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Controle e
redução de
perdas
Projetar um Sistema de Abastecimento de Água
João Salvino
Kayky Tavares
Matheus Leal
Venícius Nóbrea
Vinícius Amaral
INTRODUÇÃO
Correspondem ao volume produzido que
não gera faturamento;
Países em desenvolvimento registram
perdas superiores a 30%; Brasil tem média
de 40%;
Consequências: Custos elevados de
operação, desperdício de recursos naturais,
impacto na saúde pública e no meio
ambiente.
-15%
+30%
+40%
PAÍSES
DESENVOLVIDOS
PAÍSES
DESENVOLVIMENTO
BRASIL
PERDA DE ÁGUA
INTRODUÇÃO
PERDA DE ÁGUA
As perdas de água em sistemas de abastecimento são
influenciadas por diversos fatores:
Infraestruturais
Operacionais
Características da rede hidráulica 
Práticas de operação, 
Nível de tecnologia do sistema 
Expertise dos técnicos responsáveis 
Falta de planejamento e manutenção adequada
Erros em hidrômetros
Fraudes (ligações clandestinas)
TIPOS DE PERDA DE ÁGUA
PERDAS REAIS (FÍSICAS)
Volume de água correspondente às perdas físicas
até ao contador do cliente, quando o sistema está
pressurizado
Não consumida
Vazamentos em adutoras, redes, reservatórios e
ramais prediais
Impacto: Aumento direto nos custos de produção e
desperdício de água tratada
Calculado atraves do balanço hídrico
TIPOS DE PERDA DE ÁGUA
PERDAS APARENTES
Volume de água consumido, mas que não é
contabilizado pela companhia de abastecimento, ou
seja, é a que não foi “fisicamente perdida”, mas não
gerou receita a empresa.
Imprecisões nas medições
Furtos
Consumo não autorizado
Submedição dos hidrômetros
Consequência: Reduz faturamento efetivo e dificulta o
planejamento financeiro das prestadoras.
TIPOS DE VAZAMENTOS
VISÍVEIS E NÃO VISÍVEIS
Visiveis: Facilmente notados, possibilita que a população
notifique. Reparo é feito em curto espaço de tempo.
Não visíveis: Não afloram à surperfície, infiltram-se na
terra. Demanda um longo tempo para localizá-los e
consertá-los. Método de detecção é o acustico.
BALANÇO HÍDRICO
DEFINIÇÃO
Método de contabilizar toda a água que entra em um
sistema de abastecimento, detalhando como ela é
consumida, distribuída ou perdida
COMBATE ÀS PERDAS
Gerenciamento de pressões
Setorização da rede para operar com pressões adequadas.
Uso de Válvulas Redutoras de Pressão (VRPs) em áreas baixas.
Uso de boosters em pontos elevados da rede.
Controle ativo de vazamentos
Detectar vazamentos não visíveis com técnicas acústicas.
Diferencia do controle passivo, que só repara vazamentos
visíveis.
Reparo rápido e de qualidade
Correção ágil dos vazamentos detectados.
Renovação da infraestrutura
Substituição de tubulações (redes e ramais) com alta incidência
de vazamentos.
FISICAS
COMBATE ÀS PERDAS
Substituição periódica e corretiva de hidrômetros.
Combate a fraudes (denúncias, consumo atípico, inspeções).
Aprimoramento da gestão comercial (cadastros e sistemas
comerciais).
APARENTES
Novas Tecnologias Utilizadas
Controle e Redução de Perdas
Cartografia Digital e Sistemas de Informações Gráficas;
Sistemas e Supervisão e Controle;
Armazenadores de Dados de Ruídos de Vazamentos;
Tubulações de Polietileno;
Sistema de Medições e Volumes.
Ferramentas, equipamentos
e materiais 
Integra dados, processa e gera novas informações de acordo com as
necessidades do cliente;
Capacidade de diagnósticos ilimitados.
Sistema de informação geográfica 
Cartografia digital 
Auxilia no diagnóstico e acompanhamento dos resultados das açoes do
controle de perda;
Pressões estáticas no setor e zoneamento piezométrico;
Ocorrência de vazamentos;
Idade das redes de distribuição de água.
