Unidades Cronoestratigráficas na Geologia

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Unidades Cronoestratigráficas 
Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini
Estratigrafia, Análise de Bacias e Geologia do Petróleo
Departamento de Geologia (DGEO)
Centro de Tecnologia e Geociências
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
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Trilobitas
Unidades Cronoestratigráficas
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Cronoestratigrafia
(Cronos= grego tempo; estratigrafia= descrição dos estratos)
Estudo referente à idade de rochas e de camadas geológicas, culminando com a determinação e apresentação de um quadro estratigráfico com definição de idades, absolutas ou relativas, de unidades estratigráficas e de processos geológicos registrados nas rochas (Escala Cronoestratigráfica Global Padrão). 
Unidades Cronoestratigráficas
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Cronoestratigrafia
Classificação cronoestratigráfica de sedimentos ou rochas que envolve o estabelecimento de linhas de tempo (isócronas), as quais se constituem a base para reconstruções paleogeográficas
O objetivo principal desta classificação é organizar sistematicamente as seqüências de rochas da Terra em unidades nomináveis (unidades cronoestratigráficas), correspondentes à intervalos de tempo geológico (unidades geocronológicas), de forma que facilitem a correlação temporal e a determinação da idade dos estratos e se preste como sistema de referência para o registro dos eventos da história geológica 
Tradicionalmente, a bioestratigrafia compreende a base mais importante para a classificação cronoestratigráfica
Unidades Cronoestratigráficas
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Unidades Cronoestratigráficas
(Cronozonas)
Camada ou conjunto de camadas de rochas definido como referência de um intervalo de tempo geológico e atendendo a hierarquia da subdivisão do tempo geológico.
Unidades Cronoestratigráficas
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Unidades Cronoestratigráficas
Unidades Cronoestratigráficas
Distinguem-se as seguintes unidades cronoestratigráficas:
Eontema -  unidade cronoestratigráfica representativa 			 de um Éon 
Eratema -  unidade cronoestratigráfica representativa de 			 uma Era 
Sistema -  unidade cronoestratigráfica representativa de 			 um Período 
Série -  unidade cronoestratigráfica representativa de 		 uma Época 
Andar  -  unidade cronoestratigráfica representativa de 		 uma Idade
Cronozona - unidade cronoestratigráfica representativa 	 de um crono
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Cronoestratigrafia    Geocronologia
Eonotema Éon
Eratema Era
Sistema Periodo
Série Época
Andar Idade
Unidades Cronoestratigráficas
Unidades Cronoestratigráficas
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Unidades Cronoestratigráficas/Tempo Geológico
Unidades Cronoestratigráficas
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Unidades Cronoestratigráficas
Unidades Cronoestratigráficas
Os limites das unidades cronoestratigráficas correspondem a superfícies isócronas (crono-horizontes)
Ao estabelecer uma posição hierárquica é mister a amplitude de tempo envolvido, pois a espessura das camadas não é um indicador seguro de tempo geológico
Relação biozona X cronozona: uma cronozona pode ser determinada por uma biozona
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Unidades de Tempo
Os dois principais sistemas de classificação são:
cronoestratigrafia e geológico tempo. 
Este baseia-se no intervalo de tempo real, ao passo que o primeiro na idade das rochas que se formaram durante este intervalo.
