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MICROBIOLOGIA N1 
gabi harumi 
 
 
PREPARAÇÃO DE ESFREGAÇO 
1) Esfregaço fixado 
Colônia macroscópica, bactérias do mesmo 
gênero e diferentes cepas 
 
Coloração de GRAM 
peptideoglicano formado de aminoácidos e 
carboidratos 
GRAM + Peptídeo glicano espesso 
GRAM - Peptídeo glicano menor e possui 
membrana externa na parede celular 
 
● lugol fixa o corante 
● membrana externa é dissolvida no 
álcool - acetona e a bactéria fica sem 
coloração 
● fucsina ou safranina colore gram - 
MORFOLOGIA BACTERIANA 
COCOS EM CADEIA gram + 
COCOS AGRUPADOS gram + 
DIPLOCOCOS gram + 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MICROBIOTA NORMAL DO CORPO 
HUMANO 
 
FUNÇÕES 
1. Impedir colonização por patógenos 
2. Absorção de nutrientes 
3. Produção de vitaminas 
 
Desequilíbrio pode causar danos 
exemplo candidíase vaginal 
 
Microbiota do mal pode causar 
pneumonia da microbiota do trato 
respiratório 
 
LOCAIS QUE TEM MICROBIOTA 
Fezes e orofaringe 
Pele 
Trato respiratório superior 
Trato digestório 
Trato urinário 
Trato genital 
LOCAIS QUE NÃO TEM MICROBIOTA 
Licor raquidiano e sangue 
 
PERIGO quando a pessoa é 
imunossuprimido 
MICRORGANISMOS TRANSITÓRIOS são 
perigosos em hospitais 
- grande variedades 
- gênero Staphylococcus spp 
- bacilos gram + e - 
 
 
 
 
 
ESTUDO COCOS GRAM POSITIVOS 
gênero: Staphylococcus spp = cachos 
de uva 
Streptococcus spp 
Enterococcus spp (em cadeia) = 
exceção do S. pneumoniae, os 
diplococos 
 
CARACTERÍSTICAS: 
1) Encontrado em microbiota normal 
(pele e nariz) 
2) Facultativos 
3) Cápsulas 
4) Catalase positiva 
 
 
CLASSIFICAÇÃO PADRÃO DE HEMÓLISE 
BETA HEMOLÍTICO: hemólise total 
➔ Streptococcus pyogenes 
➔ Streptococcus agalactiae 
➔ Enterococcus spp 
 
ALFA HEMOLÍTICO: hemólise parcial 
(esverdeado) 
➔ Streptococcus pneumoniae 
➔ Streptococcus grupo viridans 
➔ Streptococcus bovis 
➔ Enterococcus spp 
 
obs: Se teve hemólise alfa na orofaringe é 
microbiota e só se dá atenção a 
orofaringe se for beta 
 
GAMA HEMOLÍTICO: Não tem hemólise 
➔ Streptococcus bovis 
➔ Enterococcus spp 
➔ Streptococcus viridans 
 
De acordo com o padrão de hemólise 
escolhe o tipo de prova bioquímica para 
fazer 
 
ESPÉCIES IMPORTANTES DE 
STAPHYLOCOCCUS 
 
- Staphylococcus aureus 
- Staphylococcus saprophyticus 
- Staphylococcus epidermidis 
 
STAPHYLOCOCCUS AUREUS 
1) FATORES DE VIRULÊNCIA 
➔ Ácido teicóico: Está na 
parede celular da bactéria 
para fixação das mucosas 
(são iguais as cápsulas) 
➔ Proteína A: Liga-se à porção 
Fc de IGg e não deixa 
neutrófilo se ligar com a 
porção Fc. Isso atrapalha a 
destruição da bactéria 
 
 
obs: Bactéria se liga com Fab e Fc se liga 
no neutrófilo 
 
Se no manitol cresceu e ficou com 
colônia vermelha (não é aureus) 
Se cresceu e ficou amarela (pode ser 
aureus) 
 
