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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ CURSO: BACHARELADO EM DIREITO DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO ESTADO E DA CONSTITUIÇÃO PROFESSOR: FRANCISCO XAVIER LOPES JÚNIOR 2° PERÍODO / 2010.FÉRIAS TGEC_1ª A 4ª AULAS_1ª AVALIAÇÃO_INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO� 1- NOÇÃO DE TEORIA GERAL DO ESTADO DALLARI: “Disciplina que sistematiza os conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos, econômicos, psicológicos, valendo-se de tais conhecimentos para buscar o aperfeiçoamento do estado, concebendo-o, ao mesmo tempo, como um fato social e uma ordem jurídica, que procura atingir os seus fins com eficiência e com justiça.” � 2- OBJETO DA DISCIPLINA DALLARI: “Quanto ao objeto da Teoria Geral do Estado pode-se dizer, de maneira ampla que é o estudo do Estado sob todos os aspectos, incluindo a origem, a organização, o funcionamento e as finalidades, compreendendo-se no seu âmbito tudo o que se considere existindo no Estado e influindo sobre ele.”� 3- HISTÓRICO Apesar de se poder afirmar que o estudo do Estado, como objeto de trabalhos de pensadores diversos, se fazia presente deste a Grécia Antiga, com Platão e Aristóteles, e em Roma com Cícero, passando pelos pensadores da Idade Média – Moderna, Santo Tomás de Aquino, Santo Agostinho, Maquiavel, Hobbes, Rousseau, Montesquieu, Locke dentre outros, foi somente neste início de século XX que a Teoria Geral do Estado veio a surgir como disciplina autônoma, dentro do campo jurídico, em face dos estudos desenvolvidos por JELLINEK, com a obra Teoria Geral do Estado, publicada em 1900. 4- TEORIA GERAL DO ESTADO E DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria Geral do Estado não é Direito Constitucional. O objeto das disciplinas é diverso, embora se possa afirmar que sejam complementares, pois ao estudar o Estado, se caminha para a criação da base de conhecimento necessária para o estudo das normas constitucionais que regem o Estado. Em Teoria Geral do Estado não se estuda a Constituição propriamente dita, mas sim o corpo Estatal, que, delimitado pelas normas da Constituição, será objeto de estudo no D. Constitucional. Darcy Azambuja�: 1) "o Direito Constitucional tem por objeto um Estado determinado, o estudo da organização de um Estado como fato histórico, singular, concreto". 2) “a Teoria Geral do Estado tem por objeto o estudo do Estado em geral, do Estado como fato social, que se repete uniformemente, quanto à natureza intrínseca, no tempo e no espaço; é a ciência que investiga e expõe os princípios fundamentais da sociedade política denominada Estado, sua origem, estrutura, formas e finalidade". 5- O MÉTODO DA TEORIA GERAL DO ESTADO. Pela própria disciplina, não há como se fixar em um método único de estudo da Teoria Geral do Estado, em face dos diversos aspectos que envolve a matéria. Cada estudo levará a aplicação de um método: I) Dedutivo: explicando fatos particulares ou fixar perspectivas (justificação do Estado) O método dedutivo, de acordo com a acepção clássica, é o método que parte do geral e, a seguir, desce ao particular. Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica; O protótipo do raciocínio dedutivo é o silogismo. EX.: Todo homem é mortal. (premissa maior) Pedro é homem. (premissa menor) Logo, Pedro é mortal. (conclusão) II) Indutivo: obtenção de generalização a partir de fatos considerados isoladamente (origem e evolução do Estado); O método indutivo procede inversamente ao dedutivo: parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares. A generalização deve ser constatada a partir da observação de casos concretos suficientemente confirmadores dessa realidade. Ex.: Antonio é mortal Benedito é mortal Carlos é mortal Geraldo é mortal Ora, Antonio, Benedito, Carlos e Geraldo são homens. Logo, (todos) os homens são mortais. III) analógico, comparativo: estudos de comparação entre os direitos (direito brasileiro e argentino). IV) justificativo: objetivando verificar as diversas finalidades do Estado 6- FORMAÇÃO DO JURISTA CONTEMPORÂNEO Para a formação do jurista contemporâneo o estudo da Teoria do Estado é indispensável. O Estado é universalmente reconhecido como pessoa jurídica, que expressa sua vontade através de determinadas pessoas ou determinados órgãos. Nesse dado é que se apóiam todas as teorias que sustentam a limitação jurídica do poder do Estado, bem como o reconhecimento do Estado como sujeito de direitos e de obrigações jurídicas. O poder do Estado é, portanto, poder jurídico, sem perder seu caráter político. 7- PREPARAÇÃO DO PROFISSIONAL DE DIREITO O estudo de Teoria Geral do Estado objetiva formar um profissional de Direito, que a par dos conhecimentos teóricos das diversas áreas do conhecimento jurídico, possa perceber a realidade do Estado em que vive, conjugando seus conhecimentos para o aprimoramento do ente estatal. Para tanto a Teoria Geral do Estado auxiliará o estudante a: conhecer as instituições que formam o Estado; saber formas e métodos dos problemas sociais e as soluções, a fim de não importar fórmulas ou idéias de outros Estados, mas desenvolvê-las próprias para o Estado em que vive; apreciar os aspectos jurídicos, cuidando também dos aspectos não-jurídicos, observando o prisma social, político, etc. � O presente resumo visa facilitar o estudo da Teoria Geral do Estado, sem pretender ser referência para o estudo dos alunos. Trata-se de anotações tecidas, no decorrer do estudo da matéria, fundadas, mormente, no livro do prof. Dalmo de Abreu Dallari (Elementos de Teoria Geral do Estado, 25a. ed. São Paulo. Saraiva. 2005). Assim, serão encontradas, neste resumo, algumas anotações extraídas do livro do ilustre Professor. � DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado, 25a. ed. São Paulo. Saraiva. 2005. � DALLARI, Dalmo de Abreu. Op. cit. p. � AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado 38a. ed. Rio de Janeiro, ed. Globo. 1998. P. PROF. XAVIER JR.( http://profxavierjr.blogspot.com) / IESRSA (www.iesrsa.com.br) � PAGE \* MERGEFORMAT �1�
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