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4/5/2010 1 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício De que forma utilizamos a energia química dos Macronutrientes? M ac ro n u tr ie n te s Carboidratos Lipídios Proteínas Adenosina Trifosfato 4/5/2010 2 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício O que é o ATP? Molécula altamente energética que após a sua hidrólise libera energia para as mais diversas atividades celulares. Formada por 1 molécula de ADENOSINA (Adenima + Ribose) e 3 moléculas de FOSFATO. Foi observado pela primeira vez em 1941, por Fritz Lipman e por Herman Kalckar. Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício P P PADENOSINA ~ ~ Adenina Ribose+ ATP Adenosina Trifosfato ou Trifosfato de Adenosina 3 moléculas de Fosfato 4/5/2010 3 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Função do ATP: 1. O desempenho do trabalho mecânico na contração muscular e em outros movimentos celulares; 2. O transporte ativo de moléculas e íons; 3. Síntese de macromoléculas e outras biomoléculas a partir de precursores simples. “ O ATP é uma molécula rica em energia, porque sua unidade trifosfato contém duas ligações fosfoanidrido. Uma grande quantidade de energia é liberada quando o ATP é hidrolisado a Adenosina Difosfato (ADP) e Fosfato Inorgânico (Pi) ou quando o ATP é hidrolisado a Adenosina Monofosfato (AMP) e Pirofosfato (PPi).” Stryer (1996) Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Hidrólise do ATP P P PADENOSINA ~ ~ ~ P: “til” do P, indica uma ligação altamente energética quando hidrolisada A enzima responsável pela hidrólise do ATP é chamada de: ATPase Ligações altamente energéticas 4/5/2010 4 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Hidrólise do ATP P P PADENOSINA ~ ~ ATPase quebra ENERGIA LIBERADA Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Hidrólise do ATP PiP PADENOSINA ~ Resultante da quebra Adenosina Difosfato Fosfato Inorgânico Molécula de ADP. 4/5/2010 5 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Os estoques de ATP intramuscular são altamente limitados. Na prática, Possuímos ATP suficiente para realizar atividades durante 1 segundo. A energia Utilizada para a continuidade dos movimentos vem da ressíntese do ADP+ Pi em ATP novamente. Porém, esta ressíntese é considerada também um “trabalho” e para tal necessitamos de energia para unir o ADP e o Pi. Esta energia é oriunda da hidrólise de outro composto altamente energético formado pela CREATINA e pelo FOSFATO (CP) chamado de Creatina-Fosfato. Da mesma forma que a CP é hidrolisada para formar novamente um novo ATP, outro ATP (mitocondrial) deverá ser hidrolisado para unir a Creatina que foi separada do Fosfato. A manutenção e continuidade deste ciclo depende destes fatores. O ATP mitocondrial é utilizado em atividades de baixa intensidade, por isso, a recuperação do ATP hidrolisado ocorre no Sistema Oxidativo. Em pH 7, a energia livre padrão da hidrólise de creatina fosfato é de 10,3 Kcal/mol Comparada com a de 7,3 Kcal/mol de ATP! Daí a variação de energia livre padrão na formação do ATP a partir da creatina fosfato é de 3 Kcal/mol. Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Ressíntese do ATP PiP PADENOSINA ~ Creatina Cinase quebra Energia para ressíntese CP 4/5/2010 6 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Ressíntese da CP C + P P P PADENOSINA ~ ~ ATPase quebra P ADENOSINA ~P P~ = CP Energia para ressintetizar a CP ATP Mitocondrial Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício 4/5/2010 7 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício A CONVERSÃO ENERGÉTICA É DINÂMICA E DEPENDENTE DE DOISA CONVERSÃO ENERGÉTICA É DINÂMICA E DEPENDENTE DE DOIS FATORES FUNDAMENTAIS, QUE ESTÃO RELACIONADOS INDIRETAMENTE.FATORES FUNDAMENTAIS, QUE ESTÃO RELACIONADOS INDIRETAMENTE. Intensidade: É a magnitude da carga. Reflete o esforço exigido para a realização do trabalho. Está relacionado a velocidade de execução do movimento e o quanto este exige dos sistemas fisiológicos atuantes. Quanto maior a intensidade, maior a velocidade e o ritmo de conversões energéticas. Tempo de Duração: Reflete o tempo gasto para executar determinado movimento, sendo este mantido em um nível constante de intensidade. A variação entre curta e longa duração determinará a velocidade e o ritmo da conversão energética. QUANTO MAIOR A INTENSIDADE, MENOR SERÁ O TEMPO DE DURAÇÃO. QUANTO MAIOR FOR O TEMPO DE DURAÇÃO, MENOR SERÁ A INTENSIDADE. Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Intensidade Tempo de Duração % 100 80 60 40 20 0 10” 2’ Acima de 2’ 4/5/2010 8 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Intensidade Tempo de Duração % 100 80 60 40 20 0 10” 2’ Acima de 2’ ATP CP Sistema Glicolítico Sistema Oxidativo Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Intensidade Tempo de Duração % 100 80 60 40 20 0 10” 2’ Acima de 2’ 4/5/2010 9 Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Se vira Se vira e Guarde!e Guarde! O ATP é a moeda corrente para a realização de trabalho mecânico. Quanto mais ATP disponível, maior a manutenção da intensidade elevada do exercício Quem sabe responde! O que significa a sigla ATP? Quem sabe responde! Quais os dois fatores que determinam a utilização do ATP? Fisiologia do ExercícioFisiologia do Exercício Anota aí...Anota aí...Anota aí...Anota aí...Anota aí...Anota aí...Anota aí...Anota aí... Próxima Aula: Sistema ATP-CP Aula Prática
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