➔ Toxinas: Leucocidina e 
Enterotoxina 
(não ingere a bactéria, mas sim a 
enterotoxina nem toda cepa produz) 
** Toxina Esfoliativa = desprende a 
epiderme 
obs: Intoxicação a toxina já está pronta e 
na infecção demora para a bactéria 
produzir a toxina 
 
➔ Enzimas: 
Nuclease: Quebra o ácido nucleico 
Penicilinase: Não está presente em 
qualquer staphy. aureus, é 
resistente a penicilina 
Coagulase: Todos staphylococcus 
vão ter!! É a transformação de 
fibrinogênio em fibrina 
(Para a bactéria é interessante 
pegar o fibrinogênio e transformar 
em fibrina para que fique sólida 
“rígida” e proteja a bactéria. 
Estafiloquinase: Dissolve fibrina e 
dissemina pelos tecidos 
(Cai na corrente sanguínea) 
 
 
 
➔ Hialuronidase e Colagenase: 
Função: A hialuronidase 
quebra o hialuronato de 
sódio, que é um componente 
fundamental da matriz 
extracelular, especialmente 
em tecidos conjuntivos. O 
hialuronato ajuda a manter a 
coesão entre as células. 
 
Relação com 
Staphylococcus aureus: A 
produção de hialuronidase 
permite que o S. aureus 
degrade a matriz extracelular 
e se espalhe mais facilmente 
pelos tecidos do hospedeiro, 
facilitando a disseminação 
da infecção. 
 
Função: A colagenase 
quebra o colágeno, que é 
uma proteína estrutural 
encontrada em grande 
quantidade na derme e 
outros tecidos conjuntivos. O 
colágeno proporciona 
resistência e integridade ao 
tecido. 
 
Relação com 
Staphylococcus aureus: A 
produção de colagenase 
ajuda S. aureus a invadir e 
destruir os tecidos conectivos 
do hospedeiro, promovendo 
a disseminação da infecção, 
especialmente em tecidos 
mais profundos, como pele, 
músculos e articulações. 
 
obs: O soro não tem 
fibrinogênio e o plasma tem 
fibrinogênio, isso quer dizer 
que dá para descobrir se a 
bactéria é staphylococcus 
aureus colocando no 
plasma. Pois, o plasma é 
líquido, então se for aureus 
ele no plasma ficará sólido. 
 
 
 
 
2) DOENÇAS 
Doença de Ritter (pele escaldada) 
- Mais comuns em bebês, pois 
não possuem anticorpos 
Impetigo Bolhoso 
- Staphylococcus aureus ou 
Streptococcus 
Intoxicação Alimentar 
- Não é uma infecção 
- Comida contaminada com a 
toxina da bactéria (enterotoxina), 
diferente da infecção 
 
STAPHYLOCOCCUS EPIDERMIDIS 
- Encontrado na microbiota da pele 
- Infecções oportunistas 
- Infecções nosocomiais (Entra no 
cateter pela corrente sanguínea e 
atinge o coração) 
STAPHYLOCOCCUS 
SAPROPHYTICUS 
- Infecções do trato urinário 
 
STREPTOCOCCUS 
- fastidiosos 
- ágar-sangue 
- catalase NEGATIVA 
 
 
 
1) FATORES DE VIRULÊNCIA 
➔ Cápsula 
➔ Proteína M: (diferentes cepas - 100 
sorotipos) 
Faz aderência e impede a 
opsonização pelo sistema 
complemento FATOR 
ANTIFAGOCITÁRIO 
➔ Toxina Eritrogênica 
Aumenta a permeabilidade dos 
capilares e surge o ERITEMA (rubor) 
➔ Estreptolisinas S e O 
Lisam as hemácias 
➔ Desoxirribonuclease = ácido 
nucleico 
 
REBECCA LANCEFIELD 
CARBOIDRATO C 
Desenvolvida por Rebecca 
Lancefield em 1933, a classificação 
de Lancefield agrupa as espécies 
de Streptococcus com base na 
presença de antígenos 
carboidratos específicos na 
parede celular. 
 
Esses antígenos são 
polissacarídeos (carboidratos 
compostos por várias unidades de 
açúcar) que variam entre os 
diferentes grupos de 
Streptococcus. 
 
