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Importância da Enfermagem na Endometriose

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Gleyka Santos

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Discentes: Roberta Martins da Silva
 Vanessa Mirely Soares Da Silva
Docente Orientadora: Vanessa Karla Santos de Souza
 
A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM EM UM DIAGNÓSTICO DE ENDOMETRIOSE TARDIO: REVISÃO BILBIOGRÁFICA
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACOL
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Vitória de Santo Antão, 2025
INTRODUÇÃO
A endometriose é uma doença crônica que afeta milhões de mulheres em todo o mundo.
Crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora da cavidade uterina. 
No Brasil, a endometriose afeta cerca de 7 milhões de mulheres em idade reprodutiva.
A ausência de sinais e sintomas característicos da endometriose leva ao diagnóstico tardio em muitos casos, e consequentemente gera um atraso no tratamento.
Fonte: Dr. Luiz Flávio, 2025.
INTRODUÇÃO
O diagnóstico tardio da endometriose acarreta uma série de prejuízos significativos para a paciente, tanto físicos quanto psicológicos e sociais.
A enfermagem desempenha um papel crucial e muitas vezes subestimado no processo de diagnóstico da endometriose, atuando como ponte entre a paciente e o sistema de saúde. 
Este trabalho está focado na atuação do enfermeiro no processo diagnóstico da endometriose. 
Fonte: Dr. Luiz Flávio, 2025.
METODOLOGIA
Revisão integrativa de literatura, de caráter descritivo.
Foi utilizando os descritores: Endometriose; Cuidados de enfermagem; Atenção Primária à Saúde e Saúde da mulher, associado com o operador boleador “and”. 
Tendo como bases de dados a Biblioteca Virtual da Saúde (BVS); Base de dados da Enfermagem (BDENF) Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da saúde (LILACS); Scientific Eletronic Library Online SciELO; MEDLINE.
Os critérios de critérios de inclusão foram estudos publicados nos anos de 2017 a 2024, nos idiomas português e inglês.
Fonte: Autoras, 2025.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fonte: Autoras, 2025.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fonte: Autoras, 2025.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A endometriose, patologia ginecológica crônica caracterizada pela presença de tecido endometrial extrauterino, foi descrita pela primeira vez em 1860 por Rokitansky, na Alemanha.
Essa condição, que se desenvolve gradualmente e afeta de 2% a 10% das mulheres em idade reprodutiva 
pode causar dor intensa, fluxo menstrual incapacitante, infertilidade, dor pélvica, dismenorreia e dispareunia.
Embora possa ser assintomática ou apresentar sintomas variados em intensidade e localização, dependendo do grau de acometimento 
A endometriose tem mostrado uma prevalência crescente no século XXI e está intimamente ligada à fertilidade feminina 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Classificação da endometriose pela ASRM
Fonte: Autoras, 2025.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O diagnóstico de endometriose é frequentemente tardio, ocorrendo por volta dos 34 anos. Esse atraso é justificado pela presença de sintomas inespecíficos, como dor pélvica, que podem ser confundidos com outras condições 
O primeiro exame a ser solicitado é a Ultrassonografia Pélvica Transvaginal, seguido pela Ressonância Nuclear Magnética (RNM) para casos de endometriose profunda, onde a ultrassonografia pode não ser suficiente 
A confirmação diagnóstica é feita por meio de histopatológico, obtido via laparotomia ou, mais comumente, por laparoscopia, considerada padrão-ouro. 
O tratamento da endometriose é individualizado e varia conforme a sintomatologia. 
Para pacientes com dor pélvica, o tratamento pode incluir anticoncepcionais orais com progestogênios e androgênios derivados da 19-nortestosterona análogos do GnRH e/ou cirurgia. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Manejo da Dor	Analgésicos e Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs)
Terapia Hormonal
Agonistas do GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas)
Antagonistas do GnRH (ex: elagolix, relugolix)
Inibidores da Aromatase (ex: anastrozol, letrozol)
	Tratamento Cirúrgico	Videolaparoscopia
Cirurgia Robótica
Histerectomia com/sem ooforectomia
	Tratamento para Infertilidade	Cirurgia
Reprodução Assistida
	Terapias Complementares e Suporte	Fisioterapia pélvica
Acupuntura
Suplementos Nutricionais
Mudanças no estilo de vida
Acompanhamento psicológico
As principais abordagens de tratamento 
