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Roosevelt Albuquerque Gomes 1 Professor de Química Farmacêutica, Bioquímica de Alimentos, Bioquímica e Farmacologia – Faculdade Santa Maria (FSM) Professor de Genética e Farmacologia – União de Ensino Superior de Campina Grande (UNESC) Farmacêutico – CAPS II (Cabedelo) Farmacêutico Bioquímico – Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Mestre e Doutor em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos (Farmacoquímica) – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Bibliografia Utilizada 2 Roosevelt Albuquerque Gomes Doutor em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos Introdução à farmacologia 3 roosevelt.ag@gmail.com 3 I. Farmacologia Etimologia 4 Introdução à Farmacologia Phármakon = Droga Logos = Estudo Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/cursos/637/farmacologia-dos-analgesicos-e-anti-inflamatorios I. Farmacologia Definição 5 Introdução à Farmacologia “É a ciência que estuda as interações entre os compostos químicos com o organismo vivo ou sistema biológico, resultando em um efeito maléfico (tóxico) ou benéfico (medicamento).” Fonte: http://laurabotelhoquantica.blogspot.com.br/2009_04_24_archive.html Ramos da Farmacologia 6 I. Farmacologia Introdução à Farmacologia Farmacodinâmica Farmacotécnica Farmacocinética Farmacognosia Farmacologia Clínica Farmacoterapêutica Farmacogenética Imunofarmacologia FARMACOLOGIA 6 Ramos da Farmacologia 7 I. Farmacologia Introdução à Farmacologia Farmacodinâmica (grego dynamis = força): Ação da droga no organismo (Mecanismos de ação das drogas e efeitos bioquímicos e fisiológicos organismo). Fonte: http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2012/03/circula%C3%A7%C3%A3o44.jpg Farmacocinética (grego kinetós = móvel): Ação da do organismo na droga (absorção, distribuição, biotransformação e excreção). Fonte: www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52148&op=all 7 Ramos da Farmacologia 8 I. Farmacologia Introdução à Farmacologia Farmacotécnica Estuda o preparo, a purificação e a conservação das drogas, visando o melhor aproveitamento dos seus efeitos no organismo. Farmacognosia (grego gnosis = conhecimento): Trata da obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos, isto é, matérias primas naturais encontradas nos reinos mineral, vegetal ou animal passíveis de uso terapêutico. Fonte: http://magistralfarma.blogspot.com.br/2011/04/farmacia-de-manipulacao-por-onde.html Fonte: http://ufsj.edu.br/noticias_ler.php?codigo_noticia=3080 8 Ramos da Farmacologia 9 I. Farmacologia Introdução à Farmacologia Farmacoterapêutica Conjunto de princípios, metodologias, pesquisas clínicas como estudo do quadro clínico do paciente, bem como o acompanhamento de todo tipo de efeito que o fármaco possa causar. Farmacologia Clínica Estudo da Eficácia e Reação adversa ao medicamento (RAM) no paciente. Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/farmacia Fonte:www.usf.edu.br/especializacao_sul/FreeComponent2357content14493.shtml 9 Ramos da Farmacologia 10 I. Farmacologia Introdução à Farmacologia Farmacogenética É o estudo da base genética da variação na resposta à droga, que emprega ferramentas para o levantamento de todo o genoma para avaliar determinantes multigênica de resposta. Imunofarmacologia Estuda a ação dos fármacos sobre o sistema imune. Fonte: www.virushpv.com.br/novo/hpv_imunologia.php Fonte: gagueira.wordpress.com/2011/09/01/gagueira-exame-avalia-risco-genetico/ 10 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 11 II. Conceitos em Farmacologia Introdução à Farmacologia Remédio Todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconforto e mal-estar. Fonte: portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d1ebd3804745871090afd43fbc4c6735/Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos.pdf?MOD=AJPERES 11 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 12 Introdução à Farmacologia fonte: www.imotion.com.br/imagens/details.php?image_id=1667 Fonte: www.essaseoutras.xpg.com.br/cha-caseiro-otimo-para-se-evitar-infarto-–-cuide-se-voce-merece/ Fonte: www.pordentrodo9dejulho.com.br/diabetes/atividade-fisica-e-diabetes/ Fonte: sistema.blogdogbu.com/?p=28359 Fonte: mmgenericosesimilares.zip.net II. Conceitos em Farmacologia 12 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 13 Introdução à Farmacologia Medicamento São substâncias ou preparações elaboradas em farmácias (medicamentos manipulados) ou indústrias (medicamentos industriais), que devem seguir determinações legais de segurança, eficácia e qualidade. II. Conceitos em Farmacologia Fonte: portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d1ebd3804745871090afd43fbc4c6735/Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos.pdf?MOD=AJPERES 