A classificação original usa letras 
(A, B, C, etc.) para designar os 
diferentes grupos de 
Streptococcus com base nos tipos 
de carboidratos presentes. 
 
 
 
 
 
 
STREPTOCOCCUS PYOGENES 
 
- Não invasivos: Faringite, 
Impetigo e Erisipela 
- Bacteremia Invasiva 
 
➔ COMPLICAÇÕES 
PÓS-ESTREPTOCÓCICA 
Febre reumática: Complicação 
pós faringite 
 
Glomerulonefrite aguda: Produção de 
muitos anticorpos que se acumula 
junto com as células fagocitárias nos 
glomérulos 
 
obs: A maioria das bactérias da 
cavidade oral é alfa-hemólise 
 
STREPTOCOCCUS AGALACTIAE 
(DO GRUPO B) 
- Meningite neonatal 
- Septicemia 
- Transmissão pela microbiota 
vaginal 
ENTEROCOCCUS 
(DO GRUPO D) 
- Enterococcus faecalis 
- Microbiota intestinal (maior 
parte de infecções urinárias é a 
ESCHERICHIA COLI) 
- Infecções oportunistas 
- Resistentes a muitos 
antibióticos 
STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE 
 
 
TUBERCULOSE 
Gênero: Mycobacterium spp 
➔ Bacilo Gram + 
 
➔ MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS 
(MNT): 
Crescimento lento 
São do mesmo gênero, mas não 
causam tuberculose. 
 
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES: 
➔ Parede celular composta por 
ácido micólico (NÃO PODEM SER 
COLORADOS POR COLORAÇÃO 
DE GRAM) 
➔ Resistentes a desinfetantes 
➔ Bacilos álcool-ácidos 
resistentes 
➔ Aeróbico obrigatório (ar) 
➔ Crescimento lento 
➔ Coloração de Baar 
(Ziehl-Neelsen) 
 
PATOGENICIDADE 
Inalação da bactéria – A bactéria entra nos 
pulmões. 
 
Macrófagos alveolares – A bactéria é 
fagocitada pelos macrófagos, mas sobrevive 
e se multiplica dentro deles. 
 
Granuloma – Forma-se uma lesão 
granulomatosa como resposta imunológica, 
com a tentativa de isolar a infecção. 
 
Infecção latente – A bactéria não se 
multiplica ativamente, mas permanece no 
estado latente dentro dos granulomas. 
 
Calcificação – Lesões podem se calcificar, 
indicando controle da infecção primária.Imunossupressão – O enfraquecimento do 
sistema imunológico pode permitir a 
reativação da infecção latente. 
 
Reativação – A infecção se torna ativa 
novamente, causando sintomas clínicos e 
podendo se espalhar para outros órgãos. 
 
 
 
 
 
INFECÇÃO LATENTE: 
➔ Sem sintomas 
➔ Não transmitem a doença 
➔ São reconhecidos por testes que 
detectam contra o bacilo 
➔ Período de latência: anos ou décadas 
➔ Se a resposta imune não for suficiente 
não gera granuloma 
➔ Necrose caseosa 
 
 
 
INFECÇÃO ATIVA: 
➔ Doente 
➔ Mycobacterium se multiplica dentro 
dos macrófagos pulmonares (fagocita 
a mycobacterium) 
TUBERCULOSE ou PNEUMONIA 
A pneumonia e a tuberculose são doenças 
respiratórias, mas têm causas, evolução e 
tratamentos diferentes. A pneumonia é uma 
infecção pulmonar causada por diversos 
patógenos, como bactérias, vírus ou fungos, 
e costuma se desenvolver rapidamente, com 
sintomas como febre, tosse e dificuldade 
para respirar, sendo tratada com antibióticos 
ou antivirais. Já a tuberculose é uma 
infecção crônica causada pela 
Mycobacterium tuberculosis, geralmente de 
progressão lenta, com sintomas como tosse 
persistente, suores noturnos e perda de peso, 
sendo tratada com um regime prolongado 
de antibióticos específicos. Ambas podem 
levar a complicações graves se não tratadas 
adequadamente, mas a tuberculose é mais 
propensa a se tornar latente e reativar, 
enquanto a pneumonia é geralmente 
resolvida com tratamento oportuno. 
 
