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Revião ossos frontal, parietal e occipital (1)

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Faculdade Maurício de Nassau
Curso Odontologia
Disciplina Anatomia Humana II
Prof: Me George Azevedo Lemos
Revisão dos principais acidentes anatômicos e relações funcionais dos ossos do Crânio
Obs: foi realizada apenas uma descrição de algumas relações funcionais dos principais acidentes anatômicos. Para uma descrição detalhada da localização, forma e função é extremamente necessária a leitura do livro texto disponibilizado na xérox 
Osso frontal
Face externa
Túber frontal: mais acentuado em crânios de indivíduos jovens e na mulher.
Arco superciliar: mais acentuado em sua metade medial, sendo mais desenvolvido no crânio masculino. Presta inserção ao músculo corrugador do supercilio.
Glabela: ponto craniométrico.
Sutura frontal (ou metópica): ao nascimento o osso frontal consiste de duas metades separadas pela sutura frontal. Aos 2 anos começa o fechamento da sutura frontal que está geralmente obliterada aos 8 anos. 
Margem supra-orbital: delimita a margem superior da cavidade orbital.
Incisura supra-orbital: localizada entre os 2/3 laterais e o 1/3 medial da margem supra-orbital. Permite a passagem dos vasos e nervo supra-orbitais em direção a região frontal.
Processo zigomático do frontal: se articula com o processo frontal do zigomático. Contribui para formar a margem lateral da cavidade orbital.
Incisura nasal: localizada entre as margens supra-orbitais. Se articula de cada lado do plano mediano com o osso nasal e, lateralmente com o processo frontal da maxila e osso lacrimal.
Espinha nasal: projeção óssea pontiaguda e mediana a partir da parte nasal do frontal. Se articula anteriormente com os ossos nasais. Posteriormente se continua como Crista cervical.
Face temporal
Toda esta face contribui para formar a fossa temporal e presta inserção ao músculo temporal.
Linha temporal: forma o limite anterior da fossa temporal. Presta inserção ao músculo temporal.
Face interna
Sulco para o seio sagital superior: aloja a parte frontal (inicial) do seio sagital superior (um dos seios da dura-máter responsável pele drenagem venosa do encéfalo).
Crista frontal: presta inserção a foice do cérebro: formação da dura-máter que se projeta entre os dois hemisférios cerebrais.
Forame cego: sem função descrita.
Incisura etmoidal: se articula com a lâmina cribiforme (horizontal) do etmoide.
Eminências mamilares e impressões digitais: marcações ósseas, respectivamente, dos sulcos e giros do lobo frontal do cérebro. 
 
