O objetivo desta atividade é que você compreenda e aplique os conceitos de antijuridicidade no contexto do Direito Penal, com ênfase na legítima defesa de terceiro como uma das principais excludentes

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O objetivo desta atividade é que você compreenda e aplique os conceitos de antijuridicidade no contexto do Direito Penal, com ênfase na legítima defesa de terceiro como uma das principais excludentes de ilicitude. Esta atividade proporcionará uma reflexão aprofundada sobre os elementos que constituem o crime e demonstrará como a antijuridicidade, enquanto segundo elemento do conceito analítico do crime, é indispensável para a configuração de uma conduta criminosa.,
Para que exista uma infração penal, não basta que o fato praticado se enquadre no tipo penal, abrangendo seus elementos objetivos e subjetivos; é indispensável que a conduta seja ilícita, ou seja, contrária ao ordenamento jurídico. A teoria da antijuridicidade tem justamente o propósito de verificar se a ação do agente é ou não permitida pelas normas penais. Esse estudo é fundamental para compreender a aplicação das excludentes de ilicitude, como o estado de necessidade, a legítima defesa (incluindo a defesa de terceiro), o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de um direito.,
A antijuridicidade, também conhecida como ilicitude, representa a contradição entre a conduta do agente e a ordem jurídica vigente. É um conceito essencial no Direito Penal, pois permite distinguir uma conduta meramente típica daquela que, embora típica, não configura crime em razão da presença de uma causa justificante. Tais excludentes podem ser de natureza legal, como as previstas no artigo 23 do Código Penal, ou supralegais, como o consentimento do ofendido. Cada uma possui requisitos específicos, sendo indispensável compreendê-los para assegurar a correta aplicação da lei penal, principalmente em situações que envolvem a proteção de bens jurídicos de terceiros.,.
Tendo em vista o que foi dito acima, analise o caso que segue abaixo:.
Rafael é policial civil e estava caminhando de volta ao seu carro depois de cumprir uma diligência. Ao passar por uma praça pouco movimentada no início da noite, presenciou uma discussão agressiva entre dois homens. Um deles, chamado Carlos, gritava palavras de ameaça enquanto empurrava e mantinha encurralado um jovem estudante chamado Felipe contra um muro. Em certo momento, Carlos, visivelmente alterado, retirou uma barra de ferro de dentro de uma mochila e, furioso, levantou o objeto para golpear a cabeça de Felipe, que clamava por ajuda e tentava se esquivar. Diante da cena, Rafael, identificando-se como policial, deu ordem para Carlos soltar a arma improvisada e deitar-se no chão. Carlos ignorou a ordem, gritou insultos e iniciou o movimento para desferir o golpe contra Felipe. Para proteger a vida de Felipe, Rafael sacou sua arma de fogo e efetuou um disparo controlado na perna de Carlos, conseguindo neutralizar a agressão. Rafael imediatamente acionou o resgate e permaneceu no local prestando os primeiros socorros até a chegada da ambulância. Carlos sobreviveu, mas sofreu fratura na perna atingida.,
1) A agressão (ou tentativa de agressão) que Felipe sofreu de Carlos era injusta?.
2️) A agressão (ou tentativa de agressão) que Felipe sofreu de Carlos era atual ou iminente?,
3️) Ao intervir, Rafael agiu na preservação de um direito próprio ou de terceiro?.
4️) Rafael usou moderadamente dos meios necessários para repelir a agressão de Carlos?
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O objetivo desta atividade é que você compreenda e aplique os conceitos de 
antijuridicidade no contexto do Direito Penal, com ênfase na legítima defesa de 
terceiro como uma das principais excludentes de ilicitude. Esta atividade proporcionará 
uma reflexão aprofundada sobre os elementos que constituem o crime e demonstrará 
como a antijuridicidade, enquanto segundo elemento do conceito analítico do crime, é 
indispensável para a configuração de uma conduta criminosa., 
 
Para que exista uma infração penal, não basta que o fato praticado se enquadre no tipo 
penal, abrangendo seus elementos objetivos e subjetivos; é indispensável que a 
conduta seja ilícita, ou seja, contrária ao ordenamento jurídico. A teoria da 
antijuridicidade tem justamente o propósito de verificar se a ação do agente é ou não 
permitida pelas normas penais. Esse estudo é fundamental para compreender a 
aplicação das excludentes de ilicitude, como o estado de necessidade, a legítima defesa 
(incluindo a defesa de terceiro), o estrito cumprimento do dever legal e o exercício 
regular de um direito., 
 
A antijuridicidade, também conhecida como ilicitude, representa a contradição entre a