DIAGNÓSTICOS 
➔ Reconhecidos por testes que 
detectam a imunidade contra os bacilos 
➔ Resposta Imune Específica: humoral: 
produção de anticorpo 
celular: células ativadas 
 
TESTE CUTÂNEO DA TUBERCULINA 
1) TESTE PPD (Proteína da bactéria 
purificada): 
➔ Injetado no paciente 
intradérmico e tem epítopos 
➔ Serve para o sistema imune 
entender que tem epítopo 
(antígeno). Se a pessoa já teve 
o sistema imune (memória 
imunológica) acúmula células 
 
 
➔ Hoje ajuda na tuberculose de criança 
 
 
 
O teste tuberculínico (PPD), também 
conhecido como teste de sensibilidade à 
tuberculina, não é utilizado para 
diagnosticar a doença ativa, mas sim para 
indicar uma infecção latente ou uma 
exposição prévia à bactéria Mycobacterium 
tuberculosis. Isso ocorre porque o teste não 
detecta a presença da bactéria no 
organismo, mas sim a resposta 
imunológica do indivíduo à tuberculose. 
Quando uma pessoa foi exposta à 
tuberculose ou tem uma infecção latente, o 
sistema imunológico desenvolve uma 
resposta imunológica (inflamatória) à 
proteína da tuberculina (PPD), que é injetada 
na pele. 
 
 
MATERIAL CLÍNICO 
➔ Escarro (Três amostras, dias 
consecutivos e alternados) 
➔ Lavado Broncoalveolar e lavado 
brônquico 
➔ Urina (Tuberculose Renal) 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DIRETA DO BACILO 
ÁLCOOL-RESISTENTE (B.A.A.R) 
 
 
 
Fixação da amostra: A amostra (geralmente 
escarro ou uma amostra biológica) é fixada 
em uma lâmina de microscópio, geralmente 
por aquecimento. 
 
Aplicação do corante primário: A fucsina 
fenicada é aplicada na lâmina e a lâmina é 
aquecida suavemente. O aquecimento ajuda 
o corante a penetrar na parede lipídica 
espessa das micobactérias. 
 
Descoloração: Após a coloração com 
fucsina, a lâmina é lavada com uma solução 
de álcool-ácido (mistura de ácido clorídrico 
com álcool etílico). Esse passo elimina a cor 
da maioria das células, mas as 
micobactérias retêm a fucsina devido à sua 
parede lipídica. 
 
Contracoloração: A lâmina é então corada 
com azul de metileno ou outro corante de 
contraste, que cora as células não 
ácido-álcool resistentes, como células 
humanas e outras bactérias, de azul ou 
verde. 
 
 
 
 
Etapas do processo GeneXpert: 
1. Coleta da Amostra: Normalmente, 
uma amostra de escarro é coletada 
de pacientes suspeitos de ter 
tuberculose. Pode-se também usar 
outras amostras biológicas, 
dependendo da doença. 
 
2. Preparação da Amostra: A amostra é 
processada, e o material genético 
(DNA) da bactéria é extraído. 
 
3. Amplificação de DNA (PCR): A 
plataforma amplifica rapidamente as 
sequências genéticas específicas da 
Mycobacterium tuberculosis (no caso 
da tuberculose) ou de outros 
patógenos. 
 
4. Detecção: O GeneXpert então detecta 
se o material genético amplificado 
corresponde a uma sequência 
conhecida, confirmando a presença 
do patógeno. 
 
 
Lowenstein-Jensen é um meio de cultura 
utilizado principalmente para o cultivo de 
micobactérias, incluindo a Mycobacterium 
tuberculosis, causadora da tuberculose. É um 
dos meios mais tradicionais e amplamente 
utilizados em laboratórios de microbiologia 
para isolar e cultivar micobactérias, devido à 
sua capacidade de favorecer o crescimento 
dessas bactérias de crescimento mais lento. 
 