Antecipa atuações nos sinistros operacionais
Detecta fugas através do comportamento das pressões 
acompanha as vazões em macromedidores
Sistema de supervisão e controle
Armazenamento de dados de Ruídos
Registra e armazena as vibrações dos tubos 
otimiza a detecção de vazamentos não visíveis 
Veículo passa e captura as informações. Se tiver comportamento diferente
pode ter vazamento
Geofone ou correlacionador
Polietileno: Material de alta qualidade e de conexões que minimizam os
vazamentos 
Soldagem por eletrofusão, eliminação de juntas
Inexistencia de corrosão
Tubos com baixo índice de
vazamento 
Medição de vazão e volumes
Macromedidores eletromagnéticos e Ultrassônicos recebem aportes
tecnológicos para melhorias 
Na micromedição: Hidrômetros Eletrônicos
Qualidade da medição
Melhor gestão de consumo
Controle de Pressão
O desperdício de água é um problema crescente no
mundo;
Um dos vilões invisíveis: a pressão excessiva nas redes
hidráulicas;
Objetivo: entender como o controle de pressão ajuda a
reduzir perdas.
O que é Pressão da Água?
Pressão = força com que a água circula nas tubulações;
Medida em metros de coluna d’água (mca) ou bar;
Alta pressão pode causar;
Vazamentos;
Rompimentos de canos;
Desgaste de conexões.
Desperdício Causado por
Alta Pressão
Excesso de pressão = maior vazão → mais água
gasta;
Torneiras e chuveiros liberam mais água do que o
necessário;
Sistemas urbanos perdem até 30% da água tratada
por vazamentos.
Onde Isso Acontece?
Redes públicas de abastecimento;
Prédios com sistemas de bombeamento mal
calibrados;
Casas com caixas d’água elevadas sem redutores de
pressão;
Indústrias e comércios sem controle hidráulico.
Métodos de controle de
pressão
Principais estratégias utilizadas:
Válvulas redutoras de pressão (VRPs);
Setorização da rede;
Monitoramento remoto com sensores e
Sistemas de bombeamento com controle
automático.
Tecnologias Envolvidas
Sensores de pressão e vazão em tempo real;
Softwares de gestão de redes hidráulicas;
Válvulas automáticas com ajuste remoto.
 Benefícios do controle de
pressão
Redução do desperdício de água;
Menos manutenção e custos operacionais;
Prolongamento da vida útil das redes hidráulicas;
Melhoria no fornecimento para a população.
 Casos reais de sucesso
Exemplo 1: Sabesp reduziu perdas em 20% após
instalar VRPs em bairros críticos.
Londres: sistema de controle inteligente economizou
milhões de litros.
Planejamento Estratégico
Para um bom planejamento estratégico, se faz necessário interligar três
pilares, sendo eles: Ambientais, Econômicos e Sociais. Com isso, há
benefícios cada vez mais importantes a longo prazo.
Planejamento Estratégico
Diagnóstico Inicial:
1.Levantamento do índice de perdas atuais (água não faturada);
2.Identificação das perdas:
 2.1 Reais: vazamentos, extravasamentos, falhas em reservatórios;
 2.2 Aparentes: fraudes, ligações clandestinas, erros de medição;
 3. Análise da rede: idade, materiais, condições de manutenção;
 4. Avaliação do sistema de medição e monitoramento.
Planejamento Estratégico
Definição de Metas e Indicadores:
Estabelecer metas de redução anual (%).
Indicadores principais:
Volume de água recuperada;
Índice de perdas por faturamento.
Planejamento Estratégico
Estratégias de Ação:
Implantação de Distritos de Medição e Controle (DMC);
Instalação de válvulas redutoras de pressão;
Substituição e modernização de redes antigas;
Programas de regularização de ligações clandestinas;
Combate a fraudes e melhorias na micromedição;
Capacitação das equipes para detecção e reparo rápido de
vazamentos.
Planejamento Estratégico
Integração e Sustentabilidade:
Planejamento integrado com segurança hídrica;
Busca por eficiência operacional e financeira;
Inclusão de práticas alinhadas aos princípios ESG (Ambiental, Social e Governança).