Face orbital
Incisura etmoidal: descrita anteriormente.
Crista cervical: continuação posterior da espinha nasal. Pode ser visualizada na extremidade anterior do plano mediano: Se articula com a margem frontal da lâmina perpendicular do etmoide, contribuindo para formar a parede medial da fossa nasal.
Canal lateral a crista cervical: localizado lateralmente a crista cervical, contribui para formação da parede superior da fossa nasal.
Forame de abertura do seio frontal: localizado na parte anterior da margem lateral da incisura etmoidal.
Semi-células e semi-canais: localizados na margem lateral da incisura etmoidal. Se articulam com as semi-células e semi-canais da face superior da massa lateral do etmoide, formando as células etmoidais e canais etmoidais anterior e posterior. Estes canais permitem a passagem, respectivamente, dos nervos e vasos etmoidais anteriores e posteriores da cavidade orbital para a fossa nasal.
Fossa orbital: grande depressão lateralmente a incisura etmoidal. Contribui para formar a parede superior da cavidade orbital.
Fossa da glândula lacrimal: localizada na parte ântero-lateral da fossa orbital. Aloja a glândula lacrimal.
Fóvea troclear: localizada na parte ântero-medial da fossa orbital, entre a incisura supra-orbial e a sutura frontolacrimal. Presta inserção ao músculo obliquo superior do olho.
Osso parietal
Ângulos
Frontal: ântero-superior. No encontro dos dois ângulos frontais no plano mediano localiza-se o ponto craniométrico Bregma.
Esfenoidal: ântero-inferior, sendo o ângulo mais proeminente. Está localizado na região de encontro dos ossos frontal, parietal, esfenóide (asa maior) e temporal. Esta região é denominada Ptério. O Ptério é um ponto de referência para localização e acesso do ramo anterior da artéria meníngea média, localizando-se a cerca de 4 cm superiormente ao arco zigomático e 3,5 cm posteriormente a sutura frontozigomática.
Occipital. póstero-superior. No encontro dos dois ângulos occipitais no plano mediano localiza-se o ponto craniométrico Lambda.
Mastóideo. Póstero-inferior: Localiza-se na região de encontro dos ossos parietal, occipital e temporal (parte mastoidea). Esta região marca o ponto craniométrico Astério.
Face externa
Túber parietal: elevação localizada próximo ao centro.
Linha temporal superior: mais apagada, presta inserção a fáscia do músculo temporal. Forma o limite superior da fossa temporal.
Linha temporal inferior: mais nítida que a precedente, presta inserção ao músculo temporal.
Toda a face externa localizada inferiormente a linha temporal superior contribui para formação da fossa temporal. A parte acima da mesma linha presta inserção a gálea aponeurótica (aponeurose do músculo epicrânio).
Face interna
Fossa parietal: correspondente a região do túber parietal.
Sulcos vasculares: aloja os ramos dos vasos meníngeos médios.
Sulco para o seio sagital superior: localizado próximo a margem sagital. Se completa com o sulco do lado oposto, alojando a parte parietal (média) do seio sagital superior. Em suas margens se insere a foice do cérebro.
Osso occipital
Divisão
Parte escamosa: posterior e superior ao forame magno.
Parte basilar: anterior ao forame magno.
Parte lateral: lateral ao forame magno.
Face externa
Parte posterior ao forame magno (escamosa)
Protuberância occipital externa: presta inserção ao ligamento cervical posterior (ou ligamento nucal), responsável pela sustentação da cabeça.
Crista occipital externa: presta inserção ao ligamento cervical posterior.
Linha nucal superior: tem forma arqueada e parte de cada lado da protuberância occipital externa em direção lateral. Medialmente presta inserção ao músculo trapézio. Lateralmente presta inserção aos músculos esternoclidomastóideo (por fora) e esplênio da cabeça (por dentro).
Linha nucal suprema: localizada acima da linha nucal superior é mais apagada do que a precedente e de difícil localização. Presta inserção a gálea aponurótica.
Linha nucal inferir: segue em direção lateral a partir da região média da crista occipital externa. Medialmente presta inserção ao músculo reto posterior menor e lateralmente ao reto posterior maior.
Parte anterior ao forame magno (basilar)
Superfície basilar: corresponde a toda a face externa da parte basilar. Contribui na formação do teto da faringe.
Tubérculo faríngeo: localizado no centro da superfície basilar, presta inserção a rafe da faringe (formação fibrosa no qual se insere os músculos constritores superior, médio e inferior da faringe.
Parte lateral ao forame magno
Côndilos do occipital: permite a articulação com a atlas (primeira vértebra cervical).
Fossa condilar: posteriormente ao côndilo. Em alguns crânios pode-se observar em seu centro um forame condilar que permite a passagem de uma veia emissária em direção aos seios venosos da dura-máter.
Canal hipoglosso: o côndilo é atravessado pelo canal do hipoglosso que seque de medial para lateral e de posterior para anterior. O canal do hipoglosso permite a passagem do nervo hipoglosso, responsável pela inervação motora da língua.
Forame condiliano anterior: abertura do canal do nervo hipoglosso. Localiza-se na região ântero-lateral do côndilo do occipital.
Face interna
Parte posterior ao forame magno (escamosa)
Protuberância occipital interna: ponto de referência para localização de uma bolsa da dura-máter (prensa de Herófilo) onde há a confluência dos diversos seios venosos da dura-máter.
Crista occipital interna: presta inserção a fosse do cerebelo.
Sulco para o seio sagitalsuperior: aloja a parte occipital (terminal) do seio sagital superior. Em suas margens se insere a parte posterior da foice do cérebro.
Sulco do seio transverso: estende lateralmente a partir da protuberância occipital interna. Aloja o seio transverso. Em suas margens se insere a tenda do cerebelo (formação da dura-máter que separa o cérebro do cerebelo)
Fossas occipitais superiores ou cerebrais: relaciona-se de cada lado com a superfície posterior dos hemisférios cerebrais.
Fossas occipitais inferiores ou cerebelares: relaciona-se de cada lado com a superfície posterior do cerebelo.
Parte anterior ao forame magno (basilar)
Clivo: superfície lisa que se inclina para cima e para frente a partir do forame magno. Aloja a parte superior do Bulbo e a parte inferior da Ponte. Na superfície ântero-lateral da Ponte ocorre a origem aparente do nervo Trigêmeo.
Parte lateral ao forame magno
Sulco para o seio sigmóide: aloja a parte terminal do seio sigmoide.
Incisura jugular: esta incisura de completa com outra localizada na parte mastoidea do osso temporal, formando o forame jugular. Este forame permite a passagem da veia jugular interna (continuação do seio sigmoide), além dos nervos glossofaríngeo, vago e acessório.
Forame magno
Estabelece a comunicação entre a cavidade craniana e o canal vertebral. Permite a passagem da extremidade inferior do Bulbo, da artéria vertebral (uma de cada lado) e do primeiro nervo cervical - C1 (um de cada lado).

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