Fonte: Autoras, 2025.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Há uma dificuldade na definição do papel do enfermeiro no cuidado de mulheres com endometriose, muitas vezes pela falta de um protocolo específico e pelo foco tradicionalmente voltado para a gravidez e o parto.
A enfermagem tem um papel essencial no cuidado dessas mulheres, agindo como orientador e educador em uma condição muitas vezes inesperada. 
Para um diagnóstico precoce, a educação em saúde é indispensável, divulgando informações sobre a doença, suas manifestações
O enfermeiro deve dispor de conhecimentos técnico-científicos para intervir na situação, considerando que o crescimento do número de casos é cada vez mais perceptível.
Existe uma ferramenta relevante para a atuação da enfermagem no diagnóstico e tratamento precoce da endometriose é a Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A jornada de milhões de mulheres com endometriose é frequentemente marcada por anos de sofrimento e incerteza, devido, em grande parte, ao diagnóstico tardio de uma doença crônica e inflamatória. 
Este atraso não só intensifica a dor pélvica crônica e os sintomas incapacitantes, como a dispareunia e a infertilidade, mas também acarreta graves consequências psicológicas e sociais. 
A progressão da doença sem tratamento pode levar ao comprometimento de órgãos adjacentes, exigindo intervenções complexas e impactando drasticamente a qualidade de vida.
A enfermagem emerge como um pilar fundamental para a transformação da realidade dessas pacientes. 
A educação em saúde, a desmistificação da doença e o uso de ferramentas como a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) são cruciais.
O envolvimento da enfermagem é vital para mitigar os prejuízos do diagnóstico tardio da endometriose.
REFERÊNCIAS
ALVES, V.S. B.; SILVA, A.S. C.; SAMPAIO, S. M. N. Desafios para o diagnóstico precoce da endometriose e a importância do acompanhamento da equipe de enfermagem. Research, Society and Development, v. 11, n. 13, p. e211111335501-e211111335501, 2022. 
ARAGAO, José Aderval et al. Os avanços no diagnóstico da endometriose e a importância da sua realização de forma precoce. In:Saúde Da Mulher E Do Recém-Nascido: Políticas, Programas E Assistência Multidisciplinar. Editora Científica Digital, 2021. p. 290-304.
ARAÚJO, Francy Waltília Cruz; SCHMIDT, Debora Berger. Endometriose um problema de saúde pública: revisão de literatura. Revista Saúde e Desenvolvimento, v. 14, n. 18, 2020.
ARAÚJO, Gislaine Vieira; PASSOS, Marco Aurélio Ninomia. Endometriose: contribuição da enfermagem em seu cuidado. Revista JRG de estudos acadêmicos, v. 3, n. 7, p. 437-449, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Endometriose. 2016.
Brasil. Ministério da Saúde. Governo Federal sanciona lei que institui o Dia Nacional de Luta contra a Endometriose [online]. Disponível em: . Acesso em: 07 de maio de 2024.
CACCIATORI, Felipe Antônio; MEDEIROS, João Pedro Ferri. Endometriose: uma revisão da literatura. Revista de Iniciação Científica, v. 13, n. 1, 2016.
GARCEZ, Regina Machado; BARROS, Alba Lucia Bottura Leite. Manual Diagnóstico de Enfermagem da NANDA I: definições e classificação 2018-2020. Porto Alegre: Artmed, 2018.
GONÇALVES, Tatiane Oliveira. Atuação do enfermeiro diante o diagnóstico e tratamento tardio da endometriose. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em enfermagem) - Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro, Além Paraíba, 2019.
GONÇALVES, Rayra Mirella Rodrigues; LIMA, Ana Victória Mota; SILVA, Ana Letícia Moreira. Aspectos sociais envolvidos no diagnóstico tardio da endometriose:uma revisão integrativa. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, v. 10, n. 3, p. 1500-1502, 2022. 
AGRADECIMENTOS
Obrigada!
ENFERMAGEM E ENDOMETRIOSE: A CHAVE PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A REDUÇÃO DOS PREJUÍZOS TARDIOS
Discentes: Roberta Martins da Silva
 Vanessa Mirely Soares Da Silva
Docente Orientadora: Vanessa Karla Santos de Souza
 
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Estágio I ou Doença 
Mínima 
Possui focos endometrióticosisolados e sem aderências 
significantes. 
Estágio II ou Leve 
Acontece lesões livres e dispersas, sem aderências significantes, 
implantes superficiais. 
Estágio III ou 
Moderada 
Contemdiversos implantes, superficiais e profundos com adesão 
periovariana e peritubária que podem ser evidentes. 
Estágio IV ou 
Severa 
Existem muitos implantes superficiais e profundos, com ocorrência 
de membranas e aderências densas e existência de grandes 
endometriomas.

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