A cultura radiométrica e fluorimétrica são 
métodos laboratoriais utilizados para 
detectar e identificar micobactérias, como a 
Mycobacterium tuberculosis, através da 
medição do metabolismo bacteriano. Essas 
técnicas são alternativas mais rápidas e 
sensíveis em comparação com os métodos 
convencionais de cultivo, como o meio 
Lowenstein-Jensen, que requer um longo 
período de incubação. Vamos explorar essas 
duas abordagens: 
Cultura Radiométrica 
A cultura radiométrica é um método que 
utiliza isótopos radioativos para medir a 
atividade metabólica das micobactérias. 
Nesse método, um substrato radioativo 
(geralmente, um carbono ou enxofre 
radioativo) é incorporado ao meio de 
cultivo. As bactérias que metabolizam esse 
substrato liberam radiação, que pode ser 
detectada e medida por um detector, 
indicando a presença e a atividade 
metabólica das micobactérias. 
 
 
 
 
 
 
BACILOS GRAM NEGATIVOS 
➔ Família Enterobacteriaceae 
➔ Catalase negativa 
➔ Fermentam glicose 
➔ Oxidase negativa 
➔ Habitat natural: Intestino humano 
 
PROVA DA OXIDASE 
Usa um reagente incolor: 
N'N'N'N'-tetrametil-parafenileno diamina 
 
 
 
 
AS DIFERENÇAS DOS SOROTIPOS: 
Está na parede celular, flagelo e cápsula 
➔ Faz a sorotipagem para descobrir se a 
E.Coli é uma bactéria patogênica 
dentro das fezes 
 
 
 
 
 
 
COPROCULTURA 
MEIOS DIFERENCIAIS E FRACAMENTE 
SELETIVOS: 
➔ Mac Conkey 
➔ EMB 
FORTEMENTE SELETIVO 
➔ SS 
Diferencia a lactose que pode ou não 
ser fermentada (se fermentar as 
colônias ficam pink); lactose negativa 
e h2s positiva ou negativa 
 
Ponto preto: H2S (se a bactéria produz 
H2S) 
 
Fermentação de lactose: O meio SS 
contém lactose, que é fermentada por 
muitas enterobactérias, como 
Escherichia coli. A fermentação da 
lactose resulta na formação de ácido 
láctico, que diminui o pH do meio, 
fazendo com que as colônias dessas 
bactérias adquiram uma coloração 
vermelha ou rosa. 
 
Não-fermentadores de lactose: 
Salmonella e Shigella, por sua vez, 
não fermentam lactose, o que 
significa que elas não produzem ácido 
e não alteram o pH do meio. As 
colônias de Salmonella e Shigella 
aparecem incolores ou 
transparentes. 
 
Produção de H2S (hidrogênio 
sulfídico): 
 
Salmonella é capaz de produzir H2S, o 
que resulta na formação de uma 
coloração preta nas colônias devido à 
reação do sulfato de sódio com o 
ferro presente no meio, formando 
sulfeto de ferro. 
 
Shigella, em geral, não produz H2S, 
portanto, suas colônias permanecem 
incolores. 
➔ HEKTOEN 
➔ VERDE BRILHANTE 
 
CALDO DE ENRIQUECIMENTO 
1) SELENITO 
Objetivo: Enriquecimento de 
Salmonella e Shigella a partir de 
amostras fecais ou alimentos. 
 
Como funciona: O caldo contém sais 
de selenito, que inibem o crescimento 
de muitos microrganismos 
Gram-positivos e de outras bactérias 
Gram-negativas, permitindo o 
crescimento de Salmonella e Shigella, 
que são mais resistentes a esses 
compostos. Este caldo não é seletivo o 
suficiente para identificar as bactérias 
diretamente, mas ajuda a aumentar 
sua concentração antes da 
identificação em meios seletivos. 
 
Características: O caldo de selenito 
promove o crescimento de 
Salmonella em particular, ao inibir 
outras bactérias não desejadas. 
 