13 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 14 Introdução à Farmacologia Fonte: mmgenericosesimilares.zip.net “TODO MEDICAMENTO É UM REMÉDIO, MAS NEM TODO REMÉDIO É UM MEDICAMENTO”. Fonte: eportuguese.blogspot.com.br/2011/10/o-mito-dos-medicamentos-genericos.html Fonte: www.metro1.com.br/medicamento-utilizado-no-tratamento-do-mal-de-parkinson-sera-produzido-no-brasil-11-28693,noticia.html II. Conceitos em Farmacologia 14 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 15 Introdução à Farmacologia Droga Qualquer substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica. Fonte: portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d1ebd3804745871090afd43fbc4c6735/Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos.pdf?MOD=AJPERES II. Conceitos em Farmacologia 15 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 16 Introdução à Farmacologia Fonte: minilua.com/celebridades-fumaram-maconha/ Fonte: tride3.blogspot.com.br/2010/05/as-10-drogas-recreacionais-mais-famosas.html Fonte: www.metro1.com.br/medicamento-utilizado-no-tratamento-do-mal-de-parkinson-sera-produzido-no-brasil-11-28693,noticia.html II. Conceitos em Farmacologia 16 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 17 Introdução à Farmacologia Fármaco ou Princípio Ativo Substância que produz os efeitos terapêuticos; Substância química de constituição definida que pode ter aplicação em Farmácia, seja como preventivo, curativo ou agente diagnóstico. Fonte: portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/d1ebd3804745871090afd43fbc4c6735/Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos.pdf?MOD=AJPERES II. Conceitos em Farmacologia 17 Qual a diferença entre remédio, medicamento, droga e fármaco? 18 Introdução à Farmacologia Diazepam Paracetamol Morfina AAS Penicilina Halotano Nistatina II. Conceitos em Farmacologia 18 Qual a diferença entre medicamento alopático, homeopático e fitoterápico? 19 II. Conceitos em Farmacologia Introdução à Farmacologia Fonte: http://www.farmaciamanipulab.com.br/alopaticos.html Fonte: http://www.farmaciamanipulab.com.br/alopaticos.html Fonte: http://batatafritapode.blogspot.com.br/2011/04/fitoterapicos.html Fonte: http://www.hncristiano.com.br/hnc/homeopatia-artigos/39-historiamedicamentos 19 20 II. Conceitos em Farmacologia Introdução à Farmacologia Segundo a ANFARMAG ( Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais), pode-se resumir a alopatia com a “cura pelo contrário”, ou seja, o medicamento que causa o efeito contrário à doença, melhorando ou curando-a. Medicamento Alopático Os medicamentos alopáticos são produzidos nas indústrias em larga escala, ou em farmácias de manipulação de acordo com a prescrição médica. 20 21 II. Conceitos em Farmacologia Introdução à Farmacologia Medicamento (obtido pela tecnologia farmacêutica e industrializado) de origem vegetal (fitomedicamento) caracterizado por apresentar várias substâncias qúimicas (fitoquímicos) responsáveis pelos efeitos terapêuticos Medicamento Fitoterápico OBS: O simples fato de coletar, secar, estabilizar e secar um vegetal não o torna medicamento fitoterápico. 21 22 II. Conceitos em Farmacologia Introdução à Farmacologia É um método científico para tratamento e prevenção de doenças agudas e crônicas, onde a cura se dá através de medicamentos não agressivos que estimulam o organismo a reagir, fortalecendo seus mecanismos de defesa naturais. Medicamento Homeopático O medicamento homeopático é preparado em um processo que consiste na diluição sucessiva da substância, devendo seguir todas as normas sanitárias e os cuidados para o seu uso, como qualquer outro medicamento. 22 III. Formas Farmacêuticas Comprimido Drágea Cápsula Xarope Elixir Suspensão Emulsão Pomada Gel Creme 23 Noções Básicas em Química Farmacêutica III. Formas Farmacêuticas Comprimido 24 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: amorporenfermagem.blogspot.com.br/2011/05/comprimido-contra-asma-e-tao-eficaz.html Forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes; Obtido por compressão; Podem ter ranhura para permitirem uma divisão equilibrada da dose; Comprimidos de ação prolongada (retard) ou de liberação controlada são preparados para serem absorvidos de forma gradual; Comprimidos com revestimento entérico resistem à dissolução no pH ácido do estômago, mas dissolve-se no pH alcalino do intestino. Características III. Formas Farmacêuticas Drágea 25 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: www.cliquefarma.com.br/preco/NISULID-GEL-COM Fonte: holywestie.com.br/blog/meia-dragea-de-1212h/ Forma farmacêutica sólida cujo núcleo é um comprimido, que passou por um processo de revestimento com açúcar e corante, processo denominado drageamento; Geralmente drágeas são utilizadas para mascarar sabores desagradáveis dos princípios ativos; Elas são usadas quando a substância ativa não resiste às condições do ambiente e se deteriora; Nunca deve ser partido ao meio, pois o revestimento que possuem serve para garantir que a dissolução do medicamento não ocorra no estômago e sim no intestino delgado; Características III. Formas Farmacêuticas Cápsula 26 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Cápsula_(medicamento) Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Cápsula_(medicamento) Características Podem ser moles ou duras; Nas moles se colocam substâncias não sólidas, como os óleos. Já as duras abrigam substancias ativas em pó como os antibióticos que, se comprimidos, perdem parte de seu poder de ação; Elas são usadas quando a substância ativa não resiste às condições do ambiente e se deteriora; Nunca deve ser partido ao meio. III. Formas Farmacêuticas Xarope 27 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: sincofarma-al.sicomercio.org.br/noticias/noticias-do-sindicato/460/lote-de-xarope-falsificado-e-suspendido-pela-anvisa) Fonte: www.cdlestancia.com.br/noticia.php?id=2462) Fonte: www.maispreco.com/preco/broncoflux-pediatrico-xarope) Características Solução saturada de açúcar; Medicamento + Açúcar + Água; Proibido para diabéticos. III. Formas Farmacêuticas Elixir 28 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: www.laboratoriolahas.com.br/produtos/elixir_pareg.html) Características São soluções alcoólicas medicamentosas edulcoradas com sacarina ou glicóis; Teor alcoólico ~ 10 a 50 % Adequado para fármacos solúveis em misturas hidro alcoólicas; III. Formas Farmacêuticas Suspensão 29 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: farmacotecnico.blogspot.com.br/2010/11/dicas-para-o-preparo-de-suspensoes.html) Características Formas farmacêuticas composta por duas fases: - Interna (Sólida, Insolúvel, Descontínua ou Dispersa); Externa (Líquida, Contínua, Dispersante); Via oral e parenteral; Fármacos insolúveis ou poucos solúveis em meio aquoso Aumenta ou prolonga a ação dos medicamentos; Fornece estabilidade ao fármaco; Mascara sabor ou odor desagradável III. Formas Farmacêuticas Emulsão 30 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: farmacotecnico.blogspot.com.br/2010/11/dicas-para-o-preparo-de-suspensoes.html) Características São sistemas bifásicos nos quais um líquido está disperso em um outro líquido na forma de pequenas gotículas; Tipos de Emulsões - Óleo em água (o/a): São as mais comuns. Neste tipo, o óleo está diseperso como gotículas em uma solução aquosa - Água em óleo (a/o): A água está dispersa como gotículas em um óleo. Utilizados para produtos de uso externo. III. Formas Farmacêuticas Emulsão 31 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: farmacotecnico.blogspot.com.br/2010/11/dicas-para-o-preparo-de-suspensoes.html) Características Vantagens: Aumento da estabilidade química em solução; Possibilidade de se solubilizar o fármaco na fase interna ou externa; Possibilidade de mascarar o sabor e o odor desagradável de certos fármacos através de sua solubilização na fase interna; Possibilidade de se otimizar a biodisponibilidade; Boa biocompatibilidade com a pele humana. III. Formas Farmacêuticas Pomada 32 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: farmacotecnico.blogspot.com.br/2010/11/dicas-para-o-preparo-de-suspensoes.html) Características São preparações de consistência semissólidas, de aspecto homogêneo, destinados a serem aplicados na pele ou certas mucosas, com a finalidade de exercerem ação local ou de promoverem penetração percutânea dos princípios medicamentosos; Tem ação emoliente ou protetora; São mais oclusivas (induzem uma maior hidratação por acumulação de suor entre a pele e a camada de pomada), favorecem a absorção do medicamento. III. Formas Farmacêuticas Gel 33 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: www.menshairblog.com/best-hair-gel-how-to-style-what-is/ Características Sistemas semissólidos composto por dispersões de pequenas partículas inorgânicas ou de grandes moléculas orgânicas, encerradas por um líquido; Não oclusivo III. Formas Farmacêuticas Creme 34 Noções Básicas em Química Farmacêutica Fonte: www.menshairblog.com/best-hair-gel-how-to-style-what-is/ Características São emulsões semissólidas contendo substância medicamentosa, dissolvida ou suspensa na fase aquosa ou oleosa; Podem ser óleo / água ou água/óleo. Em comparação com as pomadas, são bem menos oleosas e se espalham facilmente. Portanto, são mais aplicadas para áreas extensas do corpo e também em regiões com pêlos. IV. Programa para celular E-Med (Medicamentos & Genéricos) 35 Noções Básicas em Química Farmacêutica OBRIGADO!!! 36 36
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