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Relatório operacional: Tecnologia da Informação para Desenvolvimento de Sistemas de Gestão de Obras Públicas
1. Objetivo
Implemente uma solução de Tecnologia da Informação (TI) que suporte integralmente o ciclo de vida de obras públicas — planejamento, licitação, execução, fiscalização, mensuração e prestação de contas — garantindo transparência, conformidade legal e eficiência operacional.
2. Diretrizes executivas (tom injuntivo)
- Defina claramente escopo, metas e indicadores antes de iniciar o desenvolvimento.
- Mapeie processos administrativos e normativos municipais/estaduais/federais e transforme fluxos manuais em etapas digitais padronizadas.
- Adote arquitetura modular e APIs abertas para facilitar integrações com sistemas financeiros, georreferenciamento e portais de transparência.
- Priorize segurança da informação: implemente controle de acesso baseado em papel (RBAC), criptografia de dados em trânsito e em repouso, e monitoramento de eventos.
- Estabeleça governança de dados com dicionário de dados, regras de qualidade e rotinas de auditoria automática.
- Garanta a usabilidade: projete interfaces orientadas a perfis (gestores, fiscais, fornecedores, cidadãos) e implemente trilhas de auditoria e logs compreensíveis.
- Planeje testes contínuos: unitários, integração, performance e testes de segurança (pentest) antes de cada release.
- Determine SLAs para disponibilidade, recuperação de desastres e tempo de resposta a incidentes.
3. Arquitetura e componentes recomendados
- Camada de apresentação: web responsiva e app móvel para coleta de medição e vistoria offline.
- Camada de aplicação: microserviços para contratos, cronogramas, medições, pagamento, relatórios e AI/analytics.
- Camada de dados: base relacional para integridade referencial e data lake para análises históricas e dashboards.
- Integrações obrigatórias: sistema financeiro/ERP do ente público, cadastro de fornecedores, portal de transparência, SIG/Geoprocessamento e sistema de fiscalização técnica.
- Observability: logs centralizados, métricas e alertas via plataforma de monitoramento (ex.: Prometheus/Grafana ou equivalente corporativo).
- Segurança: IAM integrado com o diretório corporativo, MFA para perfis sensíveis e segregação de ambientes (dev/staging/prod).
4. Processo de desenvolvimento e implantação
- Inicie pelo levantamento detalhado de requisitos com stakeholders e promova sessões de cocriação com fiscais e diretores de obras.
- Modele processos exigindo validação legislativa; normatize fluxos com regras de negócio versionadas.
- Desenvolva em ciclos iterativos (sprints) e entregue MVP funcional para um subconjunto de obras-piloto.
- Execute pilotos controlados em diferentes tipos de obras (infraestrutura viária, saneamento, edificações) para ajustar regras e interfaces.
- Institua rotina de treinamento contínuo e material de apoio multimídia; obrigue certificação interna de usuários-chave.
- Efetive migração de dados legados com auditoria de integridade e reconciliamento financeiro.
5. Gestão de qualidade, conformidade e transparência
- Implemente trilhas de auditoria invioláveis e relatórios automaticamente publicados no portal de transparência em formatos interoperáveis (CSV/JSON/OpenAPI).
- Automatize checagens de conformidade com leis de licitação, execução e sustentabilidade (ex.: verificação de licenças ambientais e condicionantes urbanísticas).
- Defina indicadores-chave (KPIs): aderência ao cronograma, variação de custo, índice de retrabalho, tempo médio de emissão de ordens de serviço e índice de satisfação do cidadão.
- Realize auditorias periódicas por equipe independente e integre resultados ao plano de melhorias.
6. Operação, manutenção e evolução
- Estabeleça contrato de suporte com níveis de serviço e equipe híbrida (TI + especialistas em engenharia de obras).
- Planeje ciclos de evolução trimestrais com backlog priorizado por impacto regulatório e risco operacional.
- Monitore continuamente qualidade dos dados e capacidade da infraestrutura; escale horizontalmente conforme variação de demanda por fases de obras.
- Promova revisão anual de arquitetura para incorporar IA para previsão de riscos e anomalias de custo/cronograma.
7. Recomendações finais
- Exija open data e APIs públicas para permitir controle social e inovação por terceiros.
- Institua políticas claras de retenção de dados e anonimização para proteger informações sensíveis.
- Garanta financiamento dedicado para manutenção e capacitação contínua, evitando dependência exclusiva de fornecedor.
- Formalize um comitê técnico-político para decisões estratégicas e priorização de funcionalidades.
Conclusão
Execute as etapas acima de forma ordenada: planeje, modele, construa, valide em piloto e implante em escala. Mantenha foco em governança, segurança e interoperabilidade. Ao seguir este roteiro, reduzirá riscos de sobrecustos, aumentará transparência e elevará a eficiência na gestão de obras públicas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Quais funcionalidades são essenciais?
Resposta: Gestão de contratos, cronogramas, medições, pagamentos, fiscalização digital, dashboards, integração financeira e georreferenciamento.
2) Como garantir compliance e transparência?
Resposta: Automatize checagens legais, publique dados abertos, registre trilhas de auditoria e submeta a auditorias independentes.
3) Que arquitetura é recomendada?
Resposta: Arquitetura modular com microserviços, APIs abertas, base relacional + data lake e camada móvel offline.
4) Como tratar segurança e acesso?
Resposta: Use RBAC, IAM integrado, MFA, criptografia e monitoramento contínuo de logs e incidentes.
5) Qual abordagem para implantação escalonada?
Resposta: Desenvolva MVP, pilote em tipos diversos de obras, ajuste regras, treine usuários e então escale por fases.
4) Como tratar segurança e acesso?
Resposta: Use RBAC, IAM integrado, MFA, criptografia e monitoramento contínuo de logs e incidentes.
5) Qual abordagem para implantação escalonada?
Resposta: Desenvolva MVP, pilote em tipos diversos de obras, ajuste regras, treine usuários e então escale por fases.

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