2) TETRATIONATO 
Objetivo: EnriquecerSalmonella a 
partir de amostras intestinais ou 
fecais. 
 
Como funciona: O caldo contém 
tetrationato, um composto que 
permite o crescimento de Salmonella 
enquanto inibe o crescimento de 
outras bactérias, como Escherichia 
coli. O tetrationato favorece o 
crescimento de Salmonella devido à 
sua capacidade de reduzir o oxigênio, 
criando condições anaeróbicas 
favoráveis. 
 
Características: Usado especialmente 
para amostras em que Salmonella 
está em baixas concentrações ou é 
difícil de cultivar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO: 
➔ 1 DIA chegou fezes no lab -> coloca no 
tioglicolato (para ver se salmonelas e 
shigelas cresçam mais rápidos), 
coloca no SS e Mac Conkey 
 
➔ 2 DIA -> deu negativo no SS e Mac 
Conkey (então faz provas 
bioquímicas), no tioglicolato semeia 
no SS 
 
➔ 3 DIA -> faz a leitura se tem salmonella 
e shigella. 
 
➔ 4 DIA -> No dia da leitura tem uma 
salmonella no SS, faz um 
antibiograma. No SS faz prova 
bioquímica e leitura se for possível 
antibiograma 
 
PROCEDIMENTO GERAL EM ETAPAS 
Semeadura em MC e SS (24 horas): 
Inoculação das amostras nos meios 
de cultura para isolamento de 
microrganismos. 
 
Leitura e Provas Bioquímicas: 
Observação do crescimento das 
colônias e realização de testes 
bioquímicos para caracterização das 
bactérias. 
 
Identificação Bioquímica: 
Comparação do perfil bioquímico com 
padrões conhecidos para 
identificação da bactéria. 
 
Sorologia: Uso de testes sorológicos 
para detectar antígenos ou anticorpos 
específicos de bactérias. 
 
Antibiograma: Teste de sensibilidade 
aos antibióticos para determinar o 
tratamento adequado. 
 
 
 
IMUNODIAGNÓSTICO 
 
SOROLOGIA PAREADA: 
A sorologia pareada é um método de 
diagnóstico laboratorial utilizado para 
detectar infecções, especialmente aquelas 
causadas por vírus ou bactérias. Esse tipo 
de teste envolve a coleta de duas amostras 
de sangue de um paciente em momentos 
diferentes, com o objetivo de comparar as 
respostas imunológicas ao longo do tempo, 
especialmente a produção de anticorpos 
(como IgM e IgG) contra um agente 
infeccioso específico. 
Como funciona a sorologia 
pareada? 
1. Primeira amostra (amostra inicial): A 
primeira amostra de sangue é 
coletada no início da infecção, ou seja, 
logo após o paciente começar a 
apresentar os primeiros sintomas ou 
sinais de uma infecção. 
 
2. Segunda amostra (amostra final): A 
segunda amostra é coletada após um 
intervalo de tempo (geralmente 14 a 21 
dias após a coleta inicial), permitindo 
que o sistema imunológico tenha 
tempo para produzir anticorpos de 
forma mais robusta. 
 
3. Análise dos anticorpos: As duas 
amostras de sangue são analisadas 
para a presença e os níveis de 
anticorpos específicos (como IgM e 
IgG) contra o patógeno. Se houver um 
aumento significativo na quantidade 
de anticorpos entre a amostra inicial e 
a amostra final, isso indica que o 
paciente foi exposto recentemente ao 
agente infeccioso e está em processo 
de produção de anticorpos em 
resposta à infecção. 
 
Objetivo da sorologia pareada 
O principal objetivo é verificar o aumento 
titulante de anticorpos, o que confirma a 
infecção ativa ou recente do paciente. Um 
aumento significativo nos anticorpos entre 
as duas amostras indica que o organismo 
está respondendo ao patógeno de maneira 
imunológica. 
 
