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Steffane Wall

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Adote práticas claras e disciplinadas: implemente Desenvolvimento Guiado por Comportamento (BDD) como rotina de trabalho e transforme exigências em exemplos executáveis. Antes de codificar, defina comportamentos observáveis que representem valor real ao usuário; escreva cenários que descrevam fluxos concretos, não soluções técnicas. Exija linguagem ubíqua entre produto, desenvolvimento e qualidade: use termos simples, consistentes e compreensíveis por todos para reduzir ambiguidades e retrabalho.
Organize sessões de especificação colaborativa: convoque product owner, analistas, desenvolvedores e testadores para elaborar especificações em Gherkin ou sintaxe similar. Facilite essas reuniões com um moderador que garanta foco em comportamento, não em implementação. Registre decisões chave e exemplos de aceitação; trate cada cenário como contrato de aceitação que deverá ser automatizado e mantido ao longo do tempo.
Automatize cenários prioritários e integrados ao pipeline de CI/CD. Configure execução automática em cada push ou pull request para obter feedback rápido. Pare de confiar exclusivamente em testes manuais; priorize cenários end-to-end críticos e complementos de teste unitário para reduzir tempo de integração e riscos de regressão. Monitore a execução para detectar cenários frágeis e custos de manutenção excessivos.
Escreva cenários claros e enxutos: prefira estrutura Given-When-Then, mantenha um único propósito por cenário e evite detalhes de UI irrelevantes. Substitua passos repetitivos por passos compostos com baixo acoplamento; reduza duplicidade por meio de desenlaces bem nomeados. Não descreva "clicar botão X" a menos que o comportamento dependa do elemento; descreva o efeito observável esperado.
Implemente camadas de teste que conversam entre si: BDD foca comportamento, não substitui testes de unidade nem de integração. Use testes unitários para validação interna, testes de integração para contratos entre serviços e BDD para garantir fluxos de negócio completos. Separe responsabilidades: cenários BDD devem validar regras de negócio e jornadas do usuário, não detalhes de infraestrutura.
Adote ferramentas adequadas ao ecossistema: Cucumber, SpecFlow, Behave, JBehave e frameworks similares possibilitam escrita em linguagem natural e execução automática. Integre esses frameworks ao pipeline de CI, ao gerenciador de dependências e ao repositório de artefatos. Configure relatórios legíveis para stakeholders, com links para exemplos falhos e logs que facilitem diagnóstico.
Meça resultados e ajuste abordagens: acompanhe taxa de automatização dos cenários, tempo médio para detecção de regressão e custo de manutenção dos testes. Se a manutenção for alta, reavalie granularidade dos cenários e o desenho dos passos. Priorize automações que impactem diretamente ciclos de entrega e satisfação do usuário. Promova revisão periódica das especificações para evitar obsolescência.
Previna armadilhas comuns: evite transformar BDD em sinônimo de teste de interface; não deixe que cenários virem décimos de milhares difíceis de entender; não permita que apenas os QA escrevam as especificações. Exija colaboração real e integração contínua entre papéis. Evite falso conforto com cobertura aparente: cobertura de cenário não equivale a qualidade do requisito.
Forme equipes e cultura: treine times para escrever cenários eficazes e interpretar falhas. Incentive retrospectivas específicas sobre o uso de BDD: what worked, what didn’t, next steps. Faça mentoring entre analistas e desenvolvedores para aprimorar a linguagem ubíqua. Valorize responsabilidade compartilhada pela qualidade e pelo comportamento do produto.
Adote um manual de estilo de BDD: estabeleça padrões para nomear cenários, para nível de abstração dos passos e para indicar pré-condições. Mantenha repositório de passos reutilizáveis e revise-o constantemente. Garanta que cada cenário tenha um proprietário responsável por sua manutenção.
Conclua com rigor pragmático: implemente BDD com disciplina, priorize impacto de negócio e mantenha automações enxutas. BDD é ferramenta de comunicação e validação — use-a para reduzir incerteza e acelerar entregas. Exija transparência, mensure efeitos e esteja pronto para adaptar práticas. Se você quer software que se comporte como o usuário espera, estabeleça exemplos antes do código e trate esses exemplos como ativos vivos do projeto.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) O que diferencia BDD de TDD?
R: BDD foca comportamento observável e colaboração com o negócio; TDD orienta design por testes unitários. BDD prioriza exemplos legíveis por stakeholders.
2) Quais papéis participam da escrita de cenários?
R: Product owner/analista, desenvolvedores, testers e, quando pertinente, designers e operações — todos colaboram para clareza e viabilidade.
3) Quando evitar automatizar um cenário BDD?
R: Evite automatizar cenários excessivamente voláteis, UI-frágeis ou com pouco valor de negócio; prefira automação onde retorno sobre manutenção seja positivo.
4) Como integrar BDD ao CI/CD?
R: Execute suites BDD em pipelines por branch/pull request, gere relatórios legíveis e falhe builds quando cenários críticos quebrarem, assegurando feedback rápido.
5) Quais métricas acompanham sucesso em BDD?
R: Cobertura de cenários críticos, tempo até detecção de regressão, custo de manutenção dos testes e percentual de requisitos aceitos via exemplos executáveis.
4) Como integrar BDD ao CI/CD?
R: Execute suites BDD em pipelines por branch/pull request, gere relatórios legíveis e falhe builds quando cenários críticos quebrarem, assegurando feedback rápido.
5) Quais métricas acompanham sucesso em BDD?
R: Cobertura de cenários críticos, tempo até detecção de regressão, custo de manutenção dos testes e percentual de requisitos aceitos via exemplos executáveis.

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