa para concurso. 9. ed. Salvador: Ed. JusPodivm, 2021. 
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O acento agudo é colocado sobre as vogais e tem a função de indicar a sílaba tônica (aquela 
que tem o som mais forte na palavra). O acento agudo traz deixa a pronúncia da vogal de forma 
aberta. 
 
Exemplos: ÁGUA – SOFÁ – PIAUÍ – CIPÓS – BAÚ – JACARÉS – AÇAÍ – PALETÓ. 
 
b) CIRCUNFLEXO (^) é usado nas vogais “a, e, o”, para indicar o timbre fechado. Indica, assim, 
que a vogal deve ser pronunciada de forma fechada. 
 
Exemplos: VOCÊ – CAMELÔ – JUDÔ – CROCHÊ – BRITÂNICO – CORTÊS – CONSTÂNCIA. 
 
c) GRAVE (`) é usado exclusivamente para indicar o fenômeno da crase (contração ou fusão 
de a + a). 
 
Exemplos: À MEDIDA QUE - VAMOS À LOJA – QUERO IR À SUA CASA – À – ÀS – ÀQUELAS 
 
d) TIL (~): notação léxica aplicada para as vogais “a, o”. É representado por um traço sinuoso 
(em formato de “S” deitado). A função do til é deixar o som das letras A e O anasalado (nasal). 
 
Exemplos: CORAÇÃO – ÍMÃ – NÃO – OBRIGAÇÃO. 
 
e) TREMA (¨): não é mais utilizado. Porém, atentar para a exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros, como aparece, por exemplo, na língua alemã. 
 
Em síntese... 
 
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TIL: SOM ANASALADO; 
CIRCUNFLEXO: SOM FECHADO. 
 
4. FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
4.1 Antítese 
 
São termos opostos utilizados em uma mesma frase, sendo, portanto, pensamentos de 
sentido contrário. Essa figura de linguagem busca aproximar expressões opostas no intuito de 
demonstrar OPOSIÇÃO, intensidade, ponderação, enfim. 
 
Podem ser, também, Ideias que contrariam o senso comum. 
 
Exemplos: 
- “Eu estava entre a vida e a morte”; 
- “Faça sol ou chuva, estarei na festa”; 
- “No amor e na guerra vale tudo”; 
- “Naquele rosto tão feio e tão bonito...”; 
- “Relação amor e ódio...”. 
 
 
 
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4.2 Elipse 
 
Nessa figura de linguagem, há a omissão de uma palavra (ou várias) que, mesmo escondida, 
pode ser identificada pelo leitor. Ou seja, são expressão dispensáveis para a compreensão do 
contexto que se pretende passar. 
 
A elipse pode ser do sujeito, de verbos, preposições ou de conjunções. 
 
Exemplos: 
- “Comi uma fatia de torta” (eu – pronome); 
- “Sobre a mesa, um livro” (haver – verbo). 
 
 
 
4.3 Eufemismo 
 
Essa figura é usada para atenuar uma ideia delicada ou grave de ser dita. Sendo assim, são 
palavras ou expressões empregadas para suavizar e atenuar o sentido de outras, reduzindo uma 
carga negativa, rude ou vulgar. 
 
Exemplo: 
- Ele passou dessa para uma melhor! (no lugar de faleceu); 
- Foi convidado a se retirar (expulso); 
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