 
 
 
REATIVIDADE CRUZADA 
A reação cruzada é um fenômeno 
imunológico que ocorre quando anticorpos 
(produzidos para combater um patógeno 
específico) se ligam a antígenos 
semelhantes presentes em outros 
patógenos ou substâncias, que não são o 
alvo original. Em outras palavras, a reação 
cruzada acontece quando os anticorpos 
reagem com substâncias que não são 
exatamente idênticas, mas possuem uma 
estrutura semelhante o suficiente para 
desencadear a resposta imunológica. 
Como a reação cruzada ocorre: 
O sistema imunológico é projetado para 
reconhecer antígenos específicos, como 
proteínas ou carboidratos na superfície de 
vírus, bactérias ou outros patógenos. Quando 
o corpo é exposto a uma infecção, ele gera 
anticorpos específicos contra esses 
antígenos. Porém, alguns antígenos de 
patógenos diferentes podem ter estruturas 
parecidas o suficiente para que os 
anticorpos gerados contra um patógeno 
reconheçam esses outros antígenos como 
sendo semelhantes, e acabem se ligando a 
eles. 
Isso pode resultar em resultados 
falso-positivos em testes de diagnóstico, já 
que o anticorpo se liga ao antígeno errado, 
causando a detecção de uma infecção que 
não está presente. A reação cruzada é uma 
das razões pelas quais alguns testes 
sorológicos podem ser imprecisos. 
Exemplos de Reação Cruzada: 
1. Infecções bacterianas e virais 
semelhantes: Alguns vírus ou 
bactérias têm proteínas de superfície 
semelhantes, e anticorpos gerados 
contra um patógeno podem reagir 
com esses antígenos em outro 
patógeno. Por exemplo, anticorpos 
contra o Vírus Epstein-Barr (que 
causa mononucleose) podem reagir 
com proteínas de outros vírus ou até 
com proteínas de algumas bactérias. 
 
2. Doenças autoimunes: Em algumas 
condições autoimunes, o sistema 
imunológico pode produzir anticorpos 
contra estruturas do próprio corpo 
(autoantígenos), mas esses 
anticorpos também podem reagir 
com proteínas presentes em 
patógenos, levando a uma reação 
cruzada que pode resultar em 
diagnóstico errado de infecção. 
 
3. Sorologia em doenças infecciosas: Em 
testes sorológicos, por exemplo, o 
exame para detectar a toxoplasmose 
(causada pelo parasita Toxoplasma 
gondii) pode, às vezes, mostrar 
reatividade cruzada com anticorpos 
gerados contra outros parasitas com 
antígenos semelhantes. Da mesma 
forma, a febre tifoide pode apresentar 
reatividade cruzada com outras 
infecções bacterianas, como a 
leptospirose. 
TÉCNICAS DIRETAS E INDIRETAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS QUE EU LEMBRO DA N1 
- 1) S. Pneumoniae, qual meio eh 
semeado, qual morfologia, qual foi o 
resultado do meio, pq foi semeado em 
TSI e se a coloração deu vermelha no 
TSI pq deu isso 
- 2) Alguma coisa do Enterococus tinha 
que saber o meio de cultura 2 meios / 
Prova de identificação e exames 
- 3) Criar um plano de como realizar a 
identificação do S. Aureus (semeou 
em tal meio de cultura qual foi 
resultado -> identificou e fez provas de 
identificação (catalase e soro) 
- 4) Classificar as moléculas nas 
explicações e colocar que bactérias 
que são (tipo: Proteína a -> Impede 
ligação fc no IGG -> bactéria. Stayph 
aureus 
- 5) Sorotipagem é um teste que … e o 
que influencia é a Janela imunológica 
.. (se a frase era verdadeira e 
complementava a outra ou se era 
falso) 
- 6) PPD, (infecção tardia, quanto tempo 
dura o teste) era de verdadeiro e falso 
- 7) Coloração de B.A.A.R 
- 8) Sensibilidade e especificidade (ex: 
90% de sensibilidade os 10% seria de Vf 
ou Vp …) 
	Etapas do processo GeneXpert: 
	Cultura Radiométrica 
	Como funciona a sorologia pareada? 
	Objetivo da sorologia pareada 
	Como a reação cruzada ocorre: 
	Exemplos de Reação Cruzada:

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