Viabilidade econômica de projetos 
Custos Envolvidos:
Investimentos em tecnologia: macromedidores, sensores, softwares.
Obras de substituição e modernização de tubulações.
Capacitação e treinamento de equipes.
Manutenção preventiva e corretiva planejada.
Viabilidade econômica de projetos 
Benefícios Econômicos:
Redução de custos operacionais (captação, tratamento e bombeamento).
Aumento da receita por meio do faturamento da água recuperada.
Diminuição de gastos emergenciais com reparos e indenizações.
Prolongamento da vida útil dos mananciais e da infraestrutura existente.
Viabilidade econômica de projetosFerramentas de Análise Econômica:
Análise Custo-Benefício (CB): comparar investimentos e ganhos;
Payback: tempo necessário para retorno do investimento;
TIR (Taxa Interna de Retorno).
Viabilidade econômica de projetos 
Exemplo Prático:
Situação: redução de perdas de 40% para 25%.
Impacto: milhões de litros de água recuperados por ano.
Resultado: aumento de faturamento e retorno sustentável do
investimento em médio prazo.
Viabilidade econômica de projetos 
Viabilidade Social e Ambiental:
Social: melhoria da regularidade do abastecimento e tarifas
mais justas.
Ambiental: preservação dos mananciais e uso racional da água.
Político-institucional: reforço da imagem da companhia de
saneamento como eficiente e sustentável.
Sistemas de abastecimento deterioram-se ao longo
do tempo, devido a:
Falta de planejamento;
Manutenção inadequada;
Recursos financeiros limitados.
Consequências:
interrupções;
Aumento de custos operacionais;
Reclamações;
Falhas na pressão e baixa qualidade na
prestação de serviço.
 REABILITAÇÃO
 REABILITAÇÃO
POR QUE A REABILITAÇÃO É IMPORTANTE?
RESTAURAR 
CONFIABILIDADE
EFICIÊNCIASUSTENTABILIDADE
 REABILITAÇÃO
DIAGNÓSTICO
Auditoria e cadastro técnico → identificam pontos críticos;
Ensaios de pitometria → análise hidráulica detalhada;
Softwares de simulação (ex.: SPERTS) → modelagem e detecção de gargalos.
Limpeza e revestimento interno (cimento): reduz vazamentos
e melhora qualidade;
Revestimento epóxi: proteção contra corrosão e tubérculos;
Método bursting: substituição da tubulação sem escavações
extensas;
Sliplining seccionado: tubos de PE inseridos na rede existente;
Sliplining inflável: tubo enrolado expandido dentro da
tubulação.
 REABILITAÇÃO
TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO NÃO ESTRUTURAIS
Substituição tradicional: escavação e troca total da rede
(eficaz, mas cara);
Rede paralela: adiciona capacidade sem interferir na malha
antiga.
 REABILITAÇÃO
 TÉCNICAS ESTRUTURAIS (CONVENCIONAIS)
Rede hipotética: 69 trechos, 57 nós, reservatórios e
bombas redundantes;
Testes feitos no software SPERTS;
Problema: baixa pressão em vários nós.
 REABILITAÇÃO
ESTUDO DE CASO
Limpeza + revestimento interno em trechos críticos;
Rugosidade corrigida (C=90 → C≈125);
Custo: R$ 290.350;
Resultados: melhora significativa da pressão em toda a
rede.
 REABILITAÇÃO
ESTUDO DE CASO - CENÁRIO 1 
Construção de um novo trecho para contornar falhas.
Custo: R$ 45.560,52 (mais barato).
Desvantagens: transtornos urbanos e envelhecimento da rede
não resolvido.
 REABILITAÇÃO
ESTUDO DE CASO - CENÁRIO 2
Limpeza e revestimento nos trechos após reservatórios.
Custo: R$ 150.800.
Boa melhoria do desempenho a jusante.
 REABILITAÇÃO
ESTUDO DE CASO - CENÁRIO 3
Todos os cenários aumentaram a pressão nos nós deficientes.
Diferenças nos custos e impactos sociais/operacionais.
Importância de analisar não só custo direto, mas critérios múltiplos.
 REABILITAÇÃO
RESULTADOS

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