 Os dois sistemas são intimamente correlacionados. A Tabela a seguir mostra as correlações entre unidades cronoestratigráficas e de tempo geológico:
Unidades Cronoestratigráficas
Unidades Cronoestratigráficas
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 Escala do Tempo Geológico
Unidades Cronoestratigráficas
Fonte: http://www.earthsci.org/teacher/basicgeol/g
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Unidades Cronoestratigráficas
 Escala do Tempo Geológico
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MÉTODOS
Datação relativa
Datação absoluta
Unidades Cronoestratigráficas
Unidades Cronoestratigráficas
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Datação relativa
Princípio da Superposição
Relações de intersecção entre corpos de rocha
Métodos biocronológicos
Unidades Cronoestratigráficas
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Unidades Cronoestratigráficas
Princípio da Superposição
Relações de intersecção entre
corpos de rocha
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Unidades Cronoestratigráficas
Métodos biocronológicos
Foraminíferos (Palorbitolina lenticularis) 
Amonóides (Pseudosaynella raresulcata)
Cefalópodes
Princípio da Sucessão Faunística e Florística
Fósseis-guia
Catastrofismo
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Métodos biocronológicos
Princípio da Sucessão Faunística e Florística
Fósseis-guia
Catastrofismo
Unidades Cronoestratigráficas
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Problema com a Datação Paleontológica
Homomorfia - Semelhança de forma, especialmente nos caracteres externos, com estrutura fundamental diferente
Refossilização (e.g. Bacia do Jatobá) - 
Fóssil Intromisso
Unidades Cronoestratigráficas
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Vantagens da Datação Paleontológica
		Definição de Paraconformidades
Fm. Gramame (K) e Fm. Maria Farinha (Paleoceno) na Bacia Paraíba
Unidades Cronoestratigráficas
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Datação absoluta
Métodos de datação radiométrica são baseados em essência no the decaimento de isótopos radioativos
N=número de filhos; N0=número initial de isótopos pai; =constante de decaimento; t=tempo
Datação radiométrica envolve um número enorme de isótopos e séries de decaimento, com alta variedade de meias-vidas e aplicações (intervalos de idade de menos de um século até bilhões de anos)
Unidades Cronoestratigráficas
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Métodos de datação radiométrica
Espectrometria de massa é a técnica mais comumente empregada para medir a razão entre diferentes isótopos
Diversos sedimentos and rochas sedimentares não se prestam à datação radiométrica; assim idades indiretas podem ser obtidas através da datação de rochas associadas ígneas (e.g. vulcânicas)
Termo-Luminescência é um método de datação relativamente novo que se utiliza de grãos de quartzo e feldspato de até mais de 100 kyr; baseia-se na medida um sinal luminoso instantâneo lançado por estes grãos e que equivale ao tempo de deposição
Unidades Cronoestratigráficas
Datação absoluta
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Unidades Cronoestratigráficas
Datação absoluta
método do C14 
método do K-Ar 
método do Rb-Sr 
método do U-Pb 
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Método U-Pb [Sin. datação U-Pb]
Método de datação geocronológica absoluta baseado na desintegração radioativa de dois isótopos de U (235U e 238U), dando origem a dois isótopos de Pb (207Pb e 206Pb). As meias-vidas dos isótopos de urânio são de ca. 0.704 Ga e 4.47 Ga, respectivamente). É aplicado especialmente para a datação de minerais ricos em urânio tais como zircão, monazita, titanita, xenotima, badeleíta e perovskita. Rotineiramente aplicado a rochas e minerais mais velhos que 1 Ma.
Datação absoluta
Unidades Cronoestratigráficas
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Método Rb-Sr
Método de datação geocronológica absoluta baseado na desintegração radioativa de um isótopo de Rb (87Rb), dando origem a um isótopo de Sr (87Sr) (meia-vida de 48.8 Ga). Aplicado especialmente em amostras de rocha-total, de composição intermediária a ácida, através do método da isócrona. Normalmente aplicado em rochas mais antigas que 10 Ma. 
Unidades Cronoestratigráficas
Datação absoluta
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Método K-Ar
Método de datação geocronológica absoluta baseado na desintegração radioativa de 40K originando 40Ar. Rotineiramente usado para a datação de minerais ricos ricos em potássio, especialmente micas (biotita e muscovita). Pode também ser usado para a datação de alguns tipos de anfibólios e feldspatos. Aplicado normalmente em minerais mais velhos que 2 Ma. 
Datação absoluta
Unidades Cronoestratigráficas
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Método do C14
Método de datação geocronológica absoluta baseado na desintegração radioativa de C14 originando C12. Usado para datar eventos geologicos cenozóicos e material arqueológico, tendo em vista a pequena meia-vida do isótopo radioativo C14.
Unidades Cronoestratigráficas
Datação absoluta
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Fonte:
http://www.ingemmet.gob.pe/
Unidades Cronoestratigráficas
Exemplos de aplicação de unidades cronoestratigráficas
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Exemplos de aplicação de unidades cronoestratigráficasUnidades Cronoestratigráficas
Gastrópode: Cerithium sp.
Fm. Riachuelo
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Exemplos de aplicação de unidades cronoestratigráficas
Unidades Cronoestratigráficas
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	Datação Absoluta e Escala do Tempo Geológico
Unidades Cronoestratigráficas
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Comparação entre unidades cronoestratigráficas e litoestratigráficas
Fonte: http://www.geol.umd.edu/~tholtz/G331/lectures/331strat.html
Unidades Cronoestratigráficas
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FIM