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História da Rússia Czarista

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Vivi Quintero

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Examine com rigor a trajetória da Rússia czarista: organize cronologicamente, identifique mecanismos de poder e avalie consequências sociais. Comece por situar a gênese política — do Kievan Rus’ às principailhas moscovitas — e avance até a derrocada de 1917. Considere os vetores estruturais (autocracia, servidão, Igreja Ortodoxa, exército) como peças interdependentes que moldaram a permanência do regime.
Reconheça que a consolidação do poder moscovita após a queda de Kiev e a experiência do jugo mongol criaram um modelo de autoridade centralizada. Analise a formação do Estado sob Ivan III e Ivan IV: compare a centralização administrativa com o surgimento de práticas patrimoniais e de repressão institucional que intensificaram a tendência autocrática. Interprete a designação do soberano como “czar” não apenas como título dinástico, mas como instrumento ideológico que legitimou prerrogativas ilimitadas.
Priorize a avaliação técnica das transformações institucionais: operacionalize conceitos como servidão (serfdom), burocracia patrimonial e exército permanente. Explique que a servidão russa, cristalizada entre os séculos XVI e XVIII, funcionou como base econômica e social do império agrário, impedindo a mobilidade proletária necessária ao capitalismo moderno. Associe tecnicamente a persistência da servidão ao lento ritmo das reformas liberais e à fraqueza de uma burguesia capaz de pressionar por representatividade.
Adote um enfoque crítico sobre as reformas pombalinas-russas de Pedro I (o Grande): estime que a westernização foi ambivalente — modernizou exércitos, administração e indústria, mas reforçou o autocratismo por meio de uma burocracia mais eficiente. Exija que se compare o impulso modernizador de Pedro com a abertura cultural cosmopolita promovida por Catarina II, e que se avalie o paradoxo entre modernização técnica e manutenção de um sistema político fechado.
Contextualize o século XIX como período de pressão estrutural: descreva tecnicamente as guerras napoleônicas, a emergência da intelligentsia e a expansão imperial como forças que geraram tensões internas. Instrua a análise da emancipação dos servos de 1861 por Alexandre II como reforma ambígua: reconheça o avanço jurídico, mas documente que limitada distribuição de terras e mecanismos de resgate mantiveram a precariedade camponesa. Exija que se examine o papel dos zemstvos e das reformas judiciais como tentativa de criar mecanismos autônomos de representação descentralizada, ainda que insuficientes.
Argumente que, entre 1861 e 1914, a Rússia conheceu industrialização tardia e desigual: recomende a quantificação de indicadores (ferrovia, produção siderúrgica, urbanização) para aferir crescimento. Relacione tecnicamente a formação de uma classe operária concentrada nas cidades com o surgimento de movimentos políticos — narodniks, socialistas e liberais — e analise como a repressão policial e legislação de emergência limitaram a institucionalização de demandas.
Adote postura editorial ao avaliar as causas imediatas da crise final: sustente que as derrotas do extenso conflito russo-japonês (1904–1905) e os choques de 1905 (Domingo Sangrento, greve geral, mutinies) impuseram concessões, como a Duma e a constituição outorgada pelo manifesto de 1905. Instrua o leitor a avaliar essas concessões como fragmentadas: documente tecnicamente que a Duma funcionou sob prerrogativas restritas e que o czarismo manipulou legislações para reter poderes efetivos.
Exija que se analise o período 1905–1917 como acumulação de crises: industrialização que acelera conflitos sociais, reformas tímidas, políticas de russificação que alienaram minorias nacionais, e uma aristocracia atrasada que resistiu à reforma agrária profunda. Colete evidências sobre o impacto do imperialismo: guerras, gastos militares e a participação na Primeira Guerra Mundial exponenciaram as fragilidades logísticas e políticas, provocando escassez, descontentamento popular e colapso da confiança nas instituições.
Conclua editorialmente: critique a leitura teleológica que vê o fim do czarismo como inevitável. Instrua a considerar contingências — liderança, guerras, crises agrícolas — e explique tecnicamente como a rigidez institucional e a incapacidade de adaptar modos de legitimação político-cultural transformaram choques em ruptura. Recomende investigação comparativa com outros impérios tardios e que se incorporem métodos interdisciplinares (economia quantitativa, história social, teoria política) para apreender a complexidade do fenômeno.
Evite simplificações heroicas ou moralizantes: proponha avaliar agentes e estruturas com rigor. Priorize fontes primárias (manuscritos oficiais, estatísticas do Estado, relatos de viajantes) e critiques secundárias contemporâneas para reconstituir o processo. Por fim, proponha que qualquer leitura da história czarista incorpore a dupla dimensão: modernização técnica sem democratização política, culminando na quebra do regime em 1917.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Qual foi o papel da servidão na estabilidade do czarismo?
Resposta: A servidão sustentou a economia agrária e a base social do poder, limitando mobilidade e mercado interno, fragilizando a transição ao capitalismo e preservando elites locais.
2) Como Pedro, o Grande, alterou o Estado russo?
Resposta: Modernizou exército, marinha e administração; introduziu instituições técnico-burocráticas e ocidentalizou elite, mas reforçou a centralização autocrática.
3) Por que a emancipação de 1861 foi insuficiente?
Resposta: Transferiu liberdade pessoal, mas impôs resgates e parcelas de terra insuficientes, mantendo dependência econômica e tensões rurais.
4) O que a Duma de 1905 representou?
Resposta: Concessão limitada de representação; criou fórum parlamentar, porém com poderes reduzidos e sujeito ao autoritarismo czarista.
5) Quais fatores precipitaram a queda em 1917?
Resposta: Guerra (I Guerra Mundial), crise econômica, fracasso das reformas políticas, perda de legitimidade da monarquia e mobilização popular